Capitulo 11 – Eu precisava te contar.
Sentei-me à mesa, coloquei suco em meu copo e passei pão em minha torrada.
Minha vida havia ficado assim, tão... automática.
- Bella, você quer ir ao Shopping comigo hoje?
Suspirei. Eu ainda não conseguia entender o porquê de Renée ainda falar comigo, e o pior era que eu não conseguia odiá-la.
- Não. – Murmurei.
- Estou indo trabalhar. – Charlie beijou o topo de minha cabeça – Até mais tarde, princesinha.
Continuei a comer. Quando terminei, levantei-me da cadeira e saí da cozinha. Quando estava subindo, uma mão agarrou meu pulso.
- Bella, podemos conversar?
Virei-me entediada.
- Fale, Renée...
Ela resmungou algo que não pude ouvir.
- É sobre isso... – Ela tirou uma cartela de comprimidos do bolso.
- O que é isso?
- Anticoncepcionais. – Balançou a cartela no ar – Então Emmett não mentiu, você não é mais virgem.
Esfreguei minhas mãos em meu rosto.
- O que isso te importa? – Cuspi. Puxei a cartela de sua mão e voltei até a cozinha, jogando-a no lixo – Eu não preciso mais disso. – Murmurei – Você já conseguiu que eu me afastasse do cara que amo, porque ainda dirige a palavra a mim? Se você queria que eu fosse infeliz, parabéns, pois alcançou seu objetivo.
- Eu só pensei que você me contaria quando... quando...
- Quando perdesse a virgindade? – Ri sarcasticamente – Eu até queria compartilhar com você o melhor dia da minha vida, mas não ia valer à pena, você nunca gostou de Edward, e se soubesse que foi com ele, iria armar escândalos. Eu queria sim que você fosse minha amiga, me apoiasse em minhas decisões, mas isso nunca será possível.
- Querida, você sabe que tudo isso é para o seu bem...
- BEM?! – Gritei – Você acabou com minha vida, esqueça que eu existo!
Dei as costas para Renée e fui para o meu quarto, onde eu passava todo o meu dia.
# 1 semana depois #
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Avril Lavigne – When You’re Gone (Quando você vai embora)
Eu sempre precisei ficar um pouco sozinha
Eu nunca pensei que eu precisaria de você quando chorasse
E os dias parecem anos quando eu estou sozinha
E a cama aonde você dorme
Está arrumada do seu lado
Quando você vai embora eu conto os passos que você dá
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?
Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta
Eu nunca me senti assim antes
Tudo o que faço
Me lembra você
E as roupas que você deixou estão jogadas no chão
E elas tem o seu cheiro
Eu adoro as coisas que você faz
Quando você vai embora eu conto os passos que você dá
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?
Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta
Nós fomos feitos um para o outro
Para ficarmos juntos para sempre
Eu sei que fomos
Ohhhhh Eu só quero que você saiba
Tudo o que eu faço me entrego de corpo e alma
Até perco a respiração
Eu preciso saber que você está aqui comigo yeah
Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto a sua falta
Olhei novamente para o novo celular em minhas mãos, o número já estava digitado, era só apertar send e ouvir sua voz, mas isso só iria piorar as coisas.
No entanto, eu faria tudo para ouvir novamente sua voz e ele nem saberia que sou eu.
Confiante, apertei o botão e levei o celular ao ouvido.
Não demorou muito para o aparelho ser atendido.
- Alô?! – A voz que eu mais precisava ouvir no momento soou pelo celular. – Quem está falando?!
Mordi os lábios abafando meu choro. Permaneci calada, ele suspirou.
- Sério que é trote?! – Indagou irritado – Não estou em um momento muito bom para brincadeiras. – Ele bufou – Vou desligar.
E ele desligou.
Afundei a cabeça no travesseiro deixando minhas lágrimas caírem. Meu outro celular começou a tocar, o peguei e arfei ao ver o seu nome no visor, deixei o celular tocando eu não poderia atender ou colocaria tudo em risco.
PDV Edward
Desliguei o celular e sentei-me na cama.
Como Bella estaria? Sem dúvidas, melhor do que eu.
Por que eu não conseguia tirá-la da minha cabeça?
- Eu estou começando a achar que Edward está curtindo sadomazo. – A voz no corredor era de meu irmão.
- Emmett, pare! – Minha mãe o repreendeu – Ele está passando por um momento difícil.
Esfreguei meu rosto. Olhei para o celular e de repente meus dedos começaram a digitar algo automaticamente. Era o numero dela. Ergui o celular até meu ouvido.
Chamou... chamou... chamou.
Ninguém atendeu.
- Alô esse é o celular da minha Bella, ela não está nesse momento, deixe uma mensagem!
Era a minha gravação. Ri me lembrando de que ela também havia gravado no meu.
Suspirei.
- Bella... – Sussurrei contendo o choro – Eu só... só liguei para saber se tudo aquilo foi verdade ou se... se você estava drogada ou algo assim... – Apoiei minha testa em minha mão – Eu disse que ia te esquecer, mas está difícil, ainda dói muito, sabe?! – Ri sem humor – Eu... eu... esquece! Vou desligar, me desculpe por ligar.
Joguei o celular na cama e deixei meu corpo cair para trás.
Acho que Emmett estava certo... eu gosto de sofrer.
INFERNO!
PDV Bella
No visor avisava que havia uma mensagem de voz. Apertei o botão para excluí-la.
Deseja excluir essa mensagem de voz?
Era obvio que eu não queria, mas porque a porra do celular tinha que teimar comigo?! Selecionei “sim”.
Tem certeza? Após ser excluída a mensagem não poderá ser mais ouvida.
Até o celular estava contra mim?!
Cancelei a operação. Era mais forte que eu, eu precisava saber o que ele tinha a me dizer.
- Bella... – Sua voz saiu em um sussurro – Eu só... só liguei para saber se tudo aquilo foi verdade ou se... se você estava drogada ou algo assim... – Pausou. Eu podia ouvir sua respiração acelerada – Eu disse que ia te esquecer, mas está difícil, ainda dói muito sabe?! – Riu sem humor – Eu... eu... esquece! Vou desligar, me desculpe por ligar.
Ele estava sofrendo... e a culpa era minha.
Merda, eu não podia ir embora sem ao menos lhe contar a verdade, ele precisava saber.
Levantei da cama e me olhei no espelho. Céus eu estava horrível, mas não tinha tempo para me enfeitar, eu precisava vê-lo. Não, eu não precisava. Eu necessitava vê-lo!
Coloquei meu tênis e ajeitei meu cabelo.
- Até que enfim saiu do quarto. – Renée falou, passei por ela sem responder, mas sua mão segurou meu pulso. – A onde está indo?
Sorri.
- Ver Edward.
- Bella, você disse que havia terminado tudo com aquele moleque!
- E EU TERMINEI! – Puxei meu braço – MAS EU NÃO POSSO IR EMBORA AO FIM DA SEMANA SEM ANTES DEIXAR CLARO QUE ISSO NÃO FOI MINHA ESCOLHA! – Desabafei tudo o que estava entalado em minha garganta. – EU NÃO PODERIA VIVER SABENDO QUE ELE ME ODEIA.
Renée assentiu.
- Faça o que achar melhor para ele. – Sorriu.
- Você joga tão sujo... – Falei com nojo – Você sabe que eu nunca o prejudicaria.
- O melhor jogador usa as melhores armas que tem.
Eu não ia perder meu tempo com ela. Deixei Renée falando sozinha, peguei as chaves do meu carro e fui para a garagem.
[...]
Ali estava eu, parada enfrente a porta da casa de Edward. Passei as costas da mão em meu olho, enxugando-os.
Quando respirei fundo e me preparei para bater, a porta foi aberta.
- Bella?! – Esme indagou incrédula – O que... faz aqui?
Não respondi, dei dois passos até ela e a abracei.
- Vo-você deve me odiar... – Sussurrei contra seu ombro.
- Oh querida. – Ela afagou minhas costas. – Venha, entre. - Esme me arrastou até o sofá onde nos sentamos. – Conte-me o que está acontecendo.
E eu contei, contei tudo.
- Querida, você devia ter contado ao Edward, vocês achariam uma solução.
- N-não. – Neguei – Você sabe que eu nunca o prejudicaria, ainda mais com isso. O sonho dele é ir para Stanford e se formar em advocacia.
Esme me abraçou.
- Você é uma menina de ouro – Falou – Fico feliz por meu filho ter encontrado uma garota como você.
Sorri.
- E ele? – Indaguei.
- Ele está no quarto, só sai de lá para ir ao banheiro e, de vez em quando, comer.
- Será que eu posso... – Apontei para a escada.
- Você não pode, você deve ir.
- Obrigada. – Me levantei.
- Eu ia ao supermercado, Emmett foi ao treino de futebol e Carlisle está no hospital, vocês podem conversar tranquilamente.
Esme saiu e eu subi para o quarto de Edward.
Abri a porta devagar. Edward estava esparramado em sua cama, sem camisa. Fechei a porta e me sentei no chão, ao lado de sua cama.
PDV Edward
Inclinei minha cabeça para o lado, relaxando com o cafuné gostoso que estava ganhando. Desde que eu e Bella terminamos, minha mãe sempre vinha me ver – de certo com medo deu ter me matado enforcado ou cortado os pulsos.
Abri meus olhos e pisquei várias vezes, tentando trazer o foco de volta.
Girei meu corpo para olhar Esme, mas não foi ela que eu encontrei.
- O que... – Tentei falar, mas suas mãos caíram do meu cabelo para os meus lábios.
- Shh... - Bella fechou os olhos e contornou meus lábios com seu polegar. – Me desculpa... - Olhei melhor seu rosto. Seus olhos estavam inchados e seus lábios brancos. – Eu preciso te contar a verdade.
Sentei-me na cama confuso.
- Contar o quê? – Perguntei incrédulo.
Ela se ergueu do chão e sentou-se na beira da minha cama. Eu estava confuso, mas feliz por ver ela ali.
- Contar que eu não queria terminar com você. – Murmurou com a voz embargada – Me desculpa. – Ela jogou as mãos para o ar, e seus olhos se encheram d’água. – Renée me obrigou a isso, eu não poderia deixar você me odiando sem saber a verdade.
Sorri, sentindo meu coração se acelerar.
- Então tudo era mentira? Você não me usou? Você me ama?
Ela deu um meio sorriso.
- Nem tudo era mentira. – Bella olhou para as próprias mãos, seu tom de voz ainda era triste.
- O que não era mentira?
- A parte em que temos que terminar.
Neguei com a cabeça, puxando-a para meus braços.
- Não, agora que sei que você me ama, não vou te perder! – Apertei meus braços ao seu redor.
- Não podemos ficar juntos… – Rebateu com um sussurro.
- Me dê um motivo.
- Sua bolsa de estudos em Stanford. - Bella saiu de meus braços e levantou-se da cama.
Estaquei. Nunca pensei que Renée usaria um artifício como esse para nos separar. Mas o que adiantaria eu conseguir me formar e ser bem sucedido se não teria minha motivação comigo?
- Dane-se bolsa, dane-se tudo! Eu quero você! – Levantei-me também.
- NÃO! – Bella abriu os braços – É o seu sonho, não podemos jogar tudo para o ar, você se esforçou tanto para conseguir alcançar seu objetivo.
- Mas não...
- Cale-se, Edward! – Bella me assustou – Não quero discutir com você, quero só aproveitar nossos... últimos...
- Últimos…?
- Últimos dias.
Sentei-me na cama, aturdido.
- Quando você... vai?
- Na sexta. – Ela se aproximou enlaçando meu pescoço com seus braços.
- Mas hoje já é quarta! – exclamei. Não, só mais dois dias com minha Bella?!
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As mãos de Bella ergueram meu rosto, colando nossas testas.
- Deixa eu te beijar... – Pedi puxando-a para o meu colo. – Faz uma semana que não sinto seus lábios nos meus.
Bella beijou-me com fervor, seus dedos entrelaçaram em meus cabelos.
- Eu te amo, meu amor... – Ela sussurrou – Como você pôde acreditar tão fácil? [N/B – eu me fiz a mesma pergunta..]
- Eu fiquei tão desesperado que nem parei para pensar. – Coloquei-a em minha cama e subi sobre seu corpo. – Me deixa matar a saudade que estou de você.
Ela não respondeu somente puxou meu rosto contra o seu.
Gemi ao sentir novamente sua língua em contato com a minha. Como eu senti falta daquele choque espalhando-se pelo meu corpo, meu coração disparando, meu estomago revirando. Bella sempre fazia com que eu me sentisse um garotinho bobo que se apaixonava pela primeira vez.
- Céus! – Bella jogou a cabeça para trás gemendo. – Eu preciso tanto de você.
Alisei sua perna, puxando-a para cima do meu quadril. As pequenas mãos de Bells apertaram meus ombros e desceram por minhas costas, arranhando-me.
Abri o botão de sua calça e a retirei. Acariciei suas pernas macias, trilhei beijos de seus joelhos, passando por suas coxas até chegar a sua tatuagem, onde a mordi.
Bella soltou um gemido alto quando toquei seu sexo sobre o pano de sua calcinha preta. Suas mãos agarraram meus cabelos, puxando-os.
Eu podia sentir o quão molhada ela estava, meu quarto já exalava sexo.
Subi para beijá-la, abafando seus gemidos com minha boca. Não parei os movimentos em seu sexo, eu queria ouvir ela gemer meu nome, chamar por mim, mostrar que precisava de mim tanto quanto eu preciso dela.
- Edward... – Gemeu contra meus lábios.
Suas mãos escorregaram até o cós de minha calça e a puxou, retirando junto minha boxer.
Parei de massageá-la e ganhei um pequeno gritinho de frustração. Levantei-me da cama e tirei o resto de minha roupa. Bella arrancou sua própria blusa e sutiã.
Voltei para a cama puxando sua calcinha até seus pés e jogando-a em algum canto do quarto. Subi beijando seus pés, panturrilha, joelho, coxa e virilha.
- Oh, amor... – Bells agarrou meus cabelos – Não faz assim.
- Shh! – Abri suas pernas, deitando-me de frente para seu sexo – Deixe-me sentir seu gosto.
Sem esperar por respostas, beijei sua gruta molhada e quente.
Cada toque que eu lhe dava ela gemia loucamente, até que suas pernas tremeram anunciando que seu orgasmo estava perto.
Chupei seus lábios e me afastei.
- Puta merda, Edward! – Bella resmungou – Eu estava quase lá!
- Eu quero que você chegue lá junto comigo.
Ajoelhei-me na cama, enlacei suas pernas em minha cintura enquanto a penetrava. Bella arqueou os quadris e apoiou-se nos cotovelos.
Movi seu quadril contra o meu, tendo o prazer de ouvir seus gemidos cada vez mais altos, implorando por mais, implorando por mim. Seus olhos estavam vidrados nos meus, neles eu podia ver o quão tolo eu fui em acreditar tão fácil que ela não me amava. Estava tão claro... sempre esteve.
Nossos corpos suavam, nossas respirações estavam descompassadas assim como nossos corações. Dançávamos em uma perfeita sintonia, sem pressa, sem restrições. Queríamos um ao outro como jamais quisemos antes. Eu a queria para sempre e estava disposto a tudo para mantê-la ao meu lado.
[...]
Bella e eu estávamos no sofá da sala, sentados. Sua cabeça estava em meu colo, ela sorria e me olhava com amor.
- Tem alguma chance de eu fazer você mudar de idéia e ficar comigo? – Perguntei jogando sua franja para trás.
- Não. – Seu sorriso morreu dando lugar a uma mascara de dor – Você lutou tanto para conseguir isso...
- Mas do que adianta eu ter o que quero se não vou te ter comigo? – Acariciei seu rosto – O que vai ser de mim sem você, meu amor?
- Vai ser feliz do mesmo jeito... – Ela deu de ombros.
- Não vou, não... – Mordi os lábios – Por quê? Você vai ser feliz? Mesmo sabendo que eu estaria infeliz longe de você?
Ela fechou os olhos com força.
- Não. – Confessou – Mas não me importaria. – Deu de ombros – Pelo menos você estaria realizando seu sonho. – Bella puxou meu pescoço para baixo, colando nossos lábios – Nada o que você disser vai mudar a minha decisão, então pare de falar nisso e vamos curtir.
- Ok. – Murmurei. – Mas saiba que não vou desistir.
- Tudo bem. – Ela revirou os olhos – Mas nada vai mudar minha decisão, já lhe disse.
- Veremos.
- Edward, se você tentar algo, eu juro que vou embora sem me despedir de você!
Estaquei.
- Você faria isso? – Indaguei incrédulo.
- Não, mas se você me obrigar...
PDV Bella
As mãos de Edward acariciaram meus quadris enquanto seus lábios moviam-se contra os meus.
- Acho que está na hora de eu ir embora... – Sussurrei quando nos afastamos.
- Fica mais um pouco, Bells... – Ele implorou.
Suspirei.
- Preciso mesmo ir. – Toquei seu rosto – Amanhã eu venho para me despedir de você e dos outros.
Ele fechou os olhos e resmungou algo.
- Eu não vou conseguir ficar longe de você... – Abraçou-me com força.
Deitei minha cabeça em seu ombro.
- Vai ser difícil, mas é o melhor.
- Não, não é o melhor.
- Edward, já conversamos sobre isso. - Afastei-me para colar nossos lábios. – Só quero que você prometa que vai para Stanford.
- Tudo bem.
Voltei a beijá-lo.
- Volto amanhã.
- É bom que volte.
Edward afastou-se e abriu a porta do carro para mim.
- Obrigada. – Agradeci entrando no carro.
- De nada. - Fechou a porta.
Voltei para casa. Eu estava me sentindo bem melhor do que nos dias anteriores, um peso enorme havia sido tirado de minhas costas, pelo menos agora ele sabia de toda a verdade.
Estranhei a movimentação enfrente a minha casa.
- O que está acontecendo? – Indaguei para Charlie, que estava parado enfrente ao portão.
- Sua mãe antecipou a viajem. – Deu de ombros – Estaremos indo para Los Angeles amanhã bem cedo, por isso já começaram a empacotar tudo.
Eu não conseguia acreditar nisso...
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