Capitulo
14
Edward piscou algumas vezes, abrindo os olhos por completo quando se
acostumou com a luz do sol. Olhou para a
parede do teto branca, descendo os olhos pelo novo quarto em seguida. Ele,
Isabel e Thony haviam se mudado há dias. Decidiu que o apartamento em que
moravam antes seria de Anthony, mas o menino preferiu continuar na casa do pai
durante alguns meses, sabia que tanto Isabel quanto Edward precisavam dele.
I feel so
good today, I feel so good today.
(Eu me sinto tão bem hoje)
(Eu me sinto tão bem hoje)
Edward não se moveu, estava com preguiça, além do mais podia sentir o
peso das pernas e braços de Isabel que rodeavam seu corpo. Alisou uma coxa
dela, bocejando e virando o rosto para admira-la, ainda ressonando
tranquilamente.
Que bom olhar pro lado encontrar você
Depois de tantas chances perdidas
Quero esperar pelo amanhecer
Quero ver o sol refletindo em você
Depois de tantas chances perdidas
Quero esperar pelo amanhecer
Quero ver o sol refletindo em você
Seus cabelos loiros estavam
armados e esparramados pelo travesseiro, aproximou o rosto do dela, pousando
seu rosto ali para aspirar o cheiro delicioso que ela exalava.
Basta eu olhar pra você
Fica tudo em evidência.
Fica tudo em evidência.
A quem queria enganar? Por
mais estranho e estúpido que parecesse, estava visivelmente apaixonado pela
garota. Não sabia ao certo se o que sentia era mesmo paixão, nunca fora muito
bom em lhe dar com sentimentos, mas sabia que era algo especial, adorava
acordar pela manhã e vê-la dormindo, adorava mais ainda despertá-la com
pequenos beijos e ser retribuído por com um grande sorriso.
I feel so
good today, I feel so good today.
(Eu me sinto tão bem hoje)
(Eu me sinto tão bem hoje)
Isabel se moveu, retirando as
pernas de cima dele, o que o permitiu virar o corpo e abraça-la.
Com um pequeno sorriso correu
a mão pela barriga dela.
A ficha ainda não tinha caído,
mas em breve teria mais um filho.
Quando pensou que isso fosse
possível?
Negou com a cabeça, sorrindo.
Há 19 anos, quando Isabel nasceu, ele sabia de alguma forma que ela mudaria sua
vida.
Corpos livres mentes perdidas,
Gente que ainda sonha com uma nova vida
Tudo é simples e calmo visto de cima
O mundo é grande, mas é só uma ilha.
Gente que ainda sonha com uma nova vida
Tudo é simples e calmo visto de cima
O mundo é grande, mas é só uma ilha.
Alisou o estomago dela que
recém completou 16 semanas. De uma noite para outra Isabel havia acordado
enorme.
Moveu a mão, subindo pela
lateral do corpo pequeno até alcançar as bochechas e empurrar o cabelo loiro
para trás da orelha. Os olhos da menina se abriram, logo em seguida veio o
sorriso que Edward recebia todas as manhãs.
- Bom dia. – Ela sussurrou.
- Bom dia. – Piscou, alisando
a bochecha dela.
Mas o
que me interessa é você
Temos a nossa frequência.
Temos a nossa frequência.
That's
why I love you so much oh girl I, / É
por isso que eu te amo tanto! Oh garota
I can't live without your love, / eu não posso viver sem o seu amor
Don't you never go, yeah / Não, você nunca vai!
I can't live without your love, / eu não posso viver sem o seu amor
Don't you never go, yeah / Não, você nunca vai!
- Que horas são? – Indagou, se
aproximando mais dele.
- Não passa das sete, mas
estou ansioso. – Deu de ombros – Sua consulta é hoje. – Deu de ombros.
- Olha só bebê, papai
realmente está ansioso para saber se você é um menininho ou uma menininha.
Edward riu, beijando a ponta
do nariz dela.
- Não só por isso, mas quero
saber se esta tudo bem. – Suspirou, se afastando para olhar nos olhos castanhos
– Foi uma semana complicada e extressante, espero que não tenha afetado vocês.
Tente entender
Tente me fazer entender
Quero num dia mais lindo
Estar ao seu lado.
Tente me fazer entender
Quero num dia mais lindo
Estar ao seu lado.
- Estamos bem. – A menina
garantiu, dando de ombros – E você? Como está com tudo isso?
Isabel viu Edward dar de
ombros com indiferença, mas sabia que no fundo tudo aquilo estava sendo um
porre para ele.
Há 5 dias liberaram uma nota
falando sobre parte do passado dele, sobre suas traições quando ainda era
casado com Isabella e o pior, quando entregou sua mulher a outro homem.
Já havia tomado providencias.
Apesar de nada ser inventado, ninguém tinha o direito de difama-lo assim,
publicamente, já sabia também que havia sido Jennifer, já que na noite depois
que fora na casa dos pais dele, contara a ela.
Obvio que uma jornalista se
aproveitaria da situação para conseguir status e grana, ainda mais agora que
estavam tanto criticando o relacionamento dele com Isabel.
O pior de tudo isso foi ver a
decepção no rosto de Anthony. Edward já havia conversado com ele, mas nunca
contou esse ocorrido, o filho não precisava saber quão monstro o pai era antes.
- Eu estou bem, eu acho. –
Desviou os olhos rapidamente – Só estou com medo que me exponham mais... –
Resmungou baixinho – Não quero que saibam o motivo pelo qual fiz tudo aquilo
com Isabella.
- Ei, só sua família, eu, Jake
e Anthony sabemos, ninguém vai contar isso. – Agora foi a vez da menina tocar o
rosto dele, acariciando a barba por fazer. – Eles estão pegando pesado com tudo
isso, principalmente agora que descobriram que estou grávida, tudo vai piorar,
mas uma hora para.
- É o que eu espero. – Sorriu,
pegando a mãozinha que estava em seu rosto e entrelaçando com a dele. –
Conversou com Thony?
- Ele só está triste, mas
disse que não consegue te odiar e que nunca desejaria poder te odiar.
- Me sinto péssimo, além de
você, só tenho ele.
- Thony só precisa de um tempo
para absorver tudo isso, deve estar sendo pesado para ele também.
- Eu sei – Edward assentiu –
Droga, porque as coisas não podem ser mais fáceis? – Bufou – Sabe o que eu
acho? Acho que devíamos viajar, ficar algumas semanas longe até a poeira
baixar.
- Oh eu gosto de viajar. – Ela
se sentou, animada. – Aonde vamos?
- Não sei, pode escolher se
quiser. – Sorriu, sentando-se e puxando-a para seu colo. – Agora vá tomar banho enquanto desço e
preparo algo para nós.
- Hmmm... – Isabel gemeu,
beijando o queixo dele – Panquecas?
- Posso pensar no seu caso.
Ela riu, dando mais um beijo
na boca dele. Edward retribuiu, ajudando-a a se levantar e saindo em seguida do
quarto.
Parou no corredor indo até o
quarto de Anthony e abrindo a porta. O menino não estava lá, então, saiu e
desceu as escadas, entrando na cozinha.
- Bom dia. – Cumprimentou o
menino, ao vê-lo entornar um copo de suco.
- Bom dia pai. – Respondeu,
sem olha-lo direito.
Edward suspirou, percebendo
uma pitada de indiferença.
Anthony se sentia mal por
trata-lo daquela maneira, mas não sabia explicar o que estava se passando por
dentro de si. Sabia que o passado de seu pai foi sujo, que ele tratara muito
mal sua mãe, que havia traído ela com várias mulheres, mas saber que ele foi
capaz de deixar ela ser abusada por outro...
Resmungou baixinho vendo a expressão tristonha
do pai, que começava a separar alguns ingredientes que Anthony já sabia para o
que seria.
Odiava vê-lo assim, sempre
fora um ótimo pai criando-o sozinho.
Com um suspiro o menino se
aproximou.
- Panquecas? – Indagou.
- Sim. – Edward deu um meio sorriso
– As favoritas suas e de Isabel.
- Posso ajudar?
Edward piscou confuso, mas
entendeu rapidamente o sorriso que o filho deu.
- Certo, você já sabe o que
fazer, vamos preparar o café. – O . rapidamente juntou os ingredientes com a
ajuda de Anthony, logo estavam levando a massa ao forno, Edward aproveitou para
conversar. – Me desculpe por expor você assim com minhas burradas do passado,
só quem sabia disso era Isabel e Jenniffer, a vadia se aproveitou da situação e
vendeu a informação, não quer que sofra lá fora por algo que é culpa minha.
- Tudo bem pai, se você não me
disse era para me poupar. – O garoto deu de ombros, com um meio sorriso –
Obrigado, você sempre tenta fazer o que é melhor para mim.
Edward tocou o ombro do filho,
puxando-o para um abraço em seguida.
- Sempre fiz tudo para você, a
única coisa que não consegui foi trazer sua mãe de volta. – Confessou – Eu
faria de tudo para poder voltar ao passado e concertar todas essas minhas
idiotices, talvez Bella estivesse conosco agora.
Se afastaram, ainda olhando um
para o outro. Anthony assentiu. Edward se virou, encontra Isabel parada na
porta, com a cabeça baixa.
- Chegou a tempo, esta quase
tudo pronto. – Falou para a menina, mas franziu a testa quando a viu assentir
ainda sem olha-lo. – Está se sentindo bem?
- Sim. Eu só... – Mordeu os
lábios, erguendo o rosto pela primeira vez, Edward viu os olhos dela vermelho –
Eu só vou separar alguns documentos meus enquanto não terminam ainda.
Antes que ele respondesse, a
garota saiu da mesma maneira que entrou.
- Gravidas. – Edward
resmungou. Anthony riu.
- Acho que ela ficou
enciumada. – O garoto afirmou – Deve ter escutado nossa conversa.
- Sim, mas o que... – Edward
parou de falar, franzindo a testa. – Olhe as panquecas, vou subir e já volto.
Saiu da cozinha suspirando.
Isabel devia ter ouvido o que ele falara a Anthony sobre voltar no passado para
que Isabella pudesse estar com eles. Surpreendeu-se quando notou que havia dito
aquilo sem a intenção de quer ela ali para ele, mas sim estar viva.
Abriu a porta do quarto e a
encontrou sentada na cama, mexendo em sua bolsa enquanto resmungava baixinho,
ele não conseguiu entender o que ela dizia.
- Isabel. – Pigarreou, fazendo
a loira olha-lo. – Você ficou dessa maneira pelo que eu disse na cozinha?
Ela deu de ombros.
- Me desculpe pela cena. –
Choramingou a ele. – Eu sei que você preferia que ela estivesse aqui, eu disse
a mim mesma que me acostumaria em ser sua “segunda opção”, mas esses
hormônios... – Algumas lágrimas deslizaram pela bochecha dela. – Me desculpe,
por favor.
- Ei. – Edward se aproximou,
sentando-se ao lado dela e limpando seu rosto – Você não é minha segunda opção
– Confessou – Eu disse aquilo na cozinha, mas com o sentido de ela estar viva,
entende? Eu mesmo me surpreendi quando pensei nela assim, só viva e não comigo.
– Sorriu, vendo a pequena morder os lábios – Como você me disse aquele dia e eu
concordei, Isabella sempre vai estar na minha vida, no meu coração, mas é um
sentimento diferente agora, entende? Eu só queria ela viva para me livrar de
toda essa culpa, de ter feito meu filho crescer sem a presença dela... – Puxou
o ar, dando de ombros – Não posso dizer que estaria ou não com ela caso tudo
aquilo não tivesse ocorrido. Não posso dizer que estaria com você hoje. Só
posso dizer que tudo aquilo já passou e hoje, eu, estou com você e nada vai
mudar isso.
- Oh, você é tão lindo!
Isabel se jogou nos braços
dele, fazendo-o rir e alisar as costas dela.
- Por favor, não vamos voltar
a esse assunto, esta bem? Não gosto de te ver assim. – Enxugou as bochechas
dela. – Agora venha, Thony já deve ter finalizado nosso café.
A loira assentiu, indo ao
banheiro lavar o rosto e voltando em seguida.
Voltaram até a cozinha.
Anthony riu jogando a cabeça para trás, fazendo Isabel rosnar para ele.
- Não a provoque... – Edward o
repreendeu, fazendo o garoto rir mais ainda.
- Ok, me desculpe, mas você
saiu com o biquinho que fazia quando éramos criança e papai te mandava por
chinelo.
- Bom dia para você também. –
A garota resmungou – Edward, posso mandar seu filho para um colégio interno?
- Dando uma de madrasta má?
Os três riram.
- Vem cá, sente-se para comer.
– Edward puxou uma cadeira para ela.
[...]
- Como você tinha tanta
certeza? – Isabel indagou, alisando de leve o peito nu de Edward.
- Eu tive um sonho há alguns
meses atrás. – Deu de ombros, empurrando uma mecha dos cabelos loiros que caiam
no rosto dela, colocando-o atrás de sua orelha. – Sonhei que acordava e você
estava ao meu lado, me chamando de amor, um choro alto começava, fomos até um
quarto e encontramos uma menininha em um berço, sorrindo para nós. – Suspirou,
lembrando-se do quão encantado ele havia ficado – Ela era linda, tinha os seus
cabelos. Chamava-mos ela de Sophie.
Isabel mordeu os lábios.
- Eu acho Sophia um bom nome.
- Mesmo?
- Sim. A não ser que você
queira escolher outro.
Edward negou rapidamente.
- Eu concordo com Sophia. –
Riu, beijando os lábios da loira, alisando sua cintura carinhosamente – No meu
sonho você sumia depois e seu pai aparecia. – Franziu a testa, sentindo um leve
aperto no peito ao se lembrar do velho amigo – Ele me pedia para amar e cuidar
de vocês duas, que ele confiava em mim... Queria que eu te fizesse feliz.
- Ele tinha razão. Você me faz
feliz. – Emaranhou sua mão nos cabelos dele, alisando de leve – Você sempre me
fez feliz.
- Eu sei. – Ele riu,
convencido – Quando você era criança eu costumava fazer de tudo por você e
Anthony, lembro das inúmeras vezes que você fugiu do quarto dele para vir
dormir comigo – Torceu os lábios – Naquela época eu nunca, em hipótese alguma,
pensei em você dessa maneira – Deu um leve aperto no quadril nu dela, sorrindo
largamente – Você se embrenhava em minhas cobertas e ficava mexendo em minha
orelha até dormir. Eu tinha uma necessidade de te proteger, não gostava de te
ver triste, chorando.
- No fundo, você sempre teve
uma quedinha por mim.
Piscou marota, fazendo-o rolar
os olhos ao mesmo tempo que rolava para cima dela.
- Deixa de ser convencida. –
Depositou um beijo no queixo da loira, descendo para seu colo, até chegar a sua
barriga – Não puxe o lado convencido de sua mãe hein Sophia.
Isabel o puxou pelos cabelos,
quando o rosto de Edward estava próximo, ela o beijou. Suas pequenas mãos
desceram pelo corpo másculo dele, até alcançar sua bunda, onde apertou, fazendo
Edward se afastar dela rindo alto.
- O que? – Ela riu.
- O que anda acontecendo com
você? Me agarra de manhã, a tarde, de noite, anda me acordando de madrugada,
aperta minha bunda, fica me provocando em lugares públicos – Ele soltou um
suspiro pesado, mas ainda rindo – Está virando uma baita de uma safada.
- Aprendi com você.
Ele assentiu.
- Ainda tem muito o que
aprender. – Edward garantiu, apertando a coxa dela e puxando para sua cintura –
Depois que nossa pequena nascer vou te ensinar algumas coisas bem gostosas.
- Certo, vou te cobrar. –
Mordeu o peito dele. Edward beijou a boca dela, deixando seu corpo colar ao da
loira. – Eu não sei se aguento mais uma, estou exausta...
- Eu sei, só estou te dando
umas beijocas.
- Sei, você disse isso e
depois começou a tirar minha roupa.
- Agora você já está sem
roupa.
Ela o empurrou para o lado,
rindo. Edward a puxou para seu peito, puxando o edredom para cobrir os dois.
- Já pensou para onde iremos?
– A garota indagou, abraçando-o.
- Eu pensei em um lugar
tranquilo, calmo... – Murmurou, abraçando-a de volta – Uma fazenda, que tal?
- Pode ser. – Ela assentiu. –
Conhece alguma?
- Jake tem uma, na verdade
Renesmee tem, acho que eles não se importariam em deixar nós dois passarmos
alguns dias lá.
- Seria bom.
- Agora durma, o dia foi
longo.
O resto da semana passou
tranquilamente. No domingo, foi surpreendido ao ser acordado por Isabel às seis
horas da manhã.
- Isabel volte a dormir. –
Resmungou, enfiando o rosto no travesseiro.
- Edward, por favor.
Ele grunhiu.
- Você tem noção de quantas
vezes entrei em uma igreja? Eu posso contar no dedo, foram 10! Meu batismo,
minha primeira comunhão, minha crisma, meu casamento, batismo e crisma sua de
Anthony, e as outras duas foram na morte de Bella, portanto, deu para entender
que não sou muito fã de Deus, nem ele meu fã!
- Edward! Não diga isso, é
pecado. – Ela grunhiu. – Se não quer ir me leve, faz meses que não vou, eu
sempre ia com papai e mamãe.
- Pecado? – Ele riu baixinho,
virando-se para olha-la. Isabel fez um enorme bico, fazendo-o puxar o ar. – Por
favor, deite-se e durma. Não seremos aceito dentro de uma igreja. Nos
representamos muito bem a palavra pecado.
Ela bufou, saindo da cama e
começando a se trocar. Edward colocou os braços da cabeça, observando a loira
deixar a toalha cair enquanto entrava no closet. Ele suspirou. Ela às vezes o
tirava do sério.
A garota saiu logo em seguida
dentro de um vestido claro, soltinho, que deixava suas coxas brancas a
mostra, muito a mostra para o gosto dele.
- Não devia usar um vestido
maior?
Ela não respondeu. Começou a
pentear os cabelos loiros, maquiando-se em seguida.
Edward rosnou, jogando as
cobertas para o lado.
Não poderia deixar ela sair
tão bonita assim, sozinha.
Ela era jovem e linda, mesmo
grávida chamava muito atenção, portanto, teria que ir com ela.
- Me dê alguns minutos, vou
tomar um banho rápido e já vamos.
Isabel não se virou para
olha-lo, mas abriu um enorme sorriso.
Edward nunca negava algo a
ela, e estava na hora de ele começar a ver o mundo com outros olhos, teriam uma
família em breve e a garota sempre ouviu seus pais dizerem que Deus era
essencial para tudo dar certo.
Só restava a ela enfiar aquilo
na cabeça de Edward.
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