N/A: Vim rapidinho só para deixar o capitulo - eu sei, o mundo vai acabar kkk milagre eu postar nessa fic que andava tão parada - Bom, vou correndo tomar um banho e ir para meu treinamento que começa hoje (: Torçam os dedinhos ai para mim ser aprovada \o/
Ah, e por favor, não deixem de comentar... Porque sem comentários não tenho animo para escrever :x Siim! É Chantagem!
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Eu tinha que ter
aquele homem para mim, ainda mais agora, que percebi o quão infeliz e solitário
ele é. Tudo bem que eu teria que fazê-lo esquecer Isabella, o que seria muito
difícil, mas eu nunca saberia onde isso tudo vai dar se eu não tentasse.
Naquela noite não
consegui dormir, afinal, impossível fechar os olhos já que o homem que amei
durante anos estava ali, lindo, ressonando com um pequeno sorriso nos lábios.
Me inclinei um pouco,
colando minha boca na dele.
- Eu amo você Edward
Capitulo 5
POV Edward
Me remexi na cama, despertando. Abri meus olhos de vagar,
mas logo os fechei quando minha cabeça começou a latejar.
- Porra, que dor...
Tentei rolar na cama, mas um peso sobre meu corpo me impedia
de fazer isso. Com dificuldade, abri os olhos e logo depois os arregalei.
Mas o que...
Isabel estava ressonando tranquilamente, agarrada em mim.
Uma de suas pernas estava sobre as minhas, o que fez sua camisola cair um
pouco. Gemi de frustração e tesão.
Olhei ao redor e constatei que estava em seu quarto.
Como vim parar aqui?
Minha cabeça voltou a latejar e eu massageei minhas
têmporas, recordando-me de ter bebido feito um alcoólatra na noite passada.
Escorreguei a mão por meu corpo e suspirei aliviado ao
constatar que não estava nu. Eu estava apenas com uma toalha.
Menos mal.
Voltei a fitar Isabel e involuntariamente suspirei de novo.
Seus cabelos estavam bagunçados, mas um pequeno sorriso brincava em seus lábios
carnudos, vermelhos e deliciosos.
Balancei minha cabeça e tentei empurrá-la gentilmente, mas
seus pequenos braços me prendiam contra seu corpo. Ela resmungou baixinho e
logo seus olhos se abriram, deixando-me contemplar suas lindas orbes
chocolates.
- Bom dia bebum. – Isabel riu, despreguiçando.
- Hm, sabe que sou seu tutor e posso te deixar de castigo,
não é?
- Tio, tenho 18 anos, nem vem com essa.
Sua risada suave fez meu estomago girar.
- Droga, que horas são?
Ela retirou um celular rosa de debaixo do travesseiro e deu
de ombros.
- Ainda faltam 10 muitos para as 06h00min.
- É melhor eu ir para meu quarto então, antes que Anthony
acorde e me veja saindo daqui. – Torci os lábios ao me lembrar do que havia
presenciado no dia anterior. Meu filho se declarando para a única garota que conseguia
me deixar excitado, coisa que há tempos não acontecia.
- Desço logo para te ajudar com o café da manhã. – A menina
me surpreendeu, beijando minha bochecha e escorregando sua mão por meu peito
desnudo.
- O-ok. – Me afastei dela rapidamente, quase caindo da cama.
Segurei a toalha que desamarrou e por poucos não fiquei nu
na frente dela. Isabel mordeu os lábios evitando rir. Rolei os olhos e rumei em
direção à porta. Fui para meu quarto onde tomei um banho rápido e troquei de
roupa. Quando desci a garota já estava na cozinha, cantarolando baixinho.
Fiquei encostado no batente da porta. Era doentio, eu sei,
mas não pude evitar olhar para seus quadris, que se movia para o lado e para o
outro.
Passei a mão por meus cabelos e me movi quando ela se virou.
- Não precisava se preocupar. – Fui até a geladeira, sem
olhá-la. – Eu podia preparar o café.
- Eu também moro aqui, e não vejo problema nisso. – Peguei
uma jarra de suco e quase a deixei cair no chão quando me virei e Isabella
estava praticamente colada a mim.
- Ok. – Soltei minha respiração, dando um passo para o lado
e saindo dali. Me sentei a mesa, pegando uma torrada que ela havia feito. Para
meu desespero a menina veio se sentar ao meu lado, cruzando as pernas torneadas,
fazendo com que sua camisola curta subisse.
Bati em meu peito, engasgando com um pedaço da torrada.
- Coma devagar titio. – Deu leves tapinhas nas minhas costas
e depois deixou sua mão deslizar até o cós de minha calça social.
- Ok.
Ela riu, negando algo com a cabeça.
- Você só responde “ok”?
- Não. – Dei de ombros e fingi dar atenção ao meu copo de
suco, mas meus olhos traiçoeiros sempre seguiam para a perna dela. – Hm, não
devia trocar de roupa?
- Por quê? – Franziu a testa – Algo errado com essa? Você
não gosta?
- Oh não. – Suspirei, passando a mão pelos cabelos pensando
em uma resposta rápida. – É que você tem faculdade, não é?
- Sim, sim. – Sorriu tombando a cabeça para o lado.
Voltei a comer, assim que terminei me levantei, mas Isabel
se levantou também, parando em minha frente e colocando as mãos em meu peito.
- O que? – Indaguei nervoso.
- Está estranho. – Cerrou os olhos – Eu fiz alguma coisa que
te deixou chateado titio? – Neguei com a cabeça, prendendo a respiração ao
vê-la se aproximar de mim. – Então porque está fugindo de mim?
- Não estou fugindo. – Dei de ombros tentando dar um passo
para trás, mas eu estava entre o pequeno corpo dela e a mesa. – Só preciso
subir, me arrumar e ir trabalhar.
- Hm... Tem certeza?
Resmunguei baixinho, sentindo sua mão descer por meu peito,
arrepiando-me.
- Você devia parar com isso. – Pedi, encostando-me na mesa e
olhando para sua mão que continuava me alisando.
- Por quê? – Ela sorriu mordendo os lábios.
Porra o que estava havendo com aquela menina? Nesse tempo
todo que esteve aqui em casa vivia fugindo de mim, e agora, de uma hora para
outra estava me atiçando... Ela está, não está?
Sua boca macia roçou em meu queixo, forçando-me a reprimir
um gemido e fechar os olhos. Involuntariamente segurei sua cintura, trazendo-a
para mais perto de mim.
- Acho melhor você subir. – Sussurrei, e ela negou com a
cabeça.
- Aqui está mais interessante.
- Isabel...
- Shhh.
Ok, eu não era de ferro. A menina estava agarrada em mim,
com um pedaço de pano em volta do corpo e bem, eu sou homem!
Inclinei-me um pouco para frente, abaixando a cabeça para
grudar meus lábios nos dela. Sua pequena mão rapidamente saiu do meu peito,
subindo por meu braço e chegando a minha nuca, agarrando alguns fios de cabelo.
Sua língua ávida tocou a meu lábio inferior. Dei passagem
para que ela fizesse o que quisesse... Dessa vez não seria só minha a culpa.
Isabel não estava vulnerável e sabia muito bem o que estava fazendo.
Apertei sua cintura fina. A louca ergueu uma de suas pernas,
colocando ao lado de minha cintura.
Abafei um gemido contra sua boca. O beijo que era lento começou
a ficar quente e voraz. Em um único movimento a ergui, girando e sentando-a na
mesa.
- Droga... – Praguejei voltando a beijá-la.
Suas pernas enlaçaram minha cintura e minhas mãos subiram sua
camisola curta, alisando sua coxa. Ela gemeu descendo sua boca para meu
pescoço, alcançando meu peito em seguida.
- Pai? Isa?
Me afastei dela como se tivesse tomado um choque. Virei-me
abrindo a geladeira e fingindo procurar algo ali. Não tive coragem de olhar
para a garota muito menos para Anthony quando ele entrou na cozinha.
- Bom dia família. – O senti dando um leve tapa em minhas
costas. Peguei uma garrafa de água, entornando-a no bico mesmo. – Ei feiosa,
ninguém te disse que é falta de educação ficar sentada encima da mesa?
- Eu só...
A voz de Isabel saiu rouca. Virei-me, vendo-a vermelha e
ainda sobre a mesa.
- Vou me trocar. – Anunciei enquanto saia da cozinha sem
deixar que eles percebessem meu estado.
POV Isabel
- O que houve com ele? – Meu primo indagou confuso.
- Sei lá Thony. – Sorri, sentando-me na cadeira – Seu pai é
estranho.
- Ei, sou filho dele ok?
- Certo.
Rimos junto.
Sim, Edward era estranho. Ontem estava me agarrando e agora fugia
de mim como diabo foge da cruz... Tudo bem que ele estava bêbado, mas mesmo
assim me agarrou, apesar de ter me chamado de Isabella.
- Posso saber o porquê desse biquinho? – Apontou passou o
dedo sujo com margarina em meus lábios.
- Nojento! – O empurrei. – Não é nada. Esquece. Vou me
trocar, pode me dar uma carona?
- Me desculpa priminha, mas prometi buscar Renesmee.
Rolei os olhos me levantando.
- Pego um taxi, então. – Beijei sua bochecha. – Tchau Thony.
- Tchau Isa.
Sai da sala subindo para o meu quarto. Fiquei alguns
segundos parada ali, olhando para a cama onde aquele homem passou a noite.
Soltei um suspiro indo em direção ao quarto do meu tio. Bati na porta. Edward a
abriu torcendo os lábios. Seus cabelos estavam bagunçados e ele tentava dar nó
em sua gravata.
- Precisa de algo?
- Carona. – Sorri, mordendo os lábios – Anthony tem algumas
coisas para fazer antes da faculdade.
- Certo. – Suspirou. Adiantei-me, retirando a gravata de sua
mão e fazendo um nó perfeito. – Obrigado.
- De nada. – Dei de ombros. – Papai também não era muito bom
com nó...
Ficamos em silêncio por alguns segundos. Edward entrou no
quarto e saiu logo em seguida com uma pasta.
- Vamos.
Descemos os dois, não encontramos Anthony pelo caminho. Logo
estávamos dentro de seu carro esportivo, em silencio. Durante o trajeto até a
faculdade foi impossível não virar a cabeça e fitar Edward. Ele estava lindo
dentro daquele terno, com os óculos escuros tampando o rosto, quando seu carro
estacionou enfrente a faculdade me apressei em abrir a porta, mas estava
travada.
- O que...
- Isabel... Tcs, tcs, tcs... – Edward sussurrou, olhando
para frente com as mãos agarradas ao volante. – O que você está tentando fazer
menina? Acabar comigo? Realmente não sei o que passa em sua cabeça, mas quero
que pare de brincar conosco.
Franzi a testa.
- O que você está falando?
Ele tirou os óculos, me olhando intensamente com aqueles
olhos verdes.
- Seja lá o que pretende fazer não vai dar certo. O que
aconteceu entre nós foi... foi um erro, não voltara a se repetir e espero que
entenda isso.
- Seu idiota! – Grunhi, socando o ombro dele – Como diz que
o que aconteceu foi um erro? Eu era VIRGEM! Você entende isso?! Sabe o que isso
significa para uma mulher?!
- Eu sei disso. – Socou o volante. – Mas porra, você acha o
que? Que apesar de ter sido bom, e não nego que adoraria que rolasse novamente,
ficássemos juntos?! Eu seria crucificado, você seria crucificada, isso é incesto!
Quase sorri. Então ele ainda me desejava...
- Eu preciso ir titio. – Grunhi, metendo o dedo no painel e
destravando a porta – Se você não quer, tem quem queira.
Antes que ele falasse algo saltei do carro, entrando na
faculdade. Avistei um loiro que havia dado encima de mim e sorri para ele.
- Oi, Isabella não é?
Olhei para trás, vendo o carro do meu tio ainda parado ali.
- Sim, e você é?
Ele sorriu, passando a mão nos cabelos loiros.
- Sou Joey. Joey Brown.
Retribui o sorriso.
- Pode me acompanhar até minha sala Joey?
- Claro.
POV Edward
Aquela maldita garota...
Liguei o carro e arranquei dali.
O que aquela louca queria? Uma hora se insinuava para mim,
se envolvia com meu filho e agora estava de caso com um carinha da faculdade?
Bem dita hora em que resolvi aceitar aquela merda de
testamento e ficar com a custodia dela. Meus pais podiam fazer isso ou até os
avos dela.
Não demorou muito para que eu chegasse à empresa. Dei um
rápido bom dia a quem encontrei pela frente e entrei em minha sala acompanhado
por minha secretária.
-... Depois, às 15h35min, o senhor tem uma reunião com os
acionistas e...
Me sentei em minha cadeira, mordiscando a ponta de uma
caneta qualquer. Eu precisava fazer algo, tirar aquela menina da minha cabeça,
dos meus pensamentos pervertidos.
-... O senhor quer alguma coisa?
Pisquei algumas vezes, notando que não havia dado nenhuma
moral ao que ela falará.
- Quero imprimida minha lista de afazeres. – Pedi,
envergonhado em dizer que não dei atenção a ela. – Por favor, não passe todas
as ligações, só as mais importantes. Estou com a cabeça cheia hoje e não quero
ninguém me atormentando.
- Sim senhor.
Passei a mão pelos cabelos, ligando meu computador e
enfiando a cara no trabalho, só assim para esquecer o grande problema que eu
tinha.
Sim, porque Isabel era um problema, um grande problema.
[...]
Estacionei meu carro no grande quintal de casa e enquanto o
portão fechava olhei para a casa, em duvida se entrava ou não.
- Porra Edward, essa é a sua casa! – Murmurei para mim
mesmo.
Tirei o sinto e respirei fundo. Já se passava das 23h00min,
Isabel e Anthony deviam estar dormindo.
Franzi a testa.
Eles poderiam estar fazendo isso junto? Dormindo...
Sai do carro, trancado-o e entrando em casa. A luz da sala
estava apagada e apenas a luz fraca do abajur a iluminava. Tranquei a casa e
ativei o alarme de segurança, em seguida subi as escadas e parei em frente ao
quarto de Anthony.
Mordi os lábios indecisos. Eu podia ir para o meu quarto,
tomar meu banho e dormir, mas com toda certeza eu não conseguiria fazer a
última (dormir) sem saber o que aquela garota queria, se era apenas brincar
comigo enquanto estava com meu filho.
Abri a porta devagar, enfiando a cabeça para dentro.
Suspirei aliviado. Anthony estava largado de qualquer jeito
na cama, ressonando tranquilamente. Entrei em seu quarto e me aproximei da cama
pegando o edredom que estava no chão e jogando sobre meu filho.
Sai de seu quarto e fui para o meu. Antes de entrar bati a
mão no interruptor, acendendo a luz. Mais aliviado pela ausência da escuridão
entrei, retirando meu terno e colocando-o sobre o pequeno sofá que havia ali.
Peguei em meu closet uma boxe e uma calça moletom. Segui
para meu banheiro e tomei um banho quente e demorado, relaxando sob a água
quente.
Quando por fim terminei, me sequei, troquei de roupa, liguei
o abajur, apaguei a luz e me deitei em minha cama.
Olhei para o ventilador no teto. Eu estava exausto, mas meus
olhos não queriam fechar.
Passei a mão por meu rosto. Me virei de barriga para baixo,
enterrando meu rosto no travesseiro e apertando os olhos com força.
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Sonho Mode ON
Abri meus olhos, mas
os fechei rapidamente pelos raios fortes do sol que entravam pela janela.
- Droga...
Tentei girar na cama,
mas travei quando bati em algo. Abri os olhos devagar e os arregalei em
seguida.
- O que...
A garota loira
resmungou baixinho, abraçando-me. Fiquei a olhando por alguns segundos. Isabel alisou
meu tórax me arrepiando e abriu os olhos devagar.
- Bom dia. – Sorriu
coçando os olhos. – Acordou cedo, Anne está chorando?
- Anne?
Ela arqueou as
sobrancelhas, apoiando sua cabeça na mão e me olhando desconfiada.
- O que aconteceu com
você amor?
- Amor?
Isabel rolou os olhos
e inclinou-se beijando meus lábios, deixando-me sem reação.
- Qual seu problema
hoje hein? – Riu, alisando meus cabelos. – Já volto, nossa menina deve estar
acordada.
Tentei falar com ela,
mas não consegui. Eu movia meus lábios, mas nenhum som saia. Levantei-me e a
segui. Isabel estava linda em uma camisola curta.
Franzi a testa quando
paramos enfrente a uma porta com detalhes rosa, na minha casa não havia aquela
porta...
A loira abriu a porta,
sorrindo e me puxando pela mão.
- Oi querida.
Senti minha barriga se
contorcer e um arrepio subir por minha coluna quando olhei dentro do berço. Uma
garotinha fofa, de aproximadamente 6 meses, estava ali, sorrindo e movendo as
perninhas enquanto grunhia. Ela era branquinha, com poucos cabelos ralos e
loirinhos arrepiadinhos no topo da cabeça, e seus olhos era de um verde
intenso. O quarto estava iluminado, permitindo que eu notasse quão linda ela
era.
- Hei, não faça bico.
– Isabel a advertiu atrás de mim rindo e abraçando-me pela cintura, quando a
pequena fez um lindo biquinho, esticando as mãozinhas para mim. – Seu pai está
estranho hoje pequena.
O QUÊ?! PAI? EU?
Virei-me para encarar
a loira, mas a mesma já não estava ali. Voltei a olhar para o berço e percebi
que a linda garotinha também não estava ali.
Apertei meus olhos com
força, esperando que aquilo fosse só um sonho e quando abrisse os olhos
acordasse em meu quarto, assustado por mais um pesadelo.
Uma mão tocou meu
ombro.
- Ei, não trate isso
como pesadelo.
Me virei, reconhecendo
imediatamente a voz.
- E-Emmet?
Meu melhor amigo
sorriu torto dando de ombros e ajeitando o velho boné que usava no inicio de
nossa amizade na faculdade.
- Eu sei, tudo está
estranho. – Sorriu, andando para o berço e olhando para dentro. Virei-me e fiz
o mesmo, surpreso pela garota estar ali novamente. – Ela é lindinha, não é?
Olhei para a menina,
que choramingou baixinho, virando-se no berço. Não pude deixar de sorrir.
- Como ela... –
Respirei fundo. – Sim, é linda.
- Sabe o melhor? – Meu
amigo colocou a mão lá dentro, alisando os cabelinhos dela – Ela pode ser sua.
- Minha?
- É. – Afirmou,
ajeitando a coberta sobre a pequena. – Na vida sempre temos escolhas Edward. Na
sua vida você teve várias escolhas, e convenhamos... – Torceu os lábios – Você
sempre escolheu as erradas.
- Está se referindo a
Isabel? Me desculpe eu... – Abaixei a cabeça envergonhado – Não devia ter feito
o que fiz, minha sobrinha, minha afilhada...
- Não se culpe. –
Voltou a me olhar, sorrindo – Aquela menina é mais marrenta que Bells. – Acabei
sorrindo junto com ele – Quando ela quer algo ela consegue. E ela sempre te
quis meu amigo.
- Não fale besteiras
Emm.
- Não estou aqui para
te convencer disso. – Mordeu os lábios. – Como seu amigo, acho que devia pensar
melhor para não fazer as escolhas erradas dessa vez Edward. – Sua testa se
franziu e ele socou meu braço, mania que tinha desde sempre – Só estou dizendo
que essa pode ser sua chance, que mesmo aparentando ser tão errada pode ser a
escolha certa! Meu amigo, você está ficando velho, precisa viver, precisa
encontrar alguém para fazer isso com você. Eu amo minha filha e só quero a ver
feliz.
Ele se calou e eu
também. Apertei meu nariz, que começava a arder pelas lágrimas que se
acumulavam em meu olho.
- Eu tenho medo. –
Confessei em um sussurro. – Isabel é linda, mas tão nova... Já passou por minha
cabeça jogar tudo para o alto e tentar algo com ela, mas o que as pessoas vão
dizer? O que minha família vai pensar? E principalmente... – Mordi os lábios,
já não segurando as lágrimas. – E se eu a magoar? E se esses sentimentos
estranhos que sinto é por apenas ela ser parecida com Isabella? E se eu tentar,
conseguir corresponder aos sentimentos dela e ela me deixar depois? Eu já errei
muito, sofri muito... Não quero que isso aconteça novamente.
- Só sei de uma coisa.
– Ele riu baixinho, apertando meu ombro – Se a machucar eu venho puxar seus
pés!
- Emmett!
- Sabe, você mudou e
muito depois da morte da minha irmã, mas eu sinto falta de uma coisa do antigo
Edward.
- O que? – Indaguei.
- Meu melhor amigo não
se importava com o que os outros iam pensar e se queria algo ia até o fim.
- Mas esse Edward
morreu junto com Isabella.
- Faça o que achar
melhor. – Afastou-se. – Minha parte já fiz.
Olhei para o berço
onde a menina começou a chorar. Torci os lábios.
- Emmett faça algo.
- Faça você, a filha é
sua.
- Minha?!
- É, com Isabel. –
Suspirou. Virei-me para olhá-lo e ele apenas deu de ombros – Você pode escolher
a isso, ou a solidão, porque Anthony já é um homem, ele não vai ficar para
sempre com você.
Voltei a olhar para a
menina, que agora se esgoelava toda.
- Droga, a quase 20
anos não cuido de um bebê.
Ouvi a risada alta do
meu melhor amigo. Inclinei-me devagar, pegando a menina e colocando-a contra
meu peito.
A menininha colou a
boca em meu tórax desnudo, tentando morder. Lembrei-me de Anthony, quando estava
pronto para ter seus dentinhos e fazia o mesmo por conta da irritação.
A ninei devagar,
deitando-a em meus braços. A pequena mordeu seus próprios dedinhos e me olhou,
esticando um pouco a boquinha em um meio sorriso.
Oh Deus, ela era
encantadora!
Sonho Mode OFF
Abri os olhos me sentando.
Pisquei algumas vezes confuso...
Aquele sonho havia sido tão real... Igual aos que tive com
Isabella quando Anthony ainda era um bebê.
- Foi só um sonho Edward. – Sussurrei para mim mesmo,
jogando as pernas para fora da cama e levantando-me – Só um sonho. Eu? Pai...
Puft!
Desci as escadas mas me alertei quando ouvi algo caindo na
cozinha.
- Merda de mãos! – Me aproximei do cômodo, vendo Isabel
ajoelhada, pegando algo no chão. – Porque vocês não podem simplesmente
colaborar e segurar algo corretamente?
Acabei rindo. A doida estava brigando com as próprias mãos?
- O que houve? – Mordi os lábios, vendo que ela me encarava
nervosa.
- Não consegue deduzir sozinho? – Apontou para o chão.
Me agachei também, ajudando-a com os cacos de um copo.
- Relaxe. Tão nova e tão estressadinha.
- Urgh! – Grunhiu para mim – Ai!
- Viu, fica de manha e se cortou. Solte isso, solte. –
Peguei os cacos da mão dela e pulei para o outro lado. – E além de tudo está
descalça. – Inclinei-me colocando os pedaços do copo em minha mão sobre a pia e
a segurei pela cintura, sentando-a no balcão. – Fique ai enquanto limpo isso
aqui.
Ela não respondeu, apenas murmurou algo baixinho.
Emmett tinha razão, ela era mesmo muito marrentinha e
teimosa.
Fui até a lavanderia e peguei uma pá e vassoura, limpando
ali rapidamente e jogando um pano sobre o suco.
Em seguida puxei a ultima gaveta do armário, pegando uma
pequena malinha.
- O que vai fazer? – Indagou chorosa, olhando para o dedo
que sangrava.
- Vou dar um jeito nisso. – Riu, vendo-a enxugar as lágrimas
com a outra mão. – Tem certeza que quer fazer mesmo medicina? Sabe...
- Claro que quero, não estou chorando por causa do sangue, é
que está doendo mesmo e estou sensível, sabe, coisa de mulher.
- Entendi.
Limpei seu machucado com Spray e enxuguei com uma gaze,
enrolando colocando band-aid de um desenho infantil.
- Pokémon? – Ela indagou prendendo o riso.
- Tenho há muito tempo esses, Anthony não usava outro. Agora
espere um pouco ai, que já te passo para lá, só vou arrumar algo para eu comer,
cheguei e nem jantei.
- O que vai fazer? – Perguntou, olhando para mim enquanto
mordia os lábios.
- Deixe-me ver o que temos aqui. – Abri a geladeira. – Hm,
filé de frango, presunto, mussarela, tomates... Acho que vou fazer um misto,
quer?
- Sim, precisa de ajuda?
- Sim. – Peguei o pão puma no armário e coloquei ao dela com
dois pratos. – Enquanto vou fazendo as coisas no fogão trago para você e você
coloca ai, ok?
- Sim senhor. – Sorriu prendendo os cabelos.
Involuntariamente soltei um suspiro, que a fez arquear as
sobrancelhas. Peguei uma frigideira, levando-a ao fogo com óleo, cortei o filé
de frango e o coloquei para fritar. Aproveitei para pegar um tomate e lavá-lo,
cortando-o em rodelas e dando para Isabella fazer sua parte.
- Gosta de Maionese? – Indagou, pulando da bancada e abrindo
a geladeira.
- Sim.
- Ok.
Quando o frango já estava frito retirei o óleo da frigideira
e jogando o presunto e a mussarela encima.
- Isso está com um cheiro ótimo.
- Demorou mais está pronto. – Fui com a panela até o balcão
onde ela estava sentada novamente.
Finalizamos nossos lanches e os comemos com refrigerante.
- Estava muito com. – A garota confessou, limpando os lábios
trêmulos com um papel toalha.
- Está com frio? – Indaguei.
Ela assentiu.
- Sim. – Riu baixinho – Acho que foi o refrigerante.
- Deixe isso ai, vem cá. – A peguei de cima do balcão e
atravessei a cozinha.
- Ei, posso andar.
- Pode haver cacos no chão.
Isabel torceu os lábios, mas não voltou a reclamar. Quando
cheguei ao inicio da escada a coloquei no chão.
- Obrigada. – Agradeceu começando a subir as escadas.
- Por nada. – A segui até o corredor. – Bom, boa noite
garota.
- Boa noite tio.
Inclinei-me, beijando sua testa. Ela suspirou, se afastou e
ficou me olhando.
- É melhor eu ir para meu quarto. – Desviei os olhos.
- Certo.
Dei as costas e entrei em meu quarto, que ficava em frente
ao seu. Tirei minha calça de moletom e me deitei em minha cama.
Fechei os olhos e neguei com a cabeça sorrindo.
Droga, aquela garota ainda ia me enlouquecer.
7 comentários:
OH GOSH!! Adoro essa fic, queria que vc postasse ela antes de desculpe se eu te amo!
Quero mais
Beijos
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah surta!!! finalmente a minha preferida foi atualizada finalmente, tava quase morrendo de saudadeee. Capitulo maravilhosoo.
mais!
Cah não demora ñ quero mais, ta massa o capitulo! Parabéns...
Own amo muito, essa é minha fanfic preferida Cah, sem dúvidas, quero mais *.*
Amei o capitulo, apesar deu preferir q vc postasse sem desculpa se eu te amo :X (adoro, minha favorita :))
olá kerida caah, finalmente a fic continua, meu deus adorei adorei adorei, so de imaginar k kd eu terminou com a morte de bells e o sonho de edward e eu implorei para ter uma continuaçao com isabel, meinha nossa nunca pensei k fosse chegar aki e ficar ainda mais deliciada do k nunca esta fic é simplesmente fantastica, kero novos capitulos logo logo por favor, n deixe exa fic parada tanto tempo se é comentários k precisa pa se inspirar me diga k eu posto todo o dia mais k uma vez se for preciso so pa ter novidades.. bj bj bj bj volte logo com essa fic please please please. cris
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