Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
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25/02/2012

Don't Forget For Me - Capitulo 14

N/A: Prometi né? Trago o resto TALVEZ amanhã. (: Vibella e a AnnaSweet foram as únicas a descobrirem um pequeno segredo - ESSENCIAL - do ultimo capitulo HASUAHS

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- Não precisa se preocupar bebê, a mamãe cuidará de você, assim como cuida de Thony e Meg. Não precisamos de Edward, muito menos dele jogando em minha cara que você não é dele, assim como disse sobre Anthony.

Seria difícil, mas Esme, Emm e Carlisle já haviam deixado claro que me ajudariam no que eu precisasse, e eu iria precisar muito deles ao meu lado.


Capitulo 14

POV Isabella

- Anthony... – Resmunguei, ao vê-lo engatinhar novamente em direção a James.

- Deixe ele vir com o Tio James, Bella. – O loiro sorriu, pegando meu filho e sentando-o em seu colo. – Você é um garoto muito inteligente.

- Au-au.

- Uau, que maneiro, sabe falar mais alguma coisa?

- Bibi!

Ri com os dois.

- Que menino falante.

- Sabe como é horrível saber que seu filho sabe chamar pelo cachorro e pelo carro, mas não diz mamãe?

- Deve ser triste.

James fez bico, fingindo estar triste.

- Obrigada por trazer meu carro. – Sorri para ele, sentando-me no sofá à frente. – Eu me esqueci completamente dele.

- Sem problemas doçura. – Deu de ombros, enquanto fazia Anthony fechar a mãozinha e tocar na mão dele. – Então, gostou das rosas?

- Sim. – Ri mordendo os lábios. – Eram lindas.

- Seu ex-marido estava aqui? – Indagou, parando de tentar fazer Anthony aprender a dar um daqueles toques de mão que os homens faziam.

- Sim.

- E como ele ficou?

- Não se importou muito.

James rolou os olhos para mim.

- Isso é o que você acha. Qualquer homem se morderia de ciúmes vendo uma mulher que já foi sua ganhando rosas de outro cara.

- Pois é, mas ele não se lembra que eu já fui dele. – Me levantei, indo me sentar ao seu lado – Eu preciso te contar uma coisa...

- Conte doçura.

- Eu estou grávida.

James parou de balançar Anthony e me olhou assustado, descendo seus olhos para minha barriga logo em seguida.

- Mas nós nem...

- Oh, não! – Ri alto, batendo em seu braço – Grávida de Edward.

- Poxa doçura, então diga corretamente... Quase me matou agora. – Resmungou.

- Me desculpe. – Suspirei – Só achei que devia te contar isso, caso tenha vindo aqui atrás de “benefícios”.

- Fique tranquila, não vim atrás de benefícios. – Deu de ombros fingindo estar magoado – Lembra que agora somos amigos? Amigos se importam um com o outro, só vim ver como estava.

- Obrigada. – Mordi os lábios – Vou pegar suco, quer?

- Por favor.

Sai da sala e fui para a cozinha, encontrando Amanda e Marie cochichando próximas ao fogão.

- Posso saber o que estão fofocando?

- Nós? – Amanda se virou sorrindo amarelo. – Nada.

- Não minta. – Marie lhe bateu na nuca. – Estávamos falando sobre o loiro bonito.

- Ah sim. – Ri – O nome dele é James, tem 28 anos e é solteiro. – Pisquei para elas.

- Quando eu crescer quero ser igual a você Bella.

- Não é o que estão pensando. – Rolei os olhos abrindo a geladeira e retirando de lá a jarra de suco e a mamadeira de Anthony que estava gelando um pouco. – James é só meu amigo.

- Sei...

- É sério gente. – Bufei, despejando o suco em dois copos – Hello! Eu estou grávida.

- Ok né, se você diz... – Amanda deu de ombros, aproximando-se – Pode passar o numero dele para mim?

- Vou falar com ele depois.

Sai da cozinha rindo. Entreguei um copo a James, logo depois me sentei puxando Anthony para meu colo e entregando-lhe sua pequena mamadeira.

- Está muito calor.

- Ótimo dia para piscina! – Margareth desceu as escadas saltitando, trajando seu maio rosa e sorrindo para mim. – Vamos?!

- O combinado era dar banho em Bob, não nadar.

- Ora Bella, vocês dão banho no cachorro e depois pulam na piscina!

- É isso ai.

Olhei torto para James. Ele não sabia quanto havia sido caro minha permanente, e agora, entrar na piscina com cloro ia destruir meu cabelo.

- Tudo bem...

Anthony jogou os braços para o ar, comemorando.

- Acho que vou embora então. – James se levantou.

- Ah não Tio Jay, fica vai.

Passei a mão em meu rosto... Droga, meus filhos eram muito atirados!

- Querida, James deve ter algum compromisso.

- Na verdade não. – Negou, terminando seu suco. – E no meu prédio não tem piscina, posso ficar?

- Ok, ok. – Me levantei com Thony. – Vou trocar seu irmão Meg, tente prender Bob por enquanto.

- Deixa com a gente doçura.

Meg riu rolando os olhos. Quando James chegou em casa ela o olhou torto, mas depois de conversar e explicar que ele era apenas um amigo ela o aceitou de boa.

Subi para o andar de cima, passando no quarto de Anthony primeiro, retirando sua camisa, sua frauda e deixando-o apenas com uma sunga, logo depois fui para meu quarto, escolhendo um short curto e a parte de cima de algum biquíni.

- Vem pequeno, vamos lá.

Anthony riu empolgado. Quando passamos pela sala e pedi para que Amanda pegasse a toalha de Anthony, a de Meg, uma para mim e outra para James.

- Sério que ele vai entrar na piscina?

- Sim.

- Posso ir nadar também?

- Amanda!

Rolei os olhos.

- O que? Você disse que não queria nada com ele.

- Sei o que disse. – Suspirei. – Ok, você pode vir.

- Yay!

Fui para o fundo e soltei Anthony na grama. Meu filho saiu engatinhando até o lugar onde James e Margareth estavam com Bob.

Tudo bem que eu já havia visto-o sem camisa, mas eu estava bêbada e agora, a luz permitia ver todos os gominhos talhados ali em seu abdômen.

Balancei minha cabeça, tirando os olhos do seu tanquinho.

- Querida, pegue o xampu do cachorro.

- Ta mãe.

[...]

- Bob! – Passei a mão pelo rosto ao ver o grande cachorro dentro da piscina.

- Que maneiro, seu cachorro sabe nadar.

- James, ele vai deixar pelo na piscina.

- Ih, no stress mãe, depois Amanda limpa.

- Ei, eu sou a baba, não a limpadora de piscina.

Me levantei correndo da espreguiçadeira onde estava deitada quando vi Anthony saindo de dentro de sua pequena piscina de plástico que nem tinha água direito e engatinhando em direção a piscina.

- Ei menino. – O agarrei, fazendo-o choramingar baixinho.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh...

- Sem birra, a mamãe vai entrar com você, mas só um pouco ok?

Ele sorriu torto igual ao pai, assentindo freneticamente enquanto batia palminhas.

Fui para a parte mais rasa da piscina, descendo pela escadaria que tinha ali e sentando-me no ultimo degrau. Anthony ficou em meu colo, batendo as mãozinhas na água que molhava apenas sua cintura.

Ergui a cabeça, vendo James e Amanda conversando e rindo. Eles até que formavam um belo casal...

- Mãe. – Meg deu a volta na piscina, vindo se sentar ao meu lado – Sabe o que eu ouvi?

- Sabia que é muito feio ficar ouvindo coisas escondida?

Ela rolou os olhinhos sorrindo, e inclinou-se para frente, colando sua boquinha em minha orelha.

- O James e a Amanda vão sair juntos. OMG!

- Que bom, James é legal e Amanda também, apesar de ser louquinha.

Continuei por mais algum tempo com Anthony ali e quando fiz menção de sair ele começou a chorar.

- Passe esse menino para cá, vou ensiná-lo a nadar.

- James, ele não tem nem um ano.

- Foi só modo de dizer Bella. E ei... – Se aproximou mais – Porque não me disse que tinha um baba gostosinha?!

- James!

POV Edward

- Será que ele aceitar vir? – Indaguei ao meu pai, enquanto continuava a mexer nas benditas caixas que Isabella havia me mandado, procurando pelo cabo do notebook.

- Não sei filho, Emmett sempre gostou muito de você – Carlisle suspirou do outro lado da linha – Mas ele não vai se sentir bem indo ao seu jantar de noivado.

- Droga, ele parece ser um cara legal, não queria perder a amizade dele.

- Ele é muito legal sim, até que mexam com a irmã dele.

- Tudo bem pai, mas esperamos você, mamãe, Alice e Jasper.

- Quer que eu ligue para Bella e peça que me deixe levar Anthony e Meg?

- Eu mesmo faço isso. – Fechei a caixa sentando-me na cama – Não estou achando algo, vou até a casa dela.

- Tudo bem. – Meu pai pigarreou e logo depois soltou um suspiro – Meça suas palavras ok? Bella anda passando por momentos difíceis, não a deixe nervosa ou irritada.

- Pode deixar pai.

- Tchau filho.

- Até mais tarde.

Desliguei o celular e sai do quarto, encontrando Tânya na cozinha, começando a preparar o jantar especial que faríamos hoje.

- Vou aproveitar que ainda são 15h00min e vou à casa de Isabella.

- Fazer o que?

Peguei um copo, enchendo-o de água.

- Vou pedir permissão para trazer as crianças. – Sorri, bebendo minha água e lavando o copo em seguida.

- Quer carona?

- Não precisa querida. – Beijei sua bochecha – Vai atrasar o que está fazendo, vou pegar um taxi.

- Ok.

- Beijos.

Peguei minha carteira, sai do apartamento, peguei o elevador e desci para o Hall. Na rua acenei para um taxi que parou, passei o endereço de Isabella, que não ficava muito longe dali.

- Pode esperar aqui mesmo. – Pedi ao taxista, enquanto me dirigia ao portão da casa de Isabella e apertava o interfone.

- Quem é? – Alguém indagou.

- Edward. Edward Cullen.

- O que faz aqui garoto mal educado?

- Também senti saudades Marie. – Sorri ouvindo-a bufar. – Pode abrir o portão?

- Vou perguntar a Bella.

- Não se incomode, como ela mesma disse, posso vir aqui quando quiser e além do mais, essa casa é minha também.

Ela resmungou um pouco até que o portão destravou e eu pude entrar. Sorri ouvindo os gritos de Meg e Anthony, que vinham do fundo.

Dei a volta na casa indo até a área de trás, onde tinha um lindo jardim e uma grande piscina. Franzi a testa se aproximando e vendo que havia um desconhecido ali.

- Isso garotão, é só bater as pernas assim mesmo.

Travei meu maxilar. Quem era aquele cara? O que ele estava fazendo ali na piscina apenas de bermuda?

- Papai?

Margareth foi a primeira a me ver, gritando. Isabella que estava sentada em uma espreguiçadeira virou-se para me olhar, assim como o cara da piscina e a baba.

- Pequena. – Abracei seu corpo molhado. – Só na curtição hein, nadando muito?

- Sim. – Ela riu, passando as mãozinhas pelos cabelos molhados. – Ta calor.

- Pois é.

Isabella se aproximou de nós, mordendo os lábios.

Evitei olhar para seu corpo coberto apenas por um biquíni minúsculo.

- Edward, o que faz aqui?

Cocei minha nuca, controlando-me.

- Vim ver meus filhos. Quem é aquele cara? – Apontei disfarçadamente para o homem que saia da piscina com Anthony nos braços e se aproximava de nós.

- James, esse é Edward.

Ele sorriu de forma presunçosa. Cerrei meus olhos para Isabella ao me lembrar que era com aquele cara que ela esteve dias atrás.

- Prazer, sou James.

Esticou a mão

- Edward. – Apertei sua mão, soltando-a em seguida.

Que porra Isabella tinha na cabeça para trazer um cara que transou para dentro de casa?

- Eu... – Ela abaixou a cabeça, suspirando – Vou me secar.

Ela saiu, deixando-me com James ali no jardim.

- Ex-marido de Bella, não é? – Indagou em um sussurro.

- Sim, em breve.

- Devo te agradecer. – Tocou meu ombro – Se não fosse por você, ela não seria minha agora.

- Pois é, fico feliz, pode me passar meu filho? – Abri os braços para Anthony, que balançou a cabeça de forma negativa, agarrando-se naquele idiota.

- Faz assim. – James pediu, colocando sua mão para frente, em punho, pedindo para que eu fizesse o mesmo.

- O que?

- Faz logo cara.

Confuso fiz o que ele pediu.

- Toca ali Thony.

Anthony sorriu tirando a mão da boca e tocando na minha mão.

- Desde quando sabe fazer isso? – Perguntei impressionado.

- Desde agora. – James deu de ombros, sorrindo torto – Ensinei a ele.

Fiquei com raiva. Raiva porque eu era o pai de Anthony, era para eu estar ensinando aquelas coisas a ele, não um qualquer.

- Eu já volto. – Sai dali, indo até onde Isabella estava se secando com uma toalha. – Não quero meus filhos perto desse cara.

- O que? – Perguntou sem entender.

- Não se finja de surda Isabella, eu já disse, não quero meu filho perto do seu namorado.

- Meu o que?

- Qual o seu problema? – Passei a mão pelos cabelos, irritado. – Eu já disse, ok? Não vou repetir. E arrume Anthony e Meg, eles vão sair comigo hoje.

- Para onde?

- Meu apartamento. – Sorri – Haverá um, para comemorar meu noivado com Tânya.

Isabella desviou os olhos e logo assentiu.

- Anthony vai, mas converse com Meg, ela já está grandinha para decidir por si mesma.

- Tudo bem.

Eu não podia perder a chance de chateá-la, não depois de ver aquele cara dando uma de pai do meu filho.

- Se quiser pode ir também.

Seus olhos se reviraram, como se eu tivesse dito a coisa mais estúpida.

- Recuso, mas obrigada pelo convite.

- Vou falar com Margareth.

Caminhei até a piscina, onde Meg havia pulado novamente.

- Vem nadar comigo! – Convidou.

- É melhor não. – Torci o nariz rindo. – Lembra-se do que aconteceu na ultima vez que entrei em uma piscina?

- Aham.

Sorri apertando seu nariz e ajudando-a a sair de dentro da piscina.

- Quero te fazer um convite.

- É? Pra quê?

Sentei-me na grama ao seu lado.

- Vai ter um jantar em meu apartamento hoje, queria que você fosse.

Meg colocou as mãos embaixo do queixo, olhando para a grama.

- Tânya vai estar lá?

- Sim querida, eu moro com ela.

- Gostava mais quando morava aqui. – Deu de ombros, me olhando com os olhinhos marejados – Você e a mamãe sempre iam me acordar, a gente tomava café juntos quando dava, você fazia a gente rir... Agora é tudo tão triste, mamãe vive chorando e quando a gente faz coisas juntas não é a mesma coisa sem você.

Passei meu braço ao redor de seu ombro, puxando-a para mais perto de mim sem me importar se iria me olhar ou não.

- Isso não precisa acabar, podemos fazer programas juntos, mas Tânya estará junto, principalmente depois que nos casarmos.

- Você vai se casar com ela?

- Estou te convidando para ir ao nosso jantar do nosso noivado.

Pensei que Margareth sorriria e concordaria, mas a menina me surpreendeu levantando-se e chutando minha canela.

- Seu idiota!

- Ei, olha o respeito, eu sou seu...

- Não, você não é! – Pulou no mesmo lugar, irritada – Você é o pai do Thony! Não quero mais que seja meu pai!

- Meg, eu...

- VAI EMBORA!

Antes que eu pudesse falar algo, a pequena saiu correndo pegando uma toalha, se enrolando e entrando para dentro da casa.

- O que houve? – James se aproximou, parando ao meu lado.

- Sai fora cara, isso não diz respeito a você.

Me levantei, encarando-o.

- Ei, ei, ei... – A baba se colocou entre nós dois, empurrando ele.

- Edward. – Isabella me puxou, bufando – O que tem na cabeça hein? Qual o seu problema?!

- Qual o meu problema?! Qual é o seu problema Isabella? – Puxei meu braço de seu aperto. – É tudo culpa sua! Tudo bem que eu te trai e você não está satisfeita por eu estar te deixando, mas não jogue Margareth contra mim.

- Eu nem fiz nada!

Respirei fundo, notando que ela não havia feito nada mesmo.

- Me desculpe, só estou irritado, não devia ter falado isso a você. – Passei a mão por meus cabelos – Pode trocar Anthony? Estou de taxi, vai ficar caro a corrida.

- Ok. E Margareth?

- Ela não aceitou muito bem, não quer ir.

- Vou conversar com ela, pegue Anthony e suba para o quarto dele com ele, por favor.

Assenti vendo-a sair em direção a casa. Minha calça foi puxada, olhei para baixo vendo Anthony ali, sorrindo para mim.

- Oi filho. – O peguei no colo, indo para dentro também. – Papai está triste, como me troca por aquele cara feio hein?

Ele apenas riu, agarrando meus cabelos. Subi as escadas indo em direção ao quarto de Anthony, mas travei ao ouvir a conversa de Isabella e Meg.

- Mas mamãe... – A pequena choramingou baixinho.

Estavam no quarto da morena.

- Já conversamos sobre isso minha linda. – Isabella falou com um tom tranqüilo e compreensivo. – Mas não pode tratar Edward assim, apesar de tudo ele é seu pai e te ama muito.

- Eu não quero ir e pronto.

- Ok, é você quem escolhe. Só não quero que pense que irei me chatear caso queira ir.

Entrei no quarto de Anthony, levando-o diretamente para o banheiro. Encontrei uma banheira azul ali e fiz um esforço de outro mundo para lavar a banheira enquanto o segurava. Logo depois esperei ela encher para colocá-lo ali em seguida.

Ele pareceu gostar, já que riu batendo as mãozinhas na água.

- Vocês estão ai. – Virei para trás, vendo Isabella entrar no banheiro, só que agora com um vestido não muito longo, que deixava suas coxas a mostra. – Deixe isso comigo Edward.

- Posso ficar vendo?

- Claro.

POV Isabella

- Tem mesmo certeza que não quer ir amor? – Beijei a bochecha de Meg, que negou com a cabeça. – Posso te levar até lá.

- Não mãe.

- Espero que não esteja fazendo isso por minha causa. – Alisei seus cabelos lisos que se enrolavam na ponta. – Não quero que odeie Tânya só porque eu a odeio, você tem que se acostumar minha linda, seu pai e ela vão... – Engoli em seco – Vão se casar, não podemos fazer nada para mudar isso.

- Então eu nunca mais vou vê-lo... – Sua voz chorosa me fez suspirar.

Sentei-me na cama ao seu lado, puxando-a contra meu peito.

- Não diga isso amor.

Deixei meu corpo tombar, trazendo-a para mais perto de mim. Seus pequenos olhos estavam inchados pelo choro excessivo.

Não havia dado nem 18h00min horas quando Margareth apagou. Estava cansada depois da tarde que teve na piscina.

Sai da cama quando ouvi a campainha soar. Amanda não estava mais aqui em casa, muito menos Marie, então fui ver quem era. Da porta da sala vi um homem não muito velho, trajando um terno.

- Pois não? – Sorri

- A senhora é Isabella Swan? – O homem engravatado indagou.

- Sim, sou eu. - Sorri - Do que se trata?

- Sou o advogado do Sr. Cullen, e como ele me pediu agilidade... - Me passou um envelope grande - Esses são os papeis da separação, pode assiná-los, por favor?

Mordi os lábios encostando-me no portão. Eu sabia que aquilo aconteceria, mas não sabia que seria tão rápido.

- Eu... - Suspirei, sentindo minha voz embargada e tremula. - Não vou assinar nada sem a permissão do meu advogado, posso lhe entregar amanhã?

- Tudo bem, passo aqui após o almoço.

- Ok.

Entrei novamente em casa, sentei-me no sofá e retirei os papeis do envelope. Era mesmo o processo de separação. Passei a mão por meu rosto, sem saber o que fazer. Eu poderia não assinar, mas aquilo só tardaria nossa separação. Peguei o telefone e disquei para o meu irmão.

- Alô?

- Emm, sou eu, Bella.

- Bells, aconteceu alguma coisa? – Indagou preocupado. – Você está grávida querida... Não pode ficar nervosa.

Respirei fundo, para não demonstrar nervosismo, muito menos sua voz embargada.

- Poderia passar amanhã cedo aqui em casa? Preciso que veja alguns documentos para mim.

- Sim maninha, eu passo ai, agora me diga, como você está?

Sorri amargamente, sem saber o que responder.

- Estou bem Emm. Muito bem na verdade.

POV Edward

Peguei Anthony, erguendo-o no ar e fazendo-o rir.

- Edward, vai derrubar o garoto. – Tânya me alertou.

- Vou nada, não é filhão? – Arqueei as sobrancelhas quando vi Thony encarar ela com a cara fechada, o que me fez rir. – Você é muito pequeno para ficar dando uma de Margareth, ok? Tire esse bico e essa cara de mal.

Ele resmungou em meu colo, passando as mãozinhas pelo cabelo loiro escuro, parecendo irritado.

- Nem seu filho que é um bebê gosta de mim. Deve ser culpa de Isabella.

Neguei com a cabeça.

- Isabella não é disso, não, ela não faria uma coisa dessas. Anthony que está chatinho mesmo. – Sai da cozinha, indo para a sala, sentando-me e colocando meu filho no meu colo. – Ela não é assim sempre... – Contei a ele – Tânya só fica chata às vezes, mas ela é legal, bom, eu acho que é, pelo tempo que estou aqui me tratou super bem... Ela é, não é? – Ele negou com a cabeça. Rolei meus olhos – Como se você realmente entendesse algo, pequeno.

O coloquei no chão quando a campainha tocou.

- Pai, mãe! – Sorri, ao vê-los ali.

- Querido, como está?

- Estou bem, entrem.  – Dei espaço para que entrassem e logo fui até meu pai – Obrigado por ter vindo pai. – Sorri, abraçando-o. – É uma noite especial.

- Apesar de sua mãe e eu não concordarmos com muita coisa, você é nosso filho e se quer assim. – Deu de ombros.

- Margareth não veio? – Minha mãe indagou pegando Anthony que foi engatinhando até ela.

Neguei com a cabeça.

- Ela não aceitou muito bem o fato de eu estar noivando.

- Esme! Carlisle!

Tânya entrou na sala e Anthony resmungou alto. O que fez mamãe rir.

- Oi Tânya. – Minha mãe e meu pai a cumprimentaram.

- Sintam-se à vontade. Alice não veio?!

- Eles vêm daqui a pouco, os dois saíram atrasados do serviço.

- Tudo bem, venham, sentem-se.

Jazz e Allie não demoraram muito para chegar.

O jantar foi tranqüilo. Tânya e eu anunciamos nosso noivado e fomos parabenizados meio a contra gosto pelos meus pais, minha irmã e meu cunhado. Quando estava escurecendo meu pai se propôs a levar Anthony e eu aceitei. Me despedi do meu filho com um beijo na testa e fiquei com o coração apertado em vê-lo começar a chorar.

- Vai mesmo abrir mão disso? – Alice, que estava ao meu lado, indagou. – Eu não tem reconheço mais meu irmão. Você nem se lembra se a conhece e já está pensando em se casar com ela...

Não respondi. Ela me abraçou saindo logo em seguida com Jasper. Quando todos se forem fui para o banheiro, dizendo a Tânya que ia tomar um banho. Lá me encostei na parede exausto... Não fisicamente, mas sim psicologicamente. Todos me olhavam como se eu fosse errado e culpado, mas ninguém tentava entender o meu lado... Será que não se lembram que eu perdi a memória?

A confusão estava me tomando. As palavras de Alice voltaram em minha cabeça.

Você nem se lembra se a conhece e já está pensando em se casar com ela...

Era visível que todos desaprovavam minha iniciativa em se casar com Tânya. O pior é que eu não tinha argumentos, até então não tive lembranças dela, mas... Tinha o notebook que já devia estar carregado.

Molhei meu rosto, limpando meu rosto que estava sujo de lágrimas. Voltei a fechar meus olhos, forçando minha cabeça a se lembrar de algo.

- Ótima. – Isabella virou o rosto para me beijar. – É um alivio que a fase dos enjôos e tonturas tenham acabado.

Eu ri, tocando seu rosto.

- Sabe, eu estava pensando em um nome aqui... – Confessei, sussurrando e mordendo sua orelha – Que tal Anthony?!

- O combinado era que eu escolhesse o nome! – Ela fechou a cara. – Não quero esse!

- Ok. Qual você pensou em qual então?!

- Eu estava pensando em... Anthony.

- Pff! – Bufei incredulo – Eu disse Anthony!

- Não disse não. – Piscou para mim.

- Bella...

- Edward cala a boca. – Enfiou um morango em minha boca. Eu ri, mastigando-o.

- Então vai ser Anthony?

- Aham... – Bella girou em meu colo, ficando de frente para mim e enlaçando-me com suas pernas – O seu nome do meio.

- É! – Concordei – Ele também vai ser gostoso como o pai.

- Convencido.

- Mas você gosta.

Agarrei seus cabelos, beijando sua boca.

- Inferno! – Desliguei o chuveiro, saindo e enrolando-me na toalha – Porque ela? Por que...

Coloquei minha cueca e minha calça, saindo do banheiro em seguida. Caminhei até o canto do quarto, pegando meu notebook e voltando até a cama.

Esperei o computador ligar e digitei minha senha.

Assim que o sistema carregou, procurei pelo arquivo onde havia parado de ler.

16 de Agosto de 2011 – Meu aniversário

... Se eu pudesse passaria toda minhas horas ao lado dela, mas o meu trabalho não me permitia isso. Por isso, qualquer tempo livre, como hoje, eu passava com ela, sem se importar com os problemas e tudo o que nos cercava... Eu amo ela, minha Bells. Acho que era para ser assim desde sempre, talvez se eu não tivesse sido estúpido a ponto de ficar com ela por causa de uma aposta, nunca teria encontrado a mulher da minha vida.

Fico irritado quando ela desconfia de mim, tudo bem que não tive uma boa fama na escola, mas isso faz anos. Eu tenho filhos com ela, porque trocaria nossa vida perfeita por nada?!

Senti meu coração disparar. Havia alguma hipótese de eu ter escrito aquilo por escrever?! Voltei a ler o diário, me desesperando.

Eu vejo como as pessoas têm inveja do nosso amor. Nunca brigamos. Ok, brigamos às vezes, mas são apenas discussões como disse a Emmett ontem a tarde, quando estávamos todos no parque e ele confessou estar com problemas com Rose. Eles são casados há mais tempo que eu e Bella, mas o ajudei, dizendo o que faço com Bella, toda a conquista diária, desde um simples café na cama a beijos, carinhos, elogios e “eu te amo”. Ela adora ser mimada e eu adoro mimá-la.

Foi legal meu aniversário, passamos à tarde com as crianças e fomos jantar na casa dos meus pais. Eu bebi um pouquinho além do que devia, consegui persuadir a minha coelhinha a deixar...

Franzi a testa. Eu nunca havia visto nenhum coelho na casa de Bella. Nem Meg havia comentado, seria da pequena o animal?

... Thony e Meg dormirem na casa dos meus pais. Bella concordou, lembro-me vagamente que quando chegamos em casa a fiz ir comigo atrás de Bob, estava chovendo, é hilário se lembrar. E o pior veio depois... Porra íamos ter uma noite só nossa, sem as crianças em casa, isso significa que eu não precisaria me controlar.

Só que eu estava bêbado e acabei dormindo.

Rolei os olhos e acabei rindo. Cada palavra que eu lia, parecia menos provável minha traição... Droga!

Acordei no meio da noite, e ela estava ao meu lado, vestida da maneira como eu a chamava... De coelhinha.

Ow! Coelhinha não... Não era um animal! Era Isabella!

Ela estava sexy. Minha mãe me ligou e ela acabou acordando. Sorte a minha hehe. A convenci que queria meu presente, ela pediu para tomar um banho e eu aceitei. Desci para a cozinha pegando um vinho para nós, mas era um vinho especial, o que tomamos no nosso casamento.

Posso afirmar que foi meu melhor aniversário... Além do fato de conseguir retirar uma foto dela em pose sexy, fizemos amor no chão da sala, mas o lugar um tanto desconfortável não atrapalhou em nada. Era um momento nosso. Só nosso.

A única coisa ruim que aconteceu foi vê-la acordar chorando. Eu odiava quando ela chorava, mesmo que tenha sido por um pesadelo, como aconteceu. No outro dia eu a encontrei chorando no banheiro, ela disse que eu estava deixando-a... Quanta bobagem. Eu? Deixá-la? Jamais! E ali no banheiro, onde eu a amei, jurei nunca deixá-la, afinal, eu nem conseguiria isso... Bella era única para mim.

Levantei-me da cama, estalando meu pescoço. Passei a mão por meus cabelos, sem saber o que fazer. Resolvi voltar à cama e ler o arquivo que havia escrito no dia do meu acidente.

Do dia 17 ao dia 20 de agosto de 2011

Não ando tendo muito tempo para escrever, mas vou tentar resumir basicamente o que aconteceu desde o dia 17 até agora.

Depois do meu aniversário e daquele sonho estranho que Bella teve, se ela era ciumenta, agora é SUPER CIUMENTA. Eu até que gostava disso, saber que ela tinha tanto medo de me perder quanto eu dela.

Fechei o notebook com medo do que leria. Encostei-me na cama, sentindo meu peito se apertar e uma sensação estranha me tomar... Era tudo tão obvio...

Fechei meus olhos sentindo vontade de gritar. Eu estava sendo enganado, isso já estava começando a virar um fato.

Voltei a abrir o notebook, não resistindo.

No hospital, uma loira chamada Tânya me perguntou onde ficava a ala de emergência e eu respondi, quando a moça saiu Bella já estava encima de mim, perguntando quem era ela. Até eu explicar que era uma desconhecida, levei muitos socos no peito.

Nossos dias até hoje foram basicamente assim, passávamos o tempo livre com as crianças e a noite eu me perdia em seu corpo gostoso. Agora eu me pergunto... Porque traí-la?! Ela era um baita mulherão, nossa relação na cama é deliciosa, além de marido e mulher somos muito amigos.

Outra crise de ciúmes foi quando recebi o email de Seattle, pedindo para que eu comparecesse a uma conferencia em Port Angeles, sério, tive que mostrar o email para ela. E agora estou aqui, ao seu lado. Bella está dormindo, eu já havia tomado banho, levado nossa pequena Meg a escola, e feito o café.

Bom, vou desligar, já são oito horas e preciso sair cedo para chegar a Port Angeles na hora.

Mais tarde eu volto com mais coisas para contar.

Me levantei da cama, limpando meu rosto e sai do quarto. Tânya estava na cozinha e desligou o celular quando me viu.

- O que houve? – Indagou.

- Eu... – Mordi os lábios, sabia como descobrir a verdade – Lembrei de você amor, de uma visita sua ao hospital.

- Jura?! – Parecia surpresa, mas logo veio me abraçar. – Oh, que bom! – Se afastou sorrindo – Lembrou-se do dia do seu acidente? – Cerrou os olhos.

- Sim, eu fui para Port Angeles, só não sei o que fui fazer. – Menti.

Ela passou a mão pelos cabelos.

- Você sempre mentia assim para Isabella e ia me ver.

- Sério?

- Sim.

Encostei-me na mesa, ao sentir minha cabeça latejando e minha visão perdendo o foco.

- Edward, você está bem?

- Sim, eu... Ai.

- Bom dia. – Sorri para a morena.

- Bom dia. Em que posso ajudá-lo?

- Sou Edward Cullen, fui convocado para comparecer a uma assembléia marcada para hoje.

- Só um minuto Sr. Cullen. – A mulher dedilhou seu dedo pelo teclado do computador e logo franziu a testa – Seu nome não consta na lista dos Cardiologistas.

- Espera, não sou cardiologista, sou Cirurgião.

- Me desculpe Sr. Mas não consta nada no sistema.

- Pode ter ocorrido algum erro? – Indaguei, passando a mão por meus cabelos – Mandaram o e-mail para mim por engano?

- Bom, isso pode ter acontecido.

- Tudo bem. – Dei de ombros. – Depois resolvo isso.

Sai dali bufando. Não acredito que eu havia perdido uma manhã inteira onde eu poderia ter aproveitado com Bella e Anthony, feito amor com Bella...

Droga.

Entrei em meu carro e dei partida. Resolvi parar enfrente a Joalharia da Tiffany, o aniversário de Bella estava próximo, não poderia arriscar e esquecer o dia, sem duvida ela me mataria.

Entrei na loja e caminhei até o balcão, olhando os conjuntos de colar e brincos.

- Posso ajudá-lo?

Ergui os olhos para encarar a mulher a minha frente.

- Quero deixar um presente já comprado para minha mulher, como fiz ano passado aqui mesmo.

- Com medo de esquecer? – Ela riu.

- Apenas precaução.

- Tem algo em mente?

- Bom... – Inclinei-me sobre o balcão, tentando achar o perfeito para minha coelhinha – Vocês têm alguma coisa relacionada a coelhinhas?

- Desculpa Sr. Aqui é a Tiffanny, não a Playboy.

Rolei os olhos. Lugar mais sem graça.

Bati nos olhos em um colar lindo.

- Nossa, deve custar meu fígado.

- Se seu fígado for de ouro e você nunca ter bebido álcool... Acho que dá para pagar uma parcela. – Ela brincou.

- Bella vai me matar... – Gemi. – Mas o quero, e esses brincos aqui. Quanto fica?

Ela pegou um papel e rabiscou os seis dígitos. Bella teria que me agradar muito depois daquilo.

- Bom, pode separar esses mesmo.

- Como vai querer pagar?

- Dou a entrada com meu fígado e as demais são no cheque, pré-datado. – Brinquei. Logo retirei minha carteira do banco e dei meu cartão a ela. – Estou brincando, pode descontar tudo desse cartão aqui.

- Preencha essa ficha aqui. – Ela me entregou uma caneta e uma ficha.

- Pode deixar, sei como funciona. – Sorri – Fiz isso no aniversário dela do ano passado e do nosso casamento também.

- Ok.

Depois de preencher os papeis fui para meu carro, peguei meu celular e disquei o numero da minha coelhinha, não demorou muito para ela atender.

- Oi amor. – Sorri.

- Está falando no celular enquanto dirigi?

Rolei os olhos.

- Estou com o carro estacionado princesa. – Suspirei encostando minha cabeça no banco – Cheguei aqui e acredite só? Não tem reunião alguma, mandaram o email para mim por engano. Estou voltando para casa. Você está na casa da mamãe?

- Sim.

- Ótimo passo ai e almoçamos com ela.

- Estaremos te esperando.

- Amo você gostosa.

- Eu também te amo meu amor.

Desliguei o aparelho e liguei meu carro, eu já poderia imaginar Bella com aquele conjunto de lingerie azul marinho, usando os brincos e o colar que comprei. Oh Deus, eu precisava chegar o quanto mais antes em casa, meu pau já estava dando sinais de vida.

- Edward, você está sangrando.

- Me solta!

Corri para o banheiro, lavando o rosto. Eu não havia dito aquilo ao meu pai, estava na hora de informá-lo.

- Que tal consumarmos nosso noivado? – Tânya estava sentada na cama.

Travei meu maxilar, olhando-a de forma diferente... Ela não merecia toda confiança que depositei nela.

- Você... - Engoli em seco - Mentiu para mim.

- O que? - Riu, arrastando-se mais para a beirada da cama. - Do que está falando?

Voltei meus olhos para a tela do computador. Era impossível eu ter uma amante e escrever coisas tão linda sobre Isabella. Até o dia do meu acidente eu estava visivelmente apaixonado por ela... E não havia nenhum vestígio de Tânya em minha memória ou em meus diários.

- Como você pode... - Me levantei, passando a mão pelos cabelos - DROGA, O QUE TE LEVOU A ISSO?

- Está me assustando, eu...

- Não adianta mais, ok? - Gritei, sentindo o ódio se espalhar dentro de mim - Você é uma falsa! Nós nunca tivemos nada, eu nunca te conheci, eu... Eu nunca falei contigo a não ser uma vez no hospital, quando pediu informações, mas foi só. - Voltei até a cama, puxando-a pelo braço - COM QUE PROPOSITO FEZ TUDO ISSO?! PORQUE ME TIROU DA MINHA MULHER E DOS MEUS FILHOS?! EU SEI QUE NÃO TRAIA ISABELLA, E EU NÃO FUI A PORT ANGELES TE ENCONTRAR! VOCÊ NÃO FOI AO HOSPITAL ME ENCONTRAR, VOCÊ MENTIU PARA MIM.

Ela ficou em silencio por alguns segundos, levantando-se, andando de um lado para o outro, perdida.

- Sim... Eu... Eu menti. – Assentiu, vindo até mim – Você não pode me deixar Edward, eu... Eu te amo, eu sempre quis você pra mim.

- Sua louca! – A empurrei, indo até o guarda-roupa e pegando minha uma mochila, colocando meu notebook ali, minha carteira e outros documentos importante.

- O que você está fazendo?

- Vou ir embora daqui. Ou você pensou o que? Que quando minha memória voltasse eu ia te amar?! Está totalmente errada... Eu nunca te amei, eu amo ela... Isabella.

- VOCÊ NÃO PODE VOLTAR PARA ELA!

- Tanto posso como vou.

- Me esquece Tânya. – Falei sério – Ou coloco a policia nisso.

- P-policia?

- Isso mesmo que ouviu.

Sai do apartamento, atravessando a rua, andando sem saber ao certo para onde ir. Eu não conhecia muita coisa por aquele lado, ou se conhecia não me lembrava.

Quando me cansei, sentei-me em um banco. O céu estava escuro e a chuva começava a descer.

Chorei me relembrando das coisas estúpidas que disse a Isabella, aos meus pais e a minha irmã... Tudo isso para defender a vadia da Tânya, a mulher em que eu depositei minha confiança, pensando que ela queria meu bem, pois era a única que estava ao meu lado quando acordei naquele maldito hospital, sem saber meu nome... Ela se aproveitou de mim.

Pensei em ir para a casa dos meus pais, mas com que cara chegaria lá e contaria que a mulher que decidi casar estava armando contra mim?

Afinal, o que a fez fazer isso? Inveja? O meu dinheiro?

Levantei-me quando a chuva começou a ficar mais forte, corri para baixo de um ponto protegendo-me. O primeiro táxi que passou eu peguei, passando o endereço da única pessoa em que eu poderia confiar e que tanto magoei. Eu precisava me desculpar, dizer que estava errado o tempo todo.

Eu precisava ver Isabella.

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