N/A: Eu sei, sei... Demorei mas voltei :P Espero que gostem do capitulo! Comentem!
PARTE II
- Ok. – O velho deu um leve pigarro. –
Podemos pular essa parte?
- Porque? – Perguntou ela tristonha – É uma
das partes mais linda e...
- Por favor, isso ai é uma barbaridade, que
absurdo escrever algo tão... intimo em um livro que todos vão ler.
Ela riu.
- Como se você nunca tivesse feito essas
coisas...
- Marie... – Resmungou.
- Tudo bem, tudo bem, vamos pular para o
próximo capitulo.
.~ [...] ~.
CAPITULO 11 – VOCÊ NÃO
TINHA O DIREITO!
Naquela
manhã, o dia amanheceu diferente. O sol forte e quente rompeu a janela do
quarto, alcançando aos poucos os dois corpos que ainda estavam embolados na
cama.
Isabella
foi a primeira a acordar. Abriu os olhos devagar, sentindo o corpo dolorido,
mas uma felicidade inexplicável.
Ou
melhor, era explicável, ela havia feito amor com Edward duas vezes naquela
noite.
Virou-se
na cama devagar, vendo o relógio ao lado da cama apontar que ainda era muito
cedo, não se passava das 07:00.
Passou
a mão pelos cabelos lisos e castanhos, enquanto apoiava o rosto na mão para
admirar Edward, que ressonava tranquilamente, com os braços possessivamente ao
redor da cintura dela. A morena sorriu, alisando o rosto dele.
Como
pode ficar tanto tempo sem senti-lo?
Suspirou,
mordendo os lábios e inclinando-se para beijar os lábios dele. Em seguida saiu
da cama devagar, indo até a mala e retirando de lá seu remédio. Sentia-se
cansada e tonta, mais do que de costume, talvez a noite longa tenha feito
isso...
Tomou
os comprimidos e os guardou novamente, no fundo da mala.
Vestiu
um shortinho curto e uma regatinha branca, escovou os dentes, penteou os
cabelos e saiu do quarto, descendo para a cozinha.
A
noite havia sido maravilhosa, mas infelizmente, teria de agir como se o que
aconteceu ontem, não voltaria a se repetir.
Apoiou-se
na mesa, lutando contra as lagrimas. Sabia que a probabilidade de sobreviver
era mínima, não poderia voltar atrás agora... Edward sofreria em dobro quando
morresse. Precisava seguir seu plano, mesmo que isso também a matasse ainda
mais.
Edward
bocejou, sentindo um pequeno corpo sobre o seu.
- Bom
dia papai! – Katty sorriu, beijando a boca dele.
- Bom
dia meu amor. – Sentou-se na cama,passando rapidamente a mão pelo corpo e
sentindo sua boxe ali... Bella. – A pequena suspirou,abaixando os olhos em
seguida. – Ei amor, o que houve?
- Não
quero ir embora... – Resmungou.
-
Mamãe já falou que precisamos ir anjo.
O
Cullen se virou, notando só agora a presença de Isabella. A morena estava
saindo do closet, puxando as malas deles.
- Mas
eu queria ficar mais, por favor papai,
por favor. – Espalmou as mãozinhas no peito dele, chacoalhando-o.
-
Desculpe princesinha. – Jogou a franja dela para trás – Mas mamãe tem razão,
precisamos voltar e trabalhar, senão, como iremos voltar mais vezes.
- Tudo
bem. – Murmurou, torcendo os lábios.
Edward
riu.
-
Quando você faz isso, parece com sua mãe. – A apertou contra o peito, olhando
para Isabella – Linda como sua mãe.
A
morena mordeu os lábios, sentindo as bochechas corarem.
-
Vamos tomar café, a mesa está posta.
Katy
pulou da cama, correndo para fora do quarto. Edward se levantou devagar,
vestindo a bermuda que Isabella havia lhe deixado separado.
- Vou
ao banheiro e já desço. – Sorriu, aproximando-se dela, que se desvencilhou dele
e foi em direção a porta.
- Tudo
bem, te esperamos lá embaixo.
-
Bells...
Antes
que ele terminasse ela já havia saído do quarto.
[...]
- Vou
ajudar vocês a subirem com as malas. – Edward saiu de seu carro, vendo sua
filha ressonando no banco de trás do carro.
-
Katy, amor, chegamos, hora de acordar.
A
pequena abriu os olhos, assentindo. Isabella a ajudou sair do carro, enquanto
Edward retirava as malas do porta-malas e as levava em direção ao elevador,
segurando-o até que a filha e a morena entrassem.
A
porta se fechou, Isabella foi para um canto, abraçando-a a filha contra seu
corpo, enquanto Edward a avaliava. Desde a noite passada quase não se falaram.
Suspirou.
Chegaram
ao andar do apartamento e entraram. Edward deixou as malas no chão e pegou a
filha no colo, a menina estava mole e quase dormia em pé. Rindo, a levou para o
quarto, deitando-a na cama. Voltou em seguida a sala e ao não encontrar
Isabella seguiu para o quarto que dividiam.
-
Bella? – Empurrou a porta, vendo-a sair do banheiro limpando a boca e
totalmente pálida – Você está bem?
Ela
passou a mão pelos cabelos,assentindo em seguida.
-
Estou ótima. – Mentiu, cruzando os braços sobre o peito – Acho que está na hora
de você ir, obrigada pela ajuda.
- Sem
problemas. – Sorriu se aproximando dela e tocando seu rosto – Amanhã passo aqui...
- Pra
que? – Franziu a testa.
- Como
para que amor? – Riu, mordendo os lábios – Vou trazer minhas coisas de volta
para casa depois do expediente e...
-
Espera! – Ela o interrompeu – Trazer... suas coisas?
- Sim,
agora que está tudo bem entre nós, eu pensei que...
Isabella
ergueu a mão, respirando fundo.
Oh
droga! O que faria agora?
Virou
de costas por alguns segundos. Sabia que não devia ter cedido naquela noite.
Virou-se novamente para Edward, decidida.
-
Edward... – suspirou, como se tentasse manter a calma. – Você não vai voltar
para casa.
Ele
engoliu em seco.
- Mas
eu pensei que depois do que aconteceu ontem...
-
Pensou errado. - O cortou. – O que
aconteceu ontem foi apenas sexo, puro desejo.
-
Sexo?! – Exclamou perplexo, sentindo um nó se formar em sua garganta. – Você
não pode estar falando a verdade...
-
Edward, não houve nada demais entre nós, aconteceu ontem e não voltará a se
repetir.
-
Isabella! – Apertou o próprio nariz, tentando conter o choro e a raiva que o
tomava. – Sua... – Fechou os olhos, passando a mão pelos cabelos – Sexo! Foi só
sexo?! Eu não posso acreditar!
- Eu
já te disse, porque mentiria?! – Riu, irônica. Estava sendo tão difícil manter
aquela farsa... principalmente vendo-o tão abalado.
- Vou
embora. – Secou algumas lágrimas que escorreram em sua bochecha. – E pensar que
eu te amo... – Riu, passando a mão pelo peito, que doía – Você não passa de...
de uma... – Travou o maxilar.
Virou-se
e saiu do quarto, deixando-a só. Assim que ouviu a porta do apartamento se fechando,
deixou-se cair sentada na cama. A morena fechou os olhos, gemendo de dor
enquanto pressionava o peito por cima da blusa. Podia sentir seu coração
acelerado e dolorido. Gemeu novamente, virando-se na cama e ficando em posição
fetal. Apertou os olhos com força, sentindo o ar lhe faltar.
-
Mamãe, o que... – A pequena Katy arregalou os olhos, vendo a mãe gemer mais
alto enquanto se contorcia na cama. – MAMÃE!
-
Filh-... ai! – Gemeu, sem conseguir completar a frase, levando a mão a cabeça,
que também latejava demais.
Antes
que a mãe falasse mais algo, a garota saiu do quarto correndo, desesperada e
com o rosto banhado de lágrimas. Abriu a porta do apartamento, vendo o pai
parado próximo ao elevador, esperando-o subir. Edward estava com a testa
encostada na parede e os olhos fechado, mas rapidamente os abriu, virando-se
para a direção de onde vinha o choro que conhecia.
-
Querida? – Indagou, vendo-a correr até ele, soluçando – Katy, amor, o que
houve? Fala com o papai...
- É A MAMÃE, A MAMÃE PAPAI!
Pegou
a filha no colo sem perguntar o que estava acontecendo, sabia que devia ser
algo grave por conta de seu estado. Correndo entrou novamente no apartamento,
colocando a pequena no sofá e entrando no quarto. O desespero o tomou, vendo
Isabella chorando e se contorcendo, com a mão no peito.
Não
pensou duas vezes, passou os braços por debaixo dela, retirando-a na cama e
dando ordens para que a filha o seguisse.
Não
sabia o que estava acontecendo, mas seu maior medo era perdê-la mais do que já
havia perdido. Uma coisa é se divorciar outra era não vê-la nunca mais...
[...]
Sem
noticias, Edward continuava sentado na sala de espera, com a pequena filha nos
braços, que havia adormecido depois de chorar.
Edward jogou
a cabeça para trás, fechando os olhos e passando a mão pelo rosto, lembrando-se
das palavras do Dr. Aro quando chegaram com Isabella desacordada.
“Eu disse a
ela que uma hora isso aconteceria!”
Balançou a
cabeça, sem entender nada.
O que estava
acontecendo com ela?
Bella estava
bem? Ela ia ficar bem?
Seus
pensamentos foram interrompidos quando uma mão tocou seu ombro. Abriu os olhos
fitando sua mãe, que sorria tristonha.
Antes que
trocassem alguma palavra, Aro entrou na sala, fazendo o rapaz se levantar com a
filha nos braços. Edward se aproximou, implorando com os olhos.
- Ela
realmente não contou a vocês, não é?
Edward
franziu a testa.
- Contou o
que? Aro o que minha mulher tem? Por favor, me diga...
O velho
senhor suspirou, sabia que havia prometido a Isabella que guardaria seu
segredo, mas vendo sua família ali tão aflita... Não podia fazer isso...
-
Isabella... – Respirou fundo, tentando achar a maneira mais fácil de dar aquela
noticia – O estado de Isabella é delicado, o coração é um dos órgãos mais
importantes e...
Antes que
ele terminasse Edward o interrompeu.
-
Co-coração?
O médico
assentiu.
- Sinto lhe
informar, mas há alguns meses atrás Isabella descobriu que possuía a doença
coronariana, que é uma importante causa de insuficiência cardíaca.
Edward
voltou a se sentar, arfando. Esme sentou-se ao seu lado, puxando Katy de seus
braços enquanto o abraçava.
- Edward...
- Oh meu
Deus! – Sentiu seus olhos arderem e fitou Aro novamente – O que é exatamente
essa doença coronariana? Tem cura? Pelo amor de Deus, Bella não pode morrer, eu
não vou deixar, não vou!
- A doença
arterial coronariana ou aterosclerose coronariana é caracterizada pelo
estreitamento dos vasos que suprem o coração em decorrência do espessamento da camada interna
da artéria devido ao acúmulo de placas. A irrigação do
coração é denominada circulação coronariana. São duas as artérias principais: a coronária direita e a coronária esquerda. A cardiopatia coronariana é a doença
mais comum na sociedade americana atual Mais de um milhão de estado-unidenses sofrem um infarto e mais
de meio milhão morrem anualmente.
- E? –
Edward continuou ansioso, sabia que Aro não havia lhe respondido.
- Isabella
ainda tem chances... – Abaixou os olhos – A aterosclerose pode ser considerada
uma doença pediátrica, embora suas manifestações clínicas só apareçam muito mais tardiamente
na vida. Existem três períodos básicos no desenvolvimento da doença. O primeiro
é o de incubação, que se forma
entre a infância e a adolescência. Durante esse período formam-se coxins (protuberâncias)
na camada interna da artéria. Esses coxins consistem numa
mistura de tecido conjuntivo embrionário,
com alguns depósitos de gordura e de fibras elásticas
desorganizadas. Numa segunda fase desse período começam a surgir estrias de
gordura. O resultado final é o desenvolvimento de uma pequena placa arredondada
ou ovalada, visível a olho nu. O segundo período, conhecido como latância,
ocorre entre a adolescência e o início da vida
adulta. Durante esse período é possível observar a presença de
estrias de gordura nas artérias coronárias; embora essas lesões sejam percussoras das lesões
ateroscleróticas, elas não são um bom preditor da doença, pois podem ser
facilmente reversíveis. No terceiro estágio, conhecido como clínico, as placas
se tornam fibrosas e são mais dificilmente revertidas, surgindo as
manifestações clínicas da doença, como angina no peito, infarto agudo do miocárdio e morte súbita.
- Bella teve
um infarto?! – Esme indagou indignada.
- Fiquem
calmos, não foi exatamente um infarto Sra. Cullen, mas o principio de um. – Aro
suspirou – Isabella não se encaixa nos casos de obesidade para chegar a esse
estado, mas ela me contou que o pai, Charlie, morreu de problemas nos coração,
é algo que pode ser genético também.
- Você ainda
não disse o que faço para ela voltar! – Edward se alterou, assustando a filha
que acordou chorando. – Ei filha, se acalme, está tudo bem. – Inclinou-se,
beijando-a.
- Cadê a
mamãe? – Indagou chorosa.
- Papai promete
que ela vai ficar bem. – Sussurrou – Confia em mim? – A pequena assentiu. –
Ótimo, agora vá com a vovó... – A passou para Esme – Pode leva-la com você mãe?
Assim que sair daqui passo lá.
- Claro
querido, vou voltar para casa, Emmett e Alice não conseguiram sair do emprego
para vir aqui, estão aguardando noticias.
- Obrigado
mãe. – Beijou a testa de Esme. – Por favor, reze por Bella... – Implorou – Eu
não vou saber viver se a perdê-la.
Depois que a
senhora deixou a sala de espera com a pequena Katy, Edward se voltou para Aro.
- Me diz o
que preciso fazer, por favor...
Ele
suspirou, mexendo nos óculos.
- Edward,
Isabella não queria que você soubesse porque...
- Não foi
essa minha pergunta.
- Tudo bem.
– Aro deu um pequeno sorriso. – Isabella está no estagio avançado da doença, já
está na fila de espera para um novo coração, não tem o que fazer meu jovem, só
nos resta esperar e seguir a vontade dela.
- Vontade
dela?! – Apertou o maxilar – Eu tenho dinheiro! Posso conseguir isso sendo
vontade dela de esperar na fila ou não. Não vou deixar minha mulher morrer,
não, eu não vou... – Virou-se, encostando a testa na parede – Mesmo que ela
sobreviva e continue com a ideia da separação. Mesmo que refaça sua vida com
outro homem. Não posso viver em um mundo que ela não exista.
Aro o afagou
o ombro.
- Não diga
bobeira. Isabella fez tudo o que fez porque te ama. Sei que é estúpido, eu
mesmo disse isso a ela, mas na cabeça dela, se afastar de você o faria sofrer
menos caso ela...ela morresse.
Assentiu
para Aro, apertando os olhos com força.
- Preciso
vê-la...
- Tudo bem,
mas ela precisa descansar.
- Não vou
acorda-la.
Aro assentiu
para Edward.
- Siga-me.
Pelos
corredores frios, seguiu o médico que o guiava em direção a ala onde Isabella
estava internada. Quando chegaram enfrente ao quarto, Aro abriu a porta, dando
espaço para Edward entrar, saindo em seguida, alertando-o novamente para
deixa-la descansar.
O Cullen se
aproximou da cama, tocando os cabelos castanhos enquanto suspirava e observava
o rosto moreno totalmente pálido, assim como os lábios dela.
Inclinou-se,
beijando sua testa devagar. Sorrindo tristonho contra a mesma.
- Você não
tinha o direito! – Fechou os olhos com força – Não devia ter escondido isso de
mim... – Voltou abrir os olhos, deslizando o polegar pelo rosto lindo e
delicado de Isabella, suspirando pesadamente. – Então você não disse a verdade
quando disse que estava me deixando porque já não me amava... – Sussurrou – Eu
juro Isabella, vou fazer de tudo para não te perder.
.~ [...] ~.
CAPITULO 12 – EU PROMETO!
Edward
deu um pequeno sorriso, deixando escapar um riso de seus lábios, o que fez
Isabella desfazer um pouco a careta.
-
Edward, estou falando sério! – Suspirou, com a voz chorosa. – Não quero ficar
nesse hospital.
Ele balançou
a cabeça, incrédulo.
- Como
assim? Isabella, você quase morreu! – Travou o maxilar – Você precisa e vai
ficar aqui o tempo que for necessário.
Ela
franziu a testa. Ele a conhecia, sabia que ela estava irritada.
- Você
não manda em mim Culle... ai. – Gemeu baixinho,movendo-se na cama
desconfortavelmente, enquanto sentia o peito doer.
-
Parece que não ouviu o que Aro disse agora pouco! – Sibilou irritado –
Isabella, comporte-se! – Tocou sua bochecha, suavizando o tom da voz – Você
precisa ficar calma, não posso perder você...
A
morena virou o rosto, sentindo os olhos arderem.
- Você
devia ir embora.
Ele
negou. Dando-lhe as costas e sentando-se em um sofá que havia ali. Edward
estava praticamente morando ali desde que Isabella passou mal e ficou
desacordada por 2 dias, e isso já fazia quase 2 semanas.
Ergueu
os olhos, vendo sua mulher sobre a cama, com a expressão dolorosa, muito magra,
pálida e com fortes olheiras.
Observou
a enfermeira entrar, tirar a temperatura, pressão e consultar alguns aparelhos
ao lado da morena, colocando uma mascara de oxigênio nela em seguida.
O
coração de Edward se apertou. Era assim todos os dias... O coração dela já não
estava querendo bater mais...
Abaixou
os olhos, fitando as mãos. Ouviu a porta se abrir e fechar. A enfermeira havia
ido embora.
- Por
isso eu não queria te contar... – Ouviu a voz abafada de Isabella.
Ele
sabia do que ela estava falando.
- É
tão horrível... Tenho tanto dinheiro, mas... – Balançou a cabeça inconformado.
– Não consigo fazer nada por você...
A
morena sorriu de canto, dando de ombros.
- Quem
sabe eu ainda não tenha sorte? – Indagou ela, olhando para o teto branco. – Sei
que você tem razão em ficar com raiva de mim, mas eu pensei que... que se
talvez você soubesse só quando eu...
-
Pare. – Se levantou, impedindo que ela terminasse. Se aproximou da cama,
sentando-se na beira dela. – Você é realmente burra! – Disse ríspido. – Como
acha que eu poderia parar de te amar, de te desejar... de te querer assim, de
um dia para o outro? Você é a mãe da minha filha! – Abaixou-se um pouco,
deixando sua testa encostar na dela. – Por mais tempo que passasse, se isso
realmente acontecesse sem que eu descobrisse antes... – Desviou os olhos do
dela. – Eu iria sofrer tanto quanto estou sofrendo agora.
- Me
desculpe. – Ela sussurrou, retirando a mascara, facilitando o dialogo. –
Realmente, me perdoe... Eu... Como fui estúpida...
- Shh,
não chore Bells.
- Eu
perdi você! – Passou a mão pelo rosto, secando as lágrimas – Devia ter
aproveitado ao máximo ao seu lado, mas eu praticamente te entreguei a outra
e...
Edward
inclinou-se tocando os lábios dela com os seus.
-
Quantas vezes terei que te dizer que eu NÃO tenho um caso com minha secretária,
nem com nenhuma outra mulher?
- Não?
– A morena indagou, surpresa.
- Não
amor, na verdade, eu persuadi Katy a trocar as férias na Disney para nosso
passeio em família... – Apertou o nariz dela de leve – Meu plano era te seduzir
e tentar fazer com que tudo voltasse ao normal.
- Eu
te amo tanto, me perdoa?
- Sim
eu te perdoo meu amor.
Alisou
sua bochecha, admirando os lindos olhos castanhos cansados.
Quase
4 semanas se passaram, e a rotina de Edward era levar Katy para a escola, ir
para o hospital, buscar katy, deixa-la com seus pais e voltar para Isabella.
Não podia deixa-la só... Sabia que a qualquer momento poderia ser a última vez
que veria seus olhos abertos, por tal motivo, fez daquelas semanas as mais
felizes. Conseguia fazer Isabella rir e conversar com ele, isso a incentivou a
confiar cada vez mais em suas chances de sobrevivência.
Aro
abriu a porta do quarto devagar, sorrindo ao notar que Isabella, Katy e Edward
dormiam. A pequena estava deitada na cama junto com a mãe e Edward sentado na
ponta, dormindo encostado contra a cabeceira da cama, e o mesmo acordou,
abrindo os olhos e fitando Aro.
-
Desculpe, pegamos no sono. – Sussurrou, saindo da cama de Isabella – Você disse
para deixa-la dormir e descansar, mas Katy...
- Tudo
bem Edward, Isabella fica melhor quando estão com ela. – O doutor cruzou os braços,
abrindo um pequeno sorriso. – Ela anda bem estressada...
- Sim.
– Concordou, olhando rapidamente para a morena. – Mas já faz quase 1 mês que
estamos aqui, Bells esta entediada...
- Bom,
foi por isso que eu vim. Creio que ela ficara pouco tempo aqui... – Moveu as
sobrancelhas de maneira sugestiva. – Preciso que a acorde, a sala de cirurgia
está quase preparada, precisamos dar a noticia a ela.
- Não
me diga que... – Passou a mão pelos cabelos, surpreso, mas imensamente feliz. –
Jura?
- Sim
Edward. Encontramos um coração para Isabella. Acorde-a, por favor, em breve
estarão aqui para leva-la
Edward
fechou os olhos rapidamente, agradecendo a Deus... Oh, ele havia rezado tanto
por aquilo.
O
Cullen olhou para a cama e se aproximou, tocando devagar o rosto de Isabella.
Sorriu entre lágrimas.
-
Bells, amor, acorde...
A
morena resmungou baixinho e ele voltou a chama-la.
- O
que foi? – Abriu os olhos emburrada. Ele riu alto, o que fez Katy se mexer um
pouco. Isabella franziu a testa, não demorando muito a entender o que estava
acontecendo... Há tempos não o via rir assim – Jura? – Sussurrou.
Edward
assentiu, inclinando-se e beijando ela com amor e desejo. Isabella deixou
algumas lágrimas caírem por sua bochecha.
Não
era seu fim.
Não
era o fim de sua família.
Não
morreria, pelo contrário, se Deus quisesse, ainda viveria por muito tempo com
seu marido e filha.
[...] ~ Alguns
Meses Depois ~ [...]
A
morena sorriu para si mesma enfrente ao espelho, estava toda suada pela
caminhada que havia acabado de fazer. Suspirou aliviada, agradecendo a Deus por
ainda poder fazer isso, se meses atrás sua vida não tivesse sido salva por um
coração de uma jovem, que infelizmente faleceu para que isso fosse possível,
não estaria ali agora com seu marido e filha.
Desde
tudo aquilo buscou se cuidar cada vez mais, em sua rotina agora estava incluso
atividades físicas e uma dieta equilibrada.
- Eu
já estava preocupado. – Edward se mexeu na cama, sentando-se – Você demorou
hoje.
-
Acabei parando um pouco no parque, o dia está lindo lá fora. – Deu de ombros,
subindo na cama, se ajoelhando entre as pernas de seu marido e inclinando-se
para beija-lo. – Bom dia.
- Bom
dia. – Sorriu, alisando as costas dela. – Amo você.
Ela
riu, balançando a cabeça.
Oh
sim, ele havia adquirido aquele habito desde que quase a perdera uma vez, nunca
mais dormiria ou acordaria sem falar seus sentimentos por ela.
- Eu
também te amo, agora levante-se ou irá se atrasar para o trabalho.
O
Cullen riu, rolando na cama e a deixando sob seu corpo. Lambeu a bochecha a
morena, fazendo-a resmungar baixinho.
-
Salgadinha. E em relação a eu me atrasar... – Piscou – Essa é a vantagem de ser
o chefe!
-
Amor, estou toda suada.
Ele
negou com a cabeça, sorrindo maliciosamente enquanto apertava a coxa dela sobre
a calça legging preta, que estava colada em seu corpo.
Abaixou-se
um pouquinho, beijando o pescoço dela e roçando seu nariz pelo decote, até
chegar na cicatriz que não havia sumido. Edward a beijou, fazendo a morena
gemer baixinho.
Ele
riu, se ajoelhando sobre ela e tocando sua barriga de leve.
- Como
se sente essa manhã?
-
Menos enjoada. – Garantiu a morena, vendo-o continuar a tocar sua barriga com
carinho.
- E
você bebê? Está bem?
Não
houve respostas, nem se quer um chute...
-
Amor, ele ainda é muito pequeno pra se mexer – A morena riu vendo-o fazer um
enorme bico. Sabia que ele estava tão animado quanto ela com aquela gravidez,
sim, Isabella estava grávida de quase 6 semanas, sua barriga não estava muito
grande, mas Edward já conseguia notar algumas mudanças em seu humor, em seu
paladar e em seus quadris e seios que estavam começando a ficar maior.
-
Droga. – Edward riu, torcendo os lábios – E como assim “ele” ainda é muito
pequeno? Tem alguma preferência dessa vez?
Isabella
assentiu, cruzando suas pernas ao redor da cintura dele.
-
Quero um menininho, mas se vier mais uma menina não tem problema.
-
Verdade. – Ele concordou – Se vier uma menina tentaremos novamente e novamente
até vir um garoto, pode ser?
- Por
mim tudo bem.
Edward
ficou sorrindo como um idiota, enquanto admirava sua mulher deitada na cama
toda suada e sorridente. Balançou a cabeça devagar, tentando afastar o
pensamento de que se algo não tivesse dado certo, ela poderia não estar ali com
ele, carregando mais um fruto de tanto amor.
.~ [...] ~.
- Que tal entrarmos um pouco? Esta ficando
tarde. – A velha senhora aconselhou, fechando o livro que estava em suas mãos.
- A história acabou? – Indagou ele desanimado
e tristonho.
- Não, mas podemos deixar essa parte para
depois.
- Oh, porque? Quero saber o que acontece.
Ela suspirou, desviando o olhar.
- Eles têm um garoto lindo, eles dão o nome a
ele de John, se passa alguns anos e Edward descobre que sofre da mesma doença
que o pai dele teve, Alzheimer.
- E o que é isso?
- Uma doença que faz as pessoas esquecerem
das coisas, terem transtorno de personalidade e mais algumas coisas. –
Comentou, casualmente. – Uma doença degenerativa e incurável.
- Livros! – Murmurou com desdém. – Não basta
a moça quase ter morrido? Como essas pessoas gostam de drama... – Rolou os
olhos e suspirou – Coitado, deve ter sido dificil para ele, sabe, esquecer das
coisas.
Ela sorriu um pouquinho, inclinando-se e
tocando os cabelos ralos e brancos dele.
- Creio eu que não tenha sido tão difícil assim,
afinal, Edward tinha Isabella, Katy e John ao lado dele, apesar de todas as
dificuldades podemos deduzir que ele não sofreu, não quando se é tão amado e
não foi de uma hora para outra que ele começou a esquecer tudo, Edward se
tratou e graças as tecnologias ele não está travado em uma cama, comunicando-se
apenas com frases curtas ou nem isso.
- Isso tudo me deu sono. – Suspirou,
levantando-se devagar. – Posso ir me deitar um pouco?
- Claro, não quer jantar antes?
- Não, estou sem fome.
Ela assente. Ambos se levantam e seguem para
dentro da casa. O senhor para na sala, vendo uma linda morena sentada no sofá
com um homem loiro e ambos olhavam para um garoto que brincava no tapete.
- Querida, estamos indo nos deitar um pouco. –
A senhora avisa.
- Tudo bem mãe. – A mulher sorrir – Precisa de
ajuda?
- Não, obrigada.
Seguem devagar pelo corredor e ao chegar no
quarto ele se deitou na cama, esperando por ela. A senhora sentou-se ao seu
lado, sorrindo.
- Durma bem.
- Obrigado.
O senhor fechou os olhos e ela se deitou ao
seu lado, apenas aguardando o momento em que ele abriria os olhos e se viraria para
ela, como sempre fazia e que não demorou muito a acontecer.
- Isabella? – Chamou em um sussurro, virando-se na cama,
sorrindo e olhando-a. – Eu te amo meu amor, boa noite.
Ela sorriu, alisando as bochechas dele
enquanto o mesmo voltava a dormir.
Fechou os olhos, sentindo algumas lágrimas caírem
por seu rosto enquanto se lembrava do ultimo trecho do livro.
[...] No decorrer do agravamento
da doença, lembrar-se de Isabella era cada vez mais difícil para ele, no
entanto, apesar de sua tão horrível doença, Edward jurou a si mesmo que
retribuiria todo aquele apoio que ela estava lhe dando, evitando se esquecer
dela – o que era difícil –, no entanto, jamais deixou de chama-la quando
deitassem para dormir e dizer que a amava. Nenhum médico sabia explicar isso,
como um homem com Alzheimer pode se lembrar toda noite de fazer a mesma coisa?
Pois é, para algumas coisas não existem explicação. [...]
N/A: Na verdade quem geralmente em Alzheimer morre ‘’/ mas eu não gosto
de matar Edward’s, entendam que é uma história, uma ficção e não uma realidade
:P e usando a imaginação tudo pode acontecer!
E foi assim que esse livro foi escrito, logo após Edward ter descoberto sua doença ele e Isabella se juntaram para passar suas história que - apesar de sofrida - era muito importante para ambos.
9 comentários:
Tão linda!:D
Adorei a One Shot!!:D
Mais uma fantástica Caah!!:D
Uma beijoca enorme.
Ameiiiii......qdo comecei a ler pensei mesmo que a Bella fosse morrer, mas graças a Caah isso não aconteceu..... a one é linda!!!!! Parabéns!!!!
Nosss.. lindo mesmo!!! show de bola!!!! historia leve e linda!! parabens como sempre!! hehehe
Chorei que nem uma vaca aqui pfvr fazia tempo que uma fic da Caah nao me fazia chorar hahahah
FIcou ótimo Caah, eu amei :')
CAH VOCÊ ME FEZ CHORAR DE NOVO SUA CHATA!
caaara essa história ta linda.
Eu sempre pensei nisso, no fato de que em algum momento podemos esquecer nossa história e depois de ler essa fic eu fiquei mais certa ainda de que escrever todos os momentos importantes que tenho é o melhor
Ai Cah parabéns i.i nossa chorando horrores aqui i.i .... estava tudo bem ate eu notar que eram eles ali,.... ai senhor amei a his´toria curta e completamente emocionante sem plavras aqui.... parabens mais uma vez *-----*
Nossa, acho que nunca chorei tanto! Na parte um eu chorei muito, nessa nem se conta! Omg, estou morrendo aqui.
ah que linda... tava precisando de uma one assim, obrigada...
Sem explicação...
Uma história emocionante, que te faz pensar nos detalhes da sua vida, que passam despercebidos.
Cada um de nós temos momentos únicos, mas só cabe a nós mesmos, não deixá-los serem esquecidos.
Para Recordar... Eterno (':
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