N/A: Antes de tudo queria avisar sobre um ENORME ERRO. Eu estava relendo a fanfic e percebi que fiz uma grande confusão no nome da empregada, no inicio a chamei de Anne e agora a chamo de Marie kkk Tudo por culpa de Deixe-me te amar, compliquei tudo.
MAS É MARIE OK? (: Espero que gostem do capitulo!
-------------
- Fica calma, não iremos fazer nada de errado. – James subiu um pouco mais sua mão por minha coxa. – Seu marido te trocou, não é? Não precisa se sentir culpada, você não deve nada a ele. Tem tanto direito quanto ele de se divertir.
James tinha razão. Eu não devia nada a Edward. Ele mesmo há essa hora devia estar comemorando com aquela vadia.
Tudo bem Bella... Hora de dar.
Capitulo 13
POV Edward
Abri os olhos irritado. Eu não havia conseguido dormir a noite toda e agora a porra do meu celular tocava desesperadamente.
- Ed desliga isso.
- Espera. – Me sentei na cama, pegando o aparelho. – Alô?
- Sr Cullen? – Indagou a voz feminina.
- Sim. Quem fala? – Passei a mão pelo rosto.
- Sou eu Amanda.
- Amanda? – Perguntei confuso, tentando me lembrar se conhecia alguma Amanda.
- A babá de Anthony.
No mesmo instante meu sono sumiu, endireitei meu corpo preocupado.
- Algum problema? Ele está bem? Aconteceu algo?
Ela respirou fundo, o que me deixou mais preocupado ainda.
- Anthony e Meg estão bem. – Respondeu – Sei que o senhor não tem nada a ver, mas estou preocupada.
- Com o que?
- Bella saiu ontem de noite, e até agora não voltou. Ela não estava muito bem...
POV Isabella
Resmunguei baixinho, sentindo minha cabeça doer. Abri os olhos devagar, acostumando-me com a luz que entrava pela janela.
- Dormiu bem?
Me virei devagar, mordendo os lábios. James estava sentado ali, com os cabelos molhados. Droga...
- Sim. – Assenti prendendo o lençol contra meu corpo – E você?
- Razoavelmente bem, poderia ter sido melhor. – Deu de ombros sorrindo maliciosamente – Sabe como é, o sofá não é um lugar muito bom de dormir.
- Me desculpe... – Tampei meu rosto envergonhada. – Eu devia ter ido embora ontem.
- Não se preocupe. – Tocou minha bochecha, retirando minhas mãos de meu rosto. – Além do mais você não estava em condições de ir embora, seu carro esta no pub. Acho que precisava de um tempo só para você.
- Obrigada. – Sorri, sentindo meus olhos coçarem um pouco. – Devo estar um estrago, chorei muito ontem.
- Que isso, está linda.
- Estou tão constrangida. – Me sentei na cama, deixando o lençol cair e ficando apenas com a camisa que James havia me emprestado. – Sabe, por ontem à noite...
- Devo confessar que fiquei chateado. – Torceu os lábios me fazendo rir – Eu nunca havia broxado na hora H.
- Tudo culpa minha. – Passei a mão pelo ninho que eu chamava de cabelo – Aquele desgraçado não sai da minha cabeça nem quando tento liberar meu lado puta.
- Você ainda o ama, é normal gemer o nome dele. – Deu de ombros rindo.
- Que horas são? – Indaguei prendendo meus cabelos.
- Quase 12h00min.
- Ai meu Deus! – Pulei da cama – Droga, não sei se te contei ontem, mas tenho dois filhos.
- Ow. – James se levantou também, olhando-me torto – Essa é uma coisa que não deveria ter esquecido de dizer...
- Me desculpe. – Peguei minha calça, começando a vesti-la. – Anthony vai fazer um ano ainda, e tem Margareth que tem quase oito anos.
- Começou cedo hein. – Moveu as sobrancelhas de forma engraçada, me fazendo rolar os olhos.
- Digamos que ela não é minha filha, não da maneira normal, sabe? Ter passado 9 meses dentro de mim e todas essas coisas. – Me virei de costas, tirando sua blusa e colocando a minha. – Adotamos ela.
- Interessante.
Me virei novamente para ele.
- Obrigada, mesmo. – Agradeci – Você foi muito gentil comigo.
- Não se preocupe. – Deu de ombros puxando-me pela cintura – Foi um prazer te conhecer, espero que a gente continue se vendo.
- Amigos então? – Me afastei, esticando a mão. Ele sorriu torto aceitando.
- Amigos. – Piscou – Quem saiba não surjam benefícios.
- Sinto muito, de novo.
- Pare de se desculpar querida. Além do mais você nem faz meu tipo.
Soquei o ombro dele.
- Idiota.
- Vem, vamos comer alguma coisa.
[...]
Encostei minha testa no painel do carro, xingando-me mentalmente.
- Entregue. – James parou o carro enfrente a minha casa.
Voltei a olhar pela janela, vendo 6 carros diferentes ali.
- Será que já chamaram a policia?
- Provavelmente. – Ele riu, inclinando-se para beijar minha bochecha – Tem certeza que não vai usar seu carro? Posso buscá-lo hoje para você.
- Eu quase não saiu de casa. – Dei de ombros soltando o sinto. – Vou entrar.
- Vai lá doçura, te ligo mais tarde para saber se passou muita vergonha quando teve que ligar para a policia e informar que não foi seqüestrada.
- Engraçadinho.
Sai do carro fechando a porta. James acenou para mim e acelerou, indo embora.
Fiquei parada no portão por alguns segundos, ponderando sobre se devia ou não entrar em casa. Voltei a olhar para os carros ali.
- Vamos lá Bella, faça cara de quem teve uma noite louca de sexo com um estranho qualquer. – Sussurrei para mim mesma abrindo o portão.
Bob latiu, anunciando minha chegada. Atravessei meu jardim, abrindo a porta de casa, vendo todos ali. Rolei os olhos entrando e fingindo não vê-los ali, rapidamente alcancei as escadas e comecei a subi-la.
- Isabella! – Ignorei meu irmão, indo para meu quarto, entrando e trancando a porta. Retirei minha roupa, eu precisava de um banho. – Bella, abra essa porta.
- Me deixe em paz Emm... – Pedi, puxando pegando um vestido e uma calcinha em meu closet. – Vou tomar um banho.
- Você...
Não ouvi o que ele disse. Entrei no banheiro deixando minha roupa sobre o mármore da pia. Abri o boxe, o registro e me enfiei debaixo da água.
Tudo bem que eu não devia mais nada a Edward, mas eu estava me sentindo mal por ter chegado a um ponto muito... Intimo com James. Eu agi como uma vadia: Sai para beber e aceitei ir para o apartamento de um cara que conheci naquele momento.
Eu não servia para ser mulher, muito menos para trair ou ser vadia. O que eu estava na cabeça quando decidi sair ontem? Eu tenho dois filhos para cuidar, não podia ficar agindo como uma adolescente revoltada.
Terminei meu banho, me enxuguei e me vesti rapidamente.
Depois de pentear meu cabelo e passar uma leve maquiagem para esconder meus olhos inchados, sai do quarto, encontrando meu irmão no corredor, com os braços cruzado contra o peito.
- O que você tem na cabeça Bella?
- Emmett, o que você está fazendo aqui?
- Como assim? Você não volta para casa desde ontem, o que acha que estou fazendo aqui? – Indagou irritado, desfazendo o nó de sua gravata. – Eu sou seu irmão, acha que não me preocupo?
- Não devia. – Dei de ombros, dando as costas para ele e seguindo para a escada. – Eu já sou grandinha o suficiente para tomar conta de mim mesma.
- Não é o que parece.
Sua mão envolveu meu pulso, fazendo-me parar de descer os degraus.
- Onde passou a noite? – Meu irmão perguntou em um sussurro. Tentei me soltar, mas ele era mais forte do que eu.
- Isso diz respeito a mim Emmett, a minha vida. Agora me solte, está me machucando.
Ele não me soltou, apenas passou sua outra mão na nuca, coçando-a... Aquilo significava que ele estava nervoso, mas eu estava pouco me lixando.
Seu aperto em meu pulso diminuiu, Emmett entortou um pouco a cabeça, olhando-me com um pequeno sorriso tristonho.
- Não deve enfrentar as coisas dessa maneira. – Soltou meu braço e enlaçou minha cintura, puxando-me contra seu peito – Edward estava se sentindo culpado, então contou que esteve aqui ontem... Eu sinto muito.
Abracei seu pescoço, escondendo meu rosto em seu peito.
- O que eu faço agora Emm? – Indaguei mordendo os lábios, impedindo que as malditas lágrimas descessem.
- Qualquer coisa, menos essa loucura de sair e dormir fora.
Assenti, afastando-me e beijando sua bochecha.
- Não fiz nada de errado. – Expliquei, dando de ombros – Sou fraca até para isso.
- Então você tentou? – Arqueou uma sobrancelha.
- Digamos que eu bebi um pouquinho, acabei conhecendo um cara legal em um pub, ele me convidou para ir a casa dele e eu fui. – Voltei a esconder meu rosto em seu peito, envergonhada – Estava tudo indo bem, ele estava sendo carinhoso, eu já havia contado sobre Edward, mas... Bem na hora H eu chamei o nome daquele imbecil.
Meu irmão riu, negando com a cabeça.
- Isso não é do seu feito maninha. – Apertou minha bochecha – Se não aconteceu não era para acontecer, agora vem cá, preciso falar contigo.
- Mais sermão? – Resmunguei enquanto era puxada para o andar de cima.
- Não, é sobre a oficina.
Franzi minha testa seguindo-o até meu quarto. Quando entramos nos sentamos na cama.
- O que houve?
- Eu andei pesquisando sobre o cara que foi responsável em arrumar o carro de Edward. – Retirou de seu palito um envelope, abriu e me mostrou a foto – A policia me disse que ele usa documentos falsos, o nome dele não é John, mas sim Joseph. O cara estava preso, mas conseguiu fugir.
- Não tem mais o porquê ficar falando dessas coisas Emm. – Coloquei a foto de volta no envelope – Edward não morreu, tudo está bem.
- Você acha mesmo? – Riu ironicamente, negando com a cabeça – Tem alguma coisa errado Bells, está tudo tão confuso, alguma coisa não se encaixa...
- Por quê? – Puxei minhas pernas para cima da cama – O que te faz pensar isso?
- Não sei. – Abaixou a cabeça, encolhendo os ombros – Mas eu sinto... Ou talvez seja o fato de não conseguir suportar do meu melhor amigo ter mentido, traído minha confiança e a minha irmã. Só que... – Esfregou o rosto, confuso – Esse tal de Joseph estava nessa oficina há apenas 3 dias, e pelo que conversei com o dono do lugar, ele praticamente implorou para que o deixassem arrumar o carro.
- Você está viajando. – Me levantei, mas voltei a me sentar quando senti tudo girar.
- Está sentindo alguma coisa?
- Não é nada. – Neguei, me levantando devagar dessa vez. – Vem, preciso ver Thony.
Ele se levantou, abraçando-me pela cintura.
- Você pode não estar vendo as coisas como eu estou, mas deixe tudo com o Super Emm aqui, vou descobrir o que tem de errado nessa historia.
- Ok Sherlockmett. – Ri, fazendo-o rolar os olhos e socar meu ombro – Filho da puta!
- Menina rebelde! – Me tirou do chão, espremendo contra seu corpo.
- Emmett, você me faz um favor?
- O que?
- Deixe todos acharem que passei a noite com um cara. – Pedi, vendo-o bufar – Qual é, Tânya não precisa de mais motivos para rir de mim, e Edward não precisa saber que eu fiz um cara broxar por ter gemido seu nome.
- Ok, eu entendi. – Me colocou no chão novamente, enlaçando-me pelo pescoço – Agora vamos descer, está precisando comer algo e dar atenção a Anthony, o menino não quis mamadeira.
- Ele deve estar faminto. – Me culpei.
Descemos as escadas rindo. Na sala, Tânya estava sentada no sofá ao lado de Edward, que segurava um Thony chorão em seu colo. Rosalie e Esme também estavam ali.
- Tia Esme, pode ligar para a policia avisando que nossa sumida voltou. – Meu irmão beijou minha bochecha.
- Não creio que chamaram a policia. – Resmunguei e acabei rindo. – James disse que fariam isso.
- Quem é James? – Minha (por enquanto) sogra indagou curiosa.
- Meu amigo. – Respondi, meu irmão piscou para mim. Me soltei de seus braços e fui até Edward, pegando Anthony no colo.
- Então foi com esse cara que passou a noite? – Se levantou, parecendo irritado. – Ainda não me recordei e nem me disseram o quão irresponsável você é.
- Não sou irresponsável. – Grunhi beijando a bochecha do meu pequeno.
- Não? – Edward jogou as mãos para o ar, incrédulo – Então como se da o nome a pessoa que deixa seus filhos sozinhos, sai e volta só no outro dia?
- Eles não estavam sozinhos, estavam com Amanda.
O interfone tocou, e a mesma saiu da sala para atender.
- Ela é uma garota Isabella.
- Não me chama de Isabella! – Ele se calou, bufando. – Preocupe-se com Tânya Edward, eu já não sou mais nada sua, não devo satisfações a você!
- Ok. Se é assim. – Ele inclinou-se beijando a testa de Anthony, sem deixar de me olhar. Logo depois se virou para a loira. – Vem Tânya, vamos embora.
- Uau, olha só o que mandaram para você Bella.
Virei-me para a entrada, vendo-a trazer nos braços um buquê de rosas.
- Para mim? – Indaguei confusa.
- Sim, é do... – Olhou o pequeno envelope, sorrindo logo em seguida – James Brown.
Sorri, vendo Edward travar o maxilar.
- Oh, pode ler para mim?
Ela assentiu. Pegou o bilhete.
- Olá doçura, acabei de te deixar em casa, mas sabe que já sinto sua falta? Obrigado pela noite maravilhosa, espero que ela possa se repetir. Beijos, James Brown. – Amanda terminou de ler e suspirou – Caraca que homem romântico, nunca ganhei rosas.
- Vamos Tânya. – Edward voltou a puxar a loira. Não fiz questão de levá-los a porta, ele sabia o caminho.
- Oh, droga. – Desabei no sofá, apertando Anthony contra mim.
- Não fica assim Bella, você está certa, não tem que dar satisfações a ele. – Meu irmão sentou-se ao meu lado. – Além do mais, você não fez nada de errado, disse apenas que passou a noite com o tal do James, Edward foi precipitado.
- Eu sabia que Bella não faria uma coisa dessas. – Esme suspirou aliviada.
- Como assim? – Minha cunhada perguntou confusa – Vocês não transaram?
- Não consegui. – Dei de ombros.
- Eu teria transado.
- Rose!
- Não sei. – Voltei minha atenção ao meu filho, que puxava o decote do meu vestido. Sorri para ele colocando meu seio em sua boca. – Ao mesmo tempo que fico feliz, fico com ódio. Feliz porque se eu tivesse mesmo transado com James há essa hora estaria arrependida. Com ódio porque tenho que confessar que não conseguirei fazer isso com mais ninguém que não seja o idiota do pai dos meus filhos.
- Olha, mas parece que mesmo assim ele gostou de você – Amanda ergueu o buquê de rosas. – Vou colocar na água.
- Por favor, querida. – Sorri – E Meg?
- Carlisle foi buscá-la na escola.
- Edward tem razão, eu não devia tê-los deixados sozinhos. – Beijei a testa de Anthony, que apertou meu seio sorrindo.
- Não se culpe. – Esme sentou-se ao meu lado, me abraçando – Você precisava de um tempo. Deve estar sendo difícil. – Sorriu, alisando os cabelos de Anthony – Eu não sei se conseguiria ser tão forte como você está sendo, se fosse Carl me deixando eu estaria trancada em um quarto, sem falar com ninguém e sem comer.
- É isso o que eu quero fazer – Confessei – Mas não posso, não posso deixar seu filho me deixar para baixo mais uma vez. Eu superei o que ele fez comigo no colegial, vou superar novamente.
- Vamos almoçar, vem.
Levantei-me, indo em direção a sala de estar com eles. Não demorou em que Carlisle chegasse com Margareth, à pequena me encheu de perguntas e eu menti dizendo que havia acordado cego para ir ao médico.
Todos almoçaram em minha casa, e apesar de tudo me senti bem.
- Algum problema Bells?
Meu irmão tocou meu ombro.
- É só meu estomago, esta horrível, eu...
Levantei-me da mesa rapidamente, correndo para o banheiro mais perto e soltando o pouco que havia comigo.
Dei descarga. Lavei minha boca na pia e ouvi a porta se abrindo. Ergui a cabeça para olhar quem era, mas acho que levantei rápido demais. O banheiro girou, minhas pernas amoleceram e tudo ficou escuro.
POV Edward
- Quer jantar Edward? – Tânya perguntou.
- Não, obrigado. – Respondi seco, eu ainda não havia perdoado ela por ter escondido de mim a ligação de Isabella.
- Qual o problema com você hein? – Bufou, seguindo-me enquanto eu ia para o quarto. – Está grosso comigo desde que voltamos da casa da sua ex-mulher.
Puxei o edredom da cama, deitando-me.
- Não enche Tânya, estou com uma puta dor de cabeça.
- Mas não precisa descontar em mim ok? – Colocou a mão na cintura. – E se está com dor, é melhor irmos ao medico.
- Ótima idéia. – Me sentei, puxando o meu celular.
- O que vai fazer?
- Ligar para o meu pai.
- E... ?
- Acho que esqueci de te contar. – Murmurei enquanto procurava o numero da casa dos meus pais em minha agenda. – Papai me propôs a cuidar de mim.
- O... O que?
Tirei os olhos do celular e franzi a testa vendo-a pálida.
- Está passando mal?
- Edward, mas você já tem um médico! – Levantou-se, ignorando minha pergunta.
- Eu sei Tânya, mas é meu pai, qual a diferença?
- Tudo bem. – Passou a mão pelos cabelos, mordendo os lábios. – Tudo bem. Eu... Eu vou beber água e já volto.
Assenti. Achei o numero dos meus pais e liguei, aguardando alguém atender.
- Alô?
Reconheci a voz.
- Pai. – Sorri. – Sou eu Edward.
- Filho!
- Me desculpe estar ligando essa à hora, mas lembra-se quando disse que eu podia me tratar aqui mesmo em Forks? Com você?
- Claro, claro que me lembro. Por quê? Aconteceu algo?
- Não, eu só estou com uma dor insuportável na cabeça, Tânya recomendou ir ao médico.
- Tudo bem, passo cedo ai amanhã e te levo comigo para o hospital.
- Ok pai, boa noite, mande beijos para a mamãe.
- Durma bem filho – Ele riu, contente. – Você nos faz feliz cada dia mais.
- Por quê? – Indaguei confuso.
- Ora, você é nosso filho, amamos você.
- Eu também amo vocês, agora vou desligar e tentar dormir.
- Fique com Deus querido.
- Você também.
Desliguei o celular negando com a cabeça. O que estava acontecendo com aquele velho?! Acabei rindo também. Ele parecia feliz, mas qual o motivo?
Deitei-me na cama, puxando o edredom para cima de mim. Abaixei a luz do abajur e fiquei olhando para o teto.
Tânya estava certa quando disse que eu estava grosso desde que voltei da casa de Isabella, mas... Porra, todos nós preocupados com ela, principalmente eu, e onde ela estava? Ah sim, com um homem que mal devia conhecer.
Bufei irritado lembrando da ceninha que ela havia feito, dizendo que me amava, mas na primeira oportunidade foi atrás de um homem.
Toquei a medalha em meu peito, a mesma que Meg havia me dado ontem. Virei o pequeno coração entre meus dedos e encontrei um pequeno botão. Eu o apertei e surpreso vi o coração se abrir. A luz do quarto estava baixa, mas eu podia ver muito bem que de um lado havia uma pequena foto onde Isabella estava entre minhas pernas com Anthony em seu colo e Meg agarrada em meu pescoço, sorriamos para a cama. Na outra foto estava apenas eu e Isabella, nós dois nos beijando.
Retirei o colar, colocando-o dentro da pequena mesa que tinha ao lado da cama. Não queria nada que lembrasse dela. De certa forma me sentia magoado. Algo em meu peito dizia que o que ela fez não foi certo, mas quem era eu para julgá-la? O cara que a traiu.
Virei-me na cama novamente, buscando uma posição confortável. Como Tânya estava demorando sai da cama e abri a porta, caminhei até a cozinha parando e me escondendo atrás da parede ao vê-la preocupada, falando no celular.
- Eu sei ok? Mas o que quer que eu faça? Não posso obrigá-lo! Ele desconfiaria... – Sussurrou baixinho, de costas para onde eu estava. – Não, não, olha... Deixe comigo, eu vou dar um jeito. – Ela ficou em silencio ouvindo a pessoa falar – Tudo bem, eu entendi, só que o problema é que as coisas mudaram, estava tudo indo do jeito que você planejou, mas... – Tânya parou bruscamente, deviam ter interrompido ela. – Sei que não é seguro, ok, vou desligar e estarei indo.
Voltei para o quarto, deitando-me confuso. Quem desconfiaria e do que? Seria o negocio que deu errado?
Não demorou muito para que a porta se abrisse e ela entrasse.
- Edward.
- Sim?
- Vou precisar dar uma saída, preciso abrir o escritório para meu chefe, e como sempre chego antes dele a chave ficou comigo.
- Ele não pode vir pegar? Está tarde.
- É o meu trabalho, meu chefe Edward.
- Tudo bem. – Assenti.
Ela se trocou rapidamente, despediu-se de mim com um beijo e se foi. Tânya parecia irritada, nunca havia visto-a daquele jeito.
Liguei a TV ainda tentando encaixar a conversa dela no telefone com o que me disse, mas não consegui. Desliguei a televisão quando não encontrei algo que me agradasse. Puxei minha pasta de cima do sofá e a abri, retirando meu notebook dali de dentro.
Esperei que ele ligasse e digitei a senha que Isabella havia me dito: “Bells”. Observei sorridente meu sistema operacional abrir, exibindo uma foto de mim com Isabella e as crianças como papel de parede.
Deixei meus olhos vagarem pelo Desktop. Aquela fisgada já conhecida se espalhou por minha cabeça, forçando-me a fechar os olhos com força.
- Que feio Sra. Cullen... – Sussurrei, vendo-a bisbilhotar em meu notebook.
- Tudo o que é seu é meu. – Se defendeu rindo. – Porque esse troço tem senha? Tem algo que eu não possa ver?!
Sentei-me na cama rindo.
- Não tenho nada para esconder de você amor. – Virei o notebook para mim, deslizando meus dedos pelo teclado e digitando a senha. – Pode ver.
- Qual é a senha?
- Bells, senhas não feitas para não ser ditas.
- Edward...
- Bells.
- Diga logo amor.
- Eu já disse. – Beijei sua boca, vendo-a franzir a testa e rir. – A senha é Bells.
Fiquei observando-a mexer atentamente em meu computador. Ela estava linda, sua barriga grande deixava sua camisola de seda ainda mais curta do que já era.
- O que é isso? – Apontou para a tela arqueando as sobrancelhas – “Meu diário”?
- Bella! – Puxei meu notebook da mão dela.
- Deixe-me ler amor.
- Não! Você vai rir.
- Não vou! – Garantiu.
- Promete?! – Perguntei desconfiado.
- Claro.
Bella se sentou na cama com meu laptop e começou a ler. Aquilo era algo pessoal, um hobby que há uns dias eu passei a ter. Ajudava há passar o tempo quando não tinha nada para fazer.
Antes que minha mulher começasse a rir, desci para a sala, deitando-me no sofá. Não demorou muito para que Bella descesse as escadas com o notebook na mão, prendendo o riso.
- Eu sei, é bobo. - Torci os lábios.
- Eu achei muito... – Ela mordeu os lábios e se sentou na ponta do sofá. – Fofo.
- Fofo?! Que debimental fica escrevendo o seu dia-a-dia?! – Indaguei incrédulo.
Ela deu de ombros rindo.
- Eu gostei de saber o seu ponto de vista sobre os seus dias ao meu lado... – A mão dela escorregou pelo meu peito desnudo – Eu pude ver que você realmente me ama.
- Mas eu sempre disse que te amo. – Apoiei meu cotovelo no sofá. – Eu tenho essa mania desde criança, mas fazia anos que não escrevia “meu diário”.
Ela sorriu, deitando-se ao meu lado.
- Gostei do modo como você descreveu minha entrada na igreja... – Ela mordeu os lábios colocando o notebook sobre minha barriga e começando a ler – “No momento em que minha gostosa colocou os pés dentro da igreja meu coração disparou, minha respiração tornou-se acelerada. Meus olhos captavam cada passo que a mulher de minha vida dava em minha direção. Quando enfim o padre nos declarou marido e mulher percebi que minhas escolhas foram as melhores. Bella foi, é, e sempre será a mulher da minha vida, o sol do meu dia... Porra, se Emmett ler isso vai dizer que sou gay, ele não cansa de dizer isso. Mas é a mais pura verdade, Bella é meu sol. Ela me deixa quente, muito quente...” – Ela parou de ler para rir – Eu não tinha lido essa parte.
- Qual?! A que você me deixa quente?! – Mordisquei o lóbulo de sua orelha.
- É.
- Você me deixa super quente...
- Edward... – Ela murmurou confusa – Você escreve sobre tudo?!
- Defina “tudo”.
- Quando digo tudo estou falando de tudo.
- Sim, eu escrevo sobre tudo, principalmente aquelas frases que você grita quando estamos fazendo amor.
- Edward! – Ela socou meu peito e levantou-se do sofá, falando alguma coisa em italiano que eu não entendi. - Sei un idiota, strano, bello, ma molto stupido. (Você é um idiota, tarado, gostoso, mas muito idiota.)
- Isso não é justo. – Resmunguei – O que você disse?!
- Que eu te amo. – Sorriu sinicamente.
- E que eu sou Bello?! Isso é masculino de Bella! Então quer dizer que... Você disse “Eu amo meu marido”!
- Isso ai amor, está aprendendo italiano direitinho.
- Não precisa dizer isso, eu já sei que você me ama.
- Edward, vamos para o quarto. – Ela exigiu – Sua boca ocupada em meu corpo é melhor do que aberta falando merda.
- Seu desejo é uma ordem. – Coloquei o notebook de lado e me levantei do sofá, pegando-a no colo e subindo para nosso quarto.
(I’m Sorry – Capitulo 37)
- Porra. – Arfei, sentindo algo quente escorrer por meu nariz e minha cabeça doer mais ainda. Corri até o banheiro, vendo no espelho meu rosto vermelho e suado. – O que... – Toquei meu nariz, vendo que a coisa quente era sangue.
A pressão em minha cabeça era tanta que vomitei, sentindo minha garganta arder. Logo depois lavei meu rosto, meu nariz, escovei os dentes e voltei até a cama, ansioso.
- Onde você está... – Abri algumas pastas, tentando encontrar meu tal diário. – Se eu te achar vai me ajudar a lembrar de tudo, cadê você...
Abri uma caixa de pesquisa e digitei “Meu diário”. Meus olhos arregalaram ao ver a quantia de vídeos, arquivos de textos e fotos que havia ali. Cliquei em um vídeo qualquer e esperei o reprodutor abrir.
No inicio do vídeo começou tocar uma musica baixinha, e logo apareceu uma foto minha e de Isabella, nós dois sorriamos só que o que mais me chamou a atenção é que eu estava de terno e ela de branco.
Sum 41 - With me (Comigo)
Era relacionado ao nosso casamento. Um grande titulo girou na tela, e logo o vídeo começou.
26 de Junho – Lua de Mel – Bella + Praia = Pouca roupa.
- Porque trouxe a câmera?!
Isabella indagou um tanto chateada.
- Não vou entrar na água. – Fui eu quem respondi, com certeza era eu quem estava filmando – E é um Hobby que tenho.
- Disso eu não sabia.
Parou de andar pela areia branca, olhando para a câmera desanimada, como se eu tivesse escondido um grande segredo dela.
- É, nem eu. Descobri ele hoje.
Minha gargalhada foi mais alta do que o som do mar quebrando ali perto. Os lindos olhos castanhos dela reviraram-se.
- Já volto.
Ela falou enquanto retirava a saída de praia e caminhava em direção ao mar. Senti meu rosto queimar quando a câmera foi se aproximando de sua... De sua grande bunda.
- Essa vai para os meus favoritos...
A câmera focalizou Isabella que trajava apenas um biquíni pequeno, caminhando em direção ao mar. O sol estava fraco, mas quando refletia em sua pele a deixava mais linda ainda e nem sua enorme barriga podia tornar aquela cena estranha, linda era pouco para ela.
A câmera continuou gravando todos os movimentos dela, seus sorrisos, seus acenos.
- Eu sou um cara muito sortudo.
A tela ficou preta, mas logo tremulou um pouco e voltou a mostrar Isabella andando ao meu lado, sorrindo.
- Fala serio! Eu fiz ou não fiz uma ótima escolha do nosso lugar de lua-de-mel?
Eu perguntei, fazendo-a morder os lábios e empurrar a câmera, o que fez aparecer apenas o mar durante alguns segundos.
- Idiota. – Riu mexendo nos cabelos – Mas tenho que concordar, aqui é lindo. – Corri um pouco a frente dela, passando a andar de costas apenas para filmá-la. – Amor pare de ficar me filmando! Por favor!
- Amor, não quero esquecer nem um segundo se quer desse dia.
- Você não vai esquecer.
- Não quero correr riscos.
Ela veio em direção à câmera, empurrando-a para o lado. Logo a câmera foi virada por mim mesmo que nos filmei nos beijando.
Acabei sorrindo. Parecíamos nos amar muito ali.
A tela voltou a ficar preta e outro titulo surgiu. Me deitei na cama, colocando o notebook em minha barriga.
O dia em que eu quase morri afogado
- Pare!
Eu tampei o meu rosto. Dessa vez era Bella quem estava filmando.
- Amor...
- Não Bells, deixe-me filmar você, que está linda.
- Não estou não, meu cabelo parece um ninho.
- Ok, nisso você tem razão.
- Desgraçado.
- Ah! Porra...
Eu corri um pouco na frente, mas a areia escorregou debaixo de meus pés fazendo-me cair, sem risco e com graça. Ri de mim mesmo.
O eu do vídeo se levantou da areia e espantou-se ao ver uma onda, que vinha mansa e fraca. Corri para trás como uma criança com medo de algo.
- OMG!... Eu ia morrer afogado! – Gritei, enquanto levava a mão ao peito. O vídeo tremeu um pouco e a risada de Isabella fez meu estomago girar.
- Edward... Era só uma ondinha.
- Bella! Você não viu? Eu ia morrer!
- Deixe de drama. No máximo, você iria se molhar.
Eu torci os lábios afastando-me da beira da praia e sendo seguido por ela. Inclinei-me para frente e minha mão capturou a câmera. Por alguns segundos apenas a areia apareceu, mas logo eu a posicionei da maneira correta, filmando as coxas de Isabella.
Voltei até onde ela estava e passei meu braço por de baixo de suas pernas fazendo-a cair delicadamente na areia.
- Ed! – Ela resmungou.
Eu abri seus braços na areia e apoiei-me em meus joelhos – que estavam um de cada lado do seu corpo.
- Eu te amo mulher. – Sorri, beijando suas pálpebras. – Minha mulher.
- Só sua.
- Para sempre?!
- Sem duvidas. Espero que você não canse de mim...
- Jamais!
Sorri vendo nos dois trocando olhares cúmplices. As mãos de Isabella seguraram meu rosto, enquanto nossos lábios se encontravam
Rocei meu nariz no seu, rindo. As mãos de Bella seguraram meu rosto, enquanto nossos lábios se encontravam em um singelo beijo.
Era impossível não sentir nada vendo aquelas imagens, meu peito estava apertado e meu olho ardendo.
O eu do vídeo deslizou a mão até a cordinha do biquíni de Isabella que estava em seu ombro e o abaixo por seu braço.
- Edward! – Ela me empurrou.
- Relaxa amor, ninguém vem para esses lados...
Mordi meus lábios enquanto me sentia constrangido por estar ficando excitado vendo aquele video.
Me vi descendo beijos por seu pescoço, Isabella gemeu jogando a cabeça para trás. Sua mão foi para minha nuca puxando-me para mais um beijo.
Ela virou a cabeça enquanto eu mordiscava sua orelha, e quando viu a câmera fez careta.
- Edward...
Fui empurrado.
- O que?!
- Você esqueceu a câmera ligada!
Fui socado no peito. Meus olhos acharam a câmera e eu ri para ela.
- Deixe gravar amor.
Tentei beijá-la, mas ela virou o rosto.
- Edward! É a câmera ou eu.
Bufei e contrariado me levantei, indo até a câmera e pegando-a.
- Bem, não é hoje que consigo gravar Bella e eu nos pegando... – A câmera focou meu rosto, mostrando meu enorme bico. – Mas eu não vou desistir.
Antes que a o vídeo acabasse pude ouvir a risada de Isabella e ela me chamando para irmos para casa. Fechei os olhos por alguns segundos tentando entender em que ponto aquela minha felicidade com ela se foi para que eu pudesse trocá-la por outra mulher.
Passei a mão por meu rosto, torcendo os lábios ao notá-lo molhado.
Minha relação com Isabella havia acabado, mas no fundo eu tinha certeza que ainda nutria algo por ela... Um imenso carinho. Talvez por tudo o que devemos ter passado – e eu não me lembro –, por termos construído uma família juntos, por Anthony e Meg...
Fechei o reprodutor de vídeo e voltei à janela de pesquisa. Entrei na propriedade do vídeo achando sua pasta raiz. Voltei a minha área de trabalho, entrando em meus documentos e fui clicando nas pastas até encontrar “Meu diário”.
Tenho que confessar que eu era muito organizado, ao acessar meu diário logo abriu uma pasta mostrando os anos, cliquei no atual “2011”, dentro dessa havia pastas nomeadas desde Janeiro até Agosto.
Entrei em Agosto, vendo que novamente a pasta estava dividida em “Fotos”, “Videos” e “Textos”. Em textos havia os arquivos com datas e o ultimo foi tinha o dia do meu acidente, mas antes havia outro arquivo que me chamou atenção e eu o abri.
16 de Agosto de 2011 – Meu aniversário
“Nada melhor do que acordar e ver a pessoa mais linda do mundo ao seu lado te parabenizando por mais um ano de vida. Mas qual importância teria meu aniversário se não fosse apenas pelo fato de ter um motivo para continuar vivendo? Pois é, estou meio gay hoje, mas ela me deixa assim... Romântico e idiota.
Se eu pudesse passaria toda minhas horas ao lado dela, mas o meu trabalho não me permitia isso. Por isso, qualquer tempo livre, como hoje, eu passava com ela, sem se importar com os problemas e tudo o que nos cercava... Eu amo ela, minha... “
- Ah, merda! – Grunhi batendo no notebook.
--- BATERIA FRACA ---
O Windows está sendo desligando...
Eu estava super curioso, sem entender direito o texto que estava lendo, quero dizer, entender eu estava, mas não havia aparecido nome... Sem duvida alguma era sobre Tânya. Era, não era? Porque naquela data eu já estava com ela e pela maneira carinhosa e apaixonada que eu estava descrevendo... Só podia ser ela.
- Já sei. – Peguei a pasta onde ficava o notebook e a abri procurando pelo cabo, mas não o encontrei. Olhei para as três caixas que ainda estavam no canto do quarto, sem ser tocadas. – Droga... – Fechei o aparelho, guardando-o e colocando-o debaixo da cama. Rolei pela cama chateado, estava tarde demais para eu começar a mexer naquelas caixas, além do mais Tânya me mataria se eu bagunçasse o quarto – Amanhã resolvo isso.
[...]
Carlisle passou um braço ao redor do meu pescoço, enquanto caminhávamos pelo hospital.
- Acho que já te mostrei as principais alas.
- Deve ser incrível trabalhar aqui. – Sorri.
Eu era bem conhecido ali, por pacientes, enfermeiros, médicos e todo pessoal que praticamente vivia ali dentro.
- Sim. Não se preocupe, logo você volta a trabalhar aqui. Agora venha, vamos fazer alguns exames, os equipamentos devem estar prontos.
- Tudo bem.
O segui por um longo corredor, logo entramos por uma grande porta.
- Vou fazer uma doppler transcraniano.
- Uma ultrassonografia. – Sorri, lembrando de ter lido sobre esse assunto – Eu li um pouco sobre isso, sabe, pretendo voltar a exercer a medicina.
- Exatamente filho – Concordou, me sentei em uma cadeira que ele apontou. – É sim uma ultra-sonografia do cérebro. Esse exame vai me permitir uma rápida e segura avaliação do fluxo sanguíneo nas principais artérias cerebrais, geralmente usamos ele em um exame de check-up de pacientes com risco de alterações vasculares, como no caso de indivíduos hipertensos e de diabéticos fumantes, você é bem saudável, mas como não sei o que tem e você não tem seus exames em mãos, prefiro ir com calma.
- Vou ter que tomar algum remédio antes? – Indaguei torcendo os lábios – Em Port Angeles eu tomava.
- Não. – Negou, rabiscando alguns papeis que estavam encima da mesa. – É um exame indolor, não-invasivo e pode ser repetido muitas vezes que não lhe fará mal algum. E falando no seu outro médico, liguei para alguns conhecidos, mas ninguém nunca ouviu falar de Thomas Nosnittap.
- Não?
- Não, mas vou ver isso. – Virou-se encarando-me decidido – Amanhã é minha folga e vou a Port Angeles, preciso que assine esse documento para que eu possa pegar seus exames.
- Tudo bem. – Concordei.
- Agora tire todo metal que tem no corpo e deite-se ali enquanto faço uma ligação.
- Ok pai.
POV Bella
- Carl...
Resmunguei mais uma vez, ouvindo-o suspirar.
- Não me faça mudar para sua casa Isabella.
Rolei os olhos, eu odiava quando me chamavam assim.
- Eu já disse que estou bem, almocei e estou na cama agora.
- Espero que não esteja mentindo. – Me repreendeu, e de fato eu não estava mentindo. Estava mesmo deitada em minha cama, com Anthony ressonando ao meu lado.
- Só vou sair daqui para ir buscar Meg na escola, prometo.
- Não se preocupe com isso, vou sair do hospital para almoçar e faço isso.
- Não é para tanto ok? – Bufei irritada – Eu já fiquei grávida uma vez, sei o que devo e o que não devo fazer.
- Não fique nervosa querida, só quero o seu bem e do meu neto, ok?
- Carl, vou desligar.
- Está chorando?
- Por favor, me deixe quieta um pouco.
- Tudo bem, quando pegar Meg subo ai para medir sua pressão.
- Ok. – Passei a mão por meu rosto. – Obrigada por se importar comigo, e, por favor... Não conte a ele.
- Apesar de não aprovar isso, eu vou respeitar sua decisão. Agora preciso desligar, fique bem.
- Até daqui a pouco.
Desliguei o celular, deixando-o na beira da cama. Olhei para Anthony que dormia ao meu lado e acariciei minha barriga.
Sim, eu estava grávida de dois meses e algumas semanas, minha teimosia em achar que meu atraso era por conta do meu nervosismo apenas prolongou a verdade. Meu ginecologista e obstetra disse que minha barriga não havia crescido por conta da minha má alimentação, o que agora estava ocasionando toda essa pressão e preocupação dos meus sogros e do meu irmão.
Corri meus dedos por minha pele.
- Não precisa se preocupar bebê, a mamãe cuidará de você, assim como cuida de Thony e Meg. Não precisamos de Edward, muito menos dele jogando em minha cara que você não é dele, assim como disse sobre Anthony.
Seria difícil, mas Esme, Emm e Carlisle já haviam deixado claro que me ajudariam no que eu precisasse, e eu iria precisar muito deles ao meu lado.
--- x---
AAAAH EU FICO SUPER FRUSTRADA POR VOCÊS NÃO ENTENDEREM AS MENSAGENS SUBLIMINARES QUE EXISTEM NO CAPITULO KKKKKKK QUANDO EU CONTAR, VOCÊS VÃO RIR OU ME XINGAR! *0*
PROXIMO CAPITULO > BELLA&EDWARD Juntos <3
Nenhum comentário:
Postar um comentário