N/A: Oiiii Girls! Como estão? Espero que estejam bem, pois eu to puta da vida com minha internet ¬¬ que não me deixa postar no Nyah! Tirando isso to na mesma correria de sempre, trabalhos, apresentações, provas, escrevendo...
Nháaa! Espero que gostem do capitulo, e olha, depois dele trago ainda nesse final de semana DESCULPA SE EU TE AMO, e se Deus quiser DEIXE-ME TE AMAR TAMBÉM, então só ai trarei ALWAYS, já que a Thata - Bitch - Cristina, disse no Nyah, nos comentes "O que precisa ser mudado: A autora" Mas eu já resolvi com ela o/ KKK só que vocês ficaram de castigo, o que me ajuda a deixar o capitulo melhor, já que vocês estão com tanta expectativa que me deixam nervosa D: E se o capitulo não sair tão... "assim"? To sem imaginação para Always, então não vou escrever qualquer lixo e trazer para vocês, paciência ta?
Depois de eu ter falado pra caralho - como a PaulaHalle - Aproveitem o capitulo *0*
--- x---
Capitulo 9
A porta do quarto se abriu, senti a cama se afundando, mas não me movi.
- Maninha... - A voz do meu irmão em meu ouvido me fez sorri.
- Oi Emm.
- Esme me ligou - Deu um meio sorriso. - Acho que ela ligou pra toda cidade... - Deitei meu rosto em seu peito. - Carl me contou o que aconteceu, mas não quero falar sobre isso. Eu só vim aqui pra te trazer uns papeis para você assinar. Assim que fiquei sabendo que Edward estava vivo arrumei tudo para que você não tivesse dor de cabeça, sei como deve estar se sentindo...
- Maninha... - A voz do meu irmão em meu ouvido me fez sorri.
- Oi Emm.
- Esme me ligou - Deu um meio sorriso. - Acho que ela ligou pra toda cidade... - Deitei meu rosto em seu peito. - Carl me contou o que aconteceu, mas não quero falar sobre isso. Eu só vim aqui pra te trazer uns papeis para você assinar. Assim que fiquei sabendo que Edward estava vivo arrumei tudo para que você não tivesse dor de cabeça, sei como deve estar se sentindo...
- Não quero falar sobre isso agora. - suspirei, forçando um sorriso. - Carlisle te contou... Tudo?
- É melhor eu ir embora antes que ele chegue. Não seria legal eu quebrar a cara dele na frente de Anthony, Margareth, Esme...
- Você não vai fazer isso Emm, me promete...
- Bella eu odeio te ver assim, porra você é minha irmãzinha.
Antes que eu dissesse algo, saltei da cama indo para o banheiro. Emmett cruzou o braço enquanto me assistia vomitar.
- Bella... Desse jeito terei que te arrastar lá para casa e cuidar pessoalmente de você. Essas crises de vomito ainda não cessaram?
- Sai daqui. – O empurrei, fechando a porta e lavando minha boca na pia. Escovei meus dentes e voltei para o quarto. Emmett estava sentado na cama, sério. – Eu prometo que isso não vai mais acontecer.
- Você está se alimentando direito?
- Hm, sim.
Ele não se convenceu, rolou os olhos e se levantou, passando a mão pelos cabelos escuros.
- Bella, Bella... – Mordiscou os lábios – Você está pior que Rosalie, e olha que ela está grávida.
Senti minhas pernas vacilarem e cai sentada na cama.
- Eu não estou grávida!
- Não disse que você estava. – Franziu a testa – Você está?
- Não, claro que não. – Ri, nervosa. – Minha menstruação está atrasada, mas falei com meu ginecologista pelo telefone, ele disse que pode ser por causa de tudo o que estou passando, sabe... Stress. E eu tomo anticoncepcionais Emm, isso seria impossível... É, isso é impossível, não há a mínima possibilidade de isso acontecer, é... Eu não estou grávida.
- Ei, calma. – Meu irmão riu, puxando-me para seus braços – Se você tem tanta certeza, não precisa ficar repetindo., só perguntei, porque bom... Você e Edward tinham uma vida bem... Ativa. – Abaixei os olhos suspirando e ele percebeu que não era hora para aquele assunto. – Agora vem cá, assina esses papeis que preciso ir.
- Ok.
Emm se levantou pegando sua pasta e voltando até a cama.
- Sabe, precisamos anular o pedido do seguro pela morte de Edward, então você assina esse daqui e esse outro. – Me passou alguns papeis. – Depois peça para ele procurar um advogado para entrar com papeis que comprovem que ele não morreu, você sabe, para a justiça Edward Cullen está morto... – Murmurou, travando o maxilar – E para mim também.
- Emmett, vocês sempre foram grandes amigos, eu...
- Não Bella. – Deu de ombros, dando um meio sorriso. – Ele já te magoou demais, na primeira vez eu até que deixei para lá... – Balançou a cabeça – Você não entende, aquele desgraçado jurou para mim que te amava, mas era tudo mentira... Ele te usou Bells, enquanto estava por ai com uma vagabunda.
Engoli em seco. Assinei os papeis e lhe entreguei, tentando mudar de assunto ri.
- Sabe, é muito engraçado te ver assim... – Toquei sua gravata – Ainda não me acostumei.
- Poxa Bellinha, faz tanto tempo.
- Eu sei, mas meu irmão que andava de bermudão, camisa e boné agora anda só de terno e gravata.
Ele gargalhou alto pegando os papeis da minha mão e guardando na pasta novamente.
- Bom, assim que eu chegar a minha casa é exatamente o que vou vestir: bermuda, camisa e boné.
Beijei sua bochecha, abraçando-o com força.
- Como Rose está?
- Chorando, rindo, gritando, vomitando... – Torceu os lábios – Tudo isso ao mesmo tempo.
- De um desconto a ela, já passei por isso, sei como é.
- Sim, eu até que entendo, o melhor é que depois de passar o dia todo sendo massacrado e xingado a noite Rosalie vem me procurar querendo carinho.
Deu um sorriso malicioso.
- Oh, ew! – Ri. – Viu seu sobrinho por ai? – Resmunguei. – Acordei e ele já não estava no quarto.
- Está na sala, com Esme e Meg.
- Hm, ok, vou me trocar, meu bezerrinho deve estar faminto.
- Sim. – Meu irmão riu – Esme está se distorcendo para tentar distraí-lo, ela queria que você descansasse um pouco.
Ele me deu mais um beijo e saiu do quarto. Vesti um vestido verde, que batia em meus joelhos. Parei em frente ao espelho e suspirei olhando meu reflexo. Meus cabelos estavam um pouco mais armado do que o normal, olheiras marcavam meus olhos e minha pele estava pálida. Sem duvida, Alice tinha razão quando disse que eu estava muito maltratada.
Penteei meus cabelos e os amarei em um rabo de cavalo. Abri minha bolsa que estava no closet e peguei minha maquiagem, dando um leve retoque em meus olhos para esconder aquelas olheiras.
Desci para a sala, encontrando minha sogra e meus filhos.
- Olhem só... – Esme riu, virando Anthony para que ele me visse – Ela acordou.
Meu bebê soltou um gritinho, abrindo as pequenas mãozinhas e fechando para mim.
- Bom dia bebê. – Me sentei no sofá, puxando Anthony para meu colo. – Obrigada por ter me deixado dormir um pouquinho mais Esme, eu realmente estava precisando.
- Percebi querida. – Ela tocou meu braço – Você está linda.
- Obrigada. – Sorri – Apesar de tudo me sinto mais aliviada, sabe... O homem que eu amo não morreu.
- Eu entendo você. – Minha sogra sorriu, abraçando-me pelo ombro – Estou pensando em fazer um jantar, para comemorar, chamar todos e Edward também.
- Bom, acho uma boa idéia.
- Só que bom... Talvez aquela mulher também venha.
Apenas assenti.
Ela continuou a tagarelar, enquanto eu amamentava Anthony, tentando imaginar o que faria daqui em diante. Porque Edward não voltaria para mim. Seria apenas Margareth, Anthony e eu...
POV Edward
A principio, os lábios dela moviam-se tranquilamente contra o meu, mas logo começaram a ficar mais agressivos, como sempre. Sua mão alisou meu abdômen, enquanto as minhas permaneciam na base de suas costas. Empurrei Tânya, em busca de ar.
- Me desculpa. – Ela sussurrou rindo. – É quase impossível me controlar perto de você...
- Ah, Ok. – Me movi desconfortável sobre seu corpo. – Pode me dar licença? Vou beber algo e já volto.
- Tudo bem.
Ela saiu de cima de mim e eu praticamente corri para a cozinha. Porra, eu ainda me sentia desconfortável beijando-a, era como se eu nunca tivesse feito aquilo, me sentia mal às vezes, eu sei, coisa de louco, afinal, Tânya é minha namorada.
Abri a geladeira, pegando uma garrafa e enchendo um copo com água.
Tânya entrou na cozinha e ficou apoiada no batente da porta, apenas me olhando.
- Então, vai à casa de seus pais hoje? – Perguntou.
Eu assenti, terminando de beber a água.
- Sim. – Coloquei o copo sobre a pia – Eu já estou louco de saudades daqueles dois. – Sorri – Anthony e Margareth são incríveis.
- Hm, vai ser chato passar o dia sem você.
- Você não vai precisar. – Dei de ombros, caminhando até ela e pegando sua mão, puxado-a para o quarto – Você vai comigo hoje, já conversei com Isabella e com meus pais. Não temos mais nada a esconder, então vamos nos arrumar.
- Ok! – Soltou um gritinho agarrando em meu pescoço e me beijando pela ultima vez antes de correr em direção ao closet e começar a escolher um de seus vários vestidos.
Uma hora depois eu estava no celular, minha mãe havia acabado de ligar.
- Não tem problema mesmo que ela vá comigo? – Sorri, piscando para Tânya.
- Claro que não querido. – Esme suspirou do outro lado da linha – Não vai ter problema algum. Esperamos você então.
- Certo, já estamos indo, só liguei para saber se havia algum problema.
- Estaremos te esperando querido, estão todos aqui.
- Todos? – Franzi a testa.
- Sim, Alice, Jasper, alguns colegas seu do hospital, seu pai...
- Bom, eu não me lembro de nenhum deles.
- Fique tranqüilo, já conversamos com todos.
- Ok, estaremos ai em poucos minutos.
Desliguei o celular e saímos do apartamento, descendo para o estacionamento e entrando em seu quarto.
- Você não vai sair do meu lado, não é? – Ela indagou, me olhando receosa.
- Claro que não. – Beijei sua bochecha – Vou aproveitar e ver com Isabella, sabe, preciso te ajudar nas despesas, e eu era medico, devo ter dinheiro.
- Eu já disse para você ficar tranqüilo. – A loira sorriu, manobrando o carro para fora do prédio.
- Sim, mas me sinto desconfortável, além do mais preciso demais roupas, tenho minhas necessidades.
- Tudo bem então. – Deu de ombros.
Não demorou muito para que o carro estivesse correndo pelo bairro luxuoso onde meus pais moravam.
- Está preocupada? – Indaguei, pousando minha mão em sua coxa.
- Um pouco.
- Relaxa, ninguém vai te fazer nada.
- É que... Bem, eu destrui um casamento, uma família... Já havíamos conversado sobre isso, eu te disse que me sentia mal, mas você falou que não foi eu quem estragou tudo, foi você.
- Mas foi.
- Isso não tira minha parcela de culpa. – Bufou. Eu a olhei por alguns sentidos, notando que ela realmente ficava mal com aquela situação – Eu te tirei do seu filho.
- Não. – Neguei, tirando meu cinto de segurança, já que já estávamos nos aproximando da casa dos meus pais – Ninguém me tirou dos meus filhos, eu sempre vou ser deles.
Assim que o carro parou inclinei-me beijando os lábios dela e sai do carro, dando a volta e abrindo a porta para ela.
- Vem, vou te apresentar aos meus pais, namorada.
- Edward!
- O que? – Ri, dando um passo para trás e me fingindo surpreso – Você não é minha namorada?
- Bom, você nunca fez esse pedido, ainda sou sua amante, afinal, você é casado com Isabella.
- Hm, então precisamos dar um jeito nisso. – A puxei para fora do carro e a abracei pela cintura – Aceita a namorar comigo, Tânya?
- Oh sim, claro que aceito!
- Que bom, então vem, namorada.
Segurei sua mão e caminhamos pelo pequeno caminho de pedra que cortava o jardim da casa de minha mãe. Toquei a campainha e a porta foi aberta por Margareth, que ria muito, suas bochechas estavam coradas, mas seus risos cessaram assim que seus olhos caíram sobre Tânya.
- Papai! – Seus pequenos braços agarraram minhas pernas.
- Oi pequena.
- Essa é sua namorada?
Me surpreendi com sua pergunta e assenti.
- Sim, sim.
- Oi, prazer sou Margareth Cullen.
Sorri contente, em saber que minha pequena aceitaria bem nossa relação.
- Oi Meg, sou Tânya.
- Ok, assim é demais! – A garota saiu marchando para dentro. Tânya me olhou confusa, dei de ombros e a puxei para dentro. Observei Margareth colocar as mãozinhas na cintura, bufando para Isabella.
- Mas querida...
- Eu disse que ia ser educada, mas “Meg” e só para os íntimos, e eu não quero ela como amiga, nem querer ela na nossa vida eu queria.
Observei Isabella a puxar para seus braços, beijando sua testa.
- Nós duas já conversamos Margareth. Mamãe te explicou que nem tudo é como a gente que, e precisamos aprender a lhe dar com isso de forma madura.
- Ok. – A menina suspirou, saindo dos braços da morena e vindo até nós de novo – Tudo bem, pode me chamar de Meg. Posso pegar um refrigerante para você?
- Claro querida.
Sorri vendo Meg ir saltitando até a cozinha e o pequeno garotinho a seguindo, locomovendo-se em um andador azul.
- Oh querido, que bom que chegou. – Minha mãe apareceu, caminhando até nós. Eu a abracei, sorrindo.
- Oi, Esme, essa é Tânya.
- Prazer querida.
- O prazer é meu Sra. Cullen.
Suspirei ao ver Isabella se aproximando e por reflexo acabei soltando a mão de Tânya.
- Oi. – Ela me deu um pequeno sorriso.
- Isabella. – Acenei com a cabeça.
- Só Bella. – Pediu, cruzando os braços e olhando para Tânya. – Oi.
- Oi.
O clima estava tenso entre nós, afinal, Isabella ficou sabendo ontem que eu não estava morto e que, além disso, era traída... E hoje estava conhecendo Tânya.
- Hm, vou ver as crianças.
POV Isabella
Virei de costas saindo apressadamente da sala, indo atrás de Meg e Anthony na cozinha. Eu fiz um esforço incrível para não começar a chorar e socar a cara de Edward... Aquele desgraçado!
Suspirei, lembrando-me da loira... Eu havia visto-a no hospital, era ela quem o abraçara uma vez, e aquele filho da mãe havia jurado para mim que não a conhecia.
- Thony, Meg?
Entrei na cozinha, vendo-os no canto, rindo baixinho.
- Oh droga! – Margareth virou-se assustada, girando para me olhar enquanto escondia algo atrás das costas.
- O que está aprontando mocinha?
- Eu? – Ela riu dando de ombro – Nada.
- O que está escondido ai atrás?
- Ah, é só o guaraná da destruidora de lares.
- Margareth! – Ela rolou os olhos e trouxe o copo para frente, me aproximei dela, cerrando os olhos. – O que você colocou ai dentro?
- Guaraná mamãe.
- Meg... Eu te conheço.
Minha garota virou o rosto e bufou.
- Talvez Anthony tenha deixado cair um pouco de baba aqui dentro e eu sem querer tenha cuspido...
- Oh meu Deus! Meg! – Peguei o copo da mão dela e acabei rindo. – Você não devia ter feito isso.
- Mas mãe! Vai dizer que não iria rir muito vendo aquela espiga de milho bebendo baba?
- Se alguém descobrir isso... – Suspirei entregando de volta ao copo para ela – Você é quem vai levar a culpa. Eu não sei de nada, não vi nada!– Pisquei para ela – Agora mexa com algo, para sumir com os vestígios.
- Do que está falando mamãe? – Piscou de volta, entendendo a jogada. – Agora vou levar o guaraná, que você não sabe que está babado, para a loira que roubou papai.
Me assustei um pouco com o sorriso maldoso que Margareth me deu. A pequena fez o que falei e saiu saltitando para a sala. Eu fiquei na cozinha, sabia que riria se presenciasse a cena.
- Vem cá filho. – Peguei Anthony do andador. – Desse tamanhinho e já está aprontando?
Passei a mão em sua boca, limpando a baba que escorria por seu queixo.
- Tatatatata...
- Hm, espero que não esteja me respondendo de forma mal educada. – Beijei seus cabelos saindo da cozinha.
- Obrigada pelo refrigerante Meg, estava uma delicia.
- Que isso, se quiser mais, peça para mim.
Mordi meus lábios me dirigindo a escada, mas fui chamada por Esme.
- Bella querida, vai subir?
- Sim. – Me virei, tentando sorrir, mas não fui muito convincente – Vou dar um banho em Anthony e já desço.
- Tudo bem querida.
Antes de subir dei uma rápida olhada para Edward que estava no sofá, ao lado da loira que tinha a mão em seus cabelos bagunçados... Cabelos que eu tanto adorava puxar enquanto nos beijávamos, fazíamos amor ou simplesmente ficávamos deitados. Senti uma dor em meu peito, em me tocar que nunca mais faria aquilo, nunca mais tocaria seus cabelos, nunca mais o beijaria, nunca mais ficaria deitada com ele, muito menos faríamos amor.
Coloquei Anthony na cama e me deitei ao seu lado, apertando-o contra meu peito. E como já de costume, chorei, mas dessa vez não por pensar que Edward estava morto e eu teria que viver sozinha, mas sim por saber que ele estava vivo, com outra mulher e eu ainda assim teria que viver sozinha.
Seus beijos não seriam mais meus, seus carinhos, sorrisos, abraços, olhares, toques, gemidos... Seu amor... Nada, nada seria meu ou voltaria a acontecer entre nós.
- Pois é bebê, vamos ser só nós três agora. – Girei na cama, parando sobre ele, que me olhava tristonho – Não podemos odiar seu papai, o amamos, certo? Então devemos apoiá-lo, se ele estiver feliz, nós ficaremos felizes.
Meu pequeno murmurou palavras desconexas me fazendo rir.
- Sabe, a mamãe está estava pensando... Que tal nós voltarmos para nossa casa, hein? Bob deve estar com saudades de nós...
- Au-au!
- OMG! – Pulei da cama, surpresa – O que você disse?
- Au-au! Au-au, au-au, au-au.
- Ahhhh! – Ri, saltitando no mesmo lugar, corri até a porta e a abri, gritando logo em seguida – EDWAAARD!
Voltei até meu filho, que gargalhava. Eu não conseguia acreditar que ele havia conseguido falar sua primeira palavra inteira, mas logo corri até o closet, pegando a filmadora de Meg que estava ali, sempre pronta para gravar os momentos inéditos do meu pequeno.
- Au-au!
Me sentei na cama, filmando meu filho se exibir, logo a porta do quarto se abriu e por ela não passou só Edward, mas Jasper, Alice, Carlisle, Esme, Meg e até mesmo a tal Tânya.
- Aconteceu alguma coisa? Anthony está bem?! – Edward indagou, preocupado.
- Bella você está chorando?
Sorri, enxugando minhas lágrimas.
- Não há nada de errado. – Sorriu – Anthony falou sua primeira palavra.
- Oh meu Deus!
- Ele disse papai? – Edward deu alguns passos, se aproximando da cama. – Filho, diga pa-pa-i.
Anthony franziu a testa olhando para todos que o olhavam em expectativa, meu bebê voltou a me olhar e logo depois fez um biquinho lindo.
- Meu anjo, não chore, eles só querem você ouvir, vai, diga...
Anthony negou com a cabeça, virando-se na cama com dificuldade e gatinhando até mim.
- Oh, ele está se sentindo pressionado. – Esme riu, cutucando Carlisle – Lembra-se de Edward quando era bebê?
- Sim... – Carl riu, abraçando-a pelo ombro – Ele nunca dizia nada na minha frente, só na frente de Esme.
- Droga... – Edward resmungou, mas logo sorriu – Você o filmou? – Apontou para a filmadora que estava em minhas mãos.
- Claro! – Ri, colocando no vídeo e passando para ele ver.
Todos riram quando ouviram a voz infantil de Anthony soar da filmadora.
- E vocês dois sempre discutiam sobre qual seria a primeira palavra dele! – Meg riu alto, sendo acompanhada por Alice.
- Pois é, não foi nem papai, nem mamãe, mas sim “au-au”. – Alice moveu as sobrancelhas – Agora não duvido nada que ele apareça por ai, gritando pela titia.
- Jamais! – Resmunguei – Além do mais Bob nem é uma pessoa, é um cachorro, ele não conta.
- Concordo. – Edward assentiu, passando a filmadora para Esme. – A primeira pessoa que ele chamará, será por mim, claro.
- Vai esperando. – Me levantei da cama, colocando a mão na cintura. Meus olhos por alguns segundos se cruzaram com os de Tânya, e ficamos nos encarando, até que ela desviou o olhar e voltou-se a Edward, indo até ele e tocando seu ombro enquanto falava que o meu filho era uma coisa fofa e todas essas coisas.
- Bom, ainda teremos muito tempo para ver nosso pequeno aprendendo coisas novas, e vocês dois. – Esme apontou para Jasper e Alice. – Também poderiam me dar um neto.
- Oh mãe!
- Praticar já estamos praticando, sogrinha. – Jasper piscou, fazendo Alice corar.
- Droga, vamos almoçar! – Carlisle bufou – Não preciso ficar ouvindo o que faz com minha garotinha.
- Você vem Edward? – Tânya indagou.
- Eu já vou, pode ir na frente.
Meg foi a ultima a sair e antes de fechar a porta me mandou uma piscadela. Eu acabei rindo baixinho.
- Quer acompanhar o banho de Anthony? – Indaguei, enquanto começava a retirar a calça de nosso pequeno e logo em seguida sua frauda.
- Se importa?
- Claro que não amor. – Rapidamente o olhei e suspirei – Me desculpa, é só habito.
Sorri quando vi as bochechas dele avermelhada, era muito difícil deixar Edward envergonhado antes.
- Ok.
- Hm, quer terminar isso aqui enquanto encho a banheira?
- Pode ser.
Afastei-me, vendo-o sentar Anthony para poder retirar sua blusinha, com certa dificuldade. Suspirei indo para o banheiro e ligando a torneira da banheira, esperando-a encher.
Logo Edward entrou no banheiro com Anthony nos braços, os dois riam de algo. Quando a banheira já estava cheia Edward se agachou, colocando nosso bebê lá dentro.
- Deixa que eu faço isso. – Sorri, colocando-me ao lado dele – Você observa e da próxima vez tenta.
- Pode ser.
- Além do mais o papá já está pronto. – Murmurei mais para Anthony do que para Edward – E ele iria se aproveitar de você.
- Se aproveitar de mim?
- Sim, sabe, jogar água, gritar, enrolar para sair, fazer birra...
- Ele é bagunceiro assim?
Ri, molhando os cabelos loiros do meu pequeno.
- Muito. Você ainda não viu nada.
Terminei rapidamente o banho de Anthony e o passei para Edward que estava segurando a toalha azul. Voltamos para o quarto onde o troquei rapidamente.
Eu já estava pronta para sair, quando ele tocou meu braço, me fazendo arrepiar toda.
- Você separou meus documentos para mim? – Indagou.
Assenti, caminhando até o closet e peguei a carteira dele.
- Bom, está quase tudo aqui, só que você precisará retirar uma segunda via de sua identidade, porque ela foi muito danificada no acidente.
- Oh, sem problemas. – Sorriu, pegando da minha mão e colocando no bolso – Obrigado.
- Por nada... E Ah, bom, eu imaginei que talvez você estivesse precisando de dinheiro, tem um cartão ai, você pode usá-lo, só não estoure o limite que é 5 mil dólares, porque geralmente quando saiu com Anthony... Bom você sabe como seu filho é.
- Pois é. – Ele coçou a nuca – Esse é um dos meus problemas, eu não lembro.
- Me desculpe. – Torci os lábios – Eu me esqueci, mas bem, Anthony é muito mimado e pidão, tudo que vê quer.
- Eu não pretendo torrar cinco mil dólares em um mês.
- É melhor a gente descer.
- Sim, vamos.
Abri a porta para que ele saísse com Anthony em seus braços.
Quando chegamos à sala todos nos olhavam, só que agora Aro e mais algumas pessoas do hospital também estavam ali. Meg riu baixinho, Esme piscou, Carlisle moveu as sobrancelhas assim como Jasper, mas Tânya fechou a cara.
Suspirei rolando os olhos.
- Edward, como vai amigo? – Meu chefe se aproximou, tocando o ombro dele.
- Hm, bem, tirando o fato que não me lembro quem você é...
- Aro é o diretor do hospital Edward, onde nós trabalhamos.
- Ah me desculpe.
- Sem problemas garoto, Carlisle já nos contou. – Deram um aperto de mão e logo em seguida Aro se voltou para mim – E você querida, como está?
- Tirando o fato de você ter praticamente me tirado a única coisa que tenho para fazer, bom... To bem.
- Mas é para o seu próprio bem.
Logo depois cumprimentei os meus outros colegas de trabalho;
- Bom, como estamos todos aqui, vamos almoçar?
- Sim.
Anthony soltou um gritinho, chamando a atenção de todos.
- Hm, acho que alguém está com fome. – Ri puxando-o dos braços de Edward e caminhando em direção a sala de estar. Coloquei meu pequeno sentado em uma cadeirinha própria para ele e sorri – Comporte-se bebê, temos visita.
Ele riu, mostrando seus poucos dentinhos que estavam nascendo.
- Au-au.
- Não adianta desconversar garotinho. Nada de birra, nem de comida voando, ok?
Um bico lindo se formou em seus pequenos lábios. Ri, beijando-os e me afastando. Assim que todos entraram pedi para que Meg ficasse de olho nele e fui com Esme e Alice para a cozinha.
- Hm, então o que rolou no quarto? – Minha cunhada indagou.
- Nada Allie.
- Nada mesmo? – Minha sogra cerrou os olhos.
Dei de ombros.
- Não mesmo. Sabem, eu não sou assim, se ele não me quer eu vou sofrer, mas não quero vê-lo infeliz, quero o melhor para ele.
- Edward é meu filho Bella. – Esme comentou, enquanto andava até o forno e retirava de lá sua especialidade: lasanha. – Mas não consigo acreditar nisso tudo, ele nunca faria isso com você... Isso tudo é muito estranho
- Não vamos estragar nosso almoço discutindo agora sobre esse assunto. Edward me traiu e me trocou, não tem nada de estranho, vocês só estão decepcionadas, como eu, e não conseguem aceitar a realidade. – Levei minha mão ao meu nariz, apertando-o, tentando reprimir meu choro.
Ajudei a levar o que faltava até a sala de jantar. Me sentei novamente ao lado de Anthony, servindo-o enquanto tentava, em vão, manter meus olhos longe de Edward, que toca hora era acariciando nos cabelos e no rosto pela loira.
Meu peito se apertou. Eu podia dizer diversas vezes que o que realmente importava era a felicidade dele, mas no fundo, além de se sentir traída e enganada mais uma vez por ele, eu sabia que alguma coisa errada. Como ela sabia onde encontrá-lo depois do acidente? Quando eles se encontravam, já que se ele não estava no hospital comigo, estava em casa com as crianças e o restante de nosso tempo livre passávamos com eles também, e a noite, bom, a noite era nosso momento de se completar... Ele podia usar os dias de folgas para ir vê-la, mas não fazia sentido, já que meu irmão era a prova viva de que Edward ia jogar futebol com os amigos e retornavam para casa, os dois faziam isso.
Balancei a cabeça afastando aqueles pensamentos e me concentrei em meu filho.
Tudo aquilo devia ser coisa da minha cabeça, afinal, qualquer pessoa que perde outra, sempre inventa motivos para a traição ou tenta se enganar.
Eu teria que conviver com aquilo, Edward já não era e não seria mais meu.
“Sei que não vou poder te sentir, mas não vou esquecer teu olhar... O tempo vai passar, nós vamos viver, mas sempre que pensar em mim, eu vou pensar em você! “
5 comentários:
Ai que droga, Cah. Porque você é tãaaaaaaao má? Não aguento mais ver a Bella sofrer, e a Tanya é uma vadia, HUM. acho q a Meg devia é ter colocado as "caquinhas" do Anthony no copo dela, kkkkkk.
Bom, deixa eu ir, chorr escondida aqui. kkk' Sério, o cao ficou muito bom, não canso de dizer que você escreve bem demais. Beijo, beijo.
PS: QUERO ALWAYS. kk
aaaaaaaaaaa tadinha da Bella :(
meu a Meg e o Anthony são fodas desse tamanho e já aprontando hahaha.
quando sera que o Edward vai descobrir toda a Verdade BUBU' to com muita PENA da Bella tomara que quando descubram a Alice,Esme e a Bella batam bastante na Puta da Tanya hahaha quero ver Sangue.
Em relação a ALWAYS(sua fic com nome de ABSORVENTE) espero que seja fodona já que vai nos deixar de Castigo hahaha
Posta logo
Adorei esse capítulo - Anthony lindo *-* enfim, como eu comentei pelo Nyah!, ainda bem que a Bella deu um tranco na mente pra perceber várias falhas nessa história toda... Tava demorando! Mas amei muito e espero que o próximo seja tão lindo quanto esse ♥
Não queria sentir raiva do Edward, mas to com muuuita. Primeira fic que tenho vontade de matar um ( ou melhor, a PuTania.) Já ta na hora da Cah e a Mah aparecerem e darem um jeito nisso né? Cah eu te mato se não tiver um lindo pedido de desculpas do Ed ein? E seria legal a Cah e suas "discipulas" (tipo as meninas que apareceram no casamento..) darem umas boas surras na Tania.. kkkkkkk E por favooor, muda logo o rumo da historia, nao to aguentando mais ler essas coisas horriveis, vou acabar explodindo de raiva.. kkk bjs
Esta muito so to triste por causa da bella tras a memoria do eddie
Postar um comentário