N/A: Nháaa a one está parada a muito tempo no meu pc e não consigo finalizar, acho que é por falta de animo e motivação, então resolvi postar a primeira parte, quem sabe se tiver bastante comentários eu não consiga finalizar o pequeno pedaço que falta?
COMENTEM (;
Para recordar
A
senhora de cabelos grisalhos ergueu os olhos, fitando o espelho. Apesar do
tempo, ainda tinha traços que a deixavam bonita.
Lentamente,
por conta dos anos que não favoreceram muito sua musculatura, ela levou a
escova aos cabelos longos, alisando-os lentamente, em seguida, os prendeu em um
coque delicado, sorrindo, como sempre.
Saiu
do quarto, soltando um leve suspiro ao chegar às escadas... Porque eles haviam
comprado casa com escadas se sabiam que um dia envelheceriam e teriam de
descê-las?!
Ao
chegar ao fim, parou por alguns segundos, retomando o fôlego. Antes de sair da casa,
passou na biblioteca, deslizando seus dedos enrugados pelos vários livros da
estante, parando-os estrategicamente sobre o mais especial. Sorriu colocando-o
de baixo de seu braço e saindo pelos fundos. O dia estava lindo, o sol brilhava
no céu, deixando lindo e muito agradável o enorme jardim com flores das mais
diversas espécies.
-
Querido. - A senhora sentou-se em uma cadeira posicionada sob um guarda-sol, ao
lado do senhor que observava as crianças correndo atrás do cachorro do outro
lado do jardim. - Como está se sentindo?
Ele a olhou, cerrando os olhos por alguns segundos, depois sorriu fechando os olhos e sentindo o vento bater em seus cabelos ralos.
-
Maravilhosamente bem. - Sorriu voltando a abrir os olhos – Veio ler para mim
Sophia?
A senhora o olhou profundamente por alguns segundos. Ele aguardou ansioso... Adorava ouvir histórias, especialmente a que estavam lendo essa semana.
A senhora o olhou profundamente por alguns segundos. Ele aguardou ansioso... Adorava ouvir histórias, especialmente a que estavam lendo essa semana.
- Sim, lembra-se onde paramos?!
Apesar do esforço em se recordar, o velho negou com a cabeça.
- Vagamente.
- Eu o recordarei. - Abriu o livro no marcador, já estavam quase no meio – Bom, eles se conheceram em uma rua qualquer, esbarraram-se e sem querer deixaram os celulares caírem ao chão, ambos estavam com pressa, desculparam-se, pegaram os aparelhos e saíram apressados para direções opostas. O destino os uniu naquele instante, quem diria que os celulares eram parecidos e haviam sido trocados?! Minutos depois a mulher recebeu a ligação, e se surpreendeu quando viu o seu numero no visor. Ela atendeu, ele lhe pediu desculpas pela confusão, os dois estavam estressados pela rotina dos estudos da faculdade e do serviço, por coincidência, faziam faculdade na mesma instituição e foi lá onde tiveram o primeiro encontro, para a destroca dos celulares, claro. - Os dois riram, o senhor olhou para as flores, enquanto a senhora posicionava os óculos sobre o nariz, para logo continuar a leitura do ponto em que pararam. No entanto, antes, terminou de contar o que havia acontecido para que voltassem ao livro – O rapaz, estudante de administração, encantou-se com o sorriso tímido e lindo da moça, que também se apaixonou...
- Tão clichê. - Ele a interrompeu, rindo, mas em seguida se desculpou. Ela odiava ser interrompida quando estava lendo algo ou falando – Perdão Marie, continue.
- Resumindo. - Ela rolou os olhos – Eles se apaixonaram, começaram a namorar e como qualquer outro romance dois anos depois se casaram e tiveram a primeira filha um ano depois, e não, antes que você me interrompa, eles se casaram por amor e não por causa da gravidez dela que veio a ocorrer meses após o casamento. Agora irei voltar ao livro, posso?
- Sim, já me recordo melhor da história, só não me lembro o nome dos personagens...
- Oh sim, como pude me esquecer?! - Riu, tocando a própria cabeça – Essa é a história de Isabella e Edward e no ponto que estamos, eles já estão casados há 7 anos...
.~ […] ~.
CAPITULO 09 – FURACÃO
- Tirei mais um 10 papai! - A pequena
garota foi correndo na direção do homem alto, de cabelos loiros e que continha
um sorriso torto estratégico no rosto. Sim, estratégico, porque de alguns meses
para cá, seu de seus únicos motivos para sorrir, não estava lhe dando essa
graça.
- Essa é minha garota! - A pegou abaixo dos braços, erguendo-a e prendendo suas pequenas pernas na cintura dele.
- Acho que alguém merece sorvete. - Ela cantarolou, mordendo os lábios da mesma maneira como a mãe fazia quando o queria persuadir a algo.
- Katy, o combinado que eu, mamãe e você fizemos era: “Sorvetes só aos sábados”.
A pequena torceu os lábios.
- Podemos mentir que hoje é sábado, sabe, é só usarmos a imaginação.
Ele riu, negando com a cabeça e colocando-a no carro, no banco de trás.
- Ok, você tirou um 10, acho que podemos abrir aquele potão que está no congelador.
- Acho que a mamãe também vai gostar, sabe, ontem ela estava triste e hoje quando foi me acordar estava chorando.
Ele travou o maxilar e prendeu o cinto ao redor da menina.
- É, talvez isso a agrade. - Respondeu indo rapidamente para o banco da frente e saindo de frente a escola.
O caminho foi rápido com a pequena Katy contando seu dia na escola, no entanto a mente dele estava em outro lugar.
Não demorou para que chegassem em casa. A pequena entrou no apartamento gritando pela mãe que estava no quarto, escovando os dentes após ter mais uma crise de vomito.
- Que incrível minha linda! - A morena
sentou-se na cama, ainda tonta. A garota sem notar o que estava acontecendo com
a mãe, lhe abraçou, rindo.
- Acha que posso tomar sorvete hoje? - Fez um lindo bico, que fez sua mãe rir recordando-se que o pai dela fazia aquela mesma artimanha – Papai disse que eu mereço, fui uma boa menina, tirei 10.
- Acho que tudo bem, mas... - A morena se levantou devagar, ficando de costas para a menina e podendo enfim retirar aquela mascara de felicidade – Só depois do jantar.
- Ok.
- Acha que posso tomar sorvete hoje? - Fez um lindo bico, que fez sua mãe rir recordando-se que o pai dela fazia aquela mesma artimanha – Papai disse que eu mereço, fui uma boa menina, tirei 10.
- Acho que tudo bem, mas... - A morena se levantou devagar, ficando de costas para a menina e podendo enfim retirar aquela mascara de felicidade – Só depois do jantar.
- Ok.
Katy sorriu, correndo para fora do quarto e esbarrando no pai que abria a porta.
- Filha, não corra!
Ele adentrou no cômodo, sentindo a atmosfera mudar, tornar-se pesada e sufocante. Viu sua mulher parada enfrente ao espelho, olhando para seu próprio reflexo, perdida.
- Boa tarde Isabella. - Cumprimentou, retirou o palito e foi afrouxando a gravata, retirando-a. Ela não respondeu, o que o deixou mais frustrado ainda.
Antes que discutissem mais uma vez, ele
entrou no banheiro. A morena olhou para a porta e em seguida voltou a se fitar,
vendo seu rosto pálido molhado pelas lágrimas. De uma coisa Isabella estava
certa.
Aquilo era o certo a se fazer.
Aquilo era o certo a se fazer.
***
O jantar foi como os de todas as
noites. Ambos fingindo estar felizes na frente da pequena Katy. Depois chuparam
sorvete e logo em seguida foi à hora de por a pequena para dormir, e fizeram
isso junto, apesar de tudo, nunca deixariam de fazer algo que agradasse a
filha, eles a amavam tanto.
- Amo vocês. - A pequena declarou,
acomodando-se entre as cobertas depois de ter sido beijada pelo pai e pela mãe.
- Também amamos você. - Responderam juntos, e por alguns segundos sorriram. Isabella abaixou a luz enquanto finalizava – Nunca duvide disso minha linda.
Saíram do quarto, afastando-se automaticamente um do outro. Entraram em seus quarto em silencio. Isabella dirigiu-se ao closet, entrou e respirou fundo, trocou-se, colocando uma de suas longas camisolas, nada muito sexy, mas que ainda sim enlouquecia seu marido.
Saiu, encontrando-o deitado na cama em que dividiam há anos, mas que nos últimos meses estava fria, sem toques ousados, sensuais ou carinhosos... Três meses sem um beijo dele.
- Também amamos você. - Responderam juntos, e por alguns segundos sorriram. Isabella abaixou a luz enquanto finalizava – Nunca duvide disso minha linda.
Saíram do quarto, afastando-se automaticamente um do outro. Entraram em seus quarto em silencio. Isabella dirigiu-se ao closet, entrou e respirou fundo, trocou-se, colocando uma de suas longas camisolas, nada muito sexy, mas que ainda sim enlouquecia seu marido.
Saiu, encontrando-o deitado na cama em que dividiam há anos, mas que nos últimos meses estava fria, sem toques ousados, sensuais ou carinhosos... Três meses sem um beijo dele.
A morena apertou os olhos, sentando-se
na cama. Abaixou a luz do abajur, puxando as pernas em seguida e cobrindo-se,
de costas para ele.
Os olhos verdes percorreram o corpo
dela, suas mãos estavam coçando para tocá-la, mas ele jamais faria isso sem sua
permissão, além do mais, estava ferido o suficiente para fechar os olhos e dormir,
fingir que não havia acordado naquela manhã, que não havia ocorrido aquilo...
Que Isabella não havia esquecido o aniversário dos dois.
Isso tudo era demais para ele.
- Por quê?
Isabella se arrepiou com a voz rouca
contra sua nuca. Fechou os olhos, apertando-os com força.
- Edward, preciso dormir, trabalho pela
manhã.
Ele travou o maxilar. Aquela era a
primeira vez que ela lhe dirigia a palavra no dia, e ainda sim fora de forma
grosseira e áspera.
- Dormir? – Riu irônico, prendendo as
lágrimas e a vontade de gritar. Katy sem duvida alguma acordaria assustada. –
Sabe há quanto tempo eu não faço isso direito?! E novamente hoje não irei
dormir! Sabe por quê? Porque a minha mulher mudou comigo sem motivo algum, não
me da mais carinho, atenção... Nem se quer fala comigo! – Sentou-se, sentindo o
ódio subir a sua cabeça e seu sangue ferver – Hoje estamos completando 8 anos
de casados... – Sua voz se tornou um sussurro, como se ele estivesse sentindo
uma dor forte, que o impedisse de falar direito. – Ontem comprei um presente
para você... – Apertou os cabelos entre os dedos – Meu maior sonho era ter
acordado hoje e ter visto você sorrindo para mim. – Soluçou, fazendo com que
Isabella também começasse a chorar – Como antes amor, como nos 7 anos que
comemoramos juntos. Sempre acordando pela manhã, tomando café na cama,
namorando um pouco, fazendo amor loucamente... – Puxou o ar, negando com a
cabeça – Ou pelo menos ouvir um bom dia de você...
- Deixe-me dormir! – Implorou a ele.
- Você sempre foge! Que porra Isabella!
EU ESTOU TE PERDENDO, VOCÊ ESTÁ SE AFASTANDO. E NÃO ESTÁ MOVENDO UM DEDO SE
QUER PARA ME AJUDAR A FAZER COM QUE ISSO NÃO ACONTEÇA!
- O que você quer de mim?! – A morena
se virou, socando o peito dele. – Quer eu te beije quando você chega? Que eu
sorria para você SABENDO QUE VOCÊ ESTAVA COM A LOIRA?! – Edward ficou calado e
abaixou os olhos enquanto Isabella colocava tudo para fora. – SOU EU QUEM SOU
APONTADA NA RUA COMO A MULHER TRAIDA DO FAMOSO EMPRESÁRIO EDWARD CULLEN, QUE
NEM SE PREOCUPA EM OCULTAR SEU CASO COM A PRÓPRIA SECRETARIA!
Edward a olhou nos olhos, notando-os
inchados.
- Vanessa só estava lá quando
precisei... – Sussurrou ele – Quando você se afastou, era ela quem me
aconselhava a insistir, era ela quem estava ali para me ouvir, me ver chorar,
implorar por respostas que não existem... – O Cullen a segurou pelo rosto,
alisando seus lábios – Eu jamais te trai com Vanessa, nós só fomos se
aproximando mais, nunca te trairia porque eu te amo...
- Eu sei que a culpa é minha! –
Isabella cobriu o rosto, entregando-se ao choro. – Sei que te falto como
esposa, como amante, como amiga...
O quarto ficou novamente em silencio, a
não ser pelo choro de ambos. Edward alisou os cabelos dela, com um pequeno
sorriso, lembrando-se das tantas vezes que embrenhou os dedos ali enquanto
faziam amor.
- Só me diga o porquê. – Pediu agoniado
– Me diga o que fiz, o que deixei de fazer... Preciso saber disso antes que
tudo acabe Bella, preciso saber como nos proteger desse furacão que está
passando em nossa vida e levando tudo... Tudo o que construímos juntos...
Quando chego em casa já não é mais como antes, quando você me abraçava, me
beijava e perguntava como foi meu dia.
Ela fechou os olhos com força, girando
na cama e sentando-se de costas para ele. Isabella não podia deixar tudo a
perder... Não depois de todo sacrifício que teve em ignorá-lo e afastá-lo nos
últimos meses.
- Talvez... – Mordeu os lábios tentando
controlar o tom de sua voz, tornando-a como de costume... Fria – Talvez esse
furacão esteja passando por algum motivo, talvez o vento que sopra com ele
queira nos levar para destinos opostos...
- Você... Você não pode estar falando
sério!
- Edward. – Isabella virou-se, com um
pequeno sorriso – Vai ser o melhor para nós, para nossa filha... Ela não pode
viver conosco brigando assim...
- Nós podemos parar de brigar.
Ele estava se humilhando... E aquilo a
matava.
Edward esperou pela resposta de
Isabella, que não veio. A morena voltou a se deitar, virando-se para o outro
lado e tentando com toda força impedir seu choro.
O Cullen fechou os olhos, suspirando.
- Se é assim... – Sussurrou,
deitando-se atrás dela. – Eu já não posso fazer mais nada. – Concluiu,
aproximando mais seu corpo do dela e abraçando-a por trás. – Amanhã eu saio de
casa para trabalhar e fique tranqüila que eu não voltarei mais, apenas deixe-me
dormir pela ultima vez abraçado a você.
.~ [...] ~.
-
Está chorando? – O senhor indagou, puxando o livro e vendo o rosto dela
banhado. – Não chore Jullie.
-
Ok. – Ela sorriu, limpando o rosto – Mas é uma linda história, impossível não
chorar.
-
Tem razão. – Ele também sorriu – Apenas me diga que a história tem um final
feliz, não gosto de finais tristes.
-
Deixe de ser apressado, aguarde o fim!
-
Odeio esperar... – Resmungou levantando-se devagar e indo para a cadeira ao
lado da dela. Ele, galanteador como em toda manhã, alisou a mão dela. – Por
favor...
-
Deixe disso velho chato. – Ralhou levantando-se. Ele a observou deixar o livro
sobre a cadeira e se aproximar da mesa, onde tinha um copo, uma jarra e seus
remédios. Ela voltou em direção a ele, trazendo em mãos os comprimidos e o copo
de água. – Tome.
-
Odeio esses remédios... – Murmurou ranzinzo, aceitando o que ela lhe entregava.
Como de costume colocou os remédios na boca e entornou a água, fazendo uma
careta.
-
Parece um bebê. – Ela riu, tocando os cabelos ralos e brancos dele.
-
Deixe disso, venha ler para mim.
-
Tudo bem, mas não me interrompa ok?
.~ [...] ~.
CAPITULO 10 – SEGREDO
A morena caminhou pelos corredores
soltando alguns sorrisos amarelos. Todos que a olhavam poderiam jurar que
Isabella Cullen era a mulher mais feliz e bem sucedida do mundo. Mas não era
totalmente assim. A maquiagem em seu rosto ocultava as marcas da noite mal
dormida e repleta de choro.
Era isso o que ela fazia desde que
Edward não voltou mais para casa.
Chorava.
Tudo era escolha dela, mas doía, doía
ver que seu marido havia desistido de tentar. E como ser a mulher mais feliz do
mundo se uma parte dela já não era mais dela?!
- Isabella.
Ela parou e fitou o médico a sua
frente.
- Aro. – Maneou a cabeça.
- Será que podemos conversar?! – Ele
olhou para os lados, chamando-a em seguida para entrar em sua sala.
- Algum noticia? – A morena indagou,
fechando a porta.
O velho Aro a olhou com os lábios em
linha e negou com a cabeça.
- Você sabe que se manter tudo assim
nunca irá conseguir.
- Eu sei como é difícil. – Ela deu de
ombros, olhando-o com os olhos já vermelhos – Eu já me conformei. De qualquer
maneira sei que não vamos conseguir.
- Não diga isso... Se você contar ao
seu marido, Edward, ele poderá ajudar... Sabe que se a mídia for envolvida
talvez conseguimos algo.
- Não quero que seja assim Aro. –
Isabella cruzou os braços sobre o peito – Quero eu seja tratada como outra
pessoa qualquer. Não quero cortar a fila só porque sou uma médica bem sucedida
e o marido rico. – Franziu a testa – Quer dizer... Ex-marido.
- Vocês...
- Estou conseguindo. – A morena mordeu
os lábios, sentindo uma lágrima correr de seus olhos – Edward saiu de casa,
logo ele encontrará outra mulher e quando isso acontecer tudo vai ser mais
fácil.
- Não diga isso pequena. – A abraçou,
apertando contra seu peito – É horrível para mim fingir que não sei nada...
Carlisle sempre foi um grande amigo meu.
- E como sou sua paciente, você deve
respeito a minha escolha.
- Você tem uma filha.
- Edward cuidará bem dela. – Isabella
se afastou, dando um meio sorriso. – É normal eu me senti cada vez mais
cansada? Hoje quase não consegui levantar da cama.
- Não devia ter vindo. – Aro a
repreendeu, negando com a cabeça. – Quero que você vá agora para sua casa.
- Aro...
- Obedeça, ou passarei sobre minha
ética e contarei a Edward de sua doença.
Ela travou o maxilar, virando o rosto.
- Ok, eu vou.
- Descanse querida. – Beijou a testa
dela – Seu coração está fraco, precisamos mantê-lo batendo enquanto não
conseguimos outro.
- Odeio saber que só sobreviverei se
alguém morrer...
- Mas é o necessário. Agora vá.
- Tudo bem.
Isabella saiu do hospital e passou na
escola de sua filha. Ainda não estava na hora da saída, o que surpreendeu Katy
quando a professora pediu para que ela arrumasse suas coisas pois sua mãe
estava a esperando na diretoria.
- Porque veio me buscar mais cedo? – A
menina indagou, enquanto entrava no carro – Papai não ia poder vir hoje?
- Eu só preciso ficar um pouco com
minha pequena. – Piscou para a garota, pegando o celular e entregando-o para a
mesma – Ligue para ele e diga que hoje eu te peguei na escola.
- Ta. – Katy suspirou tristonha,
discando o numero do pai e esperando o mesmo atender. – Oi papai!
- Desculpe, quem fala?
A garota franziu a testa com a voz
menina.
- É Katy, a filha dele. Quem é você e o
que está fazendo com o celular do meu pai?
- Oh Katy. Sou Vanessa, secretária do
seu pai. Bom, ele não pode atender no momento, quer deixar algum recado?
- Vanessa? – Katy franziu a testa,
tentando se recordar. Isabella olhou pelo retrovisor, apertando com força o
volante enquanto dividia sua atenção com a ligação e a pista. – Ah sim, lembrei de você. Diz para o papai
que eu vou pra casa com a mamãe mais cedo, pra ele não vir pegar eu.
- Tudo bem, eu avisarei. Tchau Katy.
- Tchau. – A pequena desligou o
celular, jogando-o no banco da frente em seguida.
- Seu pai não está? – A morena indagou,
curiosa.
- Lembra da Vanessa? Ela atendeu, disse
que o papai não podia atender. – Deu de ombros. – Ela é legal, deu bala para
mim na ultima vez que fui lá na empresa.
Isabella não respondeu, apenas tentou esquecer
a dor em seu peito enquanto se concentrava na rua. Quando chegaram em casa as
duas tomaram um banho, logo depois almoçaram juntas, com a pequena contando
sobre seu dia na escola. Passaram a tarde na companhia uma do outra, ora ou
outra Isabella se pegava lembrando de momentos que teve com Edward naquela
casa. Tanto dos três juntos como de apenas só os dois.
Fechou os olhos enterrando o rosto no
travesseiro dele e puxando o cheiro que estava quase desaparecendo. Bella e
Katy estavam na cama, assistindo um filme qualquer, a pequena havia pego no
sono, enquanto sua mãe se torturava com a imagem de seu marido com outra
mulher.
A morena passou a mão pelo rosto,
tentando apagar de sua cabeça a imagem dele beijando Vanessa da maneira como a
beijava, tocando-a da maneira como ele a tocava... Gemendo e a amando.
- Droga! – Resmungou passando a mão
pelos cabelos. Seu celular tocou, ela se inclinou, pegando-o e vendo sua filha
despertar. Isabella olhou no visor e suspirou. – Teu pai princesa.
A garotinha se sentou, pegando o
aparelho e atendendo.
- Oi papai.
- Querida. – Edward sorriu do outro
lado, sentindo seu peito inflar. – Como está meu amor?
- Bem.
- Que bom princesa. Eu estava aqui
pensando... Como sua mãe foi buscar você e eu não pude fazer isso, que tal eu
passar ai e te pegar para irmos comer uma pizza.
- Siiiiiiiiiim papai!
- Calma. – Ele riu. – Pergunte para sua
mãe primeiro.
Edward mordeu os lábios, ouvindo sua
pequena garota perguntar a mãe se poderia sair com ele. O empresário fechou os olhos
quando ouviu a voz da morena, arrepiando-se por completo.
Sentia tanta falta dela...
“Claro que pode Katy, nem precisa pedir
permissão querida!”, foi o que ele a ouviu dizer.
Sorriu. Sabia que Isabella nunca o
impediria de ficar com sua filha, isso era o que ele tanto admirava nela.
- Meu amor, passo ai daqui a pouco para
te pegar. – Informou enquanto fechava sua pasta e saia de sua sala. – Tchau
minha princesa.
- Tchau papai.
Edward desligou o celular e olhou para
sua secretária.
- Vanessa, vou indo, Katy e eu vamos a
uma pizzaria.
- Tudo bem Edward.
Ele entrou no elevador, chegando ao
estacionamento e pegando seu carro. Fez o antigo caminho que fazia a 7 anos e
que há semanas não fazia. Chegou rapidamente, parando o automóvel enfrente ao prédio
e saindo. O porteiro o conhecia, por isso o deixou entrar sem avisar. Pegou o
elevador para o 7º andar, saindo de frente para seu antigo lar.
Apertou a campainha e logo a porta foi
aberta pela pequena Katy.
- Papai! – O agarrou.
- Princesa!
Ele a pegou no colo, enchendo seu rosto
branquinho de beijos. Quando se separaram Edward viu Isabella do outro lado da
sala, sentada no sofá encolhida.
- Oi Edward. – A morena evitou olhá-lo
nos olhos.
- Bells. – Suspirou, se aproximando. –
Você está bem? Está pálida.
- Mamãe está resfriada papai.
- Está se sentindo bem? Quer que eu a
leve ao hospital?
Isabella apenas negou com a cabeça.
- Eu já estou melhor, obrigada. – O
mirou com um pequeno sorriso. Um suspiro saiu de seus lábios... Ele se
importava e se preocupava com ela. O melhor a fazer era mesmo esconder tudo
aquilo até que tudo desse certo ou não. Para ela, Edward só saberia que perdeu
a ex-esposa quando a mesma estivesse morta, não permitiria que ele sofresse dia
após dia. Tudo já estava arquitetado em sua cabeça. Ela já fez metade de seu
plano deixando-o, agora lhe restava o destino. Se sobrevivesse ia fazer o
possível para recuperar seu homem, caso ele não a quisesse mais ela
compreenderia, já que Edward teria todos os motivos do mundo para odiá-la. –
Será que podemos conversar por alguns minutos?
- Claro. – Sentou-se na frente dela,
com sua filha no colo. – Algum problema?
- Não, é apenas sobre o aniversário de
Katy. – Deu de ombros sorrindo. – Ela mudou de idéia em relação ao presente que
queria.
- Não quer mais ir para a Disney
comigo? – Edward sussurrou decepcionado.
- Não. – A garota usou o tom convicto
da mãe, o que o fez sorrir – Quero ir para a casa de campo.
Bella o olhou sem saber o que dizer.
- Ótimo, podemos ir e ficar alguns
dias. – Beijou a bochecha dela.
- Mas eu quero que a mamãe também vá. –
A pequena fez um lindo bico – Por favor, por favor, por favor...
Ambos suspiraram. A garotinha sabia
como convencê-los de algo.
- Bella? – Edward indagou e a morena
apenas deu de ombro. Ele sorriu torto e voltou-se para Katy – Ótimo, passaremos
uma semana na casa de campo da vovó e do vovô!
- Ebaaaaaaaaaa!
Isabella se levantou, pegando o casaco
de Katy.
- Vista-se querida, se não ira ficar
doente.
- Ta.
- Não a trarei muito tarde. – Prometeu,
aproximando-se da morena. – Eu te ligo para conversarmos sobre a viagem.
- Tudo bem. – Assentiu.
Meio sem jeito ele se aproximou,
enrolando seus braços na cintura fina da única mulher que já amou
verdadeiramente.
- Cuide-se Bella. – Apertou sua cintura
de leve. – Está magra.
- Eu irei melhorar.
Ele a puxou contra seu peito,
abraçando-a com mais força. Isabella não resistiu e retribuiu ao abraço. A
pequena Katy sorriu vendo os pais se abraçarem. Ela não chorou quando seus pais
sentaram com ela e lhe contaram que iriam se separar, a menina sabia que eles
se amavam e logo voltariam a ficar juntos.
Edward suspirou, colando os lábios nas
bochechas gelada da morena.
Foi difícil, mas ele se afastou.
.~ [...] ~.
-
Isso só podia ser um livro. – O senhor riu, passando a mão pelos cabelos
grisalhos – Só em filmes e livros acontece tanta confusão assim. Que mulher
idiota! Afastou o marido dela... – Torceu os lábios, indignado.
A
senhora ao seu lado riu do comportamento dele.
-
Sim, ela realmente foi tola. – Suspirou – Mas só estava pensando no melhor para
ele.
-
Esse foi o ponto de vista dela. – Rebateu – O melhor para ele, talvez, pode ser
a verdade, estar ao lado dela e passar os últimos dias de vida dela ao seu
lado.
A
senhora passou a mão pelos cabelos, deixando o livro em seu colo em seguida,
pegando a jarra de suco que estava sobre a mesinha que ali estava e servindo
dois copos.
-
Aqui, beba.
-
Obrigado. – Agradeceu.
Ela
bebericou seu suco e colocou o copo sobre a mesa, voltando a abrir o livro.
.~ [...] ~.
CAPITULO 11 – PELA ÚLTIMA VEZ
- Filha, não corra! – Isabella
repreendeu, vendo a pequena Katy largar a pequena mochila e correr pelo campo
enorme e verde.
- Deixe ela Bells. – Edward parou ao
seu lado, sorrindo ao ver a pequena ir em direção ao grande lago – FILHA, VOCÊ
JÁ SABE...
- EU SEI. – A menina gritou de volta,
pulando alegremente – NADA DE FICAR PERTO DO LAGO.
- Essa é minha menina. – Sorriu,
voltando-se para o carro e pegando a mala de Katy e Isabella, a dele era
pequena e o mesmo a pegaria depois. – Vamos entrar para ver como a casa está,
pedi para meus pais que mandassem os empregados limpar tudo e abastecer a
dispensa, se estiver faltando algo ou você quiser alguma coisa diferente é só
me dizer.
- O que estiver aqui está ótimo. –
Sorriu para o, ainda, marido, abaixando-se devagar e pegando a bolsa da filha.
– A cidade fica a 30 minutos daqui e logo começara a escurecer.
Isabella respirou fundo em seguida,
olhando para o horizonte, onde o sol começava a se esconder atrás das grandes
arvores e montanhas.
Aquela casa de campo realmente era
linda e lhe trazia muitas lembranças boas.
No fundo ela sabia que aquela semana
ali seria boa para ela. Longe do hospital e de todas as preocupações.
A morena voltou a respirar fundo,
sentindo o cheiro de grama e o vento bater em seu rosto. Quando abriu os olhos
novamente viu Edward indo em direção a casa, todo desajeitado.
Sorriu, tendo certeza que aquele final
de semana seria realmente bom para ela. Pelo menos poderia passar mais alguns
dias de sua vida ao lado do amado e da pequena filha.
Com um grito chamou a menina, dizendo
que amanhã ela brincaria, pois agora estava tarde. Obediente, Katy correu até a
mãe e as duas entraram na casa.
Foi impossível a morena não se arrepiar
ao olhar para a grande sala...
Sua lua de mel havia sido naquela casa,
apesar do tempo, podia se lembrar de cada detalhe daquelas duas semanas que
passara com Edward ali. Ele havia levado-a a loucura, como sempre fez e fazia
até poucos meses atrás...
Olhou para o mesmo, que descia as
escadas, já sem nenhuma mala.
A morena balançou a cabeça, tentando
evitar imaginar que agora ele enlouquecia outra... Que tudo o que foi dela já
não era mais.
- Pronto, filha suas coisas estão no
quarto ao lado do da mamãe e do papai.
Ela o olhou com uma sobrancelha
arqueada, confusa.
- O que?
- Me desculpa, mas os outros quartos
não estão mobiliados, faz tempo que meus pais não vêem para cá e quando vem
usam apenas um quarto, então... – Coçou a cabeça, constrangido. – Mas se isso
te incomoda eu posso dormir aqui na sala, ou com Katy, ou então...
- Não. Ok. Tudo bem. – O tranqüilizou.
– Vou preparar algo para vocês comerem.
Katy subiu as escadas, observando os
pais irem em direção a cozinha. Sabia que seu plano ia dar certo, tinha que dar
certo!
- Nós? Você não vai comer? – Edward
indagou.
- Estou sem fome. – Falou devagar,
abrindo o armário e observando o que tinha.
- Devia comer, está magra demais... – A
avaliou.
- Edward. – Fechou o armário. – Nós
viemos aqui para passar esse final de semana sem stress e com nossa filha,
então não comece, não quero brigar.
- Só me preocupo com você, ok? – Bufou
– Sou um idiota mesmo.
Ele saiu da cozinha, deixando-a ali,
sozinha. Isabella mordeu os lábios, fechando os olhos e controlando-se para não
chorar.
Mais tarde, depois de comerem e lavar a
louça, ambos colocaram a pequena na cama e seguiram para o quarto que
dividiriam.
Isabella foi a primeira a se deitar e
Edward logo depois. Ele se virou na cama, ficando de frente para ela.
- Me desculpa por mais cedo. – Deu de
ombros – Sou um intrometido. Você tem razão, não viemos aqui para brigar.
- Tudo bem, você não disse nada demais,
eu é que ando estressada demais. – Confessou, suspirando baixinho enquanto
mordia os lábios. Ficaram se olhando por alguns segundos, até que ela bocejou –
Boa noite Edward.
- Durma bem. – Beijou sua testa.
A morena se virou, apertando o edredom
contra seu peito, evitando a enorme vontade de chorar.
Era horrível tê-lo tão perto e nem ao
menos poder tocá-lo.
Isabella rapidamente dormiu, ao
contrario de Edward, que ficou um bom tempo acordado e quando notou que ela
ressonava virou-se para ela, abraçando seu corpo devagar, colocando seu rosto
entre os cabelos dela e aspirando seu cheiro maravilhoso.
Sentia tanta falta daquele corpo quente
e aconchegante, que cabia exatamente em seus braços...
- Boa noite meu amor. – Beijou o ombro
dela, fechando os olhos e caindo no sono.
No meio daquela noite Edward acordou
assustado, vendo Isabella sentada respirando fundo.
- O que foi? – Indagou.
- Nada. – Respirou fundo, um tanto
ofegante. – Foi só uma falta de ar. – Pousou a mão tremula em seu próprio
peito. – Céus, pensei que morreria agora.
- Você nunca teve falta de ar antes. –
Sentou-se também, tocando de leve as costas dela. – Você está bem?
- Agora estou. – Assentiu, pegando o
copo de água que havia trazido para o quarto antes de dormir, bebendo.
- Nunca mais diga aquilo ok?
- O que? – Franziu a testa confusa.
Ele desviou os olhos.
- Sobre morrer.
- Ah...
Edward desviou os olhos e voltou a se
deitar, de costas para ela.
[...]
- VEM TAMBÉM MAMÃE! – A garota ria nos
braços do pai.
Isabella retirou os olhos do livro que
lia e fitou a filha e Edward, que estavam dentro da piscina.
- Querida, brinque com seu pai, a mamãe
não quer nadar.
A pequena torceu os lábios e sussurrou
algo no ouvido do pai. Os dois saíram de dentro da piscina e, molhados,
correram para a varanda onde Isabella estava
deitada.
A morena arregalou os olhos.
- Nem pensem...
- Bells, relaxa.
Edward agiu rapidamente, impedindo que
a morena tentasse fugir e a pegou no colo, correndo novamente até a piscina e
pulando com ela. Katy também pulou, rindo e nadando até os dois.
Isabella sussurrou um palavrão
baixinho, fazendo Edward rir alto e a apertar contra seu peito. Se olharam por
alguns segundos, mas a conexão foi quebrada quando Katy se empertigou entre os
dois corpos,abraçando a mãe pelo pescoço. Edward manteve os braços ao redor de
Isabella e sem deixar de olha beijou o ombro da filha.
- Eu tava com muitaa saudade de ficar
assim com vocês. – A menina confessou, beijando o rosto da mãe e virando-se
toda em seguida para beijar o pai.
- Papai também estava pequena. –
Confessou, alisando a cintura de Isabella e olhando-a profundamente – Vocês nem
imaginam o quanto...
Katy sorriu largamente, saindo do meio
dos pais e nadando em braçadas pela piscina. Edward continuou com o braço ao
redor da cintura de Isabella, puxando-a aos poucos.
- Edward... – Pousou a mão em seu
peito, tentando afastá-lo.
- Bellla. – Sussurrou baixinho,
mordendo os lábios.
Nada falaram, apenas ficaram se
encarando, intensamente. A pequena Katy saiu da piscina sorrindo, olhando para
os pais e gritando que iria pegar biscoitos para comer, correndo para dentro da
grande casa em seguida.
- Me solta, por favor... – Implorou a
morena, fechando os olhos e sentindo a testa dele contra a sua.
- Eu não consigo. – Franziu a testa
Edward, descendo sua mão pelas costas lisa e macia de Isabella – Eu não quero.
- Por favor, não faz is...
Antes que ela terminasse os lábios
grossos e deliciosos de Edward estavam sobre os dela, sugando-os de maneira
calma.
Isabella gemeu baixinho, tendo os
lábios mordiscados por ele. Abriu os olhos, encontrando os verdes dele. Seu
corpo pequeno estava em chamas e aquela vibração que há tempos não sentia vou a
acontecer em seu ventre. E dessa vez não foi Edward que a beijou, pelo
contrario, Isabella segurou seu rosto, puxando-o para ela e lhe beijando com
desespero.
Céus! Há meses não beijava. Não o
beijava.
Edward virou seu corpo dentro da
piscina, prensando-a contra o azulejo azul, sentindo seus corpos tão perto...
Tão quente.
- Deus... – Ela gemeu contra a boca
dele, sentindo sua língua entrelaçar-se com a de Edward.
Foi um beijo longo, repleto de desejo,
amor e principalmente... Saudades.
A pequena Katy sorriu parada no
gramado, vendo os pais se beijando. Riu baixinho e voltou para dentro da casa,
sabendo que se eles a vissem, certamente, iriam se separar.
O resto da semana passou
tranquilamente, Edward e Isabella não voltaram a se beijar novamente. Ela
evitava lembrar do que havia ocorrido na piscina, já ele, fazia de tudo para
naõ esquecer de nenhum detalhe.
- Temos mesmo que ir embora amanhã? –
Katy subiu na cama que os pais dividiam, indo se deitar sobre Edward.
- Sim querida, mamãe precisa voltar
para o hospital e seu pai... – Isabella parou de arrumar a mala e encarou o
loiro – Bom, seu pai também tem coisas a fazer.
- Mamãe tem razão filha, mas prometo
que voltaremos ano que vem, não é Bells?
Ela apenas assentiu, não queria
prometer nada a filha que não pudesse cumprir.
- Faremos o possível meu amor. –
Respirou fundo, indo até a cama e abrindo os braços para a menina – Venha, está
na hora de você ir dormir.
- Eu a levo Bells. – Edward se levantou
levando a pequena contra seu peito. Isabella os acompanhou até o outro quarto,
vendo Edward deita-la na cama e cobri-la.
- Boa noite pequena.
- Boa noite papai, mamãe...
- Durma com os anjos. – Se aproximou,
beijando a testa da menina – Eu te amo.
- Também amo vocês.
Sorriu levantando-se. Juntos, saíram do
quarto e entraram no deles.
Edward entrou no banheiro e a morena
deitou-se na cama. O celular preto dele começou a tocar, em um impulso Bella o
pegou, vendo o nome piscar na tela.
Travou o maxilar.
A porta do banheiro abriu e Edward saiu
apenas com uma calça de moletom.
- É para você. – Sentou-se, estendendo
o aparelho a ele.
- Quem é? – Franziu a testa confuso,
havia dado ordens para que não o perturbasse essa semana.
- Veja você. – Impaciente, se levantou,
deixando o aparelho, que ainda tocava, sobre a cama.
Ela saiu do quarto, deixando-o
totalmente confuso.
Com um suspirou Edward pegou o celular,
resmungando baixinho.
- Alô? Vanessa?
- Edward, me desculpe ligar ha essa
hora, mas... podemos conversar?
No andar debaixo, Isabella encolheu as
pernas, solvendo o vinho tinto na taça, apesar de não poder beber, precisava
daquilo.
Sorriu amargamente, olhando para a
lareira a sua frente, recordando que todas as vezes que foram ali, Edward e ela
haviam se amado naquela sala, no tapete, no sofá...
Enxugou as lágrimas que caiam por suas
bochechas.
- Bella? Porque desceu? – Edward
apareceu nas escadas.
- Achei que talvez você quisesse
privacidade para conversar com sua... sua... – Apertou os lábios com força.
- Minha secretaria, Isabella.
- Isso não me interessa Edward, não
deve satisfações a mim.
- Deus! – Desceu os degraus apressado,
indo até ela e se ajoelhando a sua frente. – Como não? Você é a mãe da minha
filha, minha mulher!
- Ex!
- Ainda não assinamos os papeis... – Deslizou
a palma da mão pela coxa roliça – Porque torna as coisas tão difíceis se me
ama?
Ela riu, tentando ser irônica.
- Eu? Amo você? Quem disse isso?
Edward sorriu tristonho.
- Não minta para mim, não minta para
você. – Sussurrou, infiltrando a mão na camisola dela e fechando os olhos. – Eu
sinto que você está mentindo... – Seus dedos continuaram a tocar a pele
arrepiada. – Eu sinto que você me ama, que você me quer tanto quanto eu te
quero...
- Não... – Ela negou, mordendo os
lábios, evitando um gemido enquanto apreciava o toque quente de Edward. – Por
favor...
- Por favor o que Bells? – Abriu os
olhos, inclinando-se e aproximando seu nariz da jugular dela, roçando por toda extensão
de seu queixo, até chegar em seu ouvido. – Diga Bells, diga.
- Não faça isso. – Choramingou, prendendo
a respiração ao notar que ele estava tão próximo.
- Isso o que?
- Deus!
Gemeu sentindo a lingua quente deslizar
por seu pescoço. Com um suspiro de rendição, deixou que suas mãos corressem
pelo ombro largo de Edward e agarrassem os cabelos dele, puxando-o para mais
perto.
Ele sorriu aliviado. Estava blefando o
tempo todo, não sabia de nada, não sabia se ela ainda sentia algo por ele, se o
amava, e se ainda o queria, mas depois disso... Era o que Edward precisava para
continuar.
Sim, agora ele tinha certeza que ainda
existia uma chance.
Rapidamente se levantou um pouco,
enquanto habilmente deitava o corpo de Isabella no sofá e o cobria com o seu.
Precisava ser rápido e não dar brechas para que ela o afastasse.
Encaixou-se entre as coxas grossas, prendendo-as
em sua cintura. Voltou a colar a boca no corpo de Isabella, descendo a língua
por seu ombro moreno, passando por seu pescoço e subindo para beijar seus
lábios.
Ela gemeu enlouquecida.
Deus! Como era bom ter aquele homem...
Rapidamente, apressou-se em erguer a
camisola da morena, retirando-a com a ajuda dela, voltando a beija-la em
seguida, mas dessa vez descendo os lábios por seu pescoço,colo, até alcançar
seus seios desnudos. Sabia que Isabella não costumava dormir com sutiã, não que
estivesse reclamando, adorava sentir seus mamilos rijos contra seu tórax
durante a noite, quando ainda moravam juntos.
Enquanto deixava sua língua brincar
entre os seios da morena, desceu sua mão apertando o quadril dela, puxando sua
calcinha para baixo em seguida.
Isabella gemeu, sabendo que tudo estava
perdido... Todo aquele esforço de tentar mantê-lo distante foi em vão...
- Edward... – Gemeu, mordendo os lábios
enquanto seus dedos puxavam os cabelos da nuca dele, descendo a unha por toda
as costas forte em seguida, alcançando o cós da calça de moletom e a retirando
junto com a boxer.
Precisava tanto senti-la, mas não queria
fazer aquilo ali.
Saiu do sofá, deixando-a extremamente
confusa.
- Vem cá. – Abaixou-se, pegando-a,
prendendo-a na cintura e começando a andar.
Não trocaram nenhuma palavra. Isabella
fechou os olhos, encostando a testa no ombro de Edward enquanto o sentia andar,
logo ouviu o som da porta do quarto e em seguida estava sobre a cama, com o
corpo quente encima do seu novamente.
O Cullen apressou-se em beija-la, sabia
que se desse alguma deixa ela pediria para parar e ele não conseguiria fazer
nada contra sua vontade.
Afastou as pernas morena, ajoelhando-se
na cama e abaixando-se em seguida, mordendo sua coxa.
- E-edward. – Gemeu mais alto,
arqueando o quadril e puxando-o pelos cabelos – Por favor, por favor...
Sorriu, passando a língua pelas dobras
dela, sentindo-a toda molhada.
Sabia do que ela gostava e fez o máximo
de si para lhe dar prazer, levando-a ao orgasmo rapidamente. Subiu sobre ela em
seguida, beijando sua boca.
- Posso te amar?
A morena fechou os olhos, ainda
ofegante.
- Edward...
- Por favor, eu prometo que não vou
mais insistir, mas... – Franziu a testa – Deus sabe como estou com saudades de
você, do seu corpo.
Ela ficou em silêncio por alguns
segundos.
- Tudo... Tudo bem, acho que não vai
ter vai... – Desviou os olhos. – Me ame pela última vez.
[...]
5 comentários:
Cah, continua plmdds!!!!!!
chorand ;'(
Short fic lindaaaaa!!
+++++!!!
Nossa, tipo eu sei que ela ta triste e tal, tentando proteger ele e tudo mais, mas como ele estar sendo burra, afastar o homem que ama por medo...
continua please, faz eles ficarem juntos no final...
Outch que linda 8,* continua please
Oooh good. Que perfect!
Acho que nunca chorei tanto com poucas palavras em uma fic!
Você precisa continuar, e urgentemente!
Bella burra u-u
Bjs
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