Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
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18/04/2014

Deixe-me Te Amar - Capitulo 10

Capitulo 10

Edward percebeu um sorriso rasgar seus lábios quando despertou pela manhã. Apesar de ter sido difícil dormir a noite por conta das coisas que passava por sua cabeça, acordar e sentir Isabel agarrada a ele dissipou todos os pensamentos negativos.

Estava deitado com o peito para cima, com um braço e uma perna da garota sobre seu corpo. Sem deixar de sorrir se virou na cama, ficando de frente para ela e a acolhendo em seus braços. Suspirou, enfiando o rosto nos cabelos loiros e aspirando o cheiro delicioso.

Sabia que sua insônia era o fato de não tê-la consigo. Sim, desde que a garota havia se mudado Edward mais trabalhava do que dormia, simplesmente não conseguia a tirar da cabeça e quando caia no sono sonhava com Emmett e a pequena garotinha.

Isso o fez franzir a testa. Talvez, por precaução devia perguntar a garota se suas regras estavam normais. Não podia estragar a vida dela. Apesar de que, sempre usaram camisinha, menos ontem, quando fizeram as pazes no apartamento que ela estava morando antes.

Inclinou-se, beijando sua testa de leve.

- Pequena, hora de acordar.

Ela resmungou, enfiando o rosto em seu peito e puxando-o mais contra ela.

- Não quero me levantar. Está tão bom aqui...

Edward riu, puxando o rosto dela de seu peito.

- Como quer se formar em medicina sendo que tem toda essa preguiça de ir às aulas? – Indagou, alisando sua bochecha e observando seus olhos rolarem. – Você nunca me disse por que decidiu fazer medicina.

- Digamos que não tivemos muito tempo para conversar a respeito disso antes. – Ela suspirou – Desde que vim morar aqui aconteceu tantas coisas.

Edward assentiu. Ela estava certo, além havia voltado ontem para casa, então devido as circunstancia não conversaram muito já que logo no inicio ocorreu o incidente de Rose e Emm, depois da primeira noite que passaram juntos ele mais fugia dela e quando enfim se acertaram “romperam” e como ele tinha ido buscar ela de volta no dia anterior...

- Certo. – Ele assentiu – Mas agora temos um pouco de tempo.

A menina deu de ombros. Mordendo os lábios gostando do interesse dele por ela.

- Eu meio que gosto de ajudar as pessoas, além do mais papai sempre falava tanto da incrível médica que tia Isabella era...

Edward sorriu mais. Sim, Isabella era incrível.

- Mas nunca pensou em outra coisa? Sabe, os negócios da família? - A garota voltou a dar de ombros. – Além do mais ainda está no começo do curso e é muito jovem, não se preocupe, se mudar de decisão acho que não terá problema em mudar seus planos para o futuro.

Ela subiu sua mão pelo braço dele, chegando a sua nuca.

- Você me daria emprego?

- Obvio que sim. – Sorriu maliciosamente – Poderia fazer estagio como minha secretaria... – Correu os dedos pelas costas da menina, alcançando a barra da blusinha de seu baby-doll e infiltrando as mãos ali. – Seria bom.

 A garota arqueou as sobrancelhas, rindo em seguida.

- Seria?

- Sim... – Subiu mais a blusa dela – Seria.

- Podemos pensar a respeito. – Ela o empurrou, forçando-o a deitar de costas na cama novamente, montando-o em seguida. O que pegou Edward de surpresa, não pensou que a garota se soltaria tanto.

- Isabel... – Resmungou baixinho, apertando as coxas dela. – O que aconteceu com você? Cadê a garota vergonhosa?

Ela deu de ombros.

- Ela não quer perder tempo com inibições, sabe, o cara que ela ta pegando é velho, a qualquer momento pode parar de ter “muita utilidade” – Fez aspas no ar, fazendo Edward estreitar os olhos.

- O que está insinuando?

Isabel deu de ombros, rindo.

Edward se sentou, apertando-a contra seu peito.

- Não mexa com fogo pequena, pode sair queimada. – Sussurrou ameaçando-a, fazendo com que a menina se arrepiasse toda. – Vou deixar passar essa, mas depois resolveremos isso, agora, quero saber outra coisa...

A loira o olhou curiosa.

- O que?

- Hm. – Ele desviou os olhos – Qual sua relação com o filho do James?

- Oh. – A menina riu baixinho – Nós somos amigos, ele é um fofo, me convidou para sair algumas vezes, mas não aceitei, não gosto de dar esperanças a ele.

- Certo. – Respondeu, tentando esconder um sorriso que foi capturado pela menina, que rolou os olhos, inclinando-se para beijá-lo.

Isabel se afastou, suspirou.

- Obrigada por tentar. – Sorriu. – Você é muito importante para mim.

Ele retribuiu o sorriu e o beijo. Foram interrompidos por batidas na porta.

- Papai?

Edward retirou Isabel de seu colo, sentando-a ao seu lado na cama.

- Thony, entre.

A porta se abriu e o garoto entrou, com uma das sobrancelhas arqueadas.

- Não perdeu a oportunidade hein priminha.

- Thony!

- Filho!

O menino riu, pegando impulso e pulando na cama, entre o pai e a prima.

- Sempre quis acordar e vir deitar com papai e mamãe, e olha só eu realizando meu sonho.

- Bobo! – Isabel o socou de leve no ombro e Edward permaneceu calado, constrangido pela situação.

- Ei, não me agrida, posso ser um enteado muito pestinha.

Os dois se embolaram e começaram a resmungar insultos, Edward apenas observava suas crianças que pararam segundos depois, rindo ofegantes e vermelhos.

- Vocês dois não aparentam ter 19 anos.

- É mais forte que nós pai. – Anthony concluiu, abraçando a prima e estalando um beijo em sua bochecha.

- Com ciúmes titio? – Isabel provocou – Thony, sabia que seu pai pensava que você era apaixonado por mim?

- Eu? – Riu, deitando a cabeça no colo da loira – Jamais!

- Ele ouviu você ensaiando comigo aquele dia no quarto.

- Ah, sim... – Riram de Edward – Era para Katy pai, e sabe de uma coisa? To namorando ela.

Edward riu baixinho, envergonhado por ter pensado algo em relação aos dois, era obvio a paixão de Anthony por Isabel, mas era uma paixão pura, de primos, ele sempre cuidou dela quando ainda pequenos. Ele se lembrava das várias vezes que foi chamado na escola porque Thony brigou, mas sempre para proteger Isabel.

- Jacob está a par da situação?

O menino torceu os lábios, negando de leve com a cabeça.

- Poderíamos fazer um jantar e convidá-los, o que acha Edward?

- Idéia maravilhosa priminha, vamos pai?

- Por mim tudo bem. – Deu de ombros – Além disso, Katy fez uma entrevista na empresa esses dias, podemos anunciar também que ela foi escolhida.

- Ótimo!

Anthony estalou um beijo na bochecha de Isabel e na do pai, saltando da cama em seguida.

- Vou me arrumar para faculdade, quer carona Isa?

- Hm. – Ela resmungou, jogando-se na cama e puxando o edredom sobre a cabeça.

- Deixa comigo filho.

- Certo, vou indo, bom dia para vocês.

- Bom dia.

Assim que ele saiu Edward puxou o edredom de cima da menina, admirando-a.

- Não vai querer ir hoje?

- Eu preferia ficar aqui hoje. – Suspirou e mordeu os lábios. – Você poderia me fazer companhia?

Ele resmungou baixinho, notando o duplo sentido na voz da menina. Isabel seria sua perdição! Deixou os olhos descerem pelo corpo dela, admirando suas curvas. Sabia que um dia longe do escritório não implicaria em nada, já que por culpa da garota havia adiantado muita coisa durante as noites sem dormir, além do mais tinha bons funcionários que poderiam manter seu trabalho.

- Se você me convencer. – Deu de ombros, jogando as pernas para fora, saindo da cama e indo em direção ao banheiro com um sorriso presunçoso nos lábios, sabia que ela viria atrás.

Livrou-se de sua calça e em seguida de sua cueca, entrando no Box e ligando o chuveiro.

Ficou aguardando a menina, poderia estar errado, talvez ela não viesse, afinal, não tinham tanta intimidade assim. Acabou sorrindo. Há quanto tempo ele não se sentia tão bem? Só sentiu aquela sensação quando descobriu estar apaixonado por Isabella e a outra vez foi quando Anthony pronunciou pela primeira vez a palavra papai.

Isabel mordeu os lábios na cama. Aquilo havia sido um convite? Droga, ela era horrível com indiretas, estava confusa, tinha quase certeza que foi um convite, mas e se não foi? E se ele pensasse que ela era uma tarada sem vergonha?

Girou na cama, apreensiva. Teria que arriscar, no mínimo ele riria dela e a chamaria de tarada, mas era só não dar tempo para ele pensar, isso, fácil. Se ela o agarrasse ele não teria como recusá-la.

Decidida, pulou da cama e no decorrer do caminho livrou-se das roupas. Entrou no banheiro vendo Edward de costas para ela, seu corpo definido... E Deus, que bunda durinha era aquela?

- Pensei que você não ia vir.

Ela tirou os olhos da bunda dele e Edward se virou, sorrindo para ela.

Oh sim, foi uma indireta.

Ele esticou a mão, chamando-a. Isabel aceitou de bom grado.

Por céus, quando imaginou estar nos braços do homem que sempre foi apaixonada?

Edward a puxou para dentro, prensando-a contra a parede.

- Hm... – Mordeu o ombro branco da menina, fazendo-a gemer baixinho. – O que você falou mesmo mais cedo em relação a... a... Bem... Acho que era eu não ter mais serventia um dia...

- Oh... – Ela riu, envergonhada. – Bem, talvez eu tenha dito isso...

- E eu disse que depois resolveríamos isso. E agora é depois. – A loira mordeu os lábios, encarando-o com os olhos castanhos. – Não faça isso, me faz perder o juízo.

Edward a puxou para baixo do chuveiro, sugando os lábios rosados e macios. Suas mãos ágeis subiram pelo corpo dela, apalpando tudo o que podia.

- Você é tão gostoso... – A garota deixou seus lábios escorregarem dos dele para encontrar a mandíbula quadrada e deliciosa. – Acho que posso ter um orgasmo só olhando para sua mandíbula. Te faz tão sexy.

Ele ri de surpresa pelo papo da menina, ela sabe que ele não está rindo dela, mas sim da situação.

- Estou começando a gostar desse papo. – Sussurra, enquanto a menina ainda morde sua mandíbula – Adoro seus seios... – Encontra um dos montes, apertando-o em sua mão – São lindos, do tamanho certo, rosadinhos... – Geme, se afastando dos lábios dela e descendo em direção aos pequenos meninos que clamavam por sua boca. – Você é a mulher mais branquinha que já vi, posso te marcar toda facilmente.

- Oh, acho que vou gozar.

Ele riu, mordiscando o mamilo dela.

- Pequena, tenho tanta coisa a te ensinar...

Apesar de estar se mostrando uma tremenda safada ela ainda continha aquele ar virginal e inocente.

- Mesmo? – Ela o abraçou pela cintura.

- Sim. – Garantiu, movendo-a para que a água caísse sobre os dois – Que tal começarmos com um sexo matinal no banho?

- Eu adoraria...

Edward riu, empurrando-a novamente contra a parede e ajoelhando-se perto dela. A menina mordeu os lábios, sabendo a intenção dele. Fechou os olhos, buscando apoio na parede quando ele ergueu sua perna e a colocou no ombro. Não demorou muito para que ela sentisse os lábios dele entre suas pernas. Gemeu, jogando a cabeça para trás.

Todo bem que ela estava mais desinibida, mas ainda era inexperiente e não demorou a alcançar seu orgasmo.

- Você é tão bom nisso... – Confessou ofegante, vendo-o sorrir presunçoso.

- Eu sei pequena, prometo te deixa tão boa quanto eu.

- Oh. – O sorriso dela sumiu – Eu não sou boa?

- Não quis dizer isso...

- Mas foi exatamente o que disse.

Ele rolou os olhos, levantando e encostando-se nela com todo seu desejo evidente.

- Não vou discutir sobre o que você pensa ter entendido, sei muito bem o que eu quis dizer... – Puxou uma perna dela para cima, surpreendendo-a em seu quadril. – Quis dizer que irei ensinar você todas às maneiras que sei de se ter prazer... – Entrou lentamente nela, abrindo espaço entre sua carne quente, macia e pequena. – Céus! É tão bom estar dentro de você, não é o ato que torna algo bom, mas sim a pessoa... Demorei em descobrir isso, mas pode ter certeza que hoje sei disso muito bem.

Ela assentiu, movendo os quadris contra o dele. Ele havia praticamente se declarado para ela? Droga, ela realmente era horrível com indiretas, mas tendo em vista que ele não era muito bom em demonstrar sentimentos.

- E só para você saber... – Investiu nela lentamente – Ainda tenho muita serventia.

- Oh, sim...

A garota enfiou os dentes no ombro largo e másculo, mordicando, abafando seus gemidos.

Não demorou em que alcançassem o orgasmo juntos. Edward a abraçou, mantendo-a em pé.

- Quem agora parece não ter muita serventia? – Zombou, recebendo uma careta em troca.

- Hm, só não estou acostumada com isso tudo. – Mordeu os lábios.

- Não se preocupe. – Piscou, arrastando-a para baixo da água, tomou o sabonete nas mãos e a lavou devagar.

Quando ambos terminaram, saíram, enxugando-se e vestindo-se rapidamente.

- Vem, vamos comer algo.

- Tudo bem.

[...]

Edward girou na cadeira, enquanto observava Isabel olhar seu escritório. A garota já havia ido ali, mas há muito tempo trás, quase não se lembrava da enorme estante preenchida com os mais diversos livros. Lembrava-se que ainda pequena quando ajudou o tio e Anthony a colocar aqueles livros ali, era o resto dos livros de sua tia que não coube no escritório da casa e Edward resolverá levar para lá.

- Sua sala é enorme. – Concluiu a loira, virando para olhar como o tio ficava sexy atrás daquela imensa mesa, trajando uma camisa branca e gravata preta.

- Sim. – Edward sorriu para a menina – Se por acaso decidir trabalhar comigo, podemos colocar uma mesa ali para você. – Apontou para um canto que era ocupado apenas por um sofá e maquina de café.

A loira arqueou as sobrancelhas, rindo em seguida. Ele estava com aquela idéia desde cedo, tomaram café e Edward tocou no assunto, almoçaram e ele ainda persistia no assunto.

- Você deve querer muito mesmo que eu largue medicina, não para de falar em como eu seria uma incrível administradora.

Edward deu de ombros, seria bom tê-la ali por perto.

- Só não quero que se sinta pressionada ok? Foi apenas uma sugestão. Tenho a impressão que você deve ter se sentido na obrigação de cursar medicina só por conta de sua semelhança com Bella.

Ela torceu os lábios.

- É meio que isso, mas podemos deixar esse papo para outra hora? Posso usar seu banheiro?

- Claro pequena.

Assim que a porta do pequeno banheiro que tinha em seu escritório fechou, outra porta se abriu fazendo Edward erguer a cabeça, irritado, encarando sua secretaria.

- O que eu falei sobre anunciar as pessoas?

- Me desculpa Sr. Cull-...

- Edward, desde quando eu devo ser anunciada? Sou sua irmã!

Ele fez sinal para que a secretaria saísse da sala, não estava irritado com ela, conhecia sua irmã o suficiente para saber que a culpa era dela.

- O que quer aqui?

- Precisamos conversar aquele dia não conversamos direito e...

- Alice, não temos nada para conversar.

- Edward! Não haja como um idiota. Estamos preocupados com você

- Não sou idiota. – Travou o maxilar. – Se veio aqui para tentar por em minha cabeça algo em relação à Isabel, perdeu seu tempo.

- Eu não acredito que voc-

Antes que ela terminasse a porta do banheiro se abriu e Isabel passou por ela, com o cabelo loiro agora amarrado de qualquer maneira em um coque.

- Tia Alice?

A mulher minúscula encarou seu irmão, que sustentou seu olhar. Se ele queria mesmo levar aquilo em diante estava na hora de começar a agir como homem. Esticou a mão para Isabel, que arregalou os olhos com o convite, olhando dele para a tia que franzia a testa em surpresa. Na verdade Alice não era exatamente sua tia, mas a considerava como tal.

Edward mordeu os lábios, vendo a insegurança da menina e acabou se preocupando. E se ela estivesse desistindo daquela idéia estúpida de amá-lo?

Surpreenderam-se quando a menina deu alguns passos aceitando sua mão e posicionando-se atrás dele, enlaçando seu pescoço com os pequenos braços.

Alice arfou.

- Como você pode?! – Grunhiu.

- Não devemos satisfações de nossas vidas a você Alice, agora se não se importa, eu e Isabel gostaríamos que se retirasse de nossa sala.

A boca de Alice se abriu surpresa. Edward apenas sorriu, pegando uma das mãos de Isabel que estava em seu peito e beijando-a.

- Você... Você pode ser preso Edward, pense em como isso vai repercutir! A empresa... Anthony...

- Tia Alice. – Isabel falou antes que ele respondesse – Sou maior de idade, não tenho nenhum laço de sangue com Edward, Anthony nos apóia, quando a empresa, daremos um jeito.

- Apóia? – Indagou a si mesma, surpresa. – Mas a reper...

- Alice estamos pouco nos importando com o que as pessoas vão pensar. Será que é tão difícil pensar em mim um pouco? Na minha felicidade? Mas que porra! – Socou a mesa, fazendo sua irmã pular de susto – Eu passei todos esses anos jogado pelo canto, me lamentando, só Esme se preocupava comigo, você não estava nem ai, quase nunca ia ver como eu estava, agora está aqui, resolveu dar uma de boa irmã e se preocupar comigo, faça-me o favor, me deixe em paz.

- Como você pode falar isso? Sou sua irmã, sempre me preocupei com você! Edward, você não vê que vai machucar essa garota? Você só está com ela pela semelhança com Bella... – A pequena se aproximou da mesa, espalmando as mãos ali e encarando-o – Mas deixa eu te contar um segredo... ELA.NÃO. É. A. BELLA! ELA É ISABEL, SUA AFILHADA!

- Está enganada que penso assim. – Negou com a cabeça, sorrindo irônico. – Pode até ter sido na primeira vez que a vi, mas Isabel só parece com Bella fisicamente, porque nas atitudes, a maneira de agir é totalmente diferente... – Sorriu tristonho – Fico triste porque pense tão pouco de mim minha irmã. – Deu de ombros – A única coisa que eu sei é que enquanto ela me quiser estarei aqui, mas se um dia ela mudar de idéia eu a deixarei livre, mas nunca, nunca mais use esse argumento para julgar nossa relação.

Isabel mordeu os lábios, apertando de leve a mão dele. Ela nunca mudaria de idéia sobre seu amor por ele. A loira viu Alice se afastar, ajeitar a bolsa no ombro, negar de leve com a cabeça e em seguida sair da sala batendo a porta.

Edward rapidamente saiu da postura que adotou anteriormente, deixando seu corpo desabar na mesa.

- Edward, não fique assim.

- Odeio quando eles pensam tão pouco de mim, sempre foi assim...

- Ei... – Ela deu a volta, puxando o rosto dele da mesa e sentando em seu colo. Edward viu os olhos castanhos dela encheram de lágrimas – Não desista disso, de mim, de nós, por favor...

Edward assentiu, abraçando-a.

-Eu peço o mesmo... Não tire a felicidade que está me trazendo, ok? – Afundou o rosto no ombro dela – Agora só tenho você e Anthony.






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