Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
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09/07/2012

Deixe-me te amar - Capitulo 5


N/A: Vim rapidinho só para deixar o capitulo - eu sei, o mundo vai acabar kkk milagre eu postar nessa fic que andava tão parada - Bom, vou correndo tomar um banho e ir para meu treinamento que começa hoje (:  Torçam os dedinhos ai para mim ser aprovada \o/

Ah, e por favor, não deixem de comentar... Porque sem comentários não tenho animo para escrever :x Siim! É Chantagem!

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Eu tinha que ter aquele homem para mim, ainda mais agora, que percebi o quão infeliz e solitário ele é. Tudo bem que eu teria que fazê-lo esquecer Isabella, o que seria muito difícil, mas eu nunca saberia onde isso tudo vai dar se eu não tentasse.

Naquela noite não consegui dormir, afinal, impossível fechar os olhos já que o homem que amei durante anos estava ali, lindo, ressonando com um pequeno sorriso nos lábios.

Me inclinei um pouco, colando minha boca na dele.

- Eu amo você Edward

Capitulo 5

POV Edward

Me remexi na cama, despertando. Abri meus olhos de vagar, mas logo os fechei quando minha cabeça começou a latejar.

- Porra, que dor...

Tentei rolar na cama, mas um peso sobre meu corpo me impedia de fazer isso. Com dificuldade, abri os olhos e logo depois os arregalei.

Mas o que...

Isabel estava ressonando tranquilamente, agarrada em mim. Uma de suas pernas estava sobre as minhas, o que fez sua camisola cair um pouco. Gemi de frustração e tesão.

Olhei ao redor e constatei que estava em seu quarto.

Como vim parar aqui?

Minha cabeça voltou a latejar e eu massageei minhas têmporas, recordando-me de ter bebido feito um alcoólatra na noite passada.

Escorreguei a mão por meu corpo e suspirei aliviado ao constatar que não estava nu. Eu estava apenas com uma toalha.

Menos mal.

Voltei a fitar Isabel e involuntariamente suspirei de novo. Seus cabelos estavam bagunçados, mas um pequeno sorriso brincava em seus lábios carnudos, vermelhos e deliciosos.

Balancei minha cabeça e tentei empurrá-la gentilmente, mas seus pequenos braços me prendiam contra seu corpo. Ela resmungou baixinho e logo seus olhos se abriram, deixando-me contemplar suas lindas orbes chocolates.

- Bom dia bebum. – Isabel riu, despreguiçando.

- Hm, sabe que sou seu tutor e posso te deixar de castigo, não é?

- Tio, tenho 18 anos, nem vem com essa.

Sua risada suave fez meu estomago girar.

- Droga, que horas são?

Ela retirou um celular rosa de debaixo do travesseiro e deu de ombros.

- Ainda faltam 10 muitos para as 06h00min.

- É melhor eu ir para meu quarto então, antes que Anthony acorde e me veja saindo daqui. – Torci os lábios ao me lembrar do que havia presenciado no dia anterior. Meu filho se declarando para a única garota que conseguia me deixar excitado, coisa que há tempos não acontecia.

- Desço logo para te ajudar com o café da manhã. – A menina me surpreendeu, beijando minha bochecha e escorregando sua mão por meu peito desnudo.

- O-ok. – Me afastei dela rapidamente, quase caindo da cama.

Segurei a toalha que desamarrou e por poucos não fiquei nu na frente dela. Isabel mordeu os lábios evitando rir. Rolei os olhos e rumei em direção à porta. Fui para meu quarto onde tomei um banho rápido e troquei de roupa. Quando desci a garota já estava na cozinha, cantarolando baixinho.

Fiquei encostado no batente da porta. Era doentio, eu sei, mas não pude evitar olhar para seus quadris, que se movia para o lado e para o outro.

Passei a mão por meus cabelos e me movi quando ela se virou.

- Não precisava se preocupar. – Fui até a geladeira, sem olhá-la. – Eu podia preparar o café.

- Eu também moro aqui, e não vejo problema nisso. – Peguei uma jarra de suco e quase a deixei cair no chão quando me virei e Isabella estava praticamente colada a mim.

- Ok. – Soltei minha respiração, dando um passo para o lado e saindo dali. Me sentei a mesa, pegando uma torrada que ela havia feito. Para meu desespero a menina veio se sentar ao meu lado, cruzando as pernas torneadas, fazendo com que sua camisola curta subisse.

Bati em meu peito, engasgando com um pedaço da torrada.

- Coma devagar titio. – Deu leves tapinhas nas minhas costas e depois deixou sua mão deslizar até o cós de minha calça social.

- Ok.

Ela riu, negando algo com a cabeça.

- Você só responde “ok”?

- Não. – Dei de ombros e fingi dar atenção ao meu copo de suco, mas meus olhos traiçoeiros sempre seguiam para a perna dela. – Hm, não devia trocar de roupa?

- Por quê? – Franziu a testa – Algo errado com essa? Você não gosta?

- Oh não. – Suspirei, passando a mão pelos cabelos pensando em uma resposta rápida. – É que você tem faculdade, não é?

- Sim, sim. – Sorriu tombando a cabeça para o lado.

Voltei a comer, assim que terminei me levantei, mas Isabel se levantou também, parando em minha frente e colocando as mãos em meu peito.

- O que? – Indaguei nervoso.

- Está estranho. – Cerrou os olhos – Eu fiz alguma coisa que te deixou chateado titio? – Neguei com a cabeça, prendendo a respiração ao vê-la se aproximar de mim. – Então porque está fugindo de mim?

- Não estou fugindo. – Dei de ombros tentando dar um passo para trás, mas eu estava entre o pequeno corpo dela e a mesa. – Só preciso subir, me arrumar e ir trabalhar.

- Hm... Tem certeza?

Resmunguei baixinho, sentindo sua mão descer por meu peito, arrepiando-me.

- Você devia parar com isso. – Pedi, encostando-me na mesa e olhando para sua mão que continuava me alisando.

- Por quê? – Ela sorriu mordendo os lábios.

Porra o que estava havendo com aquela menina? Nesse tempo todo que esteve aqui em casa vivia fugindo de mim, e agora, de uma hora para outra estava me atiçando... Ela está, não está?

Sua boca macia roçou em meu queixo, forçando-me a reprimir um gemido e fechar os olhos. Involuntariamente segurei sua cintura, trazendo-a para mais perto de mim.

- Acho melhor você subir. – Sussurrei, e ela negou com a cabeça.

- Aqui está mais interessante.

- Isabel...

- Shhh.

Ok, eu não era de ferro. A menina estava agarrada em mim, com um pedaço de pano em volta do corpo e bem, eu sou homem!

Inclinei-me um pouco para frente, abaixando a cabeça para grudar meus lábios nos dela. Sua pequena mão rapidamente saiu do meu peito, subindo por meu braço e chegando a minha nuca, agarrando alguns fios de cabelo.

Sua língua ávida tocou a meu lábio inferior. Dei passagem para que ela fizesse o que quisesse... Dessa vez não seria só minha a culpa. Isabel não estava vulnerável e sabia muito bem o que estava fazendo.

Apertei sua cintura fina. A louca ergueu uma de suas pernas, colocando ao lado de minha cintura.

Abafei um gemido contra sua boca. O beijo que era lento começou a ficar quente e voraz. Em um único movimento a ergui, girando e sentando-a na mesa.

- Droga... – Praguejei voltando a beijá-la.

Suas pernas enlaçaram minha cintura e minhas mãos subiram sua camisola curta, alisando sua coxa. Ela gemeu descendo sua boca para meu pescoço, alcançando meu peito em seguida.

- Pai? Isa?

Me afastei dela como se tivesse tomado um choque. Virei-me abrindo a geladeira e fingindo procurar algo ali. Não tive coragem de olhar para a garota muito menos para Anthony quando ele entrou na cozinha.

- Bom dia família. – O senti dando um leve tapa em minhas costas. Peguei uma garrafa de água, entornando-a no bico mesmo. – Ei feiosa, ninguém te disse que é falta de educação ficar sentada encima da mesa?

- Eu só...

A voz de Isabel saiu rouca. Virei-me, vendo-a vermelha e ainda sobre a mesa.

- Vou me trocar. – Anunciei enquanto saia da cozinha sem deixar que eles percebessem meu estado.

POV Isabel

- O que houve com ele? – Meu primo indagou confuso.

- Sei lá Thony. – Sorri, sentando-me na cadeira – Seu pai é estranho.

- Ei, sou filho dele ok?

- Certo.

Rimos junto.

Sim, Edward era estranho. Ontem estava me agarrando e agora fugia de mim como diabo foge da cruz... Tudo bem que ele estava bêbado, mas mesmo assim me agarrou, apesar de ter me chamado de Isabella.

- Posso saber o porquê desse biquinho? – Apontou passou o dedo sujo com margarina em meus lábios.

- Nojento! – O empurrei. – Não é nada. Esquece. Vou me trocar, pode me dar uma carona?

- Me desculpa priminha, mas prometi buscar Renesmee.

Rolei os olhos me levantando.

- Pego um taxi, então. – Beijei sua bochecha. – Tchau Thony.

- Tchau Isa.

Sai da sala subindo para o meu quarto. Fiquei alguns segundos parada ali, olhando para a cama onde aquele homem passou a noite. Soltei um suspiro indo em direção ao quarto do meu tio. Bati na porta. Edward a abriu torcendo os lábios. Seus cabelos estavam bagunçados e ele tentava dar nó em sua gravata.

- Precisa de algo?

- Carona. – Sorri, mordendo os lábios – Anthony tem algumas coisas para fazer antes da faculdade.

- Certo. – Suspirou. Adiantei-me, retirando a gravata de sua mão e fazendo um nó perfeito. – Obrigado.

- De nada. – Dei de ombros. – Papai também não era muito bom com nó...

Ficamos em silêncio por alguns segundos. Edward entrou no quarto e saiu logo em seguida com uma pasta.

- Vamos.

Descemos os dois, não encontramos Anthony pelo caminho. Logo estávamos dentro de seu carro esportivo, em silencio. Durante o trajeto até a faculdade foi impossível não virar a cabeça e fitar Edward. Ele estava lindo dentro daquele terno, com os óculos escuros tampando o rosto, quando seu carro estacionou enfrente a faculdade me apressei em abrir a porta, mas estava travada.

- O que...

- Isabel... Tcs, tcs, tcs... – Edward sussurrou, olhando para frente com as mãos agarradas ao volante. – O que você está tentando fazer menina? Acabar comigo? Realmente não sei o que passa em sua cabeça, mas quero que pare de brincar conosco.

Franzi a testa.

- O que você está falando?

Ele tirou os óculos, me olhando intensamente com aqueles olhos verdes.

- Seja lá o que pretende fazer não vai dar certo. O que aconteceu entre nós foi... foi um erro, não voltara a se repetir e espero que entenda isso.

- Seu idiota! – Grunhi, socando o ombro dele – Como diz que o que aconteceu foi um erro? Eu era VIRGEM! Você entende isso?! Sabe o que isso significa para uma mulher?!

- Eu sei disso. – Socou o volante. – Mas porra, você acha o que? Que apesar de ter sido bom, e não nego que adoraria que rolasse novamente, ficássemos juntos?! Eu seria crucificado, você seria crucificada, isso é incesto!

Quase sorri. Então ele ainda me desejava...

- Eu preciso ir titio. – Grunhi, metendo o dedo no painel e destravando a porta – Se você não quer, tem quem queira.

Antes que ele falasse algo saltei do carro, entrando na faculdade. Avistei um loiro que havia dado encima de mim e sorri para ele.

- Oi, Isabella não é?

Olhei para trás, vendo o carro do meu tio ainda parado ali.

- Sim, e você é?

Ele sorriu, passando a mão nos cabelos loiros.

- Sou Joey. Joey Brown.

Retribui o sorriso.

- Pode me acompanhar até minha sala Joey?

- Claro.

POV Edward

Aquela maldita garota...

Liguei o carro e arranquei dali.

O que aquela louca queria? Uma hora se insinuava para mim, se envolvia com meu filho e agora estava de caso com um carinha da faculdade?

Bem dita hora em que resolvi aceitar aquela merda de testamento e ficar com a custodia dela. Meus pais podiam fazer isso ou até os avos dela.

Não demorou muito para que eu chegasse à empresa. Dei um rápido bom dia a quem encontrei pela frente e entrei em minha sala acompanhado por minha secretária.

-... Depois, às 15h35min, o senhor tem uma reunião com os acionistas e...

Me sentei em minha cadeira, mordiscando a ponta de uma caneta qualquer. Eu precisava fazer algo, tirar aquela menina da minha cabeça, dos meus pensamentos pervertidos.

-... O senhor quer alguma coisa?

Pisquei algumas vezes, notando que não havia dado nenhuma moral ao que ela falará.

- Quero imprimida minha lista de afazeres. – Pedi, envergonhado em dizer que não dei atenção a ela. – Por favor, não passe todas as ligações, só as mais importantes. Estou com a cabeça cheia hoje e não quero ninguém me atormentando.

- Sim senhor.

Passei a mão pelos cabelos, ligando meu computador e enfiando a cara no trabalho, só assim para esquecer o grande problema que eu tinha.

Sim, porque Isabel era um problema, um grande problema.

[...]

Estacionei meu carro no grande quintal de casa e enquanto o portão fechava olhei para a casa, em duvida se entrava ou não.

- Porra Edward, essa é a sua casa! – Murmurei para mim mesmo.

Tirei o sinto e respirei fundo. Já se passava das 23h00min, Isabel e Anthony deviam estar dormindo.

Franzi a testa.

Eles poderiam estar fazendo isso junto? Dormindo...

Sai do carro, trancado-o e entrando em casa. A luz da sala estava apagada e apenas a luz fraca do abajur a iluminava. Tranquei a casa e ativei o alarme de segurança, em seguida subi as escadas e parei em frente ao quarto de Anthony.

Mordi os lábios indecisos. Eu podia ir para o meu quarto, tomar meu banho e dormir, mas com toda certeza eu não conseguiria fazer a última (dormir) sem saber o que aquela garota queria, se era apenas brincar comigo enquanto estava com meu filho.

Abri a porta devagar, enfiando a cabeça para dentro.

Suspirei aliviado. Anthony estava largado de qualquer jeito na cama, ressonando tranquilamente. Entrei em seu quarto e me aproximei da cama pegando o edredom que estava no chão e jogando sobre meu filho.

Sai de seu quarto e fui para o meu. Antes de entrar bati a mão no interruptor, acendendo a luz. Mais aliviado pela ausência da escuridão entrei, retirando meu terno e colocando-o sobre o pequeno sofá que havia ali.

Peguei em meu closet uma boxe e uma calça moletom. Segui para meu banheiro e tomei um banho quente e demorado, relaxando sob a água quente.

Quando por fim terminei, me sequei, troquei de roupa, liguei o abajur, apaguei a luz e me deitei em minha cama.

Olhei para o ventilador no teto. Eu estava exausto, mas meus olhos não queriam fechar.

Passei a mão por meu rosto. Me virei de barriga para baixo, enterrando meu rosto no travesseiro e apertando os olhos com força.

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Sonho Mode ON

Abri meus olhos, mas os fechei rapidamente pelos raios fortes do sol que entravam pela janela.

- Droga...

Tentei girar na cama, mas travei quando bati em algo. Abri os olhos devagar e os arregalei em seguida.

- O que...

A garota loira resmungou baixinho, abraçando-me. Fiquei a olhando por alguns segundos. Isabel alisou meu tórax me arrepiando e abriu os olhos devagar.

- Bom dia. – Sorriu coçando os olhos. – Acordou cedo, Anne está chorando?

- Anne?

Ela arqueou as sobrancelhas, apoiando sua cabeça na mão e me olhando desconfiada.

- O que aconteceu com você amor?

- Amor?

Isabel rolou os olhos e inclinou-se beijando meus lábios, deixando-me sem reação.

- Qual seu problema hoje hein? – Riu, alisando meus cabelos. – Já volto, nossa menina deve estar acordada.

Tentei falar com ela, mas não consegui. Eu movia meus lábios, mas nenhum som saia. Levantei-me e a segui. Isabel estava linda em uma camisola curta.

Franzi a testa quando paramos enfrente a uma porta com detalhes rosa, na minha casa não havia aquela porta...

A loira abriu a porta, sorrindo e me puxando pela mão.

- Oi querida.

Senti minha barriga se contorcer e um arrepio subir por minha coluna quando olhei dentro do berço. Uma garotinha fofa, de aproximadamente 6 meses, estava ali, sorrindo e movendo as perninhas enquanto grunhia. Ela era branquinha, com poucos cabelos ralos e loirinhos arrepiadinhos no topo da cabeça, e seus olhos era de um verde intenso. O quarto estava iluminado, permitindo que eu notasse quão linda ela era.

- Hei, não faça bico. – Isabel a advertiu atrás de mim rindo e abraçando-me pela cintura, quando a pequena fez um lindo biquinho, esticando as mãozinhas para mim. – Seu pai está estranho hoje pequena.

O QUÊ?! PAI? EU?

Virei-me para encarar a loira, mas a mesma já não estava ali. Voltei a olhar para o berço e percebi que a linda garotinha também não estava ali.

Apertei meus olhos com força, esperando que aquilo fosse só um sonho e quando abrisse os olhos acordasse em meu quarto, assustado por mais um pesadelo.

Uma mão tocou meu ombro.

- Ei, não trate isso como pesadelo.

Me virei, reconhecendo imediatamente a voz.

- E-Emmet?

Meu melhor amigo sorriu torto dando de ombros e ajeitando o velho boné que usava no inicio de nossa amizade na faculdade.

- Eu sei, tudo está estranho. – Sorriu, andando para o berço e olhando para dentro. Virei-me e fiz o mesmo, surpreso pela garota estar ali novamente. – Ela é lindinha, não é?

Olhei para a menina, que choramingou baixinho, virando-se no berço. Não pude deixar de sorrir.

- Como ela... – Respirei fundo. – Sim, é linda.

- Sabe o melhor? – Meu amigo colocou a mão lá dentro, alisando os cabelinhos dela – Ela pode ser sua.

- Minha?

- É. – Afirmou, ajeitando a coberta sobre a pequena. – Na vida sempre temos escolhas Edward. Na sua vida você teve várias escolhas, e convenhamos... – Torceu os lábios – Você sempre escolheu as erradas.

- Está se referindo a Isabel? Me desculpe eu... – Abaixei a cabeça envergonhado – Não devia ter feito o que fiz, minha sobrinha, minha afilhada...

- Não se culpe. – Voltou a me olhar, sorrindo – Aquela menina é mais marrenta que Bells. – Acabei sorrindo junto com ele – Quando ela quer algo ela consegue. E ela sempre te quis meu amigo.

- Não fale besteiras Emm.

- Não estou aqui para te convencer disso. – Mordeu os lábios. – Como seu amigo, acho que devia pensar melhor para não fazer as escolhas erradas dessa vez Edward. – Sua testa se franziu e ele socou meu braço, mania que tinha desde sempre – Só estou dizendo que essa pode ser sua chance, que mesmo aparentando ser tão errada pode ser a escolha certa! Meu amigo, você está ficando velho, precisa viver, precisa encontrar alguém para fazer isso com você. Eu amo minha filha e só quero a ver feliz.

Ele se calou e eu também. Apertei meu nariz, que começava a arder pelas lágrimas que se acumulavam em meu olho.

- Eu tenho medo. – Confessei em um sussurro. – Isabel é linda, mas tão nova... Já passou por minha cabeça jogar tudo para o alto e tentar algo com ela, mas o que as pessoas vão dizer? O que minha família vai pensar? E principalmente... – Mordi os lábios, já não segurando as lágrimas. – E se eu a magoar? E se esses sentimentos estranhos que sinto é por apenas ela ser parecida com Isabella? E se eu tentar, conseguir corresponder aos sentimentos dela e ela me deixar depois? Eu já errei muito, sofri muito... Não quero que isso aconteça novamente.

- Só sei de uma coisa. – Ele riu baixinho, apertando meu ombro – Se a machucar eu venho puxar seus pés!

- Emmett!

- Sabe, você mudou e muito depois da morte da minha irmã, mas eu sinto falta de uma coisa do antigo Edward.

- O que? – Indaguei.

- Meu melhor amigo não se importava com o que os outros iam pensar e se queria algo ia até o fim.

- Mas esse Edward morreu junto com Isabella.

- Faça o que achar melhor. – Afastou-se. – Minha parte já fiz.

Olhei para o berço onde a menina começou a chorar. Torci os lábios.

- Emmett faça algo.

- Faça você, a filha é sua.

- Minha?!

- É, com Isabel. – Suspirou. Virei-me para olhá-lo e ele apenas deu de ombros – Você pode escolher a isso, ou a solidão, porque Anthony já é um homem, ele não vai ficar para sempre com você.

Voltei a olhar para a menina, que agora se esgoelava toda.

- Droga, a quase 20 anos não cuido de um bebê.

Ouvi a risada alta do meu melhor amigo. Inclinei-me devagar, pegando a menina e colocando-a contra meu peito.

A menininha colou a boca em meu tórax desnudo, tentando morder. Lembrei-me de Anthony, quando estava pronto para ter seus dentinhos e fazia o mesmo por conta da irritação.

A ninei devagar, deitando-a em meus braços. A pequena mordeu seus próprios dedinhos e me olhou, esticando um pouco a boquinha em um meio sorriso.

Oh Deus, ela era encantadora!

Sonho Mode OFF

Abri os olhos me sentando.

Pisquei algumas vezes confuso...

Aquele sonho havia sido tão real... Igual aos que tive com Isabella quando Anthony ainda era um bebê.

- Foi só um sonho Edward. – Sussurrei para mim mesmo, jogando as pernas para fora da cama e levantando-me – Só um sonho. Eu? Pai... Puft!

Desci as escadas mas me alertei quando ouvi algo caindo na cozinha.

- Merda de mãos! – Me aproximei do cômodo, vendo Isabel ajoelhada, pegando algo no chão. – Porque vocês não podem simplesmente colaborar e segurar algo corretamente?

Acabei rindo. A doida estava brigando com as próprias mãos?

- O que houve? – Mordi os lábios, vendo que ela me encarava nervosa.

- Não consegue deduzir sozinho? – Apontou para o chão.

Me agachei também, ajudando-a com os cacos de um copo.

- Relaxe. Tão nova e tão estressadinha.

- Urgh! – Grunhiu para mim – Ai!

- Viu, fica de manha e se cortou. Solte isso, solte. – Peguei os cacos da mão dela e pulei para o outro lado. – E além de tudo está descalça. – Inclinei-me colocando os pedaços do copo em minha mão sobre a pia e a segurei pela cintura, sentando-a no balcão. – Fique ai enquanto limpo isso aqui.

Ela não respondeu, apenas murmurou algo baixinho.

Emmett tinha razão, ela era mesmo muito marrentinha e teimosa.

Fui até a lavanderia e peguei uma pá e vassoura, limpando ali rapidamente e jogando um pano sobre o suco.

Em seguida puxei a ultima gaveta do armário, pegando uma pequena malinha.

- O que vai fazer? – Indagou chorosa, olhando para o dedo que sangrava.

- Vou dar um jeito nisso. – Riu, vendo-a enxugar as lágrimas com a outra mão. – Tem certeza que quer fazer mesmo medicina? Sabe...

- Claro que quero, não estou chorando por causa do sangue, é que está doendo mesmo e estou sensível, sabe, coisa de mulher.

- Entendi.

Limpei seu machucado com Spray e enxuguei com uma gaze, enrolando colocando band-aid de um desenho infantil.

- Pokémon? – Ela indagou prendendo o riso.

- Tenho há muito tempo esses, Anthony não usava outro. Agora espere um pouco ai, que já te passo para lá, só vou arrumar algo para eu comer, cheguei e nem jantei.

- O que vai fazer? – Perguntou, olhando para mim enquanto mordia os lábios.

- Deixe-me ver o que temos aqui. – Abri a geladeira. – Hm, filé de frango, presunto, mussarela, tomates... Acho que vou fazer um misto, quer?

- Sim, precisa de ajuda?

- Sim. – Peguei o pão puma no armário e coloquei ao dela com dois pratos. – Enquanto vou fazendo as coisas no fogão trago para você e você coloca ai, ok?

- Sim senhor. – Sorriu prendendo os cabelos.

Involuntariamente soltei um suspiro, que a fez arquear as sobrancelhas. Peguei uma frigideira, levando-a ao fogo com óleo, cortei o filé de frango e o coloquei para fritar. Aproveitei para pegar um tomate e lavá-lo, cortando-o em rodelas e dando para Isabella fazer sua parte.

- Gosta de Maionese? – Indagou, pulando da bancada e abrindo a geladeira.

- Sim.

- Ok.

Quando o frango já estava frito retirei o óleo da frigideira e jogando o presunto e a mussarela encima.

- Isso está com um cheiro ótimo.

- Demorou mais está pronto. – Fui com a panela até o balcão onde ela estava sentada novamente.

Finalizamos nossos lanches e os comemos com refrigerante.

- Estava muito com. – A garota confessou, limpando os lábios trêmulos com um papel toalha.

- Está com frio? – Indaguei.

Ela assentiu.

- Sim. – Riu baixinho – Acho que foi o refrigerante.

- Deixe isso ai, vem cá. – A peguei de cima do balcão e atravessei a cozinha.

- Ei, posso andar.

- Pode haver cacos no chão.

Isabel torceu os lábios, mas não voltou a reclamar. Quando cheguei ao inicio da escada a coloquei no chão.

- Obrigada. – Agradeceu começando a subir as escadas.

- Por nada. – A segui até o corredor. – Bom, boa noite garota.

- Boa noite tio.

Inclinei-me, beijando sua testa. Ela suspirou, se afastou e ficou me olhando.

- É melhor eu ir para meu quarto. – Desviei os olhos.

- Certo.

Dei as costas e entrei em meu quarto, que ficava em frente ao seu. Tirei minha calça de moletom e me deitei em minha cama.

Fechei os olhos e neguei com a cabeça sorrindo.

Droga, aquela garota ainda ia me enlouquecer.


7 comentários:

Daiane Farias disse...

OH GOSH!! Adoro essa fic, queria que vc postasse ela antes de desculpe se eu te amo!
Quero mais
Beijos

MoohCelestino disse...

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah surta!!! finalmente a minha preferida foi atualizada finalmente, tava quase morrendo de saudadeee. Capitulo maravilhosoo.

Anônimo disse...

mais!

Paula disse...

Cah não demora ñ quero mais, ta massa o capitulo! Parabéns...

Unknown disse...

Own amo muito, essa é minha fanfic preferida Cah, sem dúvidas, quero mais *.*

Anônimo disse...

Amei o capitulo, apesar deu preferir q vc postasse sem desculpa se eu te amo :X (adoro, minha favorita :))

cris_21503103@hotmail.com disse...

olá kerida caah, finalmente a fic continua, meu deus adorei adorei adorei, so de imaginar k kd eu terminou com a morte de bells e o sonho de edward e eu implorei para ter uma continuaçao com isabel, meinha nossa nunca pensei k fosse chegar aki e ficar ainda mais deliciada do k nunca esta fic é simplesmente fantastica, kero novos capitulos logo logo por favor, n deixe exa fic parada tanto tempo se é comentários k precisa pa se inspirar me diga k eu posto todo o dia mais k uma vez se for preciso so pa ter novidades.. bj bj bj bj volte logo com essa fic please please please. cris

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