Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

19/02/2012

Don't Forget For Me - Capitulo 12

N/A: Me desculpem eu havia prometido trazer esse capitulo ontem, mas não consegui escrever tudo o que queria... Falta muita coisa que era para ter sido colocado nesse capitulo mas vou deixar para o próximo que sai ainda essa semana ok?

Espero que gostem... E antes de comentarem vou logo avisando, Bella ainda não fez nada.

--- x ---

Dont Forget For Me - Capitulo 12

- Thony... – Caminhei da cozinha para a sala, ouvindo a gargalhada do meu pequeno ecoar pelo cômodo.

Encostei-me na parede, vendo-o de pé, apoiado no sofá, erguendo uma de suas perninhas e tentando colocá-la sobre Bob, tudo em vão, claro, o cachorro era bem maior que ele.

- Au-au! – Bateu a mãozinha em Bob, que adestrado por Edward, sentou-se próximo a Anthony, prensando-o contra o sofá com seu corpo grande e peludo, fazendo-o rir mais ainda.

Meu pequeno se aproveitou da oportunidade, abraçando Bob pelo pescoço.

- Bebê, não, não. – O repreendi, Anthony o soltou, fazendo um lindo bico. – O au-au está com fedo amor.

- É? – Perguntou curioso.

- Sim.

- Hm.

Ri vendo-o franzir o nariz e abanar o ar. Ele havia aprendido aquilo há dois dias, quando fiz o mesmo gesto ao trocar sua frauda.

- Quando Meg chegar da escola, prometo que nós três iremos para o quintal e daremos um banho nele, está bem? – Anthony bateu palmas e eu sorri. Era incrível vê-lo aprendendo todo dia uma coisa nova. Suspirei me sentando no tapete, entre as almofadas, próxima a ele. Mandei um beijo para meu filho, que retribuiu. – E seu pai está perdendo tudo isso...

Meu pequeno sorriu, dando alguns passinhos, o que me fez arfar.

- Ai meu Deus... – Engatinhei até o rack, pegando a câmera de Meg que sempre estava posta para momentos como esse. – Bebê, vem com a mamãe.

Focalizei a câmera em Anthony. Ele sorriu dando mais um passinho e parando para se equilibrar, quando conseguiu ficar parado novamente, deu mais dois passinhos. Soltei a câmera quando percebi que ele ia cair e o peguei antes que atingisse o chão.

- Opa. – Ri, tentando não assustá-lo. Anthony ficou em silencio por alguns segundos, ainda assustado, mas logo riu abraçando-me. – Deus... Como esse meu menino está crescendo rápido, já está quase andando. – O deitei em uma almofada, colocando meu corpo sobre o dele e beijando sua bochecha gorda. Fiquei olhando por alguns segundos e suspirei. Eu não queria conversar com Edward, mas ele precisava participar daquele momento. – Fique aqui um minutinho.

Levantei-me pegando o telefone e discando o numero que ele mesmo havia me passado semanas atrás.

- Alô?

Rolei os olhos travando o maxilar.

- Posso falar com Edward? – Pedi, tentando ser educada.

- Isabella? – Tânya indagou e bufou. – O que você quer com o meu Edward?

- Será que poderia passar o telefone para ele? – Pedi, mantendo-me calma e fingindo não ouvir o que ela disse. – Por favor.

- Desculpa queridinha, mas ele está no banho. – Riu. – Sabe como ele fica soado depois de uma boa transa. Ah, me desculpe, esqueci que você nunca soube satisfazê-lo, e não venha dizer que não, foi ele mesmo quem me disse uma vez.

Apertei meus olhos com força. Aquele desgraçado... Eu não podia acreditar que ele havia dito aquilo para ela. Não, não era verdade. Não podia ser!

- Qual o seu problema hein? – Rosnei, mas abaixei o tom da minha voz ao ver que Anthony me observava ainda deitadinho no mesmo lugar onde pedi que ficasse. – Eu não quero saber da vida sexual de vocês! Nem sei por que estou te ouvindo. – Suspirei, passando a mão pelos cabelos – Avise-o que apesar de tudo não posso privá-lo de ver Anthony, muito menos participar de um momento como o de agora... Diga a Edward que Anthony acabou de dar os primeiros passinhos, e se ele quiser, pode vir vê-lo quando desejar.

- Ok, eu o aviso. Tchau queridinha, vou me juntar a ele.

Desliguei o aparelho e o joguei no sofá.

Senti meus olhos ardendo. Depois de nossa briga eu sabia que já não existiam esperanças para nós, e agora isso... Meu peito doeu quando a imagem dele e dela em uma cama se formou em minha cabeça, ele beijando-a da forma como me beijava, tocando-a da forma que me tocava... Que me amava, ou fingia amar.

- Pois é filho, acho que a mamãe não vai conseguir cumprir aquela promessa. – Voltei a me sentar no tapete, puxando-o para meu colo. – Papai não vai voltar para casa. Mas fique tranqüilo, você terá sempre a mim. – Apertei seu pequeno corpo contra o meu, sentindo as lagrimas começarem a cair – E apesar de tudo Edward ama muito você e Meg, nunca ira abandoná-los. – Meu bebê sorriu, grudando sua boca pequena em meu queixo e mordendo-o. Sorri, colocando-o de pé. – Agora vamos lá, mamãe quer ver você andando de novo.

O coloquei de pé um tanto longe de mim e esperei que ele se equilibrasse, logo em curtos passinhos, Anthony estava em meus braços novamente.

POV Edward

Enquanto a água caia por meu rosto e suspirei. Eu não sabia por que estava me sentindo tão mal. Se era por ter deixado Isabella me beijar daquela maneira, ou não conseguir tirar aquelas sensação estranho da minha cabeça.

Eu praticamente havia traído Tânya por ter retribuído a aquele beijo. Fechei o registro e passei a mão pelos cabelos. Enxuguei meu corpo e me troquei.

Ao sair do quarto a encontrei sentada na cama, vendo um programa na TV.

- Eu já estava quase entrando lá dentro para conferir se estava tudo bem. – Ela riu – Você nunca demora tanto.

- Me desculpe, eu só acabei me distraindo. – Dei de ombros e me sentei ao seu lado, começando a colocar meus sapatos.

- Não querendo ser intrometida, mas aonde vai?

Sorri dando de ombros.

- Alice me disse que tem alguém em Port Angeles que pode me ajudar com meu notebook.

- Hm, porque está tão curioso para descobrir a senha desse computador? – Indagou curiosa, fazendo suas sobrancelhas se unirem.

Apenas dei de ombros.

- Ora é meu notebook, como vou utilizá-lo se não sei nem a senha? Além do mais vou usá-lo bastante nesse curso que começo fazer daqui algumas semanas, eu me lembro de muita coisa sobre a medicina e tudo relacionado ao que estudei, é com se a historia da minha vida tivesse sido apagado e mantido apenas o conhecimento.

- Você... Você se lembrou de algo?

- Não muitas coisas, apenas alguns flashs. – Sorri, inclinando-me para beijá-la – Estou louco para lembrar do que de melhor aconteceu em minha vida!

- Nosso primeiro encontro?

- Também, mas me refiro a Anthony e Meg.

-Ah...

Ela pareceu não gostar muito da minha resposta, mas eu não podia enganá-la. Eu não estava tão ansioso para me lembrar dos meus encontros com ela, apesar de gostar muito de Tânya o que fizemos foi errado, e mesmo não devendo mais nada a ninguém ainda me sinto constrangido por ter traído Isabella... Como devia ser meus pensamentos?! Afinal, eu tinha uma mulher linda, filhos lindos, uma casa, um emprego. Eu não precisava de mais nada, não é? Ou tudo não se passava de uma fachada?

Eu só iria descobrir os motivos de tudo quando minha memória voltasse.

- Vou descer, chamei um taxi, já deve estar chegando.

- Não quer que eu te leve?

- Não. – Sorri – Ira se atrasar para seu serviço, fique tranquila, não vou demorar.

- Tudo bem.

Sai do apartamento e desci pelo elevador, o taxista já me aguardava na porta. Entrei e passei o endereço para ele. Enquanto fazíamos o percurso até Port Angeles retirei meu celular do bolso e disquei para Isabella, eu estava morto de saudades de Anthony e Meg.

- Alô? – Ela atendeu rindo, torci os lábios sentindo um repentino nervosismo.

- Bella, sou eu Edward.

Imediatamente seu riso cessou.

- O que você quer?

Torci os lábios com sua pergunta ríspida.

- Vamos lá Bella, eu já pedi desculpa, acabei falando demais... Por favor, não me afasta dos meus filhos.

Ela ficou em silencio por alguns segundos.

- Se estivesse mesmo interessado neles teria vindo quando te liguei!

- Me ligou? – Rolei os olhos bufando – Você não me ligou!

- Claro que... – Isabella parou, rindo ironicamente do outro lado – Ah sim, claro. Tânya não te avisou, não é?

- Não me avisou do que? – Franzi a testa mexendo-me desconfortável no banco do taxi.

- Eu te liguei há 2 horas atrás. – Sussurrou, um tanto chateada. – Pedi para que ela te avisasse que Anthony estava dando os primeiros passinhos, ela disse que iria avisar.

- Será que ela se esqueceu? – Indaguei a mim mesmo, mas foi Isabella quem respondeu.

- Obvio que não, ela não te contou porque não quis ou porque estavam ocupados o suficiente para você não presenciar um momento tão lindo do nosso filho. – Sua voz se arrastou, chorosa. – Esquece Edward, volta a fazer o que estava fazendo, afinal, ela consegue te satisfazer mais do que eu.

- Isabe...

Antes que eu falasse ela desligou o celular. Bati no banco da frente fazendo o motorista se virar para me olhar.

- Por favor, pegue o retorno.

Passei o endereço e o bairro de Isabella, pedindo para me levar até lá. Disquei novamente para ela, mas Bella não me atendeu.

Droga, meu filho havia dado os primeiros passos e eu não havia acompanhado... E por que  Tânya não me disse nada?

Não estávamos muito longe, cerca de 10 minutos depois eu já estava pagando o taxi e apertando o interfone. Uma velha senhora apareceu, olhando-me com os olhos cerrados.

- O que quer aqui garoto mal educado?

- Hein? Me desculpe, mas eu te conheço?

Ela rolou os olhos.

- Sou eu, Marie... Ah, esqueça, vou perguntar a Bella se você pode entrar.

- Ei abre logo esse portão. – Resmunguei. Ela me ignorou, dando as costas e voltando para dentro da grande casa. – Velha louca...

Fiquei mofando alguns minutos ali, até que dessa vez Isabella mesmo apareceu, vindo até o portão e o abrindo.

- O que quer aqui?

- Como assim o que quero? – Rolei os olhos – Quero ver meu filho!

A morena a minha frente cruzou os braços na frente do peito, olhando-me seriamente.

- Ele está deitado, não sei, de uma hora para outra ficou chorão e está um pouco quente.

- Anthony está doente? – Me aproximei mais dela. – Por favor, Isabella, eu juro que não sabia de nada, se eu soubesse da sua ligação teria corrido para cá.

- Eu devia desconfiar, ela não te contaria.

- Não deve ser isso. – Dei de ombros, tentando convencer a mim mesmo que Tânya não havia feito aquilo, mas era tão obvio – Ela deve ter se distraído e se esquecido.

- Pois é, ela deixou bem claro que vocês se distrairiam transando no banheiro.

- O QUE? – Franzi a testa. – O que Tânya disse?

- Esquece Edward, isso nem diz respeito a mim, agora entre, Thony está sozinho com Meg.

Assenti. Entrei quando ela me deu espaço para passar. Era a primeira vez que eu iria entrar ali, só havia visto a casa por fora, mas por dentro não devia ser diferente. No jardim havia flores, uma arvore, o carro de Isabella estava estacionado para fora da garagem, e também havia um mini-parquinho ali, onde Meg brinca e futuramente Anthony também.

- Obrigado. – Agradeci quando ela abriu a porta e me deixou passar. Coloquei a mão no bolso, olhando a ampla e luxuosa sala. Era a cara de Isabella. Os moveis em tons escuros, entrando em contraste com o sofá branco. – Sua casa é bonita.

- Ela também é sua. – Deu de ombros passando a mão pelos cabelos. – Vem, Thony está lá encima.

Eu a segui, sem deixar de observar várias fotos minhas espelhadas por ali. Em algumas eu estava com Anthony, outras com Meg, e outras com os dois, mas havia uma boa quantia de fotos minha com Isabella. Nós dois abraçados, nos beijando, rindo, com as crianças. No entanto, uma delas me chamou atenção. O rapaz na foto parecia comigo, só que muito jovem, abraçado com uma garota... Isabella, sim era ela. Eu sorria torto e ela estava agarrada em meu pescoço, toda desajeitada e sorridente.

- Aonde foi?

Ela se virou para me olhar, apontei para a foto. A morena mordeu os lábios tentando segurar um sorriso.

- Foi no colegial, em uma festa que teve. – Deu de ombros e se virou, fingindo estar desinteressada – Vem, vamos logo.

- Ok.

Subi as escadas, seguindo-a até o topo e andando pelo corredor ao seu lado. Bella parou enfrente a uma porta e a abriu devagar. Pude ver Meg deitadinha ao lado de Anthony, que chupava uma chupeta enquanto brincava com os dedinhos do pé.

- Mamãe voltou. – Ela anunciou, fazendo os dois sorrirem virando-se em direção a porta. Anthony soltou um gritinho quando me viu, ao contrario de Margareth, que torceu os lábios.

- Papai estava com saudades de vocês. – Me aproximei da cama grande e branca, a cama que estava na primeira lembrança que tive, aquele devia ser o quarto de Bella. Inclinei-me sobre Anthony, beijando sua testa quente. Meu menino riu, soltando os pés e agarrando meu rosto.

- Mãe vou terminar minha tarefa. – Meg estava pronta para pular da cama, mas eu a puxei para mim, abraçando-a.

- Ei, como está querida?

- Bem Edward. – Franzi a testa olhando para Isabella. Ela suspirou. – Pode me deixar ir? Tenho que terminar minha lição.

- Ah porque não deixa isso para mais tarde hein? Eu estava com muitas saudades de você e de Thony, vim aqui e vai me deixar sozinho?

Margareth mordeu os lábios do mesmo jeitinho que Bella fazia.

- É melhor não.

Deixei que ela saísse. Meg saiu do quarto e fechou a porta.

- O que aconteceu com ela? – Perguntei quando ficamos a sós.

- Margareth só está passando por uma fase difícil, logo ela volta ao normal.

Assenti, voltando-me para Anthony.

- E ai garotão, papai ficou sabendo que deu alguns passinhos hoje. – Toquei sua bochecha, fazendo-o arreganhar os lábios para mim – Fique bom logo, para que então eu possa te ver correndo pela casa.

- Deixe-me tirar a temperatura dele. – Bella sentou-se do outro lado da cama, inclinando-se e colocando o termômetro no pequeno, que resmungou baixinho.

Não demorou para que o termômetro digital apitasse. Isabella sorriu ao ver o resultado.

- Parece que o bebê só queria era ver o papai.

- Será? – Perguntei descrente.

- Oh sim, já aconteceu isso antes, logo após o seu acidente.

Sorri para Anthony, pegando-o e deixando-o de pé em meu colo.

- Aprenda a falar papai filho, assim mamãe ligará para mim sempre que você quiser e eu venho correndo para você.

Beijei sua bochecha, sorrindo.

- Vem cá Thony. – Bella o pegou do meu colo, levando-o para um pouco longe de mim e colocando-o de pé no carpete. Anthony resmungou esticando os braços. Sai da cama e me ajoelhei no chão, abrindo os braços para ele.

- Vem filho.

- Vai com o papai. – Isabella o soltou. Com um pequeno sorriso sapeca nos lábios Anthony cruzou o espaço entre nós e se jogou em meus braços, rindo. O apertei contra mim, sem saber exatamente como definir aquela sensação deliciosa que estava me dominando. – Uau, que neném mais rápido! Esse é meu garoto.

Perdi a noção do tempo ali, brincando com Anthony no quarto de Isabella, tanto que quando menos percebi ela já estava chamando-o para jantar.

- Que horas são? – Indaguei.

- Quase 19h00min

- Uau, o tempo passou rápido.

Acompanhei ela até a sala de estar, quando entrei no cômodo, um clique se fez em minha cabeça... Era como se eu estivesse tentando lembrar de algo, mas não sabia como nem o que, a lembrança simplesmente não vinha.

- Margareth estava sentadinha a mesa. Me sentei ao seu lado, com Anthony no colo.

- Oi. – Toquei os cabelos dela, que havia fugido de mim o dia todo. – Tinha muita tarefa hein...

- É, faltei muito à escola. – Me abriu um pequeno sorriso e eu retribui. Olhei para Isabella que piscou para mim, sibilando com os lábios.

- Conversei com ela.

Assenti, voltando minha atenção para minha pequena filha.

- Já sabe escrever muitas coisas?

- Muitão. – Sorriu dando de ombros. – Sei fazer operações também.

- Ah é? Uau, você é muito inteligente.

Margareth assentiu.

- Aprendi com você e mamãe.

- Já sabe o que quer fazer quando for maior?

Ela nem demorou em responder.

- Médica. – Disse decididamente.

Continuei puxando assunto com ela, até que Isabella e a senhora que havia me xingado entraram no cômodo, servindo Meg e Thony.

- Quer comer algo garoto?

- Não, obrigado senhora.

A velha torceu os lábios para mim e saiu da sala de estar, Isabella riu, sentando-se ao meu lado e passando a alimentar Anthony.

- Não ligue, ela só esta um pouco chateada com você. – Sussurrou.

- Porque?

A morena deu de ombros me olhando nos olhos.

- Por conta de tudo o que aconteceu. – Suspirou – Vocês dois sempre se implicaram, mas se gostavam muito. Marie é velha Edward, tem algumas coisas que ela não aprova.

- Como, por exemplo?

- Traição. – Bella desviou os olhos do meu, voltando a levar comida à boca de Anthony.

Fiquei quieto. Afinal, o que eu podia dizer a ela?

- Hm, vou fazer uma ligação e já volto.

Coloquei Anthony em seu colo e sai dali, indo para a sala e retirando o celular do bolso.

Disquei o numero de Tânya. Droga, eu havia me esquecido totalmente dela.

- Edward?

- Oi amor. – Sorri, passando a mão pelos cabelos.

- Onde você está? Passei a tarde te ligando, mas você não atendeu!

Torci os lábios.

- Me desculpe, meu celular estava no vibratório. – Dei de ombros, caminhando pela sala. – Estou na casa de Isabella, com Anthony.

- Na casa... Na casa de Isabella? – Indagou. Eu podia sentir sua voz tremular de raiva ou nervoso.

- Sim, mas não é nada que está pensando. Eu só vim ver Anthony, além disso, isso me lembra que depois teremos que conversar. – Falei, me lembrando das coisas absurdas que ela havia dito a Isabella, além de não ter me passado o recado sobre meu filho. – Agora vou desligar, vou para casa daqui a pouco. Aproveitando que estou aqui, vou adiantar aquele assunto com ela.

- Da separação?

- Sim. – Assenti, colocando minha mão no bolso. – Tchau querida.

- Tchau meu amor.

Desliguei o celular e voltei para a sala de estar. Não demorou muito para Anthony e Meg terminassem de comer.

O peguei no colo e fiquei ninando-o, até que meu pequeno acabou dormindo. Meg havia subido e eu havia prometido que passaria em seu quarto. Acompanhei Isabella até o quarto de Thony, deitando-o em seu berço e beijando sua testa.

- Papai volta para ver você, ok meninão? Até amanhã.

Sai do quarto dele e parei na porta do quarto de Margareth. Observei Isabella sentada ao lado dela, sorrindo.

- Durma bem minha querida.

- Você também mamãe.

- Com licença. – Bati na porta, fazendo as duas me olharem.

- Fique a vontade, vou dar um pulinho no quarto de Thony.

- Ok. – Assim que a morena saiu, me sentei na cama e sorri para Margareth. – Bom, acho melhor eu me despedir logo, você precisa acordar cedo. – Beijei sua testa, colocando sua franja atrás de sua orelha – Sei que está com raiva de mim, mas não te julgo, sei como deve estar sendo difícil para você, para Isabella e Thony... – Me afastei, vendo seus olhinhos lindos encherem-se de lagrimas – Mas as coisas são assim, entende?

- Mamãe conversou comigo. – Assentiu, limpando as lágrimas com a manga da blusa que usava. – Ela disse que eu não posso ficar com raiva de você, porque é melhor você estar com a Tânya do que ter morrido.

- Fico feliz por estar aceitando a situação.

- Aceitar não é uma palavra legal. – A pequena torceu o nariz – Uma palavra legal seria tolerar.

- Ok. – Sorri – Fico feliz por tolerar. Agora durma, preciso conversar com sua mãe.

- Tudo bem, mas espera. – Ela se inclinou, abrindo uma pequena banqueta que havia ao lado de sua cama, retirando de lá um colar com um coração de pingente. – É seu, você ganhou no seu aniversário, tem uma pulseira também, eu vi a mamãe guardando dentro das caixas que deu pro vovô levar pra você.

- Obrigado. – Peguei de sua mão, sorrindo. – Agora durma, amo você.

- Eu também.

Coloquei o colar no bolso e me despedi dela com um beijo. Sai de seu quarto apagando a luz. Desci para a sala, encontrando Isabella no sofá, ela se levantou assim que me viu, sorrindo.

- Então, ela foi educada?

- Sim. – Sorri, alisando meus cabelos. – Obrigado por ter conversado com ela.

- Não tem que me agradecer Edward, afinal, nossos problemas não devem interferir no relacionamento de vocês.

- Falando em relacionamento... – Coloquei a mão no bolso. – Antes de conversar com você, queria saber se tem idéia de qual é a senha do meu notebook, estou a dias tentando, mas não consigo. – Retirei a mão do bolso e apontei para o mesmo, que estava sobre a mesa de centro.


- Oh sim, claro que sei.

- Qual é?

- Se você não mudou, a senha continua sendo “Bells”.

Franzi a testa assentindo. Bells?!

- Certo, vou tentar assim que chegar em casa.

- Tudo bem. – Deu de ombros, cruzando os braços na frente do peito. Suspirei dando atenção a ela. Eu havia me perdido com Anthony, mas agora, observando-a... Isabella estava linda, vestia uma saia longa da cor creme que batia em seus tornozelos, uma camisa branca decotada e justa ao seu corpo. – Você quer me falar mais alguma coisa?

- Sim. – Retirei os olhos de seu decote, tentando evitar a recordação daquele fático dia, em que escalei a janela do carro e a vi de trajes íntimos. – É sobre nosso casamento.

Seu cenho franziu.

- O que tem?

- Eu e Tânya andamos pensando... – Mordi os lábios sem saber se tocava naquele assunto agora ou o deixava para outro dia, mas... Porra, eu tinha que falar. – Queremos levar nosso relacionamento mais a sério sabe, gostamos um do outro, só que como vamos dar um passo maior se eu ainda sou casado?!

- Hm. – Seus dentes mordiscaram seu lábio inferior, Isabella desviou os olhos abaixando um pouco a cabeça. – O que quer dizer?

- Bom, eu acho que não existe motivos para continuarmos sendo casado se eu amo outra mulher. E o melhor a fazermos é... É o divorcio.

- Ama? – Riu irônica, erguendo a cabeça e deixando visíveis as lágrimas que desciam por sua bochecha. – Como pode saber disso? Você perdeu a memória, se esqueceu? – Passou a mão pelo rosto, vindo em minha direção – E não, isso não é o melhor para mim... É o melhor para você e para ela. Não para mim. Não para seus filhos!

- Eu pensei que pelo menos dessa vez poderíamos conversar como adultos, mas estou vendo que realmente não dá! – Bufei, passando a mão por meus cabelos.

- Você não quer conversar porque sabe que eu estou certa. – Apontou o dedo em minha cara – Você não a ama.

- Claro que amo, e por isso vou me casar com ela.

- Como pode ter tanta certeza disso? – Jogou os braços para o ar.

- Não sei, eu sinto... – Dei de ombros – Tânya esta ao meu lado desde que acordei perdido naquele hospital, foi ela quem me ajudou, ela sempre esteve ali.

- Se eu soubesse que você estava vivo também estaria lá!

- Abaixe o tom da voz, vai acordar Anthony e Meg.

- Foda-se! – Me empurrou, apoiando sua testa em meu peito logo em seguida. – Você não pode fazer isso... Nem sabe realmente se a ama. Deixe-me provar que posso ser melhor que ela, que você ama a mim.

- Não torne as coisas mais difíceis. – Toquei suas costas, alisando-as. – Eu não gosto de ver você triste.

Bella ergueu a cabeça. Olhei para seus lábios. Os mesmos lábios que me tirava o sono desde que os provei.

- Então não me deixe.

Neguei com a cabeça abaixando-me e deixando nossos lábios colarem. Foi apenas um selinho. Não houve língua nem nada, no entanto foi especial, era realmente um beijo de despedida.

- Eu tenho certeza que o que vive com você não foi uma mentira, devo ter sido muito feliz ao seu lado. – Alisei sua bochecha, secando suas lágrimas. – Mas essas coisas acontecem, não quero que me odeie, quero que sejamos amigos porque estaremos ligados por Thony e Meg até morrermos.

- Não vou suportar.

- Vai sim. – Sorri, roçando meu nariz no dela – Quem sabe não encontra um cara legal?

Ela negou com a cabeça agarrando-me pela nuca e voltando a me beijar.

Eu era fraco. Não devia deixar aquilo acontecer...

- Fique aqui só hoje? – Pediu, mordiscando o nódulo de minha orelha enquanto me forçava a andar.

- Bella...

- Por favor, deixe-me amar você.

POV Bella

Forcei seu corpo a sentar-se no sofá e me coloquei em seu colo. Eu não podia deixá-lo ir sem ao menos tentar mostrar que eu era a mulher para ele. Eu precisava mostrar a Edward que nos amávamos sim, e que aquela vadia estava mentindo.

Deixei minha língua entrelaçar-se com a dele, enquanto minhas mãos subiam sua regata.

Edward gemeu apertando meu quadril.

Sorri contra seus lábios, sentindo sua ereção.

- Viu como me deseja?

Ele negou com a cabeça.

- Eu sou homem. – Respondeu ofegante. – Droga, saia de cima de mim Isabella. Não posso... Não podemos.

Me afastei dele, mas continuei em seu colo.

- Tem razão. – Suspirei dando de ombros – Nada que eu faça vai te trazer para mim, não é?

- Eu sinto muito, mas já tenho minha decisão. Só espero que não complique mais as coisas e aceite tudo numa boa.

- Pode dar entrada nos papeis. – Mordi os lábios, segurando o choro. – Olha a que ponto cheguei... Estou agindo como uma vadia, te agarrando, te implorando. – Neguei com a cabeça. – Não vou tornar as coisas mais difíceis, se é isso o que quer... Tudo bem. – Beijei sua bochecha. – Só saiba que sempre estarei aqui, pode voltar à hora que quiser.

Ele assentiu.

Sai de seu colo e me sentei ao seu lado. Edward se levantou ajeitando sua camisa. Fui com ele até o portão, destravando-o e deixando-o passar. Não trocamos uma palavra, afinal, nem era preciso.

Eu precisava tirá-lo da cabeça. Eu precisava esquecer Edward.

Entrei para dentro. Me servi de uma das bebidas que Edward costumava a tomar, que ficavam ali na sala. Entornei o copo, sentindo minha garganta queimar por conta do álcool.

Minha cabeça latejou, mas ignorei. Peguei o telefone discando o numero de Amanda, ela não havia ido à faculdade e aceitou vir aqui.

- Porque está chorando? – Ela indagou.

- Nada. – Dei de ombros forçando um sorriso.

- Você vai para o hospital?

- Não.

- Não está muito tarde para sair?

- Não acha que está fazendo perguntas demais? Você é apenas a babá.

Amanda torceu os lábios olhando-me de cima a baixo.

- Não sabia que a senhora bebia.

Não respondi.

- Cumpra seu dever e pare de me encher. Cuide de Anthony e de Meg caso acordem, não sei que horas volto.

Peguei as chaves do meu carro, minha bolsa e sai da sala. Retirei meu carro para fora e quando estava longe acelerei. Eu precisava relaxar, e a única meia garrafa de uísque que havia em casa tinha acabado. Parei meu carro enfrente a um bar.

Entrei no lugar vendo alguns casais sentados nas mesas que ali, outros preferiam dançar na pequena pista de dança onde uma musica não muito alta tocava.

Me dirigi ao balcão, sentando-me em um dos bancos vazios.

- A senhorita deseja algo? – O barman sorriu.

- Álcool – Sorri – Uma bebida forte.

- Tudo bem.

Olhei ao redor observando o ambiente. Senti a presença de alguém ao meu lado e me virei, dando de cara com um loiro.

- Afogando as magoas? – Indagou, apontando para o copo que o barman havia acabado de colocar na minha frente.

- Pois é. – Peguei a bebida, entornando-a e fazendo cara de nojo. Ew, aquilo era muito ruim.

O homem ao meu lado riu, negando algo com a cabeça.

- Porque uma mulher tão linda como você precisa se embebedar?

Sorri amargamente.

- Meu marido me trocou por outra.

A mão dele tocou minha franja e eu me afastei um pouco.

- Como um homem pode trocar uma mulher linda como você. – Sorriu, mostrando seus lindos dentes brancos. – Ah, nem me apresentei, prazer sou James Brown.

- Prazer, Isabella.

- Posso te fazer companhia?

- Tudo bem.

James era agradável, e por algumas horas me fez esquecer de Edward, Tânya e divorcio.

- Vem dançar comigo...

- Ai meu Deus, faz muito tempo que não danço. – Me levantei rindo, deixando-o me puxar.

- Ora, é fácil, vem cá. – Seus braços agarraram minha cintura e aquilo foi um alivio já que eu mesma não estava conseguindo me manter em pé direito. Suas pernas encaixaram-se entre as minhas, espalmei minha mão em seu peito – Agora é só se mexer linda.

- Ok.

Graças ao álcool me permiti a dançar como há muito tempo não fazia.

- Você é linda. – James sussurrou em meu ouvido, alisando minhas costas. – Muito linda.

- Obrigada. – Sorri afastando-me um pouco.

Ele se aproveitou da situação, colando sua boca na minha. Durante alguns segundos não reagi, logo agarrei seus cabelos, abrindo os lábios e deixando sua língua se encontrar com a minha.

Meu peito se apertou. Não era o gosto do meu homem, não era o calor dele... Mas que “meu”?! Edward não era mais meu!

Fechei os olhos retribuindo ao beijo.

Eu não devia nada a ninguém, muito menos a Edward. Íamos nos separar, não íamos? Ele quis assim, não eu.

- Estou pensando em ir embora. – James mordiscou o lóbulo de minha orelha.

- Ah, tudo bem. – Suspirei. Ok, eu estava sendo dispensada. – Foi bom te conhecer.

Ele riu. Qual o problema? Eu havia contado alguma piada?

- Acho que não entendeu, deixe-me explicar melhor. – Sorriu torto, passando a mão pelos cabelos loiros – Que tal eu e você irmos embora daqui?

- Juntos?

- Oh sim, juntos.

- Hm. Ok.

- Certo, vem, vou pagar nossa conta.

James pagou a conta e me levou para seu carro. O meu eu deixaria ali, pegaria depois. Torci meus dedos em meu colo, enquanto olhava pela janela, sem querer encará-lo.

Ai meu Deus, o que eu havia feito?! Eu estava indo transar com um cara que tinha conhecido há menos de duas horas. O que eu sabia sobre ele? Que ele se chamava James Brown, que havia vindo para Forks por uma oportunidade de emprego e... Só.

- Nervosa? – Sua mão pousou em minha coxa.

Ele perguntou mesmo se eu estava nervosa?! Claro que eu estava nervosa! Só havia me entregado a dois homens em minha vida, Robert e Edward.

Edward...

Até mesmo quando eu estava indo rumo a uma transa casual esse desgraçado vinha em minha cabeça. Como eu ainda podia amá-lo? Ele me traiu...

- Não. – Menti.

- Fica calma, não iremos fazer nada de errado. – James subiu um pouco mais sua mão por minha coxa. – Seu marido te trocou, não é? Não precisa se sentir culpada, você não deve nada a ele. Tem tanto direito quanto ele de se divertir.

James tinha razão. Eu não devia nada a Edward. Ele mesmo há essas horas devia estar comemorando com aquela vadia.

Tudo bem Bella... Hora de dar.

=== x ===

 N/A: Não sejam precipitadas e comentem sobre coisas que ainda não vieram a acontecer... Vocês não sabem se Bella vai ou não transar com James HAUSAH Fiquem na curiosidade!

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi caah sou eu de novo sua fã.gostei muito do capitulo mas confesso q tô cm odio do edward poxa como ele fala essas coisas pra bella ah eu tenho certeza q a bella nao vai conseguir fikr cm o james mais ela bem q podia usa-lo pra fazer ciumes né... bjssss caah te adoro

Anônimo disse...

Oi caah sou euzinha de novo.caah vc podia postar um capitulo tds os dias né,seria maravilhoso faz isso por seus fãs liinda.ah eu to mto brava cm edward mesmo ele sem memória ele podia da uma chance a bella pra mostrar q ele ta errado né.ele nao pode ir casando assim né bjssssss te dollo

Postar um comentário