Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
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18/05/2014

Deixe-me Te Amar - Capitulo 15

Capitulo 15

- Ei, vai com calma.

Anthony abraçou Isabel contra ele, fazendo-a diminuir seus passos.

- Eu sei. – Ela riu, alisando a enorme barriga – Só estou faminta.

- Sim, mas está grande, então vamos com calma.

Chegaram à lanchonete que havia no hospital, encontraram uma mesa e sentaram-se. Uma garçonete trouxe o menu e pediram rapidamente.

- Seu pai vai me perdoar por comermos sem ele? – Isabel resmungou baixinho logo depois de pedir salada e grelhado.

- Creio que sim, ele ficaria chateado se chegasse aqui e você não tivesse comido nada ainda.

- Tem razão. – A menina rolou os olhos, rindo.

Edward era um amor com sua preocupação, mas as vezes aquilo tudo a enchia e ela o mandava a merda. Riu novamente, ela adorava manda-lo a merda. Havia perguntado a sua médica na consulta há minutos atrás se ainda era normal seus hormônios estarem assim.

- Como estão as coisas com Katy? – Indagou ao garoto que se ofereceu para fazer companhia a ela, já que o pai tinha uma reunião importante, que seria a chance de reerguer a empresa que vinha tirando o sono dele há semanas, o que ele não falava, mas Isabel sabia.

- Estamos bem, sabe, nossa relação está amadurecendo aos poucos, mas é algo que nunca tive antes, o que tenho com ela é especial.

- Sei como se sente. – Piscou, fazendo-o rir.

- E você e o papai?

Ela deu de ombros, sorrindo.

- Cada dia que passa eu o amo mais e mais. Seu pai é incrivel

Finalmente a mídia havia dado um sossego para os dois, haviam adiado as férias que passariam em algum lugar longe dali por conta dos problemas da empresa, mas Edward prometeu que seria a primeira coisa que fariam depois que a bebê nascesse e tivesse alguns meses.

O celular de Isabel vibrou, ela sorriu lendo a mensagem de Edward que avisa que acabou de chegar.

- Ele chegou. – Sorriu para Anthony. – Está estacionando.

Não demorou muito para que Edward entrasse na lanchonete, com a testa franzida e o corpo rígido. Isabel sorriu para ele, mas seu sorriso logo desapareceu ao ver Esme e Alice entrarem logo atrás. Suspirou, agora entendi o porquê da careta no rosto de Edward.

- Oi. – Ele sorriu para o filho, tocando os cabelos dele e em seguida sentando-se ao lado de Isabel, puxando-a pelo ombro para depositar um beijo em seus lábios – Como estão minhas princesas?

- Ótimas. – A loira riu, tendo a mão pega na dele. – E famintas.

- Já pediram?

- Sim pai.

- Ótimo. – Fez sinal para que a garçonete se aproximasse e fez seu pedido.

- Tem certeza que quer ficar aqui? – Isabel indagou, alisando a mão dele – Podemos comer em outro lugar.

- Não a problema algum em comermos aqui. – Ele piscou, fazendo Anthony e Isabel se entreolharem. – O que a doutora falou? Está tudo bem?

- Sim, elas estão ótimas pai. Minha irmã está grande e forte. – O menino sorriu orgulhoso – Em menos de três semanas estará conosco.

- Eu devia ter cancelado a reunião e te acompanhado. – Edward alisou o ombro dela, beijando sua bochecha em seguida. – Me desculpa?

- Não tem problema Edward. – A loira rolou os olhos – Você esteve presente em todas as outras consultas, além do mais era uma reunião importante.

- Falando nisso, como foi lá?

Edward deu um meio sorriso.

- Apresentei nossas propostas, vamos ver se eles vão querer investir na ideia da empresa. É um projeto grande, que tem chances de dar certo, só nos resta esperar.

- O que vovó e Tia Alice fazem aqui? – Anthony resmungou ao ver as duas encarar a mesa deles.

- Devem ter vindo almoçar com Carlisle – Edward deu de ombros – Não vamos estragar nosso almoço. – Inclinou-se para cima dela, abaixando até sua barriga para depositar um beijo no volume. – Bom saber que você está bem pequenina.

Há algumas mesas de distancia Esme soltava um suspiro enquanto observava a cena que Edward protagonizava.

- Será que não estamos sendo muito duras Ali? – Esme resmungou baixinho, vendo um enorme sorriso rasgar os lábios de Edward.

- Esme! – Alice a repreendeu – Aquilo é repugnante! Ele é tio dela, padrinho... e – A baixinha fez cara de nojo – Ele a engravidou! Sabemos muito bem como isso vai acabar, Isabel vai sofrer mas vai aprender que homens como Edward não prestam.

Esme abaixou os olhos.

- Ele parece mudado. Eu me considero mãe dele, sinto tanta falta... – Choramingou – Sei que tudo o que os dois estão fazendo é errado, mas olhe como estão felizes. – Apontou com o queixo em direção a mesa deles – Além disso, Anthony não aparece em casa há meses.

- Thony sempre tomou as dores do pai. Você pode mudar sua opinião, mas eu não aprovo, portanto não tenho que conviver com os dois.

- Carlisle me disse que é uma menina... – Esme suspirou – Eu só desejo que a criança nasça bem e que Edward realmente arque com as consequências e assuma seus atos.

Elas ergueram os olhos quando a cadeira foi puxada e Carlisle se sentou com elas. Ele rapidamente olhou para o filho, o neto e a menina que considerava sua neta, já que cresceu em sua casa com Anthony quando eram menores. Não aprovava, nem desaprovava a relação dos dois, mas não queria estar por dentro de mais um erro de Edward, ele já havia passado muito a mão na cabeça dele até a morte de Isabella.

- Vovó não para de olhar – Thony comentou – Estou começando a me incomodar.

- Não dê atenção. – Edward deu de ombros. – Olhe, nosso prato chegou.

- Ótimo, estamos faminta.

[...]

- Ela realmente está ansiosa para vir ficar conosco. – Edward alisou a barriga de Isabel, que estava deitada na cama usando uma camisa sua que estava levantada, deixando amostra todo o volume – Olha só como ela se mexe. – Riu deliciado com a situação. – Sophie, se acalme garota.

- Você é quem a provoca. – Isabel lamuriou – Ela estava quietinha. Foi só você começar a conversar com ela.

Isabel travou o maxilar quando sentiu sua pequena contorcer-se toda dentro de si, passando alguma parte de seu corpinho sob sua costela, fazendo-a gemer baixinho.

- Me desculpe, sei que é desconfortável, mas gosto de falar com ela. – Ele fez um bico lindo, beijando mais uma vez a barriga de Isabel, sentindo Sophie se mexer contra os lábios dele, em seguida, ergueu os olhos encarando a loira, sem descolar os lábios dela, subiu beijos para cima, empurrando o tecido da blusa até encontrar os seios redondos e fartos. Isabel havia engordado um pouco devido a gravidez, mas continuava linda e sexy.

- Não é legal me deixar excitada enquanto nossa filha se mexe. – Isabel ralhou, fechando os olhos e deixando seu corpo se entorpecer pelo prazer de ter os lábios de Edward em sua pele. E ele sabia muito bem o que fazer.

- Jaja ela volta a dormir. – Piscou ele, sustentando seu corpo sobre o dela, no entanto a barriga da loira quase alcançava o estomago dele, mesmo Edward estando de quatro sobre ela. – Sophie é uma menina linda e sabe que papai e mamãe precisam dar carinho um ao outro – Ergueu as sobrancelhas, insinuante, enquanto abaixava e colava os lábios nos dela, aproveitando para encaixar-se entre as coxas brancas e estimula-la sob o pano de sua calcinha.

- A mamãe ama os carinhos do papai. – Isabel confessou, rindo enquanto o abraçava pelo pescoço – Mas cada dia que passa fica mais difícil – Torceu os lábios contra o dele, mordendo-o em seguida – Sabe do que eu mais sinto falta? – Indagou sedutora, sentindo Edward esfregar-se contra ela enquanto gemia e negava com a cabeça – De poder ficar por cima.

- Isabel. – Ele rolou para o lado, com a mão entre as pernas – Assim você me quebra – Ralhou, sentindo sua ereção aumentar, a menina riu, colocando a mão sobre a dele, fazendo-o gemer novamente.

- O que? Você sempre diz para mim te falar o que estou sentindo ou pensando.

- Sim, mas em relação a as outras coisas que estão acontecendo em nossa vida.

A menina riu, se livrando a blusa que cobria o corpo branquinho que tanto fascinava Edward

- Certo, mas enquanto Sophie não nasce, posso me contentar em ficar de ladinho. – A garota tocou o peito dele, virando o rosto para piscar e morder os lábios. Edward rapidamente se livrou da bermuda que usava, sabia que parecia um adolescente, mas era assim que se sentia quando estava com Isabel, ela o fazia se sentir jovem.

- Sabe que me enlouquece. – Lambeu o ombro dela, trilhando beijos pelo pescoço macio até alcançar sua boca, grunhiu sentindo o gosto delicioso dela. – Eu gosto muito de você – Confessou, a menina o olhou surpresa – Sei que pareço ser meio insensível, mas mesmo que eu não queira confessar, você tinha razão, conversar com uma psicóloga vem me ajudando bastante e em breve estarei completo e direi tudo o que tenho de dizer a você, coisas que ainda não consigo.

Os olhos dela se iluminaram. Sabia que Edward gostava dela, mas às vezes se sentia insegura, como se de uma hora para outra ele fosse surtar e a expulsar de sua vida.

- Eu disse que vou esperar. – Deu de ombros, alisando o rosto dele – Eu amo você...

- Obrigado por isso. – A estreitou em seus braços – Agora, que tal curtirmos um pouquinho... – A virou, deixando-a de costas para ele enquanto distribuía beijos por suas costas – Ouvi algo sobre você ficar de ladinho.

A loira jogou a cabeça para trás, rindo alto.

- O que tem em mente titio?

Ele gemeu baixinho, era pervertido, mas adorava quando ela o provocava daquela maneira. Colou seu corpo ao dela, virando-a na cama e deixando-a de costas para ele.

Os dias voaram, e cada dia que passava Edward se preocupava mais, pois logo filha estaria ali, mas como seria dessa vez?

Isabel mordia os lábios enquanto olhava para a tela de seu notebook, na verdade estava mais interessada na conversa que Edward tinha com um dos funcionários da área de finanças da empresa, que relatava a ele que a empresa estava indo de mal a pior.

Eles conversavam baixinho, mas Isabel podia ouvir cada palavra.

Soltou um suspiro e alisou a lateral do corpo, onde sentiu um chute. Há alguns dias Edward a obrigava ir com ele para a empresa já que ela havia passado mal em casa sem que Anthony ou Edward estivessem lá.

Entendia que ele só estava preocupado com o que ocorrera e leva-la com ele para a empresa era a melhor opção que tinham, mas era entediante, até ajudava ele com o que conseguia, mas não entendia muito e não estava em condições de se mover já que a qualquer momento Sophie poderia nascer.

Sentiu um arrepio nas costas. Queria sua filha consigo, mas só de pensar na hora do parto...

Balançou a cabeça. Era necessário, portanto, teria que passar por isso.

- Obrigado Jared, na hora que sair peça para que a secretaria marque uma reunião com os representantes de cada setor, precisamos de ideias, um brainstorming vai nos ajudar.

- Sim. Com licença Sr. Cullen. – O homem acenou com a cabeça para Edward e em seguida para Isabel, saindo da sala.

Edward se levantou, indo até o sofá onde a loira estava sentada, aconchegando-se ao lado dela.

- Dores? – Indagou beijando sua bochecha. A menina assentiu, respirando fundo – Notei por suas caretas.

- É só um desconforto, quando for uma contração eu saberei.

- Certo, preciso revisar alguns arquivos, pode me chamar se sentir qualquer coisa, desde fome a dor, ok?

- Certo.

Edward inclinou-se, beijando a boca dela.

- Deixe comigo. – Piscou.

Ele se levantou sorrindo e voltou para a mesa, voltando a trabalhar. A loira sorriu, ele estava se empenhando muito naquele projeto que ele tinha certeza que daria certo.

Isabel torceu os lábios, sentindo novamente um chute abaixo de sua costela e uma queimação que descia por sua espinha.

- Isabel?

Ela não o ouviu chamar, apenas levou a mão a base da barriga soltando um gemido alto, rapidamente Edward estava ajoelhado ao lado dela, com as duas mãos em sua barriga.

- Edward... – A loira resmungou, abrindo as pernas, notando um liquido escorrendo em suas pernas. – Eu acho que chegou a hora.

[...]


- Vai ficar tudo bem.

Edward tirou a testa da parede ao ouvir a voz do seu pai, virou-se. Carlisle viu o medo no rosto do filho, havia visto-o daquela maneira apenas 2 vezes durante toda sua vida, quando era pequeno e fora abusado e quando Isabella morreu. Rapidamente o puxou para seus braços.

Um gemido sofrido saiu de Edward, que enterrou o rosto no ombro do pai, abraçando-o com força.

- Estou com medo. – Sussurrou – O maior medo que já senti em toda minha vida.

Hoje será o dia
Que eles vão jogar tudo de volta em você
Por enquanto você já deveria, de algum modo,
Ter percebido o que deve fazer
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora

Carlisle o confortou, alisando suas costas.

- Vai dar tudo certo meu filho. – Afastou-se, segurando-o pelo ombro, Edward permanecia com os olhos para baixo – Ei, olhe para mim.

Os olhos vermelhos de Edward levantaram, fitando o loiro a sua frente.

- Eu não vou suportar perdê-la.

- Edward, Isabel não corre nenhum risco.

- Bella também não corria.

- O que aconteceu com Isabella foi uma fatalidade

Edward levou a mão aos cabelos

Andam dizendo por aí
Que o fogo no seu coração apagou
Tenho certeza que você já ouviu tudo isso antes
Mas você nunca teve dúvida
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora

- E se acontecer uma fatalidade com Isabel? – Deixou as lágrimas caírem por seu rosto – Ela estava com dor pai. Eu gosto dela, muito, de uma maneira que nunca me permiti gostar de ninguém, nem de Bells.

Carlisle apenas assentiu, dando mais um tapinha no ombro dele. Acabou soltando um riso, que fez Edward olha-lo travando o maxilar.

- Não se zangue. – O loiro sorriu – É só incrível ver você assim, todo apaixonado.

Edward rolou os olhos, enxugando os olhos.

- Isabel é especial para mim, mudou minha vida, trouxe alegria e luz a ela, está me dando uma filha. Eu não sei se isso é paixão, mas posso afirmar que estou amando-a.

E todas as estradas que temos que percorrer são tortuosas
E todas as luzes que nos levam até lá nos cegam
Existem muitas coisas que eu gostaria de te dizer
Mas eu não sei como

O médico assentiu, sorrindo.

- Edward Cullen? – Os dois viraram a cabeça para uma enfermeira. – Eu preciso que o senhor me acompanhe, precisamos te arrumar.

- Certo, certo. – Passou a mão suada pelo nervosismo em sua perna, olhando para o pai – Depois nos vemos?

- Claro meu filho, agora vá ver sua garota.

Edward seguiu a enfermeira e entrou em uma sala as mãos e vestindo um avental e toca. Pelo vidro que o separava de Isabel, viu a menina sorrindo enquanto conversava com sua obstetra.

Porque talvez
Você vai ser aquela que me salva
E no final de tudo
Você é minha protetora

Ele fechou os olhos, tentando se acalmar, em seguida entrou na sala de parto, recebendo um grande sorriso da loira.

- Pensei que você não viria. – Ela confessou, mordendo os lábios, sabia do medo dele e do trauma.

- É claro que eu ia vir. – Se aproximou dela, beijando sua testa – Quero estar contigo quando nossa filha nascer.

- Porra... – Isabel chiou sentindo mais uma contração, rindo em seguida. – Ela está louca para vir.

Hoje seria o dia
Mas eles nunca vão jogar aquilo de volta em você
Por enquanto você já deveria, de algum modo,
Ter percebido o que você não deve fazer
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora

- Está rindo enquanto sente dor? – Ele indagou indignado.

- Oh, você quer que eu chore? – A menina rolou os olhos – Relaxa Edward, logo nossa menina estará aqui. – Piscou.

Ele assentiu, sabia que daquela vez tudo seria diferente, o clima na sala estava diferente, ele e Isabel estavam prontos para aquele momento.

Nada, nada impediria a felicidade deles naquele momento.



Eu disse talvez
Você vai ser aquela que me salva
Você vai ser aquela que me salva
Você vai ser aquela que me salva
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Deixe-me Te Amar - Capitulo 14

Capitulo 14


Edward piscou algumas vezes, abrindo os olhos por completo quando se acostumou com a luz do sol.  Olhou para a parede do teto branca, descendo os olhos pelo novo quarto em seguida. Ele, Isabel e Thony haviam se mudado há dias. Decidiu que o apartamento em que moravam antes seria de Anthony, mas o menino preferiu continuar na casa do pai durante alguns meses, sabia que tanto Isabel quanto Edward precisavam dele.

I feel so good today, I feel so good today.
(Eu me sinto tão bem hoje)

Edward não se moveu, estava com preguiça, além do mais podia sentir o peso das pernas e braços de Isabel que rodeavam seu corpo. Alisou uma coxa dela, bocejando e virando o rosto para admira-la, ainda ressonando tranquilamente.

Que bom olhar pro lado encontrar você
Depois de tantas chances perdidas
Quero esperar pelo amanhecer
Quero ver o sol refletindo em você

Seus cabelos loiros estavam armados e esparramados pelo travesseiro, aproximou o rosto do dela, pousando seu rosto ali para aspirar o cheiro delicioso que ela exalava.

Basta eu olhar pra você
Fica tudo em evidência.

A quem queria enganar? Por mais estranho e estúpido que parecesse, estava visivelmente apaixonado pela garota. Não sabia ao certo se o que sentia era mesmo paixão, nunca fora muito bom em lhe dar com sentimentos, mas sabia que era algo especial, adorava acordar pela manhã e vê-la dormindo, adorava mais ainda despertá-la com pequenos beijos e ser retribuído por com um grande sorriso.

I feel so good today, I feel so good today.
(Eu me sinto tão bem hoje)

Isabel se moveu, retirando as pernas de cima dele, o que o permitiu virar o corpo e abraça-la.

Com um pequeno sorriso correu a mão pela barriga dela.

A ficha ainda não tinha caído, mas em breve teria mais um filho.

Quando pensou que isso fosse possível?

Negou com a cabeça, sorrindo. Há 19 anos, quando Isabel nasceu, ele sabia de alguma forma que ela mudaria sua vida.

Corpos livres mentes perdidas,
Gente que ainda sonha com uma nova vida
Tudo é simples e calmo visto de cima
O mundo é grande, mas é só uma ilha.

Alisou o estomago dela que recém completou 16 semanas. De uma noite para outra Isabel havia acordado enorme.

Moveu a mão, subindo pela lateral do corpo pequeno até alcançar as bochechas e empurrar o cabelo loiro para trás da orelha. Os olhos da menina se abriram, logo em seguida veio o sorriso que Edward recebia todas as manhãs.

- Bom dia. – Ela sussurrou.

- Bom dia. – Piscou, alisando a bochecha dela.

Mas o que me interessa é você
Temos a nossa frequência.
That's why I love you so much oh girl I,  / É por isso que eu te amo tanto!  Oh garota
I can't live without your love,  / eu não posso viver sem o seu amor
Don't you never go, yeah  / Não, você nunca vai!

- Que horas são? – Indagou, se aproximando mais dele.

- Não passa das sete, mas estou ansioso. – Deu de ombros – Sua consulta é hoje. – Deu de ombros.

- Olha só bebê, papai realmente está ansioso para saber se você é um menininho ou uma menininha.

Edward riu, beijando a ponta do nariz dela.

- Não só por isso, mas quero saber se esta tudo bem. – Suspirou, se afastando para olhar nos olhos castanhos – Foi uma semana complicada e extressante, espero que não tenha afetado vocês.

Tente entender
Tente me fazer entender
Quero num dia mais lindo
Estar ao seu lado.

- Estamos bem. – A menina garantiu, dando de ombros – E você? Como está com tudo isso?

Isabel viu Edward dar de ombros com indiferença, mas sabia que no fundo tudo aquilo estava sendo um porre para ele.

Há 5 dias liberaram uma nota falando sobre parte do passado dele, sobre suas traições quando ainda era casado com Isabella e o pior, quando entregou sua mulher a outro homem.

Já havia tomado providencias. Apesar de nada ser inventado, ninguém tinha o direito de difama-lo assim, publicamente, já sabia também que havia sido Jennifer, já que na noite depois que fora na casa dos pais dele, contara a ela.

Obvio que uma jornalista se aproveitaria da situação para conseguir status e grana, ainda mais agora que estavam tanto criticando o relacionamento dele com Isabel.

O pior de tudo isso foi ver a decepção no rosto de Anthony. Edward já havia conversado com ele, mas nunca contou esse ocorrido, o filho não precisava saber quão monstro o pai era antes.

- Eu estou bem, eu acho. – Desviou os olhos rapidamente – Só estou com medo que me exponham mais... – Resmungou baixinho – Não quero que saibam o motivo pelo qual fiz tudo aquilo com Isabella.

- Ei, só sua família, eu, Jake e Anthony sabemos, ninguém vai contar isso. – Agora foi a vez da menina tocar o rosto dele, acariciando a barba por fazer. – Eles estão pegando pesado com tudo isso, principalmente agora que descobriram que estou grávida, tudo vai piorar, mas uma hora para.

- É o que eu espero. – Sorriu, pegando a mãozinha que estava em seu rosto e entrelaçando com a dele. – Conversou com Thony?

- Ele só está triste, mas disse que não consegue te odiar e que nunca desejaria poder te odiar.

- Me sinto péssimo, além de você, só tenho ele.

- Thony só precisa de um tempo para absorver tudo isso, deve estar sendo pesado para ele também.

- Eu sei – Edward assentiu – Droga, porque as coisas não podem ser mais fáceis? – Bufou – Sabe o que eu acho? Acho que devíamos viajar, ficar algumas semanas longe até a poeira baixar.

- Oh eu gosto de viajar. – Ela se sentou, animada. – Aonde vamos?

- Não sei, pode escolher se quiser. – Sorriu, sentando-se e puxando-a para seu colo.  – Agora vá tomar banho enquanto desço e preparo algo para nós.

- Hmmm... – Isabel gemeu, beijando o queixo dele – Panquecas?

- Posso pensar no seu caso.

Ela riu, dando mais um beijo na boca dele. Edward retribuiu, ajudando-a a se levantar e saindo em seguida do quarto.

Parou no corredor indo até o quarto de Anthony e abrindo a porta. O menino não estava lá, então, saiu e desceu as escadas, entrando na cozinha.

- Bom dia. – Cumprimentou o menino, ao vê-lo entornar um copo de suco.

- Bom dia pai. – Respondeu, sem olha-lo direito.

Edward suspirou, percebendo uma pitada de indiferença.

Anthony se sentia mal por trata-lo daquela maneira, mas não sabia explicar o que estava se passando por dentro de si. Sabia que o passado de seu pai foi sujo, que ele tratara muito mal sua mãe, que havia traído ela com várias mulheres, mas saber que ele foi capaz de deixar ela ser abusada por outro...

 Resmungou baixinho vendo a expressão tristonha do pai, que começava a separar alguns ingredientes que Anthony já sabia para o que seria.

Odiava vê-lo assim, sempre fora um ótimo pai criando-o sozinho.

Com um suspiro o menino se aproximou.

- Panquecas? – Indagou.

- Sim. – Edward deu um meio sorriso – As favoritas suas e de Isabel.

- Posso ajudar?

Edward piscou confuso, mas entendeu rapidamente o sorriso que o filho deu.

- Certo, você já sabe o que fazer, vamos preparar o café. – O . rapidamente juntou os ingredientes com a ajuda de Anthony, logo estavam levando a massa ao forno, Edward aproveitou para conversar. – Me desculpe por expor você assim com minhas burradas do passado, só quem sabia disso era Isabel e Jenniffer, a vadia se aproveitou da situação e vendeu a informação, não quer que sofra lá fora por algo que é culpa minha.

- Tudo bem pai, se você não me disse era para me poupar. – O garoto deu de ombros, com um meio sorriso – Obrigado, você sempre tenta fazer o que é melhor para mim.

Edward tocou o ombro do filho, puxando-o para um abraço em seguida.

- Sempre fiz tudo para você, a única coisa que não consegui foi trazer sua mãe de volta. – Confessou – Eu faria de tudo para poder voltar ao passado e concertar todas essas minhas idiotices, talvez Bella estivesse conosco agora.

Se afastaram, ainda olhando um para o outro. Anthony assentiu. Edward se virou, encontra Isabel parada na porta, com a cabeça baixa.

- Chegou a tempo, esta quase tudo pronto. – Falou para a menina, mas franziu a testa quando a viu assentir ainda sem olha-lo. – Está se sentindo bem?

- Sim. Eu só... – Mordeu os lábios, erguendo o rosto pela primeira vez, Edward viu os olhos dela vermelho – Eu só vou separar alguns documentos meus enquanto não terminam ainda.

Antes que ele respondesse, a garota saiu da mesma maneira que entrou.

- Gravidas. – Edward resmungou. Anthony riu.

- Acho que ela ficou enciumada. – O garoto afirmou – Deve ter escutado nossa conversa.

- Sim, mas o que... – Edward parou de falar, franzindo a testa. – Olhe as panquecas, vou subir e já volto.

Saiu da cozinha suspirando. Isabel devia ter ouvido o que ele falara a Anthony sobre voltar no passado para que Isabella pudesse estar com eles. Surpreendeu-se quando notou que havia dito aquilo sem a intenção de quer ela ali para ele, mas sim estar viva.

Abriu a porta do quarto e a encontrou sentada na cama, mexendo em sua bolsa enquanto resmungava baixinho, ele não conseguiu entender o que ela dizia.

- Isabel. – Pigarreou, fazendo a loira olha-lo. – Você ficou dessa maneira pelo que eu disse na cozinha?

Ela deu de ombros.

- Me desculpe pela cena. – Choramingou a ele. – Eu sei que você preferia que ela estivesse aqui, eu disse a mim mesma que me acostumaria em ser sua “segunda opção”, mas esses hormônios... – Algumas lágrimas deslizaram pela bochecha dela. – Me desculpe, por favor.

- Ei. – Edward se aproximou, sentando-se ao lado dela e limpando seu rosto – Você não é minha segunda opção – Confessou – Eu disse aquilo na cozinha, mas com o sentido de ela estar viva, entende? Eu mesmo me surpreendi quando pensei nela assim, só viva e não comigo. – Sorriu, vendo a pequena morder os lábios – Como você me disse aquele dia e eu concordei, Isabella sempre vai estar na minha vida, no meu coração, mas é um sentimento diferente agora, entende? Eu só queria ela viva para me livrar de toda essa culpa, de ter feito meu filho crescer sem a presença dela... – Puxou o ar, dando de ombros – Não posso dizer que estaria ou não com ela caso tudo aquilo não tivesse ocorrido. Não posso dizer que estaria com você hoje. Só posso dizer que tudo aquilo já passou e hoje, eu, estou com você e nada vai mudar isso.

- Oh, você é tão lindo!

Isabel se jogou nos braços dele, fazendo-o rir e alisar as costas dela.

- Por favor, não vamos voltar a esse assunto, esta bem? Não gosto de te ver assim. – Enxugou as bochechas dela. – Agora venha, Thony já deve ter finalizado nosso café.

A loira assentiu, indo ao banheiro lavar o rosto e voltando em seguida.

Voltaram até a cozinha. Anthony riu jogando a cabeça para trás, fazendo Isabel rosnar para ele.

- Não a provoque... – Edward o repreendeu, fazendo o garoto rir mais ainda.

- Ok, me desculpe, mas você saiu com o biquinho que fazia quando éramos criança e papai te mandava por chinelo.

- Bom dia para você também. – A garota resmungou – Edward, posso mandar seu filho para um colégio interno?

- Dando uma de madrasta má?

Os três riram.

- Vem cá, sente-se para comer. – Edward puxou uma cadeira para ela.

[...]

- Como você tinha tanta certeza? – Isabel indagou, alisando de leve o peito nu de Edward.

- Eu tive um sonho há alguns meses atrás. – Deu de ombros, empurrando uma mecha dos cabelos loiros que caiam no rosto dela, colocando-o atrás de sua orelha. – Sonhei que acordava e você estava ao meu lado, me chamando de amor, um choro alto começava, fomos até um quarto e encontramos uma menininha em um berço, sorrindo para nós. – Suspirou, lembrando-se do quão encantado ele havia ficado – Ela era linda, tinha os seus cabelos. Chamava-mos ela de Sophie.

Isabel mordeu os lábios.

- Eu acho Sophia um bom nome.

- Mesmo?

- Sim. A não ser que você queira escolher outro.

Edward negou rapidamente.

- Eu concordo com Sophia. – Riu, beijando os lábios da loira, alisando sua cintura carinhosamente – No meu sonho você sumia depois e seu pai aparecia. – Franziu a testa, sentindo um leve aperto no peito ao se lembrar do velho amigo – Ele me pedia para amar e cuidar de vocês duas, que ele confiava em mim... Queria que eu te fizesse feliz.

- Ele tinha razão. Você me faz feliz. – Emaranhou sua mão nos cabelos dele, alisando de leve – Você sempre me fez feliz.

- Eu sei. – Ele riu, convencido – Quando você era criança eu costumava fazer de tudo por você e Anthony, lembro das inúmeras vezes que você fugiu do quarto dele para vir dormir comigo – Torceu os lábios – Naquela época eu nunca, em hipótese alguma, pensei em você dessa maneira – Deu um leve aperto no quadril nu dela, sorrindo largamente – Você se embrenhava em minhas cobertas e ficava mexendo em minha orelha até dormir. Eu tinha uma necessidade de te proteger, não gostava de te ver triste, chorando.

- No fundo, você sempre teve uma quedinha por mim.

Piscou marota, fazendo-o rolar os olhos ao mesmo tempo que rolava para cima dela.

- Deixa de ser convencida. – Depositou um beijo no queixo da loira, descendo para seu colo, até chegar a sua barriga – Não puxe o lado convencido de sua mãe hein Sophia.

Isabel o puxou pelos cabelos, quando o rosto de Edward estava próximo, ela o beijou. Suas pequenas mãos desceram pelo corpo másculo dele, até alcançar sua bunda, onde apertou, fazendo Edward se afastar dela rindo alto.

- O que? – Ela riu.

- O que anda acontecendo com você? Me agarra de manhã, a tarde, de noite, anda me acordando de madrugada, aperta minha bunda, fica me provocando em lugares públicos – Ele soltou um suspiro pesado, mas ainda rindo – Está virando uma baita de uma safada.

- Aprendi com você.

Ele assentiu.

- Ainda tem muito o que aprender. – Edward garantiu, apertando a coxa dela e puxando para sua cintura – Depois que nossa pequena nascer vou te ensinar algumas coisas bem gostosas.

- Certo, vou te cobrar. – Mordeu o peito dele. Edward beijou a boca dela, deixando seu corpo colar ao da loira. – Eu não sei se aguento mais uma, estou exausta...

- Eu sei, só estou te dando umas beijocas.

- Sei, você disse isso e depois começou a tirar minha roupa.

- Agora você já está sem roupa.

Ela o empurrou para o lado, rindo. Edward a puxou para seu peito, puxando o edredom para cobrir os dois.

- Já pensou para onde iremos? – A garota indagou, abraçando-o.

- Eu pensei em um lugar tranquilo, calmo... – Murmurou, abraçando-a de volta – Uma fazenda, que tal?

- Pode ser. – Ela assentiu. – Conhece alguma?

- Jake tem uma, na verdade Renesmee tem, acho que eles não se importariam em deixar nós dois passarmos alguns dias lá.

- Seria bom.

- Agora durma, o dia foi longo.

O resto da semana passou tranquilamente. No domingo, foi surpreendido ao ser acordado por Isabel às seis horas da manhã.

- Isabel volte a dormir. – Resmungou, enfiando o rosto no travesseiro.

- Edward, por favor.

Ele grunhiu.

- Você tem noção de quantas vezes entrei em uma igreja? Eu posso contar no dedo, foram 10! Meu batismo, minha primeira comunhão, minha crisma, meu casamento, batismo e crisma sua de Anthony, e as outras duas foram na morte de Bella, portanto, deu para entender que não sou muito fã de Deus, nem ele meu fã!

- Edward! Não diga isso, é pecado. – Ela grunhiu. – Se não quer ir me leve, faz meses que não vou, eu sempre ia com papai e mamãe.

- Pecado? – Ele riu baixinho, virando-se para olha-la. Isabel fez um enorme bico, fazendo-o puxar o ar. – Por favor, deite-se e durma. Não seremos aceito dentro de uma igreja. Nos representamos muito bem a palavra pecado.

Ela bufou, saindo da cama e começando a se trocar. Edward colocou os braços da cabeça, observando a loira deixar a toalha cair enquanto entrava no closet. Ele suspirou. Ela às vezes o tirava do sério.

A garota saiu logo em seguida dentro de um vestido claro, soltinho, que deixava suas coxas brancas a mostra, muito a mostra para o gosto dele.

- Não devia usar um vestido maior?

Ela não respondeu. Começou a pentear os cabelos loiros, maquiando-se em seguida.

Edward rosnou, jogando as cobertas para o lado.

Não poderia deixar ela sair tão bonita assim, sozinha.

Ela era jovem e linda, mesmo grávida chamava muito atenção, portanto, teria que ir com ela.

- Me dê alguns minutos, vou tomar um banho rápido e já vamos.

Isabel não se virou para olha-lo, mas abriu um enorme sorriso.

Edward nunca negava algo a ela, e estava na hora de ele começar a ver o mundo com outros olhos, teriam uma família em breve e a garota sempre ouviu seus pais dizerem que Deus era essencial para tudo dar certo.

Só restava a ela enfiar aquilo na cabeça de Edward.











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18/04/2014

Deixe-me Te Amar - Capitulo 13

Capitulo 13

Edward olhou no relógio que envolvia seu pulso, já se passava das 22hrs00. Sorriu, pensando que há essa hora Isabel devia estar babando. Ela andava fazendo muito isso de uns dias pra cá. Ele havia ligado para ela, avisando que seu voo atrasaria, que ao contrario do que prometera, só a veria no dia seguinte já que chegaria tarde e não era para ela esperar por ele.

A porta do apartamento se abriu e um Edward exausto passou por ela, fechando-a e trancando em seguida. Jogou as chaves sobre a mesinha que ficava próxima a entrada e rumou em direção à cozinha enquanto desabotoava a camisa branca que usava. Havia deixado o terno e sua maleta no carro.

Pegou uma garrafa de água na geladeira e deu meia volta, indo em direção ao seu quarto, empurrou a porta vendo o abajur ligado, a cama arrumada e nenhum sinal de Isabel.

Franziu a testa chutando os sapatos para dentro do quarto e seguindo para o fim do corredor onde uma luz fraca saia pela fresta da porta do antigo quarto em que Isabel costumava dormir. Suspirou vendo a menina largada na cama, trajando uma camiseta preta grande com o símbolo da banda Red Hot Chilli Papers, ele reconheceu aquela camisa, só não sabia como ela encontrara aquilo no fundo do closet dele.

Aproximou-se da cama, rolando os olhos ao ver embalagem de bombons sobre o criado mudo dela, sem duvida ela se aproveitou de sua ausência para comer tudo o que ele a aconselhava não comer.

Sentou-se na beira da cama, tocando a coxa dela, sentindo-a gelada. A loira resmungou baixinho, virando na cama e tirando uma das mãos que estava sob o travesseiro, trazendo consigo um papel dobrado.

Curioso Edward inclinou-se, puxando o papel da mão dela enquanto analisava o rosto de Isabel que ainda dormia.

A folha estava amassada, parecia ter sido aberta e dobrada diversas vezes.

Correu os olhos pela pagina que havia sido escrita à mão.

Minha pequena,
Sei que se está lendo isso é porque papai e eu estamos quebrando a promessa que fizemos a você, quando tinha apenas três aninhos, sei que não deve se lembrar, mas prometemos nunca deixá-la, você nos fez jurar que nunca morreríamos... E sinto por não conseguir honrar minhas palavras.
Querida, você foi sempre tão inteligente, linda, tem um futuro brilhante pela frente, mas sei que isso não será o suficiente para lhe fazer feliz, já que certo dia quando você veio nos contar que estava apaixonada, seu pai e eu lhe repreendemos, até mesmo mudamos de cidade para ver se você esqueceria essa ideia... Afinal, qual garota de 6 anos se apaixona? Eu sei que todas, mas nenhuma delas escolhe seu padrinho para isso. Emm e eu pensamos que o que você nutria por Edward era apenas uma paixão platônica, afinal, ele é lindo e sempre está disposto a fazer tudo o que você quer.
Só que tínhamos medo... Medo de te perder, medo de você sofrer...
Por muito tempo você não olhou e nem falou conosco direito, mas com o passar dos anos, as coisas foram voltando ao normal... Nós pensamos que você havia esquecido Edward, já que estava se relacionando com outros garotos da sua idade, mas no fundo, sempre desconfiei que você ainda nutria algo por ele.
Sei que nesse instante você pode estar pensando que seu pai e eu somos loucos, já que tentamos de todas as formas impedir que você levasse aquele sentimento em diante, e agora, lhe entregamos justamente a ele, Edward.
Inúmeras noites seu pai e eu discutimos sobre isso... Sei que é errado, mas ele é um homem bom, mudou muito e sei que é a pessoa certa para cuidar de você, que te fará feliz.
Não tenha medo de expor seus sentimentos... Lute e seja feliz, você sabe o que fazer para que isso aconteça.
Juro que tentei fazer de tudo para ser uma boa mãe, perdoe-me se errei, se falhei, se fiz algo errado... Infelizmente não vou poder estar ai para corrigir isso tudo, já que se você está lendo essa carta é porque seu pai e eu já lhe deixamos... Combinamos que você só receberia essa carta quando já não estivéssemos ai para cuidar de você, e bom, isso aconteceu.
Minha princesinha, nós te amamos muito...
Não reprima mais seus sentimentos, eles são puros e lindos.
Um grande beijo e adeus,
De sua mamãe e papai.


Edward arregalou os olhos, Isabel havia comentado algo em relação a seus pais serem a favor do relacionamento deles, mas não havia mencionado nem mostrado aquela carta a ele.

Sentiu um grande peso sair de suas costas, não que fosse mudar suas escolhas aos 45 do segundo tempo, mas saber que no fundo seu melhor amigo e sua esposa confiava nele...

Sorriu, mordendo os lábios enquanto dobrava a carta e colocava debaixo do travesseiro dela.

Cutucou de leve a garota, que resmungou e Abu os olhos, dando-lhe um lindo sorriso.

- Edward! – Sorriu, espreguiçando-se. – Como foi lá?

- Poderia ter sido melhor, não consegui fechar negocio. – Suspirou, dando de ombros – Mas não vamos falar de negócios agora. Como você está se sentindo? Sentiu algo no decorrer do dia?

- Estou bem, durante o dia foi o de sempre, muito sono e fome.

Ele riu.

- Está dormindo desde que horas?

- Tirei apenas um cochilo, não consegui dormir direito por causa da luz. – Apontou para o abajur.

- Porque não o desligou? – Edward indagou confuso.

Ela deu de ombros, desviando os olhos.

- Queria que você chegasse e viesse dormir comigo.

Ele sorriu, terminando de tirar a camisa que já estava desabotoada. Levantou-se, inclinando-se e pegando-a no colo.

- Vamos para nosso quarto.

Isabel riu baixinho contra seu peito, aconchegando-se ali. Quando entraram no quarto Edward manteve a porta aberta para que o cômodo fosse iluminado rapidamente a colocou na cama e ligando abajur.

A loira se esparramou pela cama, soltando um gemido enquanto se enfiava embaixo do edredom por conta do frio que fazia.

- Vou tomar um banho rápido e volto para dormirmos.

- Certo.

Isabel observou Edward retirar a cinta que prendia sua calça e deixar a mesma cair em seus pés, dando uma boa visão a ela.

Suspirou, acompanhando o homem que usava apenas uma cueca, ir em direção ao banheiro. Sorriu se esparramando na imensa cama. Tirou um rápido cochilo e despertou quando Edward deitou na cama, abraçando ela.

- Durma pequena, amanhã acordamos cedo para ir ao médico. – Beijou os lábios dela, acariciando a base de suas costas.

[...]

- Vou te pedir uns exames de praxe e recomendarei algumas vitaminas.

Edward resmungou agoniado.

- Tem certeza que Isabel não corre nenhum risco? A gravidez é mesmo saudável? Essas vitaminas serão suficientes? Exame de praxe? Consegue detectar algum risco neles?

A doutora o olhou sem entender, afinal, não sabia os medos que estavam começando a nascer dentro de Edward. Ele olhou para Isabel que o encarava com sobrancelha arqueada, com os lábios arreganhados em um sorriso.

- Sr. Cullen, riscos nunca podem ser descartados, mas sua mulher é nova. – Sorriu para a garota, que corou com a colocação “sua mulher”, mordendo os lábios - Tem tudo para ter uma gravidez saudável e tranquila, vamos cuidar para que tudo dê certo.

Ele assentiu, soltando um suspiro e voltando a encarar Isabel.

E se a perdesse como aconteceu com Isabella?

Apertou os olhos com força e negou com a cabeça.

Não, dessa vez isso não aconteceria. Sua vida estava chegando ao ciclo na qual havia acabado há 19 anos atrás. Havia mudado muito, merecia perdão, merecia ser feliz, afinal, ele foi capaz de se redimir, de assumir seus erros.

Sairam do consultório direto para a farmácia onde Edward comprou tudo o que a doutora receitou, em seguida foram para casa.

- Amanhã levo você ao laboratório pela manhã, depois te levo para a faculdade.

- Hm... – A loira mordeu os lábios, colocando o cinto – Acho que me esqueci de te contar – Resmungou baixinho, chamando atenção para si. – Eu meio que tranquei meu curso ontem.

- Eu já tinha dito para fazer isso. – Ele manobrou, saindo do estacionamento pousando sua mão sobre a barriga dela.  – Logo sua barriga ficara em evidencia, não que devemos dar satisfações a outras pessoas, mas tenho medo que te façam algo, entende? Além do mais você vai completar 19 anos, tem muito tempo pela frente. – Piscou, fazendo-a rir – Prometo que trabalharei o suficiente para não faltar nada a vocês dois.

- Sei disso. – Isabel retribuiu a piscadela. – Podemos passar no shopping? Minhas calças estão começando a ficar apertadas.

- Como desejar madame.

A loira inclinou-se, ligando o som do carro baixinho, enquanto conversava com Edward. Não demorou muito para que chegassem ao shopping, Edward saiu e abriu a porta para ela, ajudando-a, fechando o carro em seguida. Enlaçou a cintura de sua menina e a conduziu pelo estacionamento, não deixando           que seu sorriso diminuísse por conta dos olhares que era dirigido aos dois.

Entraram em varias lojas, ele ajudou Isabel quando ela perguntava sua opinião. Duas horas depois ele carregava algumas bolsas com vestidos e lingeries. Compraram dois sorvetes e se sentaram em um banco. Edward deixou as sacolas ao seu lado e abraçou o ombro de Isabel, puxando-a contra seu peito e beijando o topo de sua cabeça.

- Me desculpa pela cena no consultório. – Suspirou, enquanto olhava atentamente o sorvete em sua mão – Eu só me preocupei, sabe, Isabella...

- Eu sei. – A menina o interrompeu – Mas você ouviu a doutora, não tem motivos para se preocupar.

- Sim, mas precaução nunca são demais. – Engoliu em seco – Também era para Isabella ter uma gravidez tranquila.

Isabel tocou o rosto dele.

- Tudo bem, farei o que for possível para que nada aconteça com nosso bebê, vai dar tudo certo. Daqui alguns meses teremos um ser pequeno correndo pela casa.

Edward riu, da empolgação dela.

- Bom, vai demorar mais do que uns meses para o bebê começar a correr pela casa.

Isabel torceu os lábios, mas riu com ele.

- Vai para a empresa? – Ela indagou.

- Sim princesa, infelizmente. Vou te deixar em casa e ir para lá. Marie te fará companhia, volto para almoçar com vocês.

- Tudo bem. – A menina se aconchegou nos braços dele, enquanto tomavam sorvetes. – Tem noticias de Esme e Alice?

Ele negou com a cabeça.

- Realmente, pouco estou me importando com elas. – Deu de ombros, beijando os lábios gelados de Isabel. – Claro que eu queria que meus parentes partilhassem da minha alegria comigo, como Jake, Nessie e Marie, mas se eles não querem, o que posso fazer? Ficar sem minha sobrinha gostosa é que não vou.

- Edward! – Ela resmungou, olhando para os lados, envergonhada. Felizmente ninguém havia ouvido. – Eu não sou safada.

- Ah sim pequena, você é uma safadinha. – Contornou a bochecha dela com a ponta do nariz – Mas eu adoro isso em você, então não se envergonhe em me deixar feliz e saciado.

Terminaram o sorvete e foram para o estacionamento, já no carro Edward resolveu dar uma parada na casa que havia comprado, em breve estariam se mudando, teriam mais privacidade ali em uma propriedade dele, onde paparazzi não os atormentariam.

- Está ficando tudo tão lindo. – Isabel suspirou, enquanto caminhava pelo caminho de pedras que cortava o jardim e ia até a entrada da enorme casa branca. Edward concordou, abraçando-a por trás e empurrando a porta.

A casa era enorme por dentro, o cheiro de tinta era notável, no entanto a sala já estava decorada e pronta. Isabel deu alguns passos e rapidamente entrou na cozinha, que ainda faltava colocar pisos.

Edward havia comprado a casa, mas decidira fazer algumas mudanças deixando-a mais moderna e segura, afinal, em breve teriam uma criança curiosa rondando por ali, sabia como crianças eram, Anthony por diversas vezes se machucou.

- Que tal dar uma olhada no nosso quarto? – Depositou um beijo na nuca dela. – Ele já esta todo mobiliado. Podemos ver se a cama é boa...

Isabel riu.

- Edward, você tem que ir trabalhar.

- Eu sempre tenho um tempo para minha família. Vem.

Subiram as escadas que davam no segundo andar, o corredor ainda estava em reforma, A loira sorriu, vendo a porta do quarto que seria de sua filha, que ela e Edward haviam arrumado pessoalmente. Um pouco mais para frente estava o quarto que os dois dividiriam.

Edward empurrou a porta, puxando-a consigo e a levando-a para a enorme cama branca.

- Você realmente quer fazer isso aqui?

Isabel riu, enlaçando o pescoço dele.

- Eu realmente quero fazer isso aqui.

[...]

- Bom dia.

Edward tirou os olhos do jornal e o dobrou rapidamente, erguendo a cabeça para olhar uma Isabel descabelada que entrava na cozinha.

- Bom dia dorminhoca. – Abriu os braços, chamando-a para seu colo.

A loira sentou-se, beijando os lábios dele.

- Porque levantou e não me chamou? – Resmungou, fazendo-o rir.

- Você estava tão linda dormindo. – Edward deu de ombros – Dormir faz bem a você a nosso bebê.

- Eu sei, mas é ruim quando você não está lá.

Ela fez um lindo bico. Edward alisou as coxas dela amostra.

- Marie está dormindo, por isso eu mesmo fiz o café da manhã, não está tão bom quanto o dela, mas da para o gasto.

A menina riu, saindo do colo dele e começando a se mover pela cozinha. Edward apoiou o cotovelo na mesa, pousando o rosto nas mãos. Ela trajava um shortinho bem curto, mas a camisa do Red Hot Chilli pepers dele cobria-o quase todo e em seus pés meias que iam até seu joelho. Olhou para a barriga dela, que parecia ter crescido de um dia para o outro.

Isabel voltou para a mesa, sentando-se ao lado dele com um copo e servindo-se de suco.

- Então, planos para hoje? – Ela indagou, pegando uma torrada.

- Não estou muito a fim de sair. – Deu de ombros – Estou esgotado por conta da empresa, mas se você quiser fazer algo, posso pensar a respeito.

A loira rolou os olhos.

- Prefiro ficar em casa. – Ela confessou também, tocando a barriga – Estamos com frio e preguiça. Além do mais, estou me sentindo pesada, isso cansa. – Deu de ombros.

- Ótimo, nos embolaremos em nossa cama e assistiremos algum filme na TV.

- Podemos comer pipoca também? – Ela gemeu – Eu quero comer pipoca.

- Tudo o que você quiser. Agora termine seu café e...

Antes que ele terminasse ouviram risos baixinhos.

Edward arqueou a sobrancelha levantando-se, Isabel o imitou. Na porta da cozinha viram uma Katy descabelada, empurrando Anthony que tentava beija-la.

- Thony, pare, eu tenho que ir antes que meus pais acordem. – Resmungou baixinho, apoiando a mão no peito desnudo dele.

- Não vai não amor, fica mais um pouco, vamos tomar um café, eu te levo depois.

- Está louco? Meu pai te mata.

Os dois riram. Edward pigarreou, fazendo os dois se virarem para ele. Katy arregalou os olhos surpresa, já Anthony apenas sorriu sem graça, coçando a nuca enquanto abraçava a menina.

- Bom dia. – Edward cumprimentou os dois em um tom sério, mas soltando um riso logo em seguida. Isabel o acompanhou.

- Bom dia pai. – Anthony abriu um enorme sorriso, Katy o cotovelou.

- Eu disse que tinha ouvido alguém. – Ela grunhiu, virando-se para Edward em seguida – Bom dia Isa, bom dia Tio Edward.

- Venham, o café está na mesa.

Anthony piscou para o pai, forçando a menina a andar. Na cozinha, sentaram-se a mesa e se serviram.

- Tio Jake sabe que dormiu aqui? – Isabel sussurrou, recebendo um aceno negativo da menina – Ele vai matar vocês!

- Por favor, não conte! – Katy implorou. – Saimos ontem, acabou ficando muito tarde e eu aceitei o convite de Thony – A morena corou, fazendo Isabel rir baixinho – Por favor.

- Eu não vi nada. – Isabel ergueu a mão para o alto, piscando cúmplice.

- Você é a maior madrasta do mundo. – Anthony deu um abraço esmagador na prima, beijando sua cabeça e em seguida abaixando para depositar um beijo na barriga dela. Ele havia costumado a fazer isso, Isa e Edward achavam fofo.

- Mas o que fizeram não foi certo. – Edward rebateu – Não quero problemas com Jacob, ele é meu melhor amigo, espero que na próxima ele tenha noção.

- Tudo bem pai, eu mesmo pedirei a ele na próxima vez. – Anthony abraçou Katy, estalando um beijo em sua bochecha.

Quando terminaram, Anthony foi levar Katy para casa, Edward e Isabel subiram para o quarto e voltaram a dormir mais um pouco, quando acordaram era quase o horário do almoço e Marie já havia feito tudo. Almoçaram e foram assistir um filme que Isabel escolheu, era um romance e no fim Edward olhava desesperado para a menina que soluçava de tanto chorar, riu, sabendo que aquilo tudo era os hormônios da gravidez. Quando ela voltou do banheiro após ter lavado o rosto e soado o nariz, atacou Edward, seduzindo-o.

- Eu adoro você grávida. – Ele afirmou, alisando as costas nua dela.

- Eu percebi. – Riu, erguendo o rosto para olha-lo. Ela estava linda com os cabelos loiros desaninhados, mas seus olhos brilhavam e aquilo fez o coração dele encher de alegria. – Edward, posso te perguntar algo?

- Claro. – Assentiu.

Isabel mordeu os lábios, olhando-o nos olhos.

- O que existe entre nós dois, você acha que, pra você, é algo que você quer para o resto de sua vida.

Ele franziu a testa com sua pergunta. Onde ela queria chegar? Admirou os olhos castanhos que o encaravam em expectativa e respondeu a mais pura verdade.

- Eu não sei ao certo quais palavras usar para expressar o que existe entre nós, é algo confuso para mim, mas que eu não quero abrir mão, o que me faz ter certeza que é algo que eu realmente quero para o resto da minha vida. – Empurrou o cabelo dela para trás – Você me faz tão feliz quando sorri, quando faz aqueles seus biquinhos pidões, quando me beija ou até quando bufa e bate os pés igual uma menina mimada. – Deu de ombros desviando os olhos, envergonhado por estar se abrindo com ela. – Você me trás paz, me faz sentir diferente entende? E não sei se você sabe, mas eu sei diferenciar sua semelhança com Isabella, no começo pensei que seria errado tudo isso pois eu poderia estar te enganando e me enganando, mas eu sei que eu realmente gosto de estar com a Isabel. – Por fim voltou a olhar para ela, que o encarava com um olhar significativo. – Mas porque a pergunta?

- Eu sei que eu te amo, e pensei que... – Ela parou, voltou a morder os lábios e desenhar algo imaginário no peito dele – Eu sempre sonhei com um relacionamento com você, eu amo estar com você, só que eu sempre quis... Eu sempre sonhei em me casar.

Ele arregalou os olhos.

- Está me pedindo em casamento?

Ela bufou, rolando para o lado.

- Edward.

- Ok, me desculpe – Ele riu, inclinando-se para cima dela e soltando um suspiro – Não sei se isso é certo, você é tão jovem... – Alisou de leve a barriga dela – E se no futuro interessar-se por outro homem? Quiser se casar com ele? – Negou de leve com a cabeça o que acabou de sair de sua boca. Como seria se ela encontrasse outro e o deixasse? Ela simplesmente tiraria tudo o que ele estava ganhando desde que Isabel surgiu novamente em sua vida. – Além do mais, que padre abençoaria nosso casamento sabendo que você é minha sobrinha?

Isabel desviou os olhos do rosto dele, brincando com os próprios dedos.

- Eu nunca vou me interessar por outro homem. – Corou, voltando a olha-lo. Podemos ir para Las Vegas, ou fazer uma pequena cerimônia como aquelas de filmes, no quintal de casa, com um juiz de paz.

Ele alisou o rosto dela.

- Vamos conversar sobre isso depois, pode ser? – Beijou o rosto dela, vendo-a resmungar baixinho – Ei, não estou falando não, só vamos com calma, já temos um ao outro, vamos esperar as coisas se ajustarem, sua gravidez passar, a poeira abaixar, se tem tanta certeza que quer ficar comigo, temos um bom tempo pela frente ainda.

- Ok. – A loira sorriu para ele. – Agora que tal fazer um brigadeiro bem gostoso para mim e para sua menininha aqui – Tocou na barriga, lembrando que ele havia dito que seria uma menina.


- Eu acho que um brigadeiro meu seria bom, mas eu sei de alguém que faz um delicioso. – Saiu da cama, pegando a garota no colo – Vamos tomar um banho, depois iremos atormentar Marie para fazer brigadeiro para minhas princesas.
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