Capitulo 8
Assim
que deixei o carro na vaga, a garota abriu a porta, saindo do carro. Tranquei
tudo e a segui, conseguindo chegar a tempo de pegar o mesmo elevador que ela.
Não
falei nada, apenas a observei ficar encostada no canto do elevador, com um olhar
vago.
- O que
ele disse... – Levantou o rosto para me olhar – É verdade?
Respirei
fundo, colocando a mão no bolso de minha calça e desviando os olhos dos dela.
Chegamos ao nosso andar, ela bufou, saindo do elevador e indo em direção ao
apartamento. Cocei minha nuca, vendo-a abrir a porta com as chaves que eu havia
lhe dado.
-
Isabel, olha... – Entrei atrás dela, fechando a porta. – Por favor, deixa eu
explicar.
Ela
parou na escada, virando-se para me olhar.
-
Explicar o que? Que você é um monstro?! Que você deixou aquele cara nojento
estupra a minha tia?! – Soluçou alto. – Que nojo!
- Ei por
favor, não faça isso, olha, eu sei que... Que foi errado, mas eu não sou mais
aquele Edward, está bem? Todos os dias me arrependo pelo que fiz a ela, mas não
é como se eu pudesse voltar atrás e mudar o que fiz, entende?
-
Anthony sabe?
-
Isabel...
- Eu
perguntei se Anthony sabe!
Neguei
com a cabeça.
Isabel
me deu as costas, subindo o resto das escadas. Me joguei no sofá, ouvindo o
estrondo da porta de seu quarto se fechando.
Passei a
mão por meus cabelos, sentindo raiva de mim, raiva de James, raiva de Isabel.
Porque a garota não podia simplesmente entender que aquele foi meu passado?!
Puxei a garrafa de whisky que estava sobre a
mesinha de centro, enchendo um copo com a bebida e a entornando.
Foda-se!
Como ela mesmo disse, desde quando eu me importava com o que pensavam de mim?
Ela que pensasse o que fosse, eu estava pouco me lixando, não ia correr atrás
dela para dar explicações de minha vida, ela nem era nada minha!
Bebi
toda garrafa de Whisky e quando terminei peguei a de vodka, bebendo-a
rapidamente. Algum tempo depois me levantei, sentindo tudo girar.
Aquela
menina não tinha nada que se meter em minha vida. Eu já sofria o suficiente
para ter alguém apontando em minha cara meus erros.
Subi as
escadas, parando enfrente a porta do quarto dela. Ouvi seu choro baixo e girei
a maçaneta.
-
Isabel... – Coloquei o pescoço para dentro, vendo-a na cama.
- Sai daqui! – Ordenou, sentando-se na cama.
- Pelo
que me lembre essa casa ainda é minha! – Me aproximei mais, vendo-a virar o
rosto – Quer saber? Está com nojo de mim?! É melhor assim, pelo menos podemos
acabar logo com toda essa merda!
- Acha
mesmo que eu ia continuar a ter algo com você depois do que ouvi? – Riu
irônica, limpando o rosto – Não! SOU EU quem não quer mais, não quero correr o
risco de um dia ser OBRIGADA a me deitar com alguém que EU não queira.
- Pare
com isso! – Passei a mão por meus cabelos, me virando e socando a porta. –
Porra! Foda-se você! Foda-se James! Foda-se Isabella! Sua garota estúpida e
infantil! O que eu fiz ou deixei de fazer problema é MEU, você não é nada
minha, não devo satisfações a você do que fiz ou deixei de fazer. – Me
aproximei mais da cama, fazendo-a recuar, amedrontada – Se você queria a
resposta, sim, eu deixei James comer Isabella, todas as noites eu sonho com ela
me implorando ajuda, acha que isso já não é o suficiente para me castigar? Não
preciso do seu nojo e desprezo, sabe porque? Porque é ela quem significa algo
para mim, era ela que eu queria que estivesse aqui, é ela que eu amo... Quanto
a você... – Voltei a me afastar, dando-lhe as costas, sem querer ver seu rosto
– Não me importo com nada que venha de você.
Sai de
seu quarto.
- ÓTIMO,
PORQUE NÃO QUERO ALGUÉM PELA METADE! – A ouvi gritar lá de dentro – VOU ACHAR
ALGUÉM QUE REALMENTE ME QUEIRA, QUE GOSTE DE MIM, NÃO PRECISO DE VOCÊ EDWARD!
Entrei
no meu quarto, indo até o banheiro vomitar.
Inferno!
Tomei um
banho gelado, me jogando em minha cama em seguida. Eu precisava dormir,
precisava esquecer o dia de hoje, esquecer Isabel, esquecer James...
Abri meus olhos, mas os fechei rapidamente
pelos raios fortes do sol que entravam pela janela.
– Droga...
Tentei girar na cama, mas travei quando bati
em algo. Abri os olhos devagar e os arregalei em seguida.
– O que...
A garota loira resmungou baixinho,
abraçando-me. Fiquei a olhando por alguns segundos. Isabel alisou meu tórax me
arrepiando e abriu os olhos devagar.
– Bom dia. – Sorriu coçando os olhos. –
Acordou cedo, Anne está chorando?
– Anne?
Ela arqueou as sobrancelhas, apoiando sua
cabeça na mão e me olhando desconfiada.
– O que aconteceu com você amor?
– Amor?
Isabel rolou os olhos e inclinou-se beijando
meus lábios, deixando-me sem reação.
– Qual seu problema hoje hein? – Riu, alisando
meus cabelos. – Já volto, nossa menina deve estar acordada.
Tentei falar com ela, mas não consegui. Eu
movia meus lábios, mas nenhum som saia. Levantei-me e a segui. Isabel estava
linda em uma camisola curta.
Franzi a testa quando paramos enfrente a uma
porta com detalhes rosa, era meu apartamento, mas pelo que me lembre não havia
aquela porta...
A loira abriu a porta, sorrindo e me puxando
pela mão.
– Oi querida.
Senti minha barriga se contorcer e um arrepio
subir por minha coluna quando olhei dentro do berço. Uma garotinha fofa, de
aproximadamente 6 meses, estava ali, sorrindo e movendo as perninhas enquanto
grunhia. Ela era branquinha, com poucos cabelos ralos e loirinhos arrepiadinhos
no topo da cabeça, e seus olhos era de um verde intenso. O quarto estava
iluminado, permitindo que eu notasse quão linda ela era.
– Hei, não faça bico. – Isabel a advertiu
atrás de mim rindo e abraçando-me pela cintura, quando a pequena fez um lindo
biquinho, esticando as mãozinhas para mim. – Seu pai está estranho hoje
pequena.
O QUÊ?! PAI? EU?
Virei-me para encarar a loira, mas a mesma já
não estava ali. Voltei a olhar para o berço e percebi que a linda garotinha
também não estava ali.
Me
sentei ofegante. Droga, esse maldito sonho de novo.
Olhei no
relógio notando que ainda era madrugada, me levantei devagar, sentindo minha
cabeça doer. Eu não devia ter bebido tanto.
Acordei
no outro dia com uma puta dor de cabeça. Fiquei rolando por minha cama,
decidindo se era melhor eu ficar ali mofando o resto de minha vida ou me
levantar e ir trabalhar.
- Pai? –
A porta do quarto foi aberta.
- O que?
– Tirei o rosto do travesseiro, encarando-o.
- Não
vai trabalhar?
Voltei a
enterrar o rosto no travesseiro.
- E o
que te importa?
- Alguém
não está muito bem humorado hoje. – Senti a cama afundar e ele tocar minhas
costas – O que houve ontem hein? Isabel não apareceu na festa, aquelas garrafas
vazias e agora nenhum dos dois quer sair do quarto.
- Me
deixa em paz, filho. – Fechei os olhos – Por favor.
- Tudo
bem, vou lá tentar tirar Isa da cama.
Beijou
minha cabeça, saindo do quarto em seguida.
Uma hora
depois meu celular começou a tocar, era Suzzy me lembrando de uma importante
reunião que teria hoje com alguns acionistas.
- Que
horas?
- Daqui
duas horas Sr. Cullen.
-
Estarei ai Suzzy, obrigado.
Me
sentei devagar, passando a mão por meus cabelos. Ainda não se passava das
8:00hrs.
Fui para
meu banheiro, tomando um banho demorado, tentando amenizar a dor de cabeça.
Escolhi um terno preto, vestindo uma camisa azul por baixo. Tentei colocar a
gravata, mas impaciente a joguei de volta no closet. Sai do meu quarto, parando
de frente para o de Isabel.
Ela
teria ido a faculdade?? Ou estava em casa?
Mordi os
lábios lutando contra a vontade de abrir a porta e olhá-la.
Dei meia
volta, descendo as escadas, procurando minhas chaves e saindo de casa. Entrei
no elevador, uma vizinha loira e alta que sempre me secava estava ali, me
olhando com cara de safada.
Selecionei
o estacionamento, me encostando no canto e fitando meu relógio. As portas se
abriram e eu sai aliviado. Entrei no meu carro, ligando-o e saindo do prédio.
Cheguei
a sala de reuniões 10 minutos antes, abri meu notebook, organizando os dados
que eu precisaria ou não. Entre meus e-mails havia um de uma rede social que
dizia: Isabel Swan deseja ser sua amiga.
Suspirei,
acessando o site e logando na conta que eu não acessava a meses, Anthony havia
criado aquilo para mim. Isabel havia me mandando o convite a 4 dias atrás,
acabei sorrindo para sua linda foto de perfil. Rolei a página, franzindo a testa
para suas ultimas atualizações.
“Isabel
alterou seu status para: Um relacionamento enrolado” – 3 dias atrás.
Logo
acima atinha algumas postagens engraçadas, frases de amor, mas o que me chocou
foi ler o que ela escreveu no mesmo dia que alterou seu status de
relacionamento.
“Estou
muito feliz, acho que esperei muito tempo, mas tudo vai dar certo (yn)”
Era
óbvio que se referia a mim. Gemi internamente, a menina havia criado muita
expectativa em mim.
Suas
últimas postagens haviam sido:
“Talvez nem fosse
mesmo para ser” – 7 Horas atrás.
“Bola pra frente”
“Isabel alterou seu
status de um relacionamento enrolado para solteira”
E logo
abaixo de sua atualização de status havia vários comentários
* ~ Relaxa gata, logo c encontra outro cara legal, esse
otário ai não deve ser bom o suficiente pra vsê, se quiser, to disponível (; me
liga se tiver afim de sair ~*
* ~ Ixi
amiga, que triste hein, mas fica calma, o que mais tem nesse mundo é homem! ;P
~
- Sr
Cullen? Os acionistas chegaram...
Qual é
Isabel é quase uma criança, como seu tutor tenho que protegê-la.
- Ok
Suzzy, peça para eles entrarem. – Fechei meu notebook, esfregando um rosto.
Ver
aqueles moleques darem encima dela havia me deixado irritado, muito, muito
irritado.
[...]
A semana
se passou lentamente. Quase não vi Isabel, não por falta de tempo, mas sim pelo
fato dela não sair do quarto quando eu estava em casa. Nossa convivência estava
quase insuportável.
O pior
foi essa manhã, quando ela me abordou no café da manhã enquanto Anthony não
havia acordado ainda.
- Tipo,
se mudar. – Rolou os olhos impaciente. – Sabe? Eu juntar minhas coisas e ir
para outro lugar,
- Eu sei
o que é, mas... – Pigarreei. – Você não precisa fazer isso, quero dizer, sabe,
morar sozinha.
- Vai
ser melhor. – Deu de ombros, desviando os olhos e cruzando os braços.
-
Isabel, por favor, vamos ser maduros. Podemos resolver todo esse mau entendido
e você fica aqui.
- Mau
entendido? – Riu, levantando-se. – Eu já tomei minha decisão, liguei para meu
advogado e ele disse que apesar de você ser meu tutor, sendo que tenho quase 19
anos, já posso morar sozinha.
- É
perigoso demais. – Resmunguei.
- Eu não
estou pedindo. – Saiu da cozinha, me deixando sozinho.
Mudar.
Isabel queria se mudar. Apesar de ser o melhor, aquilo não me deixou nada
feliz.
Mas se
ela queria o que eu ia fazer? Obriga-la a ficar?! Obvio que não.
Ela se
mudaria sim, mas seria da minha maneira.
Quando
cheguei ao escritório pedi para que Suzzy ligasse para o prédio enfrente ao
meu, ali seria perfeito para Isabel, afinal, eu poderia supervisiona-la da
minha janela se encontrasse um flat estratégico.
- Só
isso Sr. Cullen?
- Sim
Suzzy, obrigado. – Sorri para ela, voltando a fitar meu computador.
Tinha
milhares de coisas para fazer, só que não conseguia me concentrar em nada.
Afrouxei minha gravata, ligando para Anthony.
- Oi
pai! O que aconteceu? Espera um minuto, vou sair da sala.
Esperei
alguns segundos e logo ele voltou na linha.
- Me
desculpa atrapalhar você em horário de aula, só queria um favor.
- Sem
problemas, me diz ai, o que o senhor quer?
Passei a
mão por meus cabelos.
- Quando
chegar em casa com Isabel ajude ela com suas malas.
- Ela
vai viajar?
- Não,
vai se mudar.
- Mas
porque? – Resmungou.
Mordi os
lábios, eu nunca contaria a ele o motivo.
- Coisas
de adolescentes que querem liberdade, sabe como é... – Cocei minha cabeça –
Arrumei um flat para ela no prédio de frente para o nosso, dê o nome dela na
recepção e peguem a chave, Suzzy está preparando tudo.
- Ta
certo pai, deixe comigo. Agora preciso voltar a aula, tchau.
- Tchau
filho, boa aula, amo você.
- Eu
também pai.
Desliguei
o telefone e voltei a focar meu computador, obrigando-me a trabalhar e quando
finalmente consegui me concentrar, o tempo passou voando, quando menos vi já
estava no fim do expediente e só percebi isso quando Suzzy entrou em minha
sala, dizendo que já estava indo.
Quando
cheguei em casa já se passava das 20:00.
-
Anthony? Isabel? – Chamei, mas não houve resposta. Me sentei no sofá,
concluindo, que ela já devia ter ido.
POV Isabel
- Isa,
você sabe que qualquer coisa, pode ligar no meu celular, certo?
Anthony
se levantou, sorrindo para mim.
- Se eu
precisar te ligarei. – Rolei os olhos – Não é como se eu estivesse morando do
outro lado da cidade, são poucos metros.
Ele
passou a mão na nuca, rindo igual ao pai, o que me fez suspirar.
- Só
estou preocupada com minha priminha, está bem?
- Tudo
bem, agora acho melhor você ir. – Cruzei os braços – Preciso arrumar minhas
coisas.
- Ótimo,
é isso que ganho sendo legal por trazer suas malas. – Resmungou.
Ri, indo
até ele e o abraçando. Meu primo me abraçou apertado, beijando minha cabeça.
-
Obrigada.
- Não
vai me contar mesmo o que aconteceu?
Neguei,
me afastando dele e dando-lhe as costas.
- Certo,
não vou insistir, vou indo.
Ele saiu
do apartamento e eu caminhei até a porta, trancando-a e indo até o sofá. Passei
a mão por meus cabelos. O flat era pequeno, mas lindo.
Me
aproximei da janela, abrindo-a e olhando para o prédio a frente, encontrando
Edward na sacada de seu apartamento, debruçado, me olhando enquanto sorvia a
bebida que tinha em seu copo.
Suspirei,
puxando as cortinas e voltando para dentro.
POV Edward
- Pai?
- Aqui
na sacada. – Entornei meu uísque, sem
deixar de olhar para a cortina da janela de Isabel. Olhei para baixo,
perguntando a mim mesmo se eu morreria se me jogasse dali, ok, provavelmente eu
morreria.
Anthony
se debruçou ao meu lado, olhando para o movimento na rua.
- Você
sabe que é só atravessar a rua e pedir para ela voltar, certo?
Me virei
para ele, surpreso.
- Como?
Ele
rolou os olhos e voltou a ficar ereto, passando a mão pelos cabelos.
- Você
entendeu pai, agora vou para meu quarto, preciso terminar um trabalho.
Antes
que eu falasse mais alguma coisa meu filho saiu dali, me deixando sozinho.
Ele
sabia? Era tão obvio assim?! Não, devia apenas estar pensando que estou
preocupado com Isabel.
[...]
Os
primeiros dias se arrastaram. Eu ia de casa para o trabalho, do trabalho para
casa, espiando o apartamento da garota de minha sacada.
Isso é
doentio, eu sei, mas não me agradava muito a hipótese dela – agora que está
morando sozinha – levar algum garoto para lá. Obvio que eu já havia comprado a
recepcionista e qualquer um que subisse para o quarto da garota eu seria
informado.
Suspirei,
enfrente ao espelho enquanto dobrava a manga de minha camisa.
- Pai,
vou indo na frente, Isa vai comigo – Anthony entrou no quarto, sorrindo. – E
ainda tenho que pegar Katy.
- Tudo bem
filho.
Ele saiu
do quarto e eu gemi involuntariamente, seria uma boa ideia mesmo eu ir? Obvio
que eu não poderia ter rejeitado o pedido de minha mãe, era o jantar de
aniversário dela – que ficou muito feliz quando contei que Isabel já não estava
mais morando comigo.
Passei a
mão por meus cabelos e fui até a cama, pegando meu celular e discando o numero
de Samantha, a morena não demorou em atender.
- Edward? Já estou pronta.
- Ótimo,
já estou saindo de casa, passo ai em menos de 10 minutos.
Desliguei
o celular e peguei meu blazer. Alice tinha me dado a ideia de ir acompanhado de
uma amiga dela no qual me envolvi a alguns anos atrás, mas não sei se foi
inteligente da minha parte ter aceitado aquilo. Isabel estaria lá e querendo ou
não eu sabia que ela ainda nutria sentimentos por mim, a garota iria sofrer
quando me visse com outra, mas talvez... talvez fosse melhor, assim ela me
tiraria da cabeça, isso se já não tivesse tirado.
Não
demorei a chegar ao hotel de Samantha. A conheci através de Alice, há 3 anos
atrás e saímos algumas vezes, mas ela se mudou para cursar jornalismo e acabei
não querendo estender essa relação, afinal, eu estava com ela apenas por que
era uma boa companhia, tinha assuntos inteligente e sempre estava disposta a
estar comigo.
- Olá. –
Sorri para ela, abrindo a porta e dando espaço para que ela entrasse.
-
Edward.
Dei a
volta no carro e entrei, virando-me para olha-la.
- E
então, como está?
- Bem. –
Ela sorriu e eu liguei o carro. – O que anda fazendo?
-
Trabalhando, trabalhando, trabalhando.
- Como
sempre. – Riu e eu acabei rindo junto. Havia me esquecido como ela era
engraçada – Anthony?
-
Fazendo faculdade, dormindo fora, chegando muito tarde, namorando... Sabe,
coisas de garotos.
- E isso
está te deixando de cabelos brancos. – Ergueu sua mão, tocando meus cabelos.
- Mais
ou menos. – Dei um sorriso torto, movendo minha cabeça de maneira que sua mão
deixasse meus cabelos.
Não
demorou para que chegássemos na casa de minha mãe. Deixei no carro enfrente a
grande residência e saltei do carro, abrindo a porta para ela sair.
- Parece
que o Sr e a Sra Cullen resolveram badalar o bairro.
- Pois
é. – Passei a mão por minha nuca, olhando em direção casa onde havia uma grande
movimentação. Não estava tendo uma festa, mas sim um jantar, um jantar com
muitas pessoas. – Vamos entrar.
A guiei
até o portão, os seguranças dos meus pais os abriu assim que me viu.
Atravessamos
o jardim todo decorado e adentramos na sala de estar. Minha mãe sorriu ao me
ver e sorriu mais ainda enquanto se aproximava.
-
Querido! – Me abraçou, afastando-se e dirigindo-se a Samantha. – Querida,
quanto tempo.
- Olá
Esme.
- Filho.
– Carlisle se aproximou, tocando meu ombro e em seguida sorriu para minha
“companheira” – Querida, quanto tempo.
- Sim,
muito Carlisle.
- Está
ótima, linda. – Piscou, fazendo-a corar.
- Carl!
- Está
linda, mas não tanto quanto Esme. – Tratou em corrigir.
- Parem
de atormentar minha amiga! – Alice se aproximou, evitando me olhar.
Suspirei,
deixando meus olhos correrem pela sala. Algumas pessoas conversavam
alegremente, em pequenos grupos. A maioria eram velhos, amigos de papai e
mamãe.
Parei em
um ponto da sala onde Anthony estava abraçado com Katy e eles conversavam com
Isabel...
Look Isabel *Imagem ela loira ok? ;)*
Mordi os
lábios devagar, apreciando a visão.
A garota
estava linda dentro de um vestido vermelho, justo, que deixava todas suas
curvas a mostra.
Passei a
mão por meu cabelo, vendo-a olhar em minha direção e franzir a testa. Segui seu
olhar e rapidamente notei que fitava minha outra mão na base das costas de
Samantha. Resmunguei baixinho retirando minha mão e colocando-a no bolso.
Isabel virou-se
de costas para mim, o que me fez ficar mais fixado nela, mais especificamente
em sua bunda.
-
Edward! – Senti um leve cutucão e olhei para minha mãe, que intercalava olhares
entre Isabel e eu.
- Sim?!
- Pare
com isso. – Sussurrou.
- Isso o
que?
Ela me
olhou incrédula e eu entendi. Eu estava olhando demais para Isabel.
Desviei
os olhos de mamãe para voltar a olhar Isabel, mas a garota já não estava mais
lá. Esfreguei meu rosto, murmurando que iria pegar algo para beber. Andei um
pouco e logo avistei um garçom, puxei uma taça de sua bandeja, entornando a
bebida.
Fiz
careta, sentindo o álcool rasgar minha garganta.
- Edward...
– Uma mão tocou meu braço, me virei, encarando Samantha. – Alice sumiu, se
importa de me fazer companhia?
- Claro
que não, quer beber algo?
Ela
assentiu. Coloquei minha taça vazia e puxei duas, entregando uma a ela. Desde
então não vi mais Isabel, não que eu estivesse procurando-a por onde andasse...
Ok, ok, eu realmente a procurava, afinal, a garota estava sob minha custodia,
não devia andar por ai com um vestido tão provocante.
Balancei
a cabeça.
Deus,
aquele vestido...
- Esme
pediu para avisar que o jantar vai ser servido. – Papai se aproximou.
- Viu
Isabel?
Ele
franziu a testa, negando e olhando ao redor.
- Certo,
vou procurar por ela, sabe, para o jantar.
- Tudo
bem filho.
Sai
rapidamente, sem duvida meu pai não sabia de nada, senão teria me detido ou
dito algo do tipo. Sem chamar muita atenção, subi as escadas e encontrei
Anthony.
- Viu
sua prima? – Indaguei, franzindo a testa ao vê-lo segurando um removedor – Pra
que isso?
- Isa
derrubou bebida na roupa, estava levando para ela. – Sorriu – E aproveitando
para responder sua pergunta, ela ta no banheiro do quarto de hospedes.
- Certo,
me dê isso, eu levo. – Puxei de sua mão. – O jantar vai ser servido.
- Ok. –
Ele sorriu torto, dando as costas.
- Filho?
– O chamei.
- Sim?
- Se...
Se alguém perguntar, não diga que estou com Isabel.
Anthony
assentiu e saiu sem dizer nada, o que me deixou confuso. Girei em meus
calcanhares e entrei no quarto que ele indicou, caminhei devagar até a porta do
banheiro e ouvi seu resmungo lá de dentro. Segurei a maçaneta, abrindo e vendo
Isabel toda atrapalhada, com o vestido abaixado até a cintura, tentando
limpá-lo com alguns papeis.
Suspirei
sem conseguir desviar meus olhos de suas costas branca que contrastava com o
sutiã vermelho.
- Eu não
devia ter entrado.
Pensei
alto demais. A garota se virou, com os olhos arregalados e cobrindo rapidamente
seu corpo.
-
Edward! – Mordeu os lábios.
- Sh...
– Coloquei o produto que estava em minhas mãos de lado, indo até ela, que
recuou alguns passo. – Isabel.
- Saia!
– Tentou me empurrar, mas fui mais rápido, segurando-a pelos pulsos e puxando
seu corpo para o meu. Rapidamente deslizei minhas mãos por suas costas,
descendo até a cintura e apertando. – Me solte.
Ela
estava quente sob meus dedos. Estava linda. O rosto corado, os cabelos loiros.
A respiração ofegante. De raiva?
Me
inclinei, buscando sua boca, mas a garota virou o rosto e me empurrou,
acertando-me na cara em seguida.
- Seu...
Nojento!
Neguei
com a cabeça, sorrindo torto. Aquilo havia me enlouquecido.
Joguei
meu corpo contra o dela, prendendo-a contra os azulejos. Rapidamente capturei
suas mãos, eu não queria tomar outro tapa.
Antes
que ela gritasse ou falasse algo cobri seus lábios com os meus. Isabel
resistiu, mas logo acabou se entregando ao beijo.
Meus beijos já desciam para seu decote,
meus lábios roçando aquela parte sem pano, ela suspirou, soltei suas mãos que
me abraçaram e suas unhas arranhavam minhas costas. Me afastei dela um momento
e a encarei seriamente, ela respirava ofegante, seu peito subindo e descendo,
seus lábios entreabertos vermelhos e inchados, e seus olhos segurando os meus,
o desejo brilhando neles.
Eu sabia que ela não me pararia.
Gemendo me apressei em puxar seu corpo e
senta-la na pia. Subi seu vestido, deixando-o em sua cintura e puxei a pequena
calcinha que usava. Gemi ao vê-la nua, parecia uma eternidade desde que
estivemos assim, me apressei em abraça-la, voltando a atacar sua boca.
Isabel gemeu contra meus lábios, suas
mãos passeando por meu peito, descendo por minha barriga, quando chegou a minha
calça ela abriu os botões, deixando-a cair aos meus pés.
Gemi alto jogando a cabeça para trás, ela
massageou meu pau lentamente, sua mão quente estava me deixando louco, voltei a
encará-la e ela mordia os lábios seus olhos em minha calça aonde sua mão ainda
brincava com meu pau.
Levei uma de minhas mãos ao seu seio
perfeito e o massageei, fazendo-a a cabeça para trás gemendo baixinho. Com
minha mão livre abaixei minhas cueca até a coxa, grudando meu corpo no dela em
seguida.
– Você é linda... – Gemi.
– Oh sim...
Soltei seus seios levando minha mão a sua
entrada meladinha e pronta pra mim e meti dois dedos lá dentro, gemi ao sentir
o calor da sua boceta. A garota arfou e rebolou em meus dedos, esfreguei seu
clitóris e agarrei sua perna e a puxei colocando em volta do meu quadril,
levando meu pau a sua entrada.
– Edward... – ela grunhiu, e jogou a
outra perna e me puxou mais pra dentro dela, ambos gememos quando enterrei em
seu calor apertado.
Enterrei meu rosto em seu pescoço,
enquanto investia lentamente dentro dela, meu pau indo fundo em sua boceta, os
gemidos de Isabel só me excitavam mais, suas mãos em meu cabelo enrolando nos
fios enquanto ela rebolava contra mim.
– Sim... – ela arfou e já sentia que logo
viria, eu estava a um passo de gozar, mas queria sentir ela me apertado.
Levei a mão ao seu clitóris e o esfreguei
vigorosamente, ela enterrou o rosto em meu pescoço e gritou vindo com força sua
boceta mastigando meu pau, pulsei dentro dela e vim também gemendo seu nome.
Segurei seu rosto em minhas mãos e a encarei por alguns segundos.
Isabel mordeu os lábios, voltando a ser a
menina insegura. Gemi baixinho. Que merda eu havia feito?! Uma de suas mãos
agarrou minha nuca, tentando me puxar para um beijo, mas eu desviei o rosto,
ouvindo-a suspirar. Me retirei de dentro de seu corpo e dei um passo para trás.
A loira estava com as bochechas vermelha,
os seios a mostra, a calcinha no tornozelo e o vestido acima da cintura.
Passei a mão por meus cabelos.
E agora?
Isabel desceu da bancada, vestindo sua
calcinha e virando-se de costas e como um covarde aproveitei a deixa para me
vestir e sai do banheiro.
Desci as
escadas e não encontrei ninguém. Todos deviam estar no jardim da frente, onde
meus pais haviam colocado várias mesas para servir o jantar.
Sai pela
porta dos fundos, me sentando próximo a piscina.
Fechei
alguns botões da camisa que Isabel havia aberto.
Isabel...
Ela sem
dúvida deveria me odiar mais ainda agora. Gemi frustrado. Porque simplesmente
não me virei e sai daquele banheiro? Porque a vontade de possuí-la falou mais
alto? Eu estava usando ela e a menina não merecia isso.
Dei mais
um tempo ali e logo fui de encontro aos outros. Meus pais e os membros mais
íntimos da família estavam em uma mesa apenas para nós, me sentei com eles, o
mais longe possível de Isabel, que não me olhou. Mamãe me olhou desconfiada,
assim como Alice, já meu pai não parecia estar mesmo por dentro das novidades.
Samantha
tocou meu ombro, tirando-me de meus devaneios e começando a me contar o que
havia feito nos últimos anos.
-
Pretende ficar por aqui? – Esme perguntou a ela.
- Sim,
voltei para cá.
- Ótimo,
não é pai? O senhor anda mesmo solitário, precisa de uma namorada, não aguento
mais esse stress todo!
-
Anthony! – Grunhi, vendo-o rir e jogar o braço ao redor dos ombros de Katy. Meu
filho sem dúvida alguma havia puxado o lado inconveniente de seu tio Emmet.
Olhei de
relance para Isabel. A garota continuava comendo cabisbaixa, soltei um suspiro,
não gostava de vê-la daquela maneira, não sei porque mas aquilo me incomodava e
muito.
[...]
- Vou te
esperar no carro. – Avisei Samantha, me despedindo dos meus pais e saindo da
casa. Na calçada encontrei Isabel encostada a parede. Suspirei, me aproximando.
Quando me viu a garota desviou os olhos. – Esperando Anthony? – Ela não
respondeu, torci os lábios – Quer uma carona? Posso te Le...
- Não! –
Me cortou, dando um passo em minha direção – Eu não quero nada de você! Nem sei
porque está falando comigo! – Passou a mão pelo cabelo. – O que você quer de
mim? Sexo?! Você teve no banheiro, agora me deixa em paz, se quer mais porque
não pede a Samantha? Ah, eu acho que ela não vai querer ir para a cama com um
cara nojento como você, isso se ela souber o que você é capaz de fazer com uma
mulher, mas espera, claro, você não deve ter sido homem suficiente para contar
a ela.
Neguei
com a cabeça, mal acreditando que ela realmente havia disparado aquilo contra
mim.
- Deixa
de ser infantil, Samantha é uma mulher de verdade, tenho certeza que se eu
quisesse contar a ela isso ela compreenderia, sabe porque? Porque faz parte do
meu passado e eu mudei! Se não quer carona fique ai esperando Anthony, eu tenho
uma mulher para levar embora agora... – Me virei para sair mas parei,
voltando-me para ela novamente – E sobre o banheiro, me desculpe, não resisto a
garotas seminuas, acha que foi a única hoje? Não, daqui a pouco estarei com
mais uma, mas me enjoei de banheiros, agora quero em uma cama confortável. –
Dei de ombros.
Me
arrependi de tudo que falei quando vi ela piscar várias vezes e seus olhos
brilharem com as lágrimas acumuladas.
-
Edward? Vamos?!
Olhei
para trás e vi Samantha. Dei uma rápida olhada para Isabel e sai em seguida,
indo com a morena para meu carro. Abri a porta esperando ela entrar e fechei,
dando a volta em seguida e assumindo o volante.
-
Aconteceu algo? – Indagou.
- Não. –
Neguei, sorrindo para ela. – Vamos?
- Claro.
Liguei o
carro e fomos o caminho todo conversando. Entrei no estacionamento, deixando
meu carro em sua vaga.
- Está
entregue. – Pisquei.
Ela riu,
soltando o cinto e tocando meu braço enquanto mordia os lábios.
- Será
que quer subir um pouco?
Olhei
para o volante e em seguida para ela.
- Claro,
porque não?
Saltamos
do carro e pegamos o elevador. No seu apartamento ela me abraçou, beijando
minha boca. A apertei contra meu corpo. Me sentei no sofá, puxando-a para meu
colo. Nos livramos de seu vestido e ela ficou sobre mim apenas de calcinha e
sutiã, desci minhas mãos por seu corpo esbelto, alcançado sua bunda e
apertando-a.
-
Continua tão gostoso Edward.
Ri,
virando-a no sofá enquanto chutava meus sapatos e retirava minha camisa. Voltei
pra cima dela, alisando sua coxa grossa. Ela gemeu, rebolando sob meu corpo
enquanto puxava meus cabelos.
Isabel
estava errada, Samantha nunca pensaria como ela. Ou pensaria?!
Me
afastei dela, fazendo-a resmungar.
-
Edward...
-
Espera. – Puxei o ar, olhando-a ofegante embaixo de mim – Olha quando eu era
casado com Isabella, eu era um idiota, você sabe, não é? – Não esperei que ela
respondesse – Eu deixei um amigo meu força-la a transar com ele e assisti tudo,
ainda lembro dela me pedindo ajuda e eu não fiz nada.
Samantha
ficou me olhando por alguns segundos, como se estivesse esperando eu falar
“Brincadeirinha”. Quando viu que o que eu estava falando era sério arregalou os
olhos.
-
Você...
Tentou
me afastar.
-
Espera, olha, foi no passado, eu era um idiota como te disse, eu mudei.
Ela não
respondeu, mas vi em seus olhos o mesmo sentimento que vi no de Isabel.
Merda.
Me
levantei rapidamente, pegando meus sapatos e colocando-os, assim como minha
camisa. Sai de seu apartamento esperar sua opinião.
No
elevador ajeitei minha roupa.
Maldita
Isabel!
Porque
raios abri minha boca? E se Samantha contasse a alguém?! Ela era jornalista,
isso daria um ótimo furo, mas não, ela não seria capaz de me expor assim, ou
seria?
Merda,
isso não prejudicaria só a mim, mas como a empresa e toda minha família.
Grunhi,
puxando meu celular e discando para o advogado e da empresa.
-
Edward? – Ele atendeu.
- Me
desculpe por ligar essa hora. – Olhei em meu pulso, constatando que já se
passava das 23:00. – Mas eu preciso que estude a possibilidade de fechar o
capital da empresa.
-
Edward, mas isso significa perder milhões...
- Se for
necessário perderemos, mas posso tentar repor com o dinheiro que tenho, só
preciso que a empresa esteja segura em qualquer circunstancia.
Ele
suspirou do outro lado.
- Está
com medo que aquela mentira em relação a você e sua sobrinha faça as ações cair
mais? Edward ninguém mais acredita nisso, estamos retomando ao patamar de
antes, não se preocupe.
- Olha,
faça o que estou pedindo, sim?
- Se
você manda.
-
Obrigado e boa noite.
Desliguei
o celular e entrei no meu carro, ligando-o e saindo do prédio. No caminho até
minha casa fui remoendo as palavras da garota. Ela estava certa. Que mulher
aceitaria alguém como eu?
Já em
casa, de banho tomado e roupa trocada me servi de um copo de uísque, olhando
pela sacada a janela de Isabel.
Olhar
para sua janela era algo que já havia se tornado habito
Suspirei,
descendo os olhos para a rua, foi quando vi a menina sair pelas portas da
frente e cumprimentar um garoto, entrando no carro dele.
Mas que porra, onde ela estava indo há essa
hora?
- Pensei
que fosse dormir fora hoje. Ou pelo menos traria alguém para dormir com você.
Não
precisei me virar para saber que Anthony estava ali atrás de mim.
- Não
ando com cabeça para relacionamentos Thony.
- Não
está com cabeça para relacionamentos ou não consegue tirar alguém da cabeça
para entrar em um relacionamento?
Dei de
ombros, sem ter o que responder.
Era tudo
tão confuso. Eu sabia que no fundo o que ele dizia era verdade, parte de mim
sentia falta de Isabel, de seu jeito menina-mulher de ser, dos seus livros
espalhados pela sala, de sua cara de sono quando acordava de manhã para tomar
café, dos seus beijos... mas a outra parte de mim se repudiava por tudo o que
eu estava sentindo em relação a ela, ao que fizemos. Ela é minha sobrinha, eu
só tinha que cuidar dela até os 21 anos e deixa-la seguir sua vida.
- Você
pensa demais. – Thony falou, suspirando. – Um dia, quando você me contou
realmente tudo sobre você e mamãe, também disse que aprendeu muita coisa com o
que se passou, mas eu acho que esta esquecendo a principal...
Arqueei
as sobrancelhas, curioso.
- Qual?
Ele
sorriu torto, passando a mão pelos cabelos.
- Não
deixar para depois o que pode fazer hoje, amanhã pode ser que a pessoa não
esteja mais te esperando. – Respondeu, me dando as costas e indo para seu
quarto. – Boa noite pai.
5 comentários:
Uhuuuuuu cap show caahh!!!
Não suma denovo, nos mande sinal de vida!
O cap ta otimo agora eusó to mais ansiosa pra saber oq vem em seguida"!
bjs!
Eu já comentei que amo Anthony , casava com ele <33333
adorando e querendo mais das outras fanfics tbm em
Adoro essa fanfic. No começo, confesso que não gostei muito da ideia da Isabel com o Edward. Porém hoje eu os adoro e quero que eles fiquem juntos!
lindo lindo lindo lindo eu amooooooooooo esta fic
bjinhos Cah e espero k não demoro mto para voltar
beijooooooooooooooooooo
Cris
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