N/A: Lindas, antes de tudo, quero avisar que só tenho a primeira parte escrita e não sei quando sai a Parte 2 :( Postei só para deixar vocês com gostinho de quero mais e ver se gostam ou não da história (: ' Vou lá tentar escrever algo em DON'T FORGET FOR ME, mas hoje estou sem muita inspiração para a fic.
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She Will Be Loved – Parte 1
Orfanato August Rush – New York, Junho de 1996
Isabella puxou o cobertor, apertando-o contra seu peito.
- Ei fedorenta, eu também quero me cobrir!
O garoto com quem ela dividia a cama puxou o cobertor, deixando-a descoberta.
- Edward! – A menina ralhou, sentando-se para olhar o menino que fazia de sua vida um inferno. – Seu idiota!
- Blá, blá, blá... – O garoto exclamou com desdém. – Se não está contente, usa o pano do chão.
- Idiota!
- Não conhece outro palavrão? Pirralha!
Isabella voltou a deitar na cama, olhando para o teto. Sua vida não podia ser pior. Tinha seis anos e desde que nasceu morava naquele orfanato, o pior é que tinha que dividir o quarto com aquele menino desde... Sempre.
Edward também tem seis anos, e sua brincadeira predileta era atormentar Isabella. Ele não sabia o porquê, mas adorava ver as bochechas dela corada de ira e vergonha.
O garoto olhou para o lado e a viu fitando o teto. Louco por uma briga, jogou a perna direita para o lado dela da cama, sabendo que isso iria enfurecê-la.
- Puta merda! – Bella chutou as pernas dele – Você tem problema no cérebro garoto? – Ela fez uma linha imaginaria entre eles – Esse lado ai é seu e esse é meu. Não invadimos territórios!
- Sou um imilagrante... – Ele sorriu.
- Seu burro, é imigrante!
Isabella bufou e fechou os olhos. Sentiu a cama se afundando. Voltou a abrir os olhos e encarou o menino que estava debruçado sobre ela. Ele franzia a testa e fazia caretas. Ela apenas o admirava. Ele era bonito, mas muito irritante.
- Você é feia! – Edward exclamou jogando-se para o lado, gargalhando.
No fundo ele achava Isabella bonita, mas nunca, em hipótese alguma diria aquilo.
Orfanato August Rush – New York, 19 de Setembro, 1999.
A garota de belos cabelos longos estava sentada em um dos bancos que havia no jardim do orfanato. Seus pequenos dedos deslizaram pelo rosto da única boneca que tinha.
Ergueu os olhos castanhos e os arregalou quando viu os quatro meninos se aproximarem. James, Jacob, Taylor e Caius. Eles eram 3 anos mais velhos que ela que completava hoje 9 anos de idade.
- Olha quem está aqui... – Jacob se sentou ao lado dela. – Isabella.
- Viu como ela está crescendo Jake? – James a olhou de cima abaixo – Quando crescer vai ficar gostosinha.
- Para a nossa felicidade. – Taylor completou.
- Deixe-me ver isso aqui... – Caius puxou a boneca da mão dela.
- Não, é minha, devolve! – Bella se levantou e tentou pegar a boneca, mas o garoto loiro a jogou para Jacob.
***
Lá no terceiro andar, mais especificamente no quarto da madre superior, Edward saia pela janela com um sorriso no rosto. Ele havia conseguido.
Colocou o pequeno bombom entre os lábios para que pudesse segurar na grade com as mãos e assim descer com segurança. Quando seus pés descalços tocaram o chão ele olhou para os lados e não viu ninguém, aproveitou para fazer uma dancinha ridícula, coisas de menino.
Rapidamente, tirou o bombom dos lábios e o escondeu no bolso de sua velha e suja bermuda.
Saiu de trás do arbusto e correu pelo jardim, procurando Isabella. De longe, avistou a pobre menina sendo feito de boba pelos garotos que jogam sua boneca de um lado para o outro.
Bufou. Odiava quando alguém fazia aquilo com ela. Bella era tão frágil e boba. Só ele podia zoar com a cara dela.
Alargou os passos e quando já estava perto pegou a boneca no ar. Os quatro garotos cerraram os olhos para Edward.
Tudo bem que ele era três anos mais novo que os quatro, mas só para constar Edward tinha quase o tamanho deles.
- Qual é mermão, assim você corta nosso barato. – James cruzou o braço.
- Ta a fim de levar uns cascudos? – Jacob mostrou o punho.
Edward os ignorou e se aproximou de Isabella que havia se sentado no banco aos prantos.
- Bells... – Ele a cutucou. A garota ergueu o rosto confusa. Edward colocou a boneca em seu colo e se aproximou dela para sussurrar algo em seu ouvido – Quando eu falar já você corre ok?
- Hmm?
O garoto rolou os olhos. Ela era muitoooooooo lerda. Edward virou-se para os quatro garotos e fez sua melhor cara de mal.
- Seus bando de cuzão, é melhor deixar ela em paz, ou vou ter que bater em um por um. – Ergueu os punhos. Era obvio que Edward estava blefando. Isso sempre colava com Eric e Sam que tinham sua idade, mas com os quatro não iria colar. Os olhos verdes de Edward e os chocolates de Isabella se arregalaram ao ver os quatro meninos se aproximando.
- JÁAA... – Edward gritou enquanto saia correndo, puxando Bella pela mão.
Os quatro meninos os perseguiram, tentando alcançá-los. Edward, esperto como sempre, embrenhou-se com Isabella no meio das outras crianças que se amontoavam no meio do jardim. Jacob, James e os outros dois meninos passaram correndo por eles sem vê-los. Edward aproveitou para puxar Bella dali e correram juntos para seu quarto – que ele ainda dividia com Isabella.
Abriram a porta e se atiraram na cama. Ofegantes, os dois se encararam e explodiram em gargalhadas.
- Que manes. – Edward passou a mão pela testa, arrancando o suor que ali estava.
- Obrigada Ed. – Bella fechou os olhos, tentando acalmar seu coração e sua respiração.
- Que isso... – Ele desviou os olhos, envergonhado – Amigos são para isso.
Isabella se levantou da cama de Edward e foi até a sua cama, colocando sua boneca ali. A relação dos dois havia se tornado amistosa apenas quando pararam de dividir a mesma cama, agora, eram grandes amigos já que não disputavam o mesmo cobertor.
O menino se levantou da cama e a abraçou.
- Que surto é esse? – Ela perguntou rindo. – Faltou ar no seu cérebro?
Ele se afastou sorrindo.
- Acha que eu esqueci? – Edward mexeu as sobrancelhas e colocou a mão no bolso, tirando de lá um bombom – Feliz aniversário Bellita, 9 anos hein.
- Oh... – A menina mordeu os lábios – Você lembrou!
- Eu sempre me a lembro.
- É “eu sempre me lembro” Edward.
- Tanto faz, sua ingrata. O Ed não vai ganhar um abraço?
A menina se jogou nos braços dele, fazendo os dois caírem na cama. Edward deu o bombom para ela e a observou abrir o chocolate.
Sua boca se encheu de água.
Bella estava prestes a devorar o bombom quando viu os olhos gulosos do garoto sobre ele.
- Quer Edward? – Ela indagou, erguendo o doce em sua frente.
- Ér... não, o aniversário é seu.
Ela riu mordendo metade do chocolate e levando a outra metade aos lábios dele. O garoto a olhou indeciso, mas sua vontade de provar o doce era tão grande...
- Obrigada Ed. – Ela beijou a bochecha dele, enquanto ele mastigava o doce. Edward ruborizou.
- Ew! – Ele resmungou de boca cheia e a afastou, fazendo-a rir. A garota achou engraçado sua reação e deu mais um beijo na bochecha dele, fazendo-o resmungar mais ainda. Isabella achou lindo aquele rubor que tomava o rosto dele a cada beijo que ela lhe dava. – Nojenta!
A garota se afastou magoada, lançando um olhar duro para Edward.
- Seu rosto fede!
- Sua boca mais ainda!
- Idiota!
- Fedorenta!
Era sempre assim... Uma hora estavam se abraçando, outra se matando.
A menina levantou da cama e foi até seu pequeno armário. Ela o abriu e puxou de lá uma caixa de papel onde guardava os papeis dos bombons que Edward lhe dava. Edward sempre roubava um da madre superior e lhe dava não só em seu aniversário, mas em qualquer data comemorativa... Natal, ano novo, páscoa, dia das crianças...
O resto da tarde passou rápido. As oito Isabella já estava dormindo, mas Edward não, o menino estava encolhido entre as cobertas e a cada raio que rompia o céu ele dava um pulo.
Odiava a tempestade.
Sem outra opção, levantou-se de sua cama e foi até a de sua amiga.
- Bells... – Ele a chamou em um sussurro.
- Hmm? – A garota abriu apenas um de seus olhos.
- Será que... ér... Eu posso dormir aqui com você?
- Porq... – Antes que a menina terminasse de formular a pergunta mais um raio rompeu o céu, sete segundos depois veio o trovão. Ela riu do desespero de Edward. O garoto pulou em sua cama e se enfiou debaixo do cobertor com ela.
- Não ria, sua vadia.
- Ei eu não sou vadia. Seu puto medroso! – Os dois se encararam e riram. Adoravam se ofender. – Só não faça xixi em minha cama. – Ela alertou.
O menino travou o maxilar.
- Isso é apenas um problema que eu tenho ok? Não fique me zombando. A madre já falou que eu tenho probrema na bexiga.
Ela sorriu abraçando-o.
- Ok, mas você quis dizer problema né?
Ela o amava. O mais lindo amor puro e inocente. Eles tinham suas brigas, mas isso era apenas uma das conseqüências.
- Você é tão chata. – Edward resmungou – Mas quando a gente sair daqui e se casar, vou te ensinar a me respeitar.
Isabella se afastou fazendo cara de nojo.
- Ew! Não diga absurdos.
Orfanato August Rush – New York, Janeiro de 2006.
Isabella estava embaixo de uma arvore onde costumava passar horas lendo.
Sim, ler. Essa era uma das coisas que ela mais gostava.
As historias a faziam viajar para longe da solidão daquele orfanato. Ela entrava na historia, imaginava, chorava, ria. Mas no fim, o livro, era apenas uma tentativa de passar o tempo.
A menina se sentia tão... Sozinha.
Estava assim desde que Edward se fora há quase um ano. Uma família havia adotado-o.
Suspirou sem esperanças. Ela já era grande, estava com 16 anos e sabia que nenhuma família adotaria uma garota da sua idade, eles preferiam bebês. Edward deu sorte.
- BELLA, BELLA!
Sorriu ao ouvir Ângela, chamando-a. Saiu de trás da arvore com o livro embaixo do braço e foi em direção a voz da sua amiga. Não demorou muito para que as duas se encontrasse. A menina de óculos veio saltitando em sua direção.
- O que foi Angie? – A morena indagou, arrumando seu vestido.
- Você não acredita quem voltou!!! – Ângela saltitou no mesmo lugar – Edward!
- Edward? – Isabella não pode conter um sorriso.
- Sim, sim, venha.
Elas correram de mãos dadas até a frente do orfanato. Isabella suspirou ao ver Edward. Ele estava maior e diferente. Seus cabelos estavam todo bagunçado e um sorriso sacana brincava nos lábios dele.
- Sim, eles estavam obrigando-o a trabalhar e roubar. – O assistente social tocou o ombro de Edward.
- Tudo bem. – A madre olhou para Edward e depois para o assistente social. – Obrigada.
- Só faço o meu trabalho.
Edward olhou para a velha a sua frente e rolou os olhos. Ela parecia um pingüim!
Riu do pensamento.
Todo esse tempo na rua ele aprendeu várias coisas e isso havia mudado muito seu jeito de ver a vida. Edward aprendeu a não confiar em ninguém.
Ele pegou sua mala e foi guiado pela madre para seu antigo quarto.
- Isabella ainda dorme aqui, mas se você quiser um espaço apenas para você podemos colocar Anne aqui com ela e você fica com um quarto apenas para você.
- Não. – Ele negou.
A madre deu de ombros e saiu do quarto.
Isabella esperou a velha sair do quarto dela e foi até ele. Lá estava Edward, de costas para a porta. A menina pegou impulso e pulou contra ele, fazendo os dois caírem na cama.
- EDWARD!
- Que louca. – Edward rolou para o lado. – Eu nem te conheço menina. – A boca dela se abriu e seus olhos queimaram, quando ele percebeu que ela ia começar a chorar riu – To brincando fedorenta.
Bella suspirou aliviada, mas logo bateu no menino.
- Não começa! – Ela implorou rindo.
- Tudo bem. – Ele deu seu típico sorriso torto e se aproximou, tocando o rosto dela – Você cresceu Bells.
- Você também Ed.
Os dois se abraçaram. Edward podia ser um idiota, mas sentiu muita falta daquela garota boba.
- Como anda as coisas por aqui? – Ele perguntou.
- Ah, a mesma coisa de sempre. – A garota morena deu de ombros – Bella sendo zombada, Bella caindo, Bella estudando...
- Que vida monótona. – Edward riu – Eu só voltei para cá por causa de você.
- Mesmo?
- Não, na verdade fui forçado.
- Idiota!
- Ainda não aprendeu outros palavrões queridinha? – A menina rolou os olhos, e ruborizou quando Edward mordeu sua bochecha – Eu aprendi várias coisas lá fora, mais tarde te ensino algumas delas.
- Hm... Como... Como o quê?
Ele sorriu, aproximando sua boca da dela.
- Já beijou alguém na boca Bells? – Ela negou ruborizando. – Quer aprender?
- Edward!
- O que? Vai ser gostoso... É só você imitar o que eu fizer – Os lábios dele foram se aproximando dos dela. A morena suspirou, sentindo seu corpo tremulo e sua boca seca. OMG, ela ia beijar! Na boca!
No começo, os lábios apenas se encontraram em um longo selinho. O garoto enlaçou a cintura dela, sentindo seu coração saltar e seu estomago revirar. Ele ainda era apaixonado por ela.
Um pouco desajeitada, Isabella deixou que a língua dele entrasse. Foi delicioso e prazeroso para Edward saber que a boca da menina nunca havia sido beijada e que ele era o primeiro.
Não demorou para que começassem a mover os lábios, enquanto suas línguas se enrolavam uma na outra, deixando as salivas e os gostos se misturarem.
- Oh. – Ela gemeu baixinho, sem ar. Edward se afastou sorrindo torto.
- Isso é uma das coisas que aprendi, mas fique tranquila, teremos tempo de sobra para que eu lhe ensine mais coisas, linda.
Catatônica, ela observou Edward se levantar, piscar, e sair do quarto.
No corredor o menino ria da reação dela. Isabella era muito inocente e ele estava super a fim de deixar a vida dela melhor. Edward realmente havia aprendido várias coisas lá fora e uma delas foi beijar, que em modéstia parte ele fazia muito bem, além de já ter perdido a virgindade com uma garota que conheceu.
Ele tinha que confessar que Isabella estava mais linda do que antes. Nesse tempo todo que esteve distante nunca, em hipótese alguma, se esqueceu dela.
[...]
A garota cruzou os braços sobre o peito enquanto alargava os passos.
- Ei Bellinha, não precisa correr de nós.
James, Jacob, Sam e Taylor riram, caminhando atrás dela. Isabella os ignorou, havia acabado de sair da capela que ficava no fundo do orfanato, estava escuro e aquilo a amedrontava.
- Bella, vamos nos divertir um pouco.
- Me solta! – A garota tentou puxar o braço quando foi pega pelo pulso, mas Taylor era mais forte que ela.
- Que isso gatinha, não vamos te morder. – O rapaz enlaçou a cintura dela e sorriu todo malicioso. – Morder não, mas podemos fazer várias outras coisas que você irá gostar.
- Eu já disse para me soltar! – Isabella se soltou de Taylor, mas logo atrás dela estava James, e o rapaz a agarrou por trás.
- Shh... Fique calminha.
- Eu vou gritar!
- Tente. – Sam riu – Ninguém vai te ouvir.
- Por favor... – Ela choramingou. Isabella poderia ser inocente, mas sabia o que eles queriam com ela e isso se confirmou quando a mão de James subiu para o decote de sua blusa e puxou, rasgando.
- Você sempre foi tão seca e sem sal, mas de um tempo para cá... – Sam se aproximou, parando enfrente a ela e tocando seu sutiã – Está gostosinha.
Bella gritou e isso só fez com que Taylor retirasse a blusa e a amarra-se em sua boca, calando-a.
- Só vamos nos divertir um pouquinho Bella. – James mordiscou a orelha da menina, alisando sua barriga desnuda.
A garota foi arrastada até uma arvore onde foi prensada e amassada pelo corpo de James. O garoto passou sua língua pelo queixo dela, descendo por seu pescoço.
Ela sabia que não tinha força para lutar contra James, mesmo que tivesse teria que passar por mais dois.
***
Edward colocou a mão no queixo enquanto olhava pelo caminho que a qualquer momento Bella apareceria. Ela havia ido naquela capela – que no ponto de vista dele é chata e sem graça -, mas até agora não voltara.
O ar escapou de sua boca lentamente. Ele estava confuso. Há tempos não via ela, mas nunca havia esquecido o quanto gostava dela... Da maneira como ela sorria, mordia os lábios, piscava, jogava os cabelos e até mesmo brigava com ele, tudo aquilo sempre serviu para deixá-lo mais apaixonado ainda.
Sorriu ao se lembrar da promessa que havia feito a si mesmo. Quando completassem 18 anos ele a levaria embora dali, a pediria em casamento e ambos seriam felizes para sempre.
Seu sorriso se desfez quando ouviu um grito.
- Bells? – Indagou a si mesmo.
O menino se levantou e correu em direção há algumas arvores que havia ali entre a capela e o orfanato. Ele podia ouvir vozes que vinham de longe e o choro fraco de Isabella. Seus olhos se arregalaram e seu estomago se contorceu quando ele chegou ao local de onde se vinha às vozes. Seus dentes travaram quando viu James sobre Isabella, no chão, próximo a uma arvore. Ao lado deles estavam Taylor e Sam, ambos tocavam suas partes intimas, enquanto assistia o loiro sugando os seios da menina que tanto chorava.
- Desgraçados! – Edward correu até James e o puxou pelo cabelo, tirando-o de cima de Isabella. Foi quanto que ele percebeu a ausência de roupa no corpo da garota. – Se você fez algo a ela, eu juro que te mato!
James se levantou do chão, limpando as mãos que se sujaram de terra.
- Saia daqui Edward, ela é nossa.
Ele o empurrou novamente, mas logo os dois outros moleques que estavam ali seguraram Edward, imobilizando-o.
- Me soltem!
- Você mexeu com os caras errados. – James socou o estomago de Edward, fazendo o garoto perder o fôlego, mas não parou por ai. James desceu seu punho no rosto e no peito de Edward. – Acha que é o bom? Pois bem, é você quem vai comer aquela vadia ali.
- O QUE? Não! – Negou com a cabeça – Bella não merece isso!
- Se você não fizer, nós vamos fazer.
James sabia que a amizade de Bella sempre foi o ponto fraco de Edward. E qual a melhor maneira de o fazer sofrer se não é tirando a pureza de sua melhor amiga?
Edward parou de lutar contra o aperto de Sam e Taylor para olhar a menina que ainda continuava largada no chão, olhando-o com suplica.
Ela não tinha duvidas. Preferia mil vezes que aquilo acontecesse entre ela e Edward do que com James.
- Ok, eu faço, agora saiam daqui.
Os três riram.
- Só sairemos depois que vocês terminarem. Você estragou nossa brincadeirinha, agora pelo menos teremos que ficar na mão.
Os garotos arrastaram Edward até Isabella e o jogaram sobre ela. Ele deu um sorriso tristonho, retirando a blusa que a impedia de falar.
- Me desculpa pequena... – Sussurrou.
- Edward, não deixe que eles fazerem isso comigo, não deixa, por favor... – Chorou ela, fazendo o coração dele se apertar – Eu aceito que seja você, eles não.
- Não posso fazer isso. – O dedo dele afastou a franja que caia sobre os olhos dela. – Me lembro que você disse que seu maior sonho era se casar e se entregar ao homem que amasse... Não posso destruir seu sonho.
Se ele soubesse o quanto ela o ama... Que o que ela disse era a verdade, e que esse homem – nos sonhos dela – era ele.
- Por favor... – Ela implorou – Por favor.
- Isso ai não está me excitando nenhum pouco. – James se aproximou, agarrando os cabelos de Edward – Se não começar agora, eu começarei, e garanto que não vou parar.
- Eu vou fazer.
- Então faça.
Edward voltou a olhar para Bella e ela apenas assentiu, fechando os olhos. Ele inclinou-se, encostando seus lábios nos dela. Isabella estremeceu nervosa, ela estava gostando daquilo, mesmo sendo naquela situação.
- Fique tranqüila. – Sussurrou Edward – Eu não vou te machucar.
Seus lábios voltaram a se encontrar. Timidamente, a morena abriu sua boca, deixando sua língua se entrelaçar com a dele.
A mão quente de Edward deslizou pela pele da morena, arrancando suspiros e pequenos gemidos dela.
- Edward, Edward... Estou perdendo a paciência.
- James, eu não posso fazer isso agora, vou machucá-la.
- Edward, obedece ele. – Bella sussurrou – Por favor.
O menino a olhou nos olhos e voltou a beijá-la. Sua mão desceu pelo pequeno quadril de Isabella, chegando até o meio de suas pernas e a estimulando rapidamente. Ele sabia que iria machucá-la se ela não estivesse lubrificada para abrigá-lo.
- Me desculpa... – Ele voltou a sussurrar. – Prometo que vou fazer o máximo para não doer.
A morena assentiu. Edward se afastou, empurrando a bermuda com os pés, retirando-a junto com sua cueca. Ele voltou a se encaixar entre as pernas dela e buscou uma posição confortável para ela, penetrando-a devagar.
James e os outros garotos colocaram a mão dentro de suas bermudas, se tocando, enquanto Edward beijava as lágrimas de Bella, prometendo a ela que a dor iria passar.
- Chupa esses peitinhos deliciosos dela.
Edward escorregou sua boca pelo pescoço da menina, tentando lhe tranqüilizar, e já que era para aquilo acontecer, ele iria fazer direito.
- Edward... Está doendo.
- Shh, princesa, vai passar.
- Droga! – A menina apertou os ombros dele, sentindo ainda a ardência entre suas pernas, só que agora um pouco mais fraca.
- Relaxa Bells... – Sussurrou em seu ouvido, voltando a mover o corpo lentamente contra o dela.
Isabella gemeu, mas agora, não havia apenas dor, havia também uma coisa estranha que fazia seu estomago se contorcer... Prazer.
Os gemidos baixinhos dela fez com que ele sorrisse. Era totalmente errado abusar de Isabella, mas Edward estava extasiado com aquela situação... Seu membro penetrando o centro pequeno, molhado e quente de Bella.
Droga, ele sonhou com aquele momento desde que descobriu o quão bom sexo era, e tinha em mente dar esse privilegio a Isabella, ele a amava, e só não esperava que a primeira vez com ela iria ser daquela forma...
- Isso... É bom. – A morena sussurrou, soltando um gritinho ao sentir os lábios de Edward se encontrar com seus seios. A sensação era totalmente oposta ao que James lhe fez sentir. Ela sabia o porquê... Amava Edward, não James.
Logo, os garotos que os observavam excitados foram esquecidos, Bella e Edward fecharam-se em uma bolha apenas deles, entre beijos e gemidos, entregaram-se um ao outro.
Não demorou para que a garota alcançasse o primeiro orgasmo de sua vida, amolecendo-se sob o corpo de Edward, que também havia chegado ao seu máximo.
[...]
Isabella acordou confusa, estava em seu quarto, embolada em seus cobertores. Não se lembrava direito como havia chegado ali.
A garota se sentou, olhando a cama do lado e vendo-a vazia. Colocou as pernas para fora da cama, sentindo sua intimidade arder.
Ela se levantou devagar, pegou sua toalha, uma calça e uma blusa de moletom e rumou em direção ao seu banheiro.
***
Edward estava encostado a uma das várias arvores que havia ali no quintal do orfanato. Ele mantinha os olhos fechados. Estava cansado, não havia conseguido dormir a noite toda, ficou apenas no quarto vendo Isabella dormir encolhida em sua cama.
Ele nunca se perdoaria, jamais esqueceria o que a fez passar...
- Edward! – Virou a cabeça em direção a voz e viu uma das freiras se aproximando. – Que bom que te encontrei, você precisa vir comigo, a madre superior nos espera.
Há essa hora todos já deviam estar sabendo do que aconteceu, imaginou ele, seguindo a freira para dentro do orfanato. Assim que entrou na sala enorme dela viu um casal sentado no sofá.
- Edward, até que enfim te encontramos. – A madre superior sorriu para ele.
Antes que ele falasse algo, a ruiva que estava no sofá e chorava, levantou-se, indo em direção a ele e abraçando-o.
- Oh meu filho, até quem enfim te achamos!
3 comentários:
Caah, por favor continua! Achei a coisa mais fofa do mundo *-*
muito d+
lindo lindo lindo lindo
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