Eu sei, to sumida kkk mas ja expliquei a vocês ;( Hoje pleno domingão... trabalhei até 12:00 ;(
Espero que gostem do capitulo, que está um lixo ;x
--- x ---
Capitulo
6
Acordei pela manhã, tomei um banho rápido e desci para a cozinha com
apenas minha calça social.
- Bom dia. – Cumprimentei Anthony com um leve toque no ombro e Isabel,
com um beijo no topo da cabeça.
- Bom... Dia. – A menina me olhou por alguns segundos suspirando,
desviando os olhos em seguida e fitando o copo que estava em suas mãos. Franzi
a testa sem entender.
- Bom dia pai. – Anthony sorriu, mordendo um pedaço de bolo que eu
havia comprado a noite antes de vir embora.
Meu filho estava entretido demais com seu bolo. Olhei para Isabel que
mordia os lábios.
- Acordaram cedo hoje. – Continuei a puxar assunto.
- Pois é. – Anthony respondeu, levantando-se em seguida. – Preciso ir
rápido hoje, tenho que conversar com minha ex-namorada.
- Ex? – Indaguei confuso. – Não está mais com a garota?
- A partir de hoje não. – Ele bateu em meu ombro e olhou para Isabel em
seguida. – Estou em outra agora, não é Isa?
- Pois é. – Ela sorriu para ele. – Me da uma carona?
- Claro. – Meu filho respondeu.
- Não Anthony. – Neguei, fazendo-a me olhar surpresa – Pode deixar que
eu dou uma carona para Isabel hoje, preciso passar no banco antes de ir para a
empresa.
- Tudo bem então. – Ele deu de ombros, saindo da cozinha em seguida.
- Porque fez isso? – A garota indagou baixinho, confusa.
- Acho que precisamos conversar, não acha? – Travei meu maxilar,
afinal, o que aquela garota queria? Brincar comigo? Com Anthony? O que ela
tinha em sua cabeça achando que eu a deixaria brincar com meu garoto dessa
maneira?!
Droga, a quem eu queria enganar?! Eu não estava muito preocupado com
Anthony, pelo contrario, ele era jovem e uma decepção amorosa seria superada
rapidamente, mas já eu... Merda, o que eu estou pensando?! Aquela garota só
podia estar me deixando louco.
Sim, eu estava ficando louco.
- Não vai tomar café?
Isabel indagou quando me levantei.
- Não, vou terminar de me arrumar. Se você já acabou por aqui faça o
mesmo.
- Ok.
Subindo as escadas esbarrei em Anthony, que se despedia. Entrei em meu
quarto, vestindo minha camisa e colocando minha gravata. Penteei meus cabelos,
peguei meu terno e pasta, saindo do quarto em seguida.
Parei enfrente ao quarto de Isabel e empurrei a porta, me arrependendo
de imediato.
- Droga... – A menina resmungou, tentando puxar sua blusa que estava
presa em sua camisa. Suspirei, olhando para sua barriga lisa e seus seios
fartos coberto por um sutiã vermelho.
Soltei minhas coisas sobre sua cama e segurei a barra de sua blusinha,
puxando-a para cima e ajudando-a.
A garota se virou surpresa, cobrindo o corpo com as mãos.
Desviei meu olhar de seu decote e encarei seus olhos, vendo-a com as
bochechas coradas. Isabel mordeu os lábios, me fazendo perder qualquer juízo.
Me aproximei mais dela, agarrando sua cintura, colando seu corpo
pequeno e macio em mim.
- Você não tem noção do que faz comigo... – Apertei seu quadril,
sentindo-a estremecer.
Isabel nada disse, a menina colocou as duas mãos em meu peito e ficou
me olhando.
Aquele olhar... Aqueles olhos...
A puxei pela nuca, colando nossos lábios.
Eu só podia estar ficando louco!
Subi minhas mãos até o feixe de seu sutiã, abrindo-o e me afastando
para retirar a peça. Isabel corou mais ainda, sem esboçar nenhuma reação.
- Olhe o que está fazendo comigo... – Sussurrei, beijando seu pescoço.
- Edward. – A menina gemeu, abraçando-me pelo pescoço e puxando meus
cabelos. – Eu... Faculdade...
A empurrei para a cama, caindo sobre ela enquanto descia beijos por
seus seios.
- Tem mesmo que ir? – Levantei a cabeça, vendo-a abrir os olhos e
negar. – Ótimo, eu não conseguiria parar... A não ser que você...
- Por favor. – Sussurrou baixinho. – Continue.
Assenti, voltando a colar minha boca em sua pele e distribuir beijos
por seu corpo macio. Suas mãos agarraram meus cabelos, puxando-os enquanto eu
descia mais e mais. Abri o botão de sua calça e a vi suspirar mordendo os
lábios e corar.
Ajoelhei-me entre suas pernas, puxando a calça e admirando a pequena
calcinha branca que ela usava, deixando visível toda sua excitação por mim.
Voltei a me deitar sobre ela, alisando uma de suas coxas enquanto devorava sua
boca. Suas pequenas mãos subiram por meu peito, correndo pelos botões de minha
camisa, abrindo-os rapidamente. Sorri contra seus lábios e a ajudei a se livrar
da peça.
Me afastei dela, endireitando meu corpo para que eu pudesse retirar
minha calça, sapatos e meia. Quando voltei para perto dela, puxei sua calcinha,
despindo-a por completo.
Suspirei, admirando seu corpo perfeito... A barriga lisa, as coxas
torneadas.
- Vem... – Pediu, rouca.
- Eu preciso só de um minuto. – Beijei sua boca. – Não saia daqui.
Ela me olhou sem entender. Levantei da cama e sai do quarto, indo até o
meu e encontrando na gaveta o que eu queria. Voltei para o quarto de Isabel já
abrindo a camisinha entre os lábios. A menina continuava deitada na cama, da
maneira que pedi.
Me aproximei da cama e me ajoelhei nela, vestindo a camisinha, tudo sob
o olhar da garota.
Voltei a ficar sobre ela, encaixando-me entre suas pernas e beijando-a.
- Pronta? – Mordisquei seu queixo, enquanto acariciava seu seio.
- Sim.
[...]
Joguei-me para o lado, puxando-a para cima de meu peito, alisando a
base de suas costas enquanto tentava fazer o mesmo que ela: controlar a
respiração.
- Tudo bem? – Indaguei em um sussurro. A garota ergueu a cabeça
assentindo, olhando-me intensamente. – Tem certeza?
- Sim. – Suspirou baixinho.
- Me desculpe, mesmo... – Alisei sua cintura, respirando fundo – Eu
perdi a cabeça quando te vi. Acho que estou ficando louco. – Ela continuou meu
olhando, contornando meu queixo com a ponta dos dedos. – O que você está
tentando fazer conosco?
Isabel franziu a testa.
- O que?
- Você sabe. – Desviei os olhos dos dela. – Não é legal essa situação.
Ele está visivelmente apaixonado por você, que está a todo momento se
insinuando para mim.
- Ele? Quem?
- Anthony. – A coloquei ao meu lado e me sentei, puxando o lençol para
cima de minha cintura.
- Anthony? – Murmurou incrédula, sentando-se também e ajeitando os
cabelos. – Você está louco?
- Não me vem com essa ok? – Me levantei, passando a mão por meu rosto –
Eu o vi se declarando a você naquela noite que Marie veio cozinhar para nós.
A garota me olhou por alguns segundos com as sobrancelhas erguidas,
caindo em gargalhada em seguida.
- Thony e eu? Ecá! – Balançou o corpo de maneira estranha, ainda rindo.
- Qual o problema? – Cruzei os braços – Eu acho bem possível, afinal,
se rolou entre nós dois.
- Está com ciúmes?
- Ciumes? Eu? – Ri irônico, fechando a cara – Apenas não quero que
brinque com os sentimentos do meu filho ou que o faça sofrer.
- Você realmente não me conhece! – A garota se levantou irritada,
enrolando-se em um lençol – Eu não sei o tipo de mulher que você está
acostumado a conhecer, mas eu não sou vadia ou algo do tipo a ponto de me
envolver com dois caras ao mesmo tempo. Seu idiota! – Rosnou, andando
apressadamente para o banheiro e batendo a porta, voltando a me insultar lá de
dentro – Idiota!
Passei a mão pelos cabelos, totalmente confuso, afinal, ninguém havia
me dito aquilo, eu havia ouvido meu filho se declarando para Isabel.
Me levantei, também irritado, indo para o banheiro e entrando, pronto
para lhe chamar de mentirosa e arrancar a verdade, mas ao vê-la encostada a
parece com os olhos vermelhos eu amoleci, travando no mesmo lugar.
- O que houve? – Indaguei confuso.
- Seu idiota. – Sussurrou.
- Isabel, me desculpe. – Entrei no boxe, tocando seu rosto sob a água
quente do chuveiro – Não queria te fazer chorar, mas eu ouvi...
- Não era para mim, ok? – Puxou o rosto de minha mão, lavando-o em
seguida – Ele só estava treinando. – Deu de ombros, olhando para o chão – Thony
me pedi para ajudá-lo, ele está confuso, tem medo que ela dê um fora nele.
- Ela? – Franzi a testa – Ela quem?
- Katy.
Arregalei os olhos.
- Katy? – Mordi os lábios prendendo o riso – Mas... Eles sempre se
odiaram!
- Pois é, mas as coisas mudaram. – Empurrou-me, saindo debaixo da água
e se enrolando em uma toalha.
Desliguei o registro e peguei um roupão branco, vestindo-o.
- Aonde vai? – Indaguei, segurando-a pelo braço.
- Me solta! Você sempre estraga tudo!
- O que pensa que sou? Um robô? Não Isabel! Sou humano, também posso
errar! – A puxei para mais perto, enlaçando sua cintura. A menina suspirou pela
proximidade e mordeu os lábios... Aquilo era tão Isabella. – Pare com isso! –
Grunhi.
- Isso o que? – Franziu a testa confusa.
- Droga garota. – A ergui, colocando-a em minha cintura e beijando-a.
Suas mãos agarraram meus cabelos, puxando-os, enquanto eu saia de seu banheiro,
levando-a para a cama. – Temos que parar com isso... – Me afastei, sentando-me
ao seu lado – Está saindo do meu controle.
- Não, por favor...
- Você tem noção do que estamos fazendo? – Passei a mão pelo meu rosto.
A menina assentiu, sentando-se e ousadamente vindo para meu colo.
Suspirei, ela queria mesmo me enlouquecer. Isabel me abraçou e deitou o rosto
em meu ombro, permanecendo assim por alguns segundos.
- Me desculpe. – Pedi, fazendo-a se afastar para me olhar – Pelo o que
te falei no banheiro, sabe, eu estava irritado com a idéia de você estar
brincando comigo e com Anthony.
- Tudo bem. – Deu de ombros.
- É melhor eu ir, isso tem que parar.
- Edward... – Ela apertou meu ombro, fitando-me com os olhos castanhos
de uma maneira estranha, como se estivesse com temor ao que iria me dizer. – Eu
sou apaixonada por você.
Fechei os olhos. Ela não devia ter dito aquilo...
- Olha. – Abri os olhos voltando a falar. – Você pode até estar
apaixonada por mim, mas tudo isso é efeito do que fizemos aquela noite em sua
casa. Eu entendo como é especial essa coisa de primeira vez para vocês
mulheres, sei que não devíamos ter feito nada e me sinto horrível por não poder
mudar isso.
- Você não entende. – Isabel passou a mão pelos cabelos loiros – Eu sou
apaixonada por você há tipo... 14 anos.
- O que? – Arregalei os olhos, vendo-a corar. – Mas você tinha... só...
5 anos!
Suas bochechas voltaram a ficar vermelhas.
- Porque acha que meus pais se mudaram? – Suspirou, mordendo os lábios
vermelhos e fitando as mãos, que brincavam com meu roupão – Lembro-me quando
disse que ia te namorar. – Ela riu, dando de ombros – Meu pai ficou possesso,
disse que isso nunca seria possível e tudo mais, mamãe disse que era só coisa
de criança e que logo ia passar, mas quando perceberam o que realmente estava
aconteceram decidiram se mudar.
- Isso é loucura. – Murmurei sem acreditar.
- Meu pai disse isso à mamãe quando ela sugeriu que eu ficasse aqui com
você e Thony para o inicio da faculdade, enquanto ainda não se mudavam.
- Isabel. – Balancei a cabeça, sem saber o que dizer – Eu...
- Te entendo, é bizarro – A menina sorriu – Só estou te contando para
parar de se culpar, eu quis e quero isso tanto quanto você.
- Quer?
- Sim. – Mordeu os lábios.
- Tem noção da loucura que está dizendo?
- Claro que tenho. – Resmungou, abrindo um pouco meu roupão e tocando
meu peito – Foi a ultima conversa entre pais e filha que tivemos... – Desviou
os olhos, fungando.
- Ei, não chore.
- Não vou. – Sorriu tristonha. – Eles não gostariam de me ver chorar.
Alisei sua bochecha.
- O que conversou com eles?
Isabel me olhou, corando.
- Papai e mamãe disseram que só me deixariam vir se eu jurasse que não
sentia mais nada por você.
- E você? – Indaguei curioso.
- Menti ora, por isso vim.
- Se você pudesse compreender como isso é errado.
- E desde quando você se preocupa com o que é certo e o que é errado?
Com o que as pessoas irão comentar? – Grunhiu, saindo do meu colo e se
ajoelhando na cama – Não é esse Edward Cullen que tanto ouço falar.
- Você é... É minha sobrinha, tem apenas 19 anos, porra, se ponha no
meu lugar!
- Se você quiser, tenho certeza que isso não será motivo para nos
impedir de nada.
Passei a mão entre meus cabelos.
- Você não entende mesmo. – Suspirei com pesar. – Eu estou confuso
demais – Ergui a cabeça, olhando seus olhos castanhos e tocando seu cabelo. –
Você é linda, atraente e eu sou homem... Mas não sei se tudo o que estou
sentindo é por você ou... ou...
Mordi os lábios, abaixando os olhos.
- Ou por quem eu pareço, não é? – Tocou minha nuca, alisando-a. –
Sinceramente? Eu não me importo.
- Mas não é certo eu te tocar imaginando ser ela...
- Você pode esquecê-la. – Sussurrou. – Eu posso te fazer esquecê-la.
- Mas e se eu não quiser isso? Sabe, esquecê-la... – Fechei os olhos e
os abri em seguida – Isabella foi tão importante em minha vida, sou o que sou
por ela.
- Não me importa – Repetiu – Deixe-me tentar, sei que posso fazer você
gostar de mim, nem que seja um pouquinho.
Sorri tristonho. Ela era mesmo persistente!
- E se não der certo? E se eu te fizer sofrer?
Isabel deu de ombros.
- Pelo menos poderemos dizer que ao menos tentamos.
- Você é louca!
- Muito. – Riu, concordando.
- E eu só posso estar indo para o mesmo caminho. – Inclinei-me, colando
nossos lábios – Isabel, ninguém pode saber.
- Tudo bem. – Concordou, agarrando meus cabelos.
Empurrei seu corpo contra a cama, colocando-me sobre ela. Apesar de ser
loucura, tudo aquilo estava sendo muito bom.
Por um minuto deixei de lado todos meus problemas atuais e futuros,
deixei de lado a preocupação com o que minha família iria pensar, como que meu
filho reagiria se descobrisse, os efeitos que tudo aquilo traria a...
- A empresa. – Grunhi, me afastando.
- O que tem? Vai trabalhar? – Fez bico – Agora?
- Não. Preciso ligar para minha secretaria, mudar o horário de algumas
reuniões. – Cocei minha cabeça.
- Ok. Vou ir ao banheiro e já volto.
Ela saltou da cama e ainda de roupão correu para o banheiro.
Me sentei, inclinando-me em seguida e pegando minha calça no chão,
retirando de seu bolso meu celular.
Disquei o numero da minha sala, sabendo que minha secretaria atenderia.
Assim que isso aconteceu a cumprimentei e pedi para que reorganizasse minha
agenda, remarcando as reuniões mais importantes para tarde e encaixando o resto
para o dia seguinte.
- Já ligou? – Isabel voltou, parando próxima a cama.
- Sim. – Sorri, colocando o aparelho de lado. – Tenho até às 15:00
livre, depois, infelizmente, preciso ir para a empresa.
- Ok. – Mordeu os lábios, cruzando os braços.
- O que?
- O que o que?
- O que houve? – Indaguei confuso. – O que houve com você?
- Nada. – Respondeu rapidamente – Então, o que vai fazer até às 15:00?
Arqueei uma sobrancelha.
- Bom, pensei em passar essas horas aqui em casa, com você. Se vamos
mesmo fazer o errado, vamos fazer o errado de maneira certa!
- Mesmo? – A garota parecia não acreditar.
- Sim, acho que temos muito que conversar em relação a...
Antes que eu terminasse a garota se jogou na cama, sobre mim, beijando
minha boca de maneira calma e carinhosa. Suspirei nos virando na cama.
Porque negar algo que ela e eu queríamos? Era errado? Sim! Mas esse
fato só tornava a coisa mais deliciosa e tentadora. A única coisa que eu não
queria era que ela sofresse mais tarde... Afinal, magoar as pessoas era o que
eu fazia de melhor.
Ficamos na cama conversando e rindo, entre beijos e toques. Acabamos
dormindo novamente, abraçados e só despertando pouco antes do 12h00min.
Isabel era carinhosa e se mostrava realmente apaixonada por mim.
Desde que descobri meu amor por Isabella era difícil me relacionar com
outras mulheres, sempre havia um peso em minha consciência, como se eu
estivesse traindo-a, mas com Isabel... Era tão fácil sorrir de suas caretas, de
sua maneira infantil, mas ao mesmo tempo madura. O fato de tudo isso ser fora
do comum e totalmente proibido, só tornava as coisas mais deliciosas e
tentadoras.
O celular dela começou a tocar, interrompendo-nos. A loira resmungou
contra meu peito, me fazendo rir.
- Atenda.
- Não deve ser importante.
- Isso não quer dizer que não possa ser importante.
Meio a contra gosto, a menina pegou seu celular que ainda tocava,
atendendo-o.
- Quem incomoda? – Indagou, rolando os olhos. Suspirei enrolando meus
dedos em seu cabelo. – Ah... – Me olhou assustada – Thony? Não... não precisa
me esperar primo, eu estou... estou na... – Mordeu os lábios, pensativa. - Biblioteca.
Sorri, fazendo-a me empurrar e dar a língua. Assim que ela se despediu
do meu garoto eu ri.
- Biblioteca? – Olhei ao redor.
- Queria que eu dissesse o que? – Riu também – Que tal “Priminho, não
me espere no refeitório porque estou em casa, no meu quarto, mais
especificamente na minha cama, detalhe: com meu tio, que por acaso é seu pai
e...
- Ok, ok, eu já entendi. – Torci os lábios para ela. – Foi melhor mesmo
dizer que estava na biblioteca.
Alisei sua cintura, puxando-a para mais perto de mim. A menina
resmungou, tocando meu peito enquanto se sentava.
- O que foi? – Indaguei.
- To começando a ficar com fome, o que vamos comer?
- O que você quer comer?
- Comida. – Brincou – Nada de pizza, hamburguês ou coisas do tipo.
- Quer ir a um restaurante? – Ela assentiu – Qual sua comida favorita?
- Não tenho uma favorita, mas adoro frango.
Me levantei puxando-a pela mão.
- Já sei onde te levar, tome um banho e me encontre lá embaixo.
POV
Isabel
Prendi os lábios, evitando mais um suspiro e a vontade de rir. Afinal,
o que Edward acharia de mim se me visse rindo sozinha? Uma doida,obvio!
Mas era inevitável, já que eu era loucamente apaixonada por ele e
estava ali, realizando um grande sonho de tornar todos meus sonhos platônicos
em realidade.
- Então? Gostou do Lugar? – Ele perguntou, passando a mão por seus
cabelos, bagunçando-os.
Olhei ao redor, vendo algumas pessoas rindo descontraídas enquanto
comiam.
- Adorei. – Confessei.
- Anthony que gosta muito. – Comentou sorrindo – Tínhamos muito aqui
quando ele era menor, mas depois que cresceu se distanciou um pouco. – Torceu
os lábios – Agora só no aniversário dele que fazemos isso.
- Isso parece te chatear. – Comentei.
- Não exatamente. – Deu de ombros. – Apenas me sinto solitário às
vezes, antes fazíamos muita coisa junto, mas agora ele não precisa mais de mim
para nada, nem amarrar cadarços, pentear os cabelos... É raro termos um momento
pai e filho.
O problema dele era a solidão? Eu poderia muito bem resolver aquilo!
Sorri e voltei a me concentrar em minha comida, enquanto tentava pensar no que
fazer daqui em diante. Edward havia topado ficar comigo, mas por quanto tempo?
Demoraria muito para que ele me chutasse? Eu precisava fazer algo.
- Está calada... – Percebeu, cutucando minha mão sobre a mesa.
- Não é nada. – Sorri – Estou apenas pensando em como vai ser tenso
recuperar as aulas perdidas hoje...
- Verdade. – Torceu os lábios – Medicina exige muito estudo.
- Pois é, se importa de eu ficar estudando depois que voltarmos?
- Claro que não Isabel, já é quase 13h00min, logo terei que ir para a
empresa. Eu já terminei, quer ir agora?
- Sim.
Ele acenou para o garçom que se aproximou. Edward pediu a conta e não
demorou para que ela viesse e ele a pagasse.
Saímos do restaurante e voltamos para casa. Meu tio me deu um beijo na
testa e foi para seu escritório, quanto eu, subi para meu quarto e me joguei em
minha cama, olhando para o teto com um sorriso idiota no rosto.
OMG, eu realmente sou apaixonada por ele.
POV
Edward
Olhei para o relógio e voltei a suspirar, atraindo a atenção de alguns
acionistas para mim.
- Bom, acho que já resolvemos tudo por aqui. – Sorri, fazendo-os me
olhar de maneira estranha. – A empresa não para de crescer e lucrar, preciso
ir, qualquer coisa a mais que precisarem me enviem um email ou anotem e deixem
com minha secretária – Me levantei, pegando meu celular e terno. – Boa noite a
todos.
- Boa noite Sr. Cullen.
Sai da sala de reuniões e nem passei em minha sala, desci direto para o
estacionamento e peguei meu carro, dirigindo para casa.
Eu estava me sentindo estranho, mas de uma maneira boa.
Eu sei, confuso, mas nem eu estava sabendo explicar aquela sensação.
Era quase 21h00min quando cheguei em casa, acenando para o porteiro do
prédio a frente e entrando em minha mansão. Deixei o carro estacionado e entrei
em casa, vendo a sala iluminada apenas por um abajur e Isabel ali, debruçada
sobre os livros, babando.
Sorri soltando minhas coisas sobre o sofá e me aproximando.
Toquei seus cabelos loiros, fazendo com que ela resmungasse.
- Pai?
Me afastei vendo Anthony descer as escadas coçando o peito.
- Boa noite filho.
- Boa noite. – Sorriu, vindo para meu lado e cruzando os braços. – Eu
disse a ela para ir dormir, mas ela preferiu ficar ai.
- Ela é teimosa. – Sussurrei. – Mais que Emmett.
Meu menino assentiu.
- Vou levá-la lá para cima. – Falou.
- Não. – Toquei seu ombro – Vá fazer o que veio fazer aqui embaixo,
deixe isso comigo.
- Tudo bem então.
Me abaixei, tombando o corpo dela em um de meus braços e passando o
outro por debaixo de suas pernas. Isabel se aconchegou contra meu peito.
Subi as escadas e entrei no quarto dela, deitando-a no meio de sua
cama.
- Edward? – Abriu os olhos pequenos.
- Boa noite pequena. – Sorri, cobrindo-a. – Volte a dormir, você está
cansada.
Ela assentiu. Me inclinei, beijando sua testa. Quando tentei me afastar
a mão dela foi para minha nuca, puxando-me em direção aos seus lábios.
Suspirei retribuindo ao selinho que ela me dava.
- Agora sim é uma boa noite. – Resmungou me soltando e virando-se,
caindo no sono novamente.
Passei a mão por meus cabelos e sai do quarto, entrando no meu. Tomei
um banho rápido e fui para minha cama.
Fiquei olhando para o teto, sem saber o que fazer com aquela situação,
mas sabendo que parar era a única coisa que eu não queria.
3 comentários:
Deixa eu ter uns cinco minutos pra pirar... AAAAAAAAAAAAAAAAAAH EU NEM ACREDITO QUE FINALMENTE, FINALMENTE, A HISTÓRIA COMEÇOU.
Ta muito, muito bom Cah, parabéns!
Cah quem te disse q ta ruim??? Ta otimo!!!! mas fiquei com gostinho de quero mais.... quando tem mais???
Clara
UM LIXO... UM LIXO.... É MESMO ISSO K VOCÊ DIZ DESTE CAPITULO!!!!!!???????
tá brincando só pode, finalmente começou a rolar o k tem k rolar entre eles poxa tava a ver k nunca mais acontecia, tou farta de roer unhas.
bjinhos cris
E SE É AXIM EU KERO MAIS LIXO DESSE, E RÁPIDO EHEHEHEHEHHE....
Postar um comentário