Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
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15/11/2011

Deixe-me te Amar - Capitulo 3

N/A: Capitulo dedicado a todas aquelas que tanto me atormentaram no MSN – Especialmente a Rafaela, minha irmã de pais e mães diferentes – e fizeram com que eu tomasse vergonha na cara, sentasse a bunda na cadeira e tirasse inspiração de algum lugar... Bom, deu certo meninas *----* Aqui está o capitulo. Fiquei travada no LEMON, e não achei muito bom o jeito que está não ‘’/ Agora estou cheia de idéias na cabeça hehe. Quem sabe amanhã não tenha mais um... Espero que entendam que eu também estou sem tempo: Vestibulares, provas, trabalhos, curso, escola...

Bom, Aproveitem o capitulo. Beijos


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Afastamo-nos quando o ar faltou, porém, quando olhei novamente para ela, eu sabia que não conseguiria mais parar...

Era errado confundi-la com Isabella, mas seus olhos castanhos me faziam me lembrar muito dela... E talvez seja por esse motivo que eu a puxei para mais perto de mim e a beijei novamente.

E a única coisa que eu não queria naquele momento era parar.

Capitulo 3

Eu não sabia ao certo como chegamos a esse ponto, mas a menina estava sob meu corpo, com as mãos espalmadas em minhas costas, arranhando-me.

Deslizei minha língua por seu pescoço, passando por seu ombro e descendo até seus seios, fazendo-a gemer baixinho.

Alisei suas coxas macias e me afastei mais uma vez para admirá-la.

Apesar de pequena, Isabel tinha um corpo perfeito... Seios redondinhos, barriga lisinha...


- Oh meu Deus... – Ela gemeu quando corri minha boca para sua barriga, lambendo-a. Eu podia sentir sua pele se arrepiando contra meus lábios. A menina fechou os olhos e agarrou meus cabelos. – Isso é tão bom...

Sorri esfregando meu corpo contra o dela, ouvindo-a suspirar.

- Na sua ultima veze não foi tão bom? – Indaguei, me afastando – Esses garotos de hoje não estão com nada.

- Bom... Eu não sei se eles estão ou não, por eu nunca...

Franzi a testa, vendo-a corar mais ainda e morder os lábios.

- Você nunca...? – Arregalei os olhos quando entendi o que ela estava tentando me dizer – Você... Nunca? De verdade?

- Eu nunca.

Ficamos calado, enquanto nos olhávamos. De certa forma eu estava “contente” em saber que nenhum homem havia ficado com ela daquela maneira tão intima que estávamos agora, mas de outro lado, a repulsa começou a falar mais alto... A menina era minha sobrinha, de apenas 19 anos, virgem... Eu não podia fazer isso.

- Acho melhor você ir para seu quarto.

Tentei sair de cima de seu corpo, mas ela agarrou meus braços.

- Não. Por quê? Você não me quer mais? Droga... Eu não devia ter lhe dito que...

- Shh... – Aproximei meu rosto do dela. – Não é isso, você não sabe como é excitante para um homem saber que a mulher com que está em sua cama é virgem, que nunca foi tocada por outro cara. Só que... Não é você ou eu e sim nossa situação... Você... Você é minha sobrinha, virgem. Se ainda preserva sua virtude...

- Você não pode parar agora. – Suas pequenas mãos apertaram meu ombro – Não agora, por favor, continue... Isso é muito... Bom.

Apertei meus olhos com força, sentindo seu pé roçar em minha coxa, tirando-me do sério. Antes mesmo que eu abrisse os olhos ela já estava com os lábios contra os meus, fazendo eu mandar para o inferno o pouco de juízo que ainda me restava.

Agarrei sua coxa e abri espaço entre suas pernas, deixando-a aberta. Me encaixei ali, pressionando meu membro contra sua única peça, uma pequena calcinha que de tão fina me deixava sentir sua excitação.

Deixei nossas línguas se entrelaçarem, enquanto passeava minha mão por seu corpo.

Aquilo era totalmente errado, mas como eu já estava fazendo, ia fazer certo, tentando proporcionar o máximo prazer a ela.

- O-o que você...

Isabel suspirou pesadamente contra meus lábios quando percebeu que eu havia empurrado sua calcinha e tocado em seu centro molhado.

- Shhh, apenas sinta.

Me afastei dela, deixando minha língua deslizar por seu corpo, passando por seus seios, barriga, até alcançar sua boceta molhada. Retirei sua calcinha, vendo-a morder os lábios compulsivamente.

- Isso... Isso vai doer?

Sorri. Sua pergunta soou tão inocente.

- Não pequena, você vai gostar, mas se quiser que eu pare, me avise, ok?

Isabel assentiu. Me abaixei um pouco, aproximando meu rosto de seu centro. O cheiro que exalava dela me embriagava totalmente, dando-me água na boca.

Segurei sua coxa e devagar deixei minha língua tocar sua pele macia e molhada. Senti dedos agarrando meus cabelos e sorri ao erguer a cabeça e vê-la de olhos fechados, totalmente entregue.

Comecei a mover minha língua freneticamente contra o clitóris vermelhinho e inchado de Isabel, seus gemidos preencheram o quarto. Meu cabelo foi puxado e eu mordisquei-a, fazendo-a gemer mais alto ainda.

- Edward... Edward... Oh...

Não demorou para que eu a sentisse contraindo-se contra meus lábios e tendo leves espasmos antes de gozar em minha boca.

Lambi meus lábios e voltei para cima dela, beijando-a e deixando-a mais sem ar do que já estava. Me afastei vendo-a toda rubra, com a boca entreaberta, a respiração ofegante e a pele suada.

Meu pau estava mais duro do que antes, eu não agüentaria me segurar por muito tempo. Me inclinei voltando a capturar seus lábios enquanto levava minha mão a mesinha de cabeceira e abria minha carteira, retirando de lá uma camisinha.

Isabel protestou quando me afastei, mas sua respiração ficou suspensa quando me viu abrir a camisinha e deslizar por toda minha extensão. Ela mordeu os lábios e corou quando percebeu que eu a olhava.

 Coloquei-me entre suas pernas, prendendo-as ao redor de minha cintura.

- Está pronta? – Encostei minha testa na dela e admirei seus olhos castanhos, tão intensos... Tão Isabella.

Suas mãos tocaram meu rosto devagar e ela assentiu. Retirei sua mão do meu rosto e entrelacei nossos dedos, abrindo seus braços na cama enquanto impulsionava meu quadril contra o dela, lentamente, forçando passagem por seu pequeno centro.

- Edw... ai. – Seus dedos apertaram os meus com força, enquanto seus olhos fechavam-se.

- Ei, relaxa.

- Merda...

Beijei seus lábios e aos poucos consegui acalmá-la. Voltei a mover meu corpo, devagar, com medo de machucá-la.

Alguns segundos depois, era evidente que sua dor já havia passado, já que ela gemia baixinho em meu ouvido, pedindo por mais.

- Deus... Oh.

Soltei sua mão e massageei seu pequeno seio direito. Desci minha boca para seu queixo, mordiscando-o, até alcançar seu outro seio e sugá-lo.

- Você... é tão pequena e... Apertada, céus.

Fechei os olhos, sentindo sua boceta quente e molhada me apertando, enquanto suas unhas fincaram-se em minhas costas.

- Eu... Eu não agüento mais...

- Isabel...

Seu núcleo se contraiu, fazendo com que me liberasse e caísse sobre ela, encaixando meu rosto entre seus seios.

Senti um dos seus braços enlaçando minha cintura, pousando sua mão em minhas costas, enquanto a outra entrasse em meus cabelos. Permanecemos em silêncio, mas quando minha respiração voltou a ficar regular, o arrependimento, o nojo e o desespero me tomaram. Ergui a cabeça para olhá-la e a vi ressonando tranquilamente. Toquei sua bochecha e me deitei ao seu lado. Eu já havia feito a burrada, o tempo não voltaria... Eu não conseguiria corrigir meus erros.

[...]

Eu estava acordado, mas ainda mantinha meus olhos fechados. Eu podia sentir o corpo quente e pequeno de Isabel agarrado ao meu, seu braço em minha cintura, seu rosto em meu ombro...

Há tempos eu não acordava com uma mulher ao meu lado, ou melhor, eu quase nunca havia acordado com alguma mulher ao meu lado, as poucas vezes que isso aconteceu foi com Isabella. Na nossa primeira vez, quando ela era virgem e não sabia minhas reais intenções com ela, ela dormiu em meu apartamento comigo, e as outras aconteceram foi quando já estávamos casados e não dividíamos a mesma cama.

Abri os olhos devagar e acabei sorrindo. Eu não podia negar que estava feliz, há tempos não me sentia tão... Bem.

A garota se remexeu em meus braços e virou de costas para mim, puxando o lençol que cobria seu corpo.

Na medida em que eu a olhava, a realidade ia me atingido... Até que a consciência começou a pesar e me desesperei.

Merda, eu havia transado com minha sobrinha, filha do meu melhor amigo, irmão da minha falecida mulher, e que estava morto...

Sai da cama me sentindo desconfortável. Fui para o banheiro e lavei o rosto, encarando-me no espelho.

- Vamos Edward... – Disse para mim mesmo – Você já não é mais aquele idiota, precisa se responsabilizar por seus atos... E Isabel... Isabel não tem culpa de nada.

Fiquei mais alguns segundos me encarando e sai de lá, parando na porta. Olhei para a cama e suspirei. Eu não podia agir como um cachorro e tratar a menina como se fosse uma vadia qualquer, ainda mais depois do erro que aconteceu na noite passada... Principalmente porque ela era virgem, eu retirei isso dela, e ela, sem duvida alguma, não merecia isso.

Eu sei como as meninas são. Sonham em se entregar a um cara que realmente ame e que é o “homem de sua vida” e eu tirei isso dela... Abusei de Isabel em um momento de fragilidade.

Sai do quarto e desci para a cozinha. Remexi na geladeira e no armário, encontrei os ingredientes necessários para fazer a minha panqueca que ela tanto gostava. Assim que terminei, fiz suco, lavei algumas frutas e coloquei tudo em uma bandeja, subindo para o quarto novamente.

Isabel ainda dormia tranquilamente na cama, com um pequeno sorriso nos lábios. Nem parecia a garota chorosa e frágil que veio a noite para meu quarto.

Me sentei na beirada, coloquei o café dela sobre a mesinha que estava ali ao lado.

- Isabel... – Toquei a bochecha dela, afastando seus cabelos.

- Hm? – Resmungou.

- Acorde. – Pedi. Ela abriu os olhos devagar, deixando que eu admirasse aquelas orbes chocolate. – Bom dia...

- Tio? – Indagou surpresa.

- Quem mais seria? – Ri, tentando esconder meu nervosismo.

- Pensei que quando eu acordasse você não estaria aqui... – Confessou em um sussurro.

- Pois é, a 20 anos atrás eu realmente não estaria aqui. – Dei de ombros e puxei a bandeja para a cama. – Como, não se alimentou direito antes.

Ela continuou deitada, me olhando de forma estranha.

- Sério? Uau... – Isabel se sentou, prendendo o lençol contra seu peito. – Você? Trazendo café na cama para alguém?

- É o mínimo que eu posso fazer depois do que te fiz. – Suspirei, desviando os olhos – Agora porque não toma um banho? Espero você para comermos.

- Eu... Tudo... Tudo bem, mas... hm, pode virar?

Mordi os lábios evitando não rir. Virei de costas e a ouvi correr para o banheiro. Me deitei na cama cruzando os braços atrás de minha cabeça. Eu não sabia como conversar sobre o que aconteceu na noite passada, sei que foi um erro, mas eu simplesmente não poderia chegar e dizer algo como “Isabel, eu tirei sua virgindade ontem, foi bom, mas foi errado e não devia ter acontecido”. A menina, sem duvida, iria me odiar, mesmo sendo verdade.

Fiquei absorto em pensamentos e quando menos percebi ela já estava de volta, sentada ao meu lado.

- Estou morta de fome...

Sorri, pegando uma maça e mordendo-a.

Ficamos em silêncio apenas nos degustando do simples café da manhã. Olhei pelo canto dos olhos e a vi me fitando, por ter sido pega em flagrante, corou.

- Acho que temos que conversar. – Coloquei minha maçã na bandeja e ergui os olhos, encarando-a. – Sabe, o que aconteceu ontem...

- Eu sei que foi errado, não precisa me dizer ok? – Suspirou, me cortando – Não se preocupe, a culpa foi minha, afinal, eu te ataquei.

Ela virou o rosto.

- Não. – Neguei, segurando-a pelo queixo e forçando-a a me olhar. – A culpa foi minha, você estava frágil e eu praticamente abusei disso.

- Sabe que não foi bem assim... – Resmungou Isabel – Fui eu quem ti beijei.

- E eu poderia ter te parado, não é? – Alisei meus próprios cabelos – Mas não fiz isso... Sei que para isso não há perdão. – Suspirei novamente, buscando palavras – Não há perdão para um cara que dormiu com uma garota de 19 anos, uma menina que era virgem e além de tudo... Sua própria sobrinha.

- Eu não mais uma criança! – Travou o maxilar – Posso muito bem responder pelos meus atos e...

- Não quero discutir. – Tapei sua boca, impedindo-a de falar – Não hoje. – Ela abriu a boca para responder, mas a campainha tocou. – Termine de comer, vou ver quem é.

Coloquei uma blusa e desci para o andar de baixo. Abri minha total e para minha total surpresa era Julie.

- Edward? – Ela indagou.

- Oi Julie – Abri a porta dando espaço para que ela passasse.

A garota havia crescido muito. Há tempos eu não a via. Ela usava um óculos escuro, escondendo os olhos.

- O que faz aqui? – Indagou, olhando-me de cima abaixo.

- Trouxe sua irmã, ela está morando comigo em NY.

Notei suas sobrancelhas se franzindo.

- Onde Isa está?

- No quarto, tomando café.

- Ok, vou subir e ver como ela está.

Subi logo atrás e para minha sorte a menina estava no quarto dela.

- Isa?

- Julie!

A pequena saltou da cama e abraçou a irmã. Quando as duas começaram a chorar resolvi sair e dar privacidade. Aproveitei para acertar os procedimentos para o enterro de Emmett.

- Sim mãe – Suspirei, enquanto conversava com Esme – Temo por Rosalie... Ela estava tão fraca.

- Seu pai e eu estamos providenciando tudo para chegarmos o mais cedo ai.

- Depois devolverei todo dinheiro que gastarem com a passagem e despesas de Anthony.

- Ora Edward! Anthony é meu neto.

- Depois resolvemos isso. Beijos.

- Tchau querido, se cuida.

Desliguei o celular quando vi Isabel e Julie descendo as escadas.

- Já tomou café Julie? – Indaguei, passando a mão por meus cabelos. – Ainda tem algumas panquecas na cozinha.

- Obrigada, acho que vou comer algo, estou com o estomago vazio desde ontem.

Assim que ela saiu me aproximei de Isabel.

- Quer ficar em casa e descansar? Posso ficar no hospital com sua mãe.

- Não, eu vou com você.

- Sei que não adianta tentar fazer você mudar de idéia. – Torci os lábios – É chata e cabeça dura desde pequena. – Toquei seus cabelos e ela riu timidamente. – Vou subir e trocar de roupa.

- Vou perguntar a Julie se ela vai conosco.

- Ok pequena.

Uma hora depois estávamos saindo da mansão dos Swan, em direção ao hospital. Eu estava preocupado, já que o médico de Rosalie havia ligado, pedindo para que fossemos o mais rápido possível.

Olhei pelo retrovisor e vi Isabel toda encolhida contra a irmã mais velha, que afagava seus cabelos. Meu celular começou a tocar.

- Estou dirigindo. – O peguei e passei para Isabel – Atenda para mim.

- Ta. – Pegou da minha mão e atendeu. – Alô?... – Pelo retrovisor acompanhei seus movimentos. Ela ficou calada, ouvindo alguém, logo arregalou os olhos. – O-o que?... Minha mãe está bem? Diga!

- Merda. – Parei o carro no acostamento quando ela começou a chorar e peguei o aparelho de sua mão – Alô?

- Sr. Cullen, não tenho boas noticias.

- Doutor, estarei ai em alguns minutos, estou dirigindo, assim você me fala sobre o estado de Ros...

- Não será necessário Sr. Cullen. Infelizmente a Sra. Halle não resistiu.

Uma Semana Depois...

Abri os olhos, sentido-os pesar, Desde que voltamos eu quase não parava em casa, saia cedo e voltava muito tarde, mas de certa forma isso era bom, porque assim eu e Isabella não nos encontrávamos. As coisas entre nós estavam estranhas desde aquela noite que tivemos em sua casa, um dia antes da morte de Rosalie.

Balancei a cabeça, espantando aqueles pensamentos. Me levantei e rumei para meu banheiro. Sob a água quente do chuveiro me relembrei da noticia que me fez concluir que Emmett e Rosalie eram as pessoas mais insanas do mundo.

Flash Back ON

Isabel, papai, mamãe, Anthony, Jazz e Allie já haviam voltado para NY, apenas eu permanecia aqui para poder conversar com o advogado da família Halle.

- Essa conversa não devia ser com Isabel?

- Seria, caso o Sr. e a Sra. Swan não tivessem definido que você será o tutor da menina.

- Eu? Tutor?

- Caso o senhor aceite, sim. Você será o tutor de Isabel.

- Mas ela já tem 19 anos.

- Sim, mas Emmett decidiu que ela só poderia administrar sua parte da herança quando completasse 21 anos.

- E Julie? – Me levantei atordoado.

- Procurarei por ela caso não aceite. Mas Emmett estava muito confiante de que você aceitaria.

Flash Back OFF

Quais pais em sã consciência deixariam sua filha na casa de um filho da puta como eu? E depois deixaria a guarda da menina comigo... E pelo o que o advogado me disse, aquela parte do testamente já estava registrada a anos, desde que Isabel tinha 13 anos.

Ele e Rose não perceberam como a menina lembrava Isabella?

Sai do banheiro e enquanto escolhia um terno pensei nas diversas maneiras de contar isso para a garota.

“Ei pequena, eu, seu tio-padrinho – que tirou sua virgindade naquela noite -, serei seu tutor, pois é, cuidarei de você até seus 21 anos.

Não, essa não era a melhor maneira de contar isso a ela. A menina já devia me odiar por ter sido tão insensível e nem ter conversado direito com ela após aquela noite.

Me troquei rapidamente. Desci as escadas arrumando meus cabelos e ouvi risadas vindas da sala de jantar. Quando entrei vi Anthony sentado ao lado de Isabel, sussurrando algo em seu ouvido, fazendo-a rir.

Suspirei, sentindo algo estranho que me fez sentir vontade de ir até os dois e afastá-los, afinal, porra, os dois são primos!

- Bom dia. – Murmurei, sentando-me a mesa, sem olhá-los.

- Bom dia. – Isabel respondeu baixinho.

- Bom dia velho. – Anthony riu, alegre como sempre. – As coisas na empresa andam difíceis ou o senhor tem aproveitado a vida? Quase não para em casa.

- Sim. – Dei de ombros, afastando meu mau humor – As coisas estão um pouco instáveis na empresa, perdemos alguns acionistas.

- Hm, super tenso. – Ele torceu os lábios retirando os braços do ombro de Isabel. – Bom, vou subir e terminar de me arrumar. Se apronte logo priminha, te dou uma carona.

- Ok. – A garota sorriu.

- Não. – Neguei, fazendo-os me olhar torto. – Eu... Eu preciso conversar com Isabel, eu a levo hoje.

- Tudo bem pai. – Thony se levantou e deu a volta na mesa para tocar meu ombro – Bom serviço pai.

- Obrigado filho. Bons estudos para você.

Assim que ele saiu olhei para Isabel, que mantinha os olhos na tigela de cereais.

- Então? – Ela murmurou, erguendo a cabeça para me olhar.

- Bom, preciso conversar com você. – Me servi com um café, e continuei – Antes quero me desculpar por quase não estar parando em casa, as coisas na empresa não estão indo nada bem e...

- Tudo bem, não precisa me dar satisfações. – Isabel me deu um pequeno sorriso.

- Eu sei, mas tínhamos que ter conversado sobre o que aconteceu aquele dia. O que você deve estar pensando de mim? Que estou te evitando? Que estou pouco me importando? Eu mudei muito nesses últimos anos Isabel, e uma das coisas que aprendi é a enfrentar meus problemas de frente. Sei muito bem que o que fizemos foi errado e que não voltará a acontecer, mas...

- Não precisamos mais tocar nesse assunto. – Ela me interrompeu levantando-se – Preciso só saber o que você resolveu com o advogado? Bom, assim que eu conseguir algum dinheiro vou arrumar um apartamento para mim próximo ao campus, assim as coisas ficam mais fáceis e você não precisará ficar me evitando.

- Ei não é isso, eu já disse que não é isso. – Me levantei também, seguindo-a até a sala. – Pare de se portar como uma menina mimada e me ouça, não quer saber sobre o que discuti com seu advogado?

Isabel se virou, parando com os braços cruzados. Suspirei. Até os gestos dela eram idênticos ao de Isa.

- Tudo bem, diga.

- Bom. – Coloquei a mão no bolso. – Você sabia que seus pais tinham um testamento?

- Testamento? – Franziu a testa confusa.

- Sim, e bem, nele estava repartindo a herança entre você e sua irmã.

- Hm, não me diga... – Ela rolou os olhos.

- Só que você vai poder mexer na sua parte apenas quando tiver 21 anos.

- O que?! – Arregalou os olhos incrédula.

Sorri, dando de ombros.

- Seus planos de sair daqui vão ter que se estender por mais dois anos...

- Como assim?

- Sou seu tutor, até seus 21 anos. Não se preocupe, tudo o que precisar é só pedir para mim.

- E minha irmã? Eu quero ficar com ela!

- Sinto muito, estou apenas seguindo a vontade dos seus pais.

- D-dos meus pais? – Franziu a testa confusa. – Eles deixaram você responsável por mim?

- Pois é, nem eu acreditei. Agora termine de se arrumar, vou te esperar no carro.

- Tudo bem.

Terminei meu café e fui para meu carro. Não demorou para que Isabel entrasse também. Manobrei para fora da garagem e abri o portão elétrico, saindo rumo à faculdade.

Traçamos o caminho em silêncio, e assim que parei o carro no estacionamento ela tentou abrir a porta que estava travada.

- Pode abrir, por favor?

- Isabel, precisamos conversar...

- Já conversamos em casa. – Ela soltou o sinto. – Conversamos há uma semana também.

- Não quero que as coisas fiquem chatas entre nós, sempre fomos companheiros.

- Tudo bem. – Isabel suspirou, mas acabou dando-me um meio sorriso – Vamos fingir que nada aconteceu? Claro que não vou esquecer tão fácil assim, já que foi minha primeira vez...

- Droga, eu sou um desgraçado. – Soquei o volante. – Mas pelo menos foi bom para você? Não entendo muito sobre vocês, mas sei que isso é algo importante para qualquer mulher.

- Fique tranqüilo, foi melhor do que eu... Eu imaginei.

Sorri, alisando sua bochecha corada.

- Tudo bem, agora vem cá e da um abraço no seu padrinho.

Ela riu, mas me abraçou, descansando sua cabeça em meu ombro.

- Obrigada por tudo que tem feito por mim... – Sussurrou. – Obrigada por aceitar cuidar de mim, sei que já tenho 19 anos, mas ficaria um tanto perdida estando sozinha.

- Não tem que agradecer, farei o que for melhor para você.

Ela se afastou sorrindo.

- Sabe quando você falou que eu poderia te pedir o que quisesse?

- Sim. Você quer algo?

- Sim. – Ela riu – Na verdade, será que podia nos levar para jantar em outro lugar? Estou cansada de comer pizza e congelados.

- Providenciarei isso. – Pisquei para ela – Não sei se conseguirei voltar a tempo para casa, mas conheço alguém que poderá resolver esse problema.

- Ok, vou entrar, não quero chegar atrasada na primeira aula.

- Tudo bem. Isabel se precisar de mais alguma coisa, estou no celular.

- Ta. – Ela estalou outro beijo em minha bochecha – E me chame de Isa.

A garota meteu o dedo no botão que destravava a porta e saiu, deixando-me ali, sem reação alguma. Apenas a observei caminhar até a escadaria e se encontrar com um garoto loiro que sorriu para ela.

Suspirei apertando o volante em minhas mãos.

Droga, o que estava acontecendo comigo? Tudo bem que ela é minha sobrinha e é meu dever proteger ela de qualquer rapaz que queira seu mal, porém a menina já tem 19 anos, pode cuidar de si sozinha.

Com esses pensamentos manobrei o carro e sai dali, dirigindo em direção a empresa, que agora, também era de Isabel e de Julie, já que Emmett era dono de 30% das ações, Anthony 30%, 10% meu, e os outros 30% são de vários acionistas que compraram ações. Agora são: 15% de Isabella, 15% Julie, 30% de Anthony, 10% meu. Dessa forma ainda tínhamos a empresa para nós, já que sou eu quem administra as ações de Anthony e juntos temos 40%.

Deixei meu carro no estacionamento, rumei para o elevador enquanto discava o numero de Marie. Eu estava com saudades dela, há tempo não nos víamos, mais especificamente desde quando se aposentou. Maria estava velha, e estava mais chata do que antes, mas ainda sim amável, como sempre.

- Alô?

- Não acredito que ainda sabe como atende um celular...

- Edward, querido, também sinto sua falta.

Ri, selecionando o ultimo andar, onde ficava minha sala.

- Sabe que eu te amo não é?

- Ok, diga o que você quer.

- Nossa, assim que você me magoa...

- Edward...

- Está bem. – Sorri. – Será que poderia me dar uma ajuda? Lembra-se de Isabel? Minha sobrinha?

- Sim. – Ela ficou em silencio por alguns segundos. – Meus pêsames, eu vi no jornal o que houve...

- Obrigado. – Sai do elevador, acenei para minha secretaria e entrei em minha sala, sentando-me em minha cadeira. – Então, ela vai morar um tempo comigo, e está reclamando por ter que comer pizza e congelados, poderia me ajudar com isso?

Como sempre, Maria aceitou me ajudar. Sorri combinando que sairia mais cedo da empresa e a pegaria para irmos juntos até minha casa. Eu não poderia deixa ela chegar em casa e dar de cara com uma copia de Isabella.

- Tudo bem querido, até mais tarde.

- Até Maria.

Desliguei o aparelho e me concentrei nos papeis que estavam em minha mesa... Seria um longo dia.


8 comentários:

Anônimo disse...

perfeito...tem q ter um romance entre tony e isabel , pra o edward ficar com ciúmes e lutar por ela!!!!!!!!!!!!!

Carollyne disse...

Nao nao sei lance que romance é o FILHO DELE COMO ASSIM ? not .. Camila tu sabeeee lemom .. forever
amo amoo

Camila Cocenza disse...

Não vai ter romance entre Anthony e Isabel kkkk vai ser tudo meio que IMAGINAÇÃO DE EDWARD... mas ele vai sim, ficar com ciumes do proprio filho AHSUAHS

Julia disse...

Ahhhh,bem que o Antony podia ficar com a Isa.Eu prefiro finais inesperados.Até porque,TODOS esperam que o Edward fique com a Isa mas se caso ela ficasse com o Tony,acho que seria mais legal.

Camila Cocenza disse...

Você quer minha morte Julia? AHSUAHSUAS

cassiasilene disse...

naninão o Antonia e a Isabel nãopode ficar juntos não mesmo e o Edward poderia sonhar como Emm ou a Rose falando q a Isabel é a ISABELLA que voltou para ele aiaiaiaia seria lindo aiaiaiiaiaiaiaia acompanho aqui e la fa fanfiction nyah amando o enredo da historia aiaiiiaia

kika_winter disse...

ahhhhh, quando tem mais post?? perfeitas as suas fics, descobri o site semana passada e ja estou viciada!!

Anônimo disse...

marcinhada.vk
04 de dezembro 2011 15:30
adorei posta mas sou sua fã ta!!!!!!!!!!!!!!

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