Bem vindos ao Fanfics da Cah. Sou Camila Cocenza, futura garota de programa! E não, não é o que estão pensando, apenas pretendo cursar Engenharia da Computação. Para mais informações: cahcocenza@hotmail.com
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14/08/2011

DFFM - Capitulo 4

LEIAM O N/A POR FAVOR

N/A: Bom, sei que demorei muito para escrever o capitulo dessa fic, na verdade eu estava fugindo dele... É tão triste o fim D: Mas agora sim a fic vai ficar foda! Prometo que o drama não vai demorar muito. Agora estou inspirada, prometo tentar mais capítulos logo. Agora aproveitem o capitulo ai enquanto eu vou escrever o lemon de Desculpa se eu te amo... Oopss... acabei dando spoiler HAHAHA.

Capitulo 4

Senti algo cutucando minha coxa. Me remexi apertando o corpo pequeno de minha mulher, pude sentir o peso dos seus braços em minha cintura, assim como uma de suas pernas que cobria as minhas.

Novamente fui cutucado.

- Para de me cutucar amor... – Resmunguei ainda de olhos fechados.

- Não estou te cutucando. – Ela respondeu em um sussurro.


Abri meus olhos e sorri ao vê-la em meus braços. Inclinei-me colando meus lábios em suas pálpebras fechadas.

Bella sorriu fazendo um biquinho irresistível, pedindo beijo, e foi isso que eu fiz, a beijei. Escorreguei minha mão por seu corpo sob o lençol fazendo-a se apertar mais contra mim.

- Não faz assim amor. – Alcancei sua bunda e a puxei para cima de mim.

Bella voltou a colar sua boca na minha, eu abri espaço entre sua língua se entrelaçar com a minha.

- Sério, vocês não vão transar ai, vão?

Bella e eu nos separamos. Olhei nervoso para nossa Anne.

- Agora eu sei quem é a cutucadora! – Acusei, cerrando os olhos.

- Quero limpar a sala... – Ela voltou a cutucar meu pé com o cabo da vassoura.

- Estamos ocupados ok? – Voltei a beijar minha mulher, mas a mesma me empurrou.

- Amor...

- Bells, poxa, é a minha casa, a minha sala, e eu quero ficar no chão então eu voltou ficar no chão. – Tentei abraçá-la, mas ela se esquivou rindo.

- Garoto, sua mãe não lhe ensinou a respeitar os mais velhos?

Olhei feio para a senhora parada ali, depois voltei a olhar para minha mulher.

- Vamos subir amor.

Sentei-me e quando estava pronto para me levantar fui empurrado novamente para trás.

- Qual o problema agora sua doida? – Indaguei irritado.

- Você vai se levantar nu? – Anne apontou a vassoura para mim.

- Não é hoje que vou te fazer feliz. – Pisquei para ela empurrando o lençol do meu corpo e mostrando que eu estava com uma bermuda que coloquei de madrugada quando subi ao quarto para pegar um calmante para Bella.

- Humpf! Acha que gosto de ver minhoquinhas?

Rolei os olhos gargalhando.

- Bella, conta pra ela o tamanho que é a minha minhoquinha... – Minha mulher negou com a cabeça enquanto ruborizava. Levantei-me e a ajudei a ficar de pé. Bella prendeu o lençol ao redor do corpo e ajeitou seus cabelos armados. Peguei nossos travesseiros e o outro lençol que havíamos usado para forrar o chão – Ah... agora eu sei porque você sempre está estressada... – Movi minhas sobrancelhas para Anne – Há quanto tempo não vê a minhoquinha do meu marido?

Bella riu enquanto caminhava em direção a escada e antes que eu a seguisse, Anne atirou em mim a roupa de coelhinha que Bella havia usado para mim.

- Pervertidos.

- Invejosa.

- Garoto mal-educado.

- Doida.

POV Bella

Abri o chuveiro e coloquei meu corpo sob a água quente. Encostei minha cabeça no azulejo enquanto relembrava aquele maldito sonho.

- Não me deixa! – Minhas mãos enrolaram-se na gola da camisa dele – Eu... As crianças... Por favor.

- Acabou Bella... – Ele me afastou. Ergui meu rosto para olhar seus olhos – Enquanto as crianças, bom, eu continuarei a ser o pai deles, mas isso não vai me prender a você. O que vivemos foi legal, foi bonito, mas eu conheci alguém que me completa de verdade.

- No que está pensando amor?

Balancei a cabeça abrindo os olhos.

- Nada. – Dei de ombros virando-me de frente para ele.

- Seus olhos estão inchados... – O dedo dele contornou meu olho – Foi tão horrível seu sonho?

Apertei meus lábios com força e voltei a ficar de costas para ele. Fechei os olhos e apreciei a água quente escorrendo por meu corpo.

- Você estava me deixando... Para sempre.

Minha voz morreu. Seus braços enlaçaram minha cintura e seu corpo moldou-se ao meu.

- Foi apenas um sonho, eu nunca vou te deixar, sabe muito bem disso. – Ele voltou a me girar, apertando-me contra seu peito.

- Não me deixe.

- Não irei.

- Não me deixe.

- Não irei, não irei.

- Jura?

- Juro.

- Eu te amo.

Colei minha boca na dele, o sentido sorrir contra meus lábios. Edward se afastou para me olhar.

- Se um dia eu te deixar, chame o hospício ok?

Sorri abraçando sua cintura.

- Ok.

Subi minhas mãos por suas costas até alcançar seus cabelos molhados.

- Amor, precisamos mesmo de empregada?

- Bom, eu trabalho 12hrs por dia e você também...

- Droga.

A boca dele voltou a se unir com a minha.

- Posso te amar? – Os dentes dele repuxaram meu lábio inferior.

- Preciso ir para o hospital e você tem que ir pegar as crianças na casa de sua mãe.

Ele fez bico rindo.

- Tudo bem, mas a noite você não me escapa.

Era fácil esquecer o sonho que tive quando sua boca estava colada na minha, mas logo o afastei, virando meu rosto para tossir e espirar.

- Droga, um resfriado era a ultima coisa que eu precisava no momento. – Espirei novamente.

- Eita. – Edward franziu a testa – Você tomou friagem?

Rolei os olhos.

- Você não se lembra de nada que aconteceu ontem? – Molhei meu rosto na água quente.

- Só me lembro que eu acordei e encontrei uma coelhinha gostosa deitada ao meu lado.

- Hm, pois é. – Ri, lembrando-me da cena – Você me fez te ajudar a procurar Bob pelo quintal.

Edward riu, beijando meu ombro.

- E nós o encontramos?

- Não. – Sai de baixo da água e tirei o excesso de água do meu corpo. – Vou me arrumar.

- Ok delicia.

Foi difícil sair do banheiro e deixar para trás aquele homem gostoso.

Troquei-me rapidamente, enxuguei meus cabelos e voltei para o banheiro, procurando por algum antibiótico na prateleira de remédio.

- Sabe que é errado se alto medicar, certo?

- Edward, eu sou médica.

Ele torceu os lábios enrolando-se na toalha.

- Eu sei, mas não é certo. – Seus braços enlaçaram minha cintura e seu queixo pousou em meu ombro. Ele me olhou pelo espelho sorrindo – Quer que eu cuide de você amor?

- Edward, controle-se. – Ri, abrindo o vidro de remédio.

- Eu posso te dar injeção, se você precisar.

Bebi o remédio e ri.

- Deixe isso para mais tarde. – Girei em seus braços, ficando de frente para ele. Levei minha mão à cabeça dele e deixei meus dedos entrarem nos cabelos molhados – Te vejo mais tarde, diga às crianças que eu as amo.

- E eu?

- Também te amo.

Antes que eu me afastasse ele me beijou.

[...]

Sentei-me no meio fio e observei Edward retirar o carro de dentro de casa. Ele deixou o conversível parado na rua, saiu dele e veio até eu.

- Não fique assim Bells. – O dedo dele deslizou por minha bochecha – Você vai encontrar alguém que realmente possa te amar.

Abaixei os olhos e senti seus lábios em minha testa. Quando voltei a olhá-lo ele já estava dentro do carro.

O automóvel começou a andar, era o homem da minha vida indo embora.

Fechei os olhos tentando controlar meu choro, mas era impossível. A dor no meu peito era imensa, dilacerante.

Um som alto de algo se chocando fez com que eu abrisse os olhos. No final da rua dois carros haviam batido, e um deles, era o de Edward.

Dei um pulo da cadeira quando a porta da minha sala bateu.

- Droga. – Levei minha mão ao peito.

- Desculpa amor, eu não quis te assustar. – Edward sorriu passando os dedos pelo cabelo – Estava dormindo?

- Não, estava apenas... Pensando. – Cocei meus olhos.

- Até porque você dormiu a noite toda – Ele ironizou e piscou para mim.

Levantei-me e fui até meu marido, abraçando-o.

- E as crianças?

- Minha mãe disse que elas dormiram feito anjo. – Edward mordeu minha bochecha – Thony e Meg dormiram comigo depois do almoço e quando acordei ela estava fazendo sua tarefa e Anthony com Amanda.

- Hmm... – Sorri contra o peito dele. Afastei-me segurando seu rosto em minha mão. O sonho que tive na madrugada toda hora voltava em minha cabeça, mas ele mesmo havia dito que nunca me deixaria então eu não precisava me preocupar, porém, minha cabeça me traia, trazendo pensamentos que eu não queria ter, coisas que eu realmente sabia que não era verdade.

- Preciso ir me trocar. – Os lábios dele sugaram os meus. – Te vejo depois, na cafeteria.

- Ok. – Aspirei seu cheiro maravilhoso antes de me afastar.

Edward saiu da minha sala e no mesmo instante meu telefone tocou, era Karine avisando que meu sogro estava precisando da minha ajuda.

Eu o ajudei com um paciente e depois atendi mais alguns, logo meu relógio indicava que meu turno havia acabado. Desci para o primeiro andar, onde ficava a cafeteria. Meus olhos varreram o local, buscando por meu marido e eu o vi no balcão conversando com uma loira. Travei meu maxilar quando a vi colocar a mão no braço dele e falar algo, Edward sorriu. A loira encontrou meu olhar e retirou à mão do meu marido como estivesse tomado um choque, ela murmurou mais alguma coisa e se afastou.

Em passos duros me aproximei de Edward.

- Quem é ela?

- Oi amor, eu também senti saudades... – Ele rolou os olhos abraçando minha cintura.

- Você não respondeu minha pergunta.

- Bella pare de pensar bobeiras.

- Você nem sabe o que eu estou pensando.

- Mas eu posso imaginar. – Meu marido riu baixinho – Eu não a conheço princesa, ela estava me perguntando onde ficava a UTI.

Bufei saindo de seus braços.

- Sei... Porque ela não perguntou na recepção? E ela precisava te tocar?

- Amor, vocês mulheres tem mania de conversar e tocar. Várias pessoas já fizeram isso comigo e você nunca reclamou... – Edward voltou a me abraçar – Deixe de paranóia, você está assim depois daquele sonho, eu já disse que você é única para mim. – Ele sorriu torto, fazendo-me suspirar.

- Vou acreditar em você. – Cerrei os olhos – Mas se estiver mentindo vai ficar sem o saco. E nem me venha com essa, eu conheço o olhar das mulheres e ela estava quase te despindo.

Meu marido riu balançando meu corpo para um lado e para o outro.

- Eu te amo coelhinha. – Ele sussurrou em meu ouvido. – Paranóica.

Enlacei seu pescoço, abraçando-o com força.

- Tenho tanto medo de te perder.

Edward riu baixinho.

- Temos o mesmo medo, mas eu sou mais confiante, sei que sou muito gostoso e faço você gemer bem alto...

- Edward! – Eu o empurrei olhando para os lados. – Imagina se alguém ouve isso!

- Somos casados. – Ele deu de ombros beijando a ponta do meu nariz. Seus lábios escorregaram para minha bochecha – Eu amo ver você assim, toda enciumada, é sinal que me ama.

Levei minha mão aos seus cabelos, acariciando-os.

- Vou para casa... – Sussurrei de olhos fechados, apreciando os selinhos gostosos que eu estava ganhando – Amanda tem que ir embora, ela tem faculdade.

- Ok princesa, tente me esperar acordada para mim te mostrar o quanto eu te amo.

- Prometo pensar no seu caso.

- Pensa com carinho...

Ri. Fiquei na ponta dos pés e beijei aquela boca gostosa. Peguei o copo de isopor e tomei um pouco do café dele.

- Tchau.

- Até a noite minha coelhinha ciumenta.

POV Edward

Assim que Bella se afastou eu ri. Depois de tudo o que passamos até ficarmos juntos ela me vinha com essa...

Como eu poderia traí-la se nem motivos eu tenho? Nossa relação na cama e fora dela estava cada vez melhor, além do mais eu a amo, jamais faria algo para magoá-la.

Peguei meu celular e digitei uma mensagem para Bells, talvez se eu enviasse uma a cada 10 minutos dizendo que a amo ela se sentisse mais confiante ou se enjoaria de mim e me chutaria. Ok, era melhor enviar só a cada 30 minutos.

- Dr. Cullen.

Guardei o aparelho no bolso e olhei para a mulher loira a minha frente.

- Oi. – Sorri – Achou a UTI?

- Sim. – Ela sorriu para mim – Posso te pagar um café como agradecimento?

Talvez Bella tivesse razão. A loira estava mesmo me cantando.

- Desculpe. Eu já tomei com minha esposa. – Tudo bem que Bella só tinha dado uma bebericada no meu copo, mas deixei bem claro que era casado. – Agora tenho que voltar ao trabalho.

- Sem problemas, quem sabe outro dia.

- Quem sabe.

Sai dali rapidinho. Não queria que comentários maldosos se espalhassem pelo hospital e Bella ficasse mais absurda ainda.

[...]

Olhei para o relógio em meu pulso. Passava-se das 03h00min da madrugada e eu já estaria em casa, mas a porra do meu carro não colaborava.

Tirei meu celular do bolso e liguei para nosso seguro 24hrs, o rapaz falou que em minutos o guincho apareceria, mas infelizmente eu teria que ficar ali até que eles chegassem. E para melhorar, quando estava discando para casa a bateria do celular acabou.

Sentei-me no meio fio, preparando meu psicológico.

Bella ia me encher de perguntas! Torci os lábios já imaginando algumas delas:

Onde você estava?”
Já viu que horas são?
Qual é o nome da vagabunda?

E quando eu achava que as coisas não poderiam piorar...

- Merda! – Grunhi levantando-me da chuva e voltando para dentro do carro. Deitei minha cabeça no volante, mas quando fiz isso avistei um orelhão. Aproveitei que a chuva ainda não estava tão forte e corri até ele, disquei a cobrar o numero do celular de Bella, mas ela desligou, disquei para casa rezando para que ela atendesse.

- Alô?

Sua voz chorosa me fez suspirar.

- Oi amor. – Mordi os lábios. – Antes que você brigue comigo deixe-me contar a minha versão. Sai a quase trinta minutos do hospital, pode ligar para confirmar, mas tive um problema com o carro, estou esperando pelo guincho.

Ela não disse nada por alguns segundos.

- Você... você está bem? O que aconteceu com o carro? Você bateu? Ele derrapou? Droga Edward, responda!

- Fique calma amor, está tudo bem, acho que foi a bateria. – Sorri. – Meu celular está descarregado, liguei só para avisar que não estou com uma vadia em um motel.

- Eu acredito em você.

- Obrigado princesa. Será que você poderia vir aqui me pegar? Está chovendo e não tem nenhum taxi.

- Claro amor, diga-me onde você está. – Bella perguntou. Expliquei para ela o lugar onde eu estava. – Thony está acordando, me dê 10 minutos, vou trocá-lo e levá-lo comigo.

- E Meg?

- Dormindo, você sabe como ela morre quando dorme, a casa pode cair e Margareth continuara dormindo.

- Ok amor. – Ri esfregando meu braço tentando me aquecer. – Te espero.

- Tchau.

Coloquei o telefone no guincho sorrindo. Quando estava entrando em meu carro o reboque chegou.

- O senhor pode passar amanhã na oficina para pega-lo. – O rapaz me deu um comprovante e eu o guardei no bolso.

- Obrigado Joey. – Entreguei a chave para ele. O carro de Bella entrou na rua e estacionou atrás do meu. – Minha mulher chegou, vou nessa.

- Tudo bem Sr Cullen.

Corri até o carro de Bella, entrei, fechei a porta e virei-me para olhá-la.

- Obrigado. – Meus dentes bateram.

- Tire a roupa. – Ela pediu em um sussurro. Olhei para trás e vi Thony dormindo no banquinho.

- Você poderia esperar nós chegarmos em casa. – Pisquei, fazendo-a rir baixinho.

- Edward eu trouxe roupa para você, tire essas molhadas ou ficara doente.

- Ok. – Concordei. Bella inclinou-se entre os bancos puxando lá trás uma calça de moletom e uma blusa. – E a cueca?

- Fique sem.

Torci os lábios começando a me despir de meu jaleco e de minha camisa, colocando-os em uma sacola.

- Bella pare de babar. – Zombei em um sussurro, mas ela não retirou os olhos do meu corpo. Coloquei a blusa de frio e retirei minha calça branca, molhada e suja de barro. – Amor, Edzinho encolheu.

- Edward, ponha logo a calça.

- Acha o que? – Rolei os olhos – Que vou pegar a gripe do frango no meu pinto?

- Melhor prevenir. – Minha mulher sorriu mordendo os lábios.

- Às vezes sinto-me usado. – Ergui o quadril para colocar a calça – Você só me usa para saciar seus desejos.

- Você sabe que não é assim. – Ela inclinou-se para beijar minha boca – Agora fique quietinho ou ira acordar Anthony.

- Ok. – Concordei. Bella voltou para seu banco, fechou o sinto ao redor do corpo e ligou o carro. Demoramos um pouco para chegar em casa já que Bells dirigiu devagar por conta da pista molhada. Anthony estava tão exausto que nem resmungou quando já na garagem eu o retirei da cadeirinha. – Deram calmante para ele? – Brinquei.

- Não, Thony ficou acordado até mais tarde hoje – Minha mulher resmungou, abrindo a porta da garagem que dava na cozinha. – Meg, eu e ele brincamos bastante.

Subimos para o andar de cima. Coloquei Anthony no berço e Bella cobriu o corpinho pequeno do nosso filho.

- Preciso passar uma água quente no corpo. – Comentei, entrando em nosso quarto. Não perguntei se ela queria me fazer companhia porque a resposta seria retórica. Apenas agarrei a cintura dela, tirando-a do chão, suas pernas abraçaram meu quadril e eu a levei para o banheiro. – Obrigado por ter acreditado em mim, pensei que quando eu chegasse aqui você já estaria com minhas malas prontas para eu ir morar com uma amante que não tenho. – A sentei no balcão da pia e me afastei, despindo-me.

- Eu estava quase fazendo isso. – Bella riu, também se despindo. – Você estava demorando, então liguei para o hospital e disseram que você havia saído a mais de 30 minutos... – Ela abaixou os olhos, suspirando. – Tentei ligar para o seu celular, mas caia na caixa postal.

- Acabou a bateria – Dei de ombros voltando até ela – Nem sempre o que parece ser é. Diga-me, você pensou a na hipótese do meu carro ter parado de funcionar?

- Não. – Minha mulher me puxou com suas pernas – Para mim seu celular estava desligado porque você estava em um motel com sua amante.

- Cada dia mais linda, mais gostosa, mais amada, e muito, mas muito mais absurda. – A tirei do balcão, levando-a para o boxe. Liguei o chuveiro no quente. Ficamos apenas abraçados sob a água. – Amor, você recebeu alguma coisa de Seattle?

Bella se afastou confusa.

- Como assim?

- Hoje eu recebi um e-mail do hospital central, requisitando minha presença em uma conferencia de médicos blá, blá, blá... Todas aquelas coisas chatas.

- Felizmente não. – Ela riu. – Quando vai acontecer?

- Amanhã.

- Avisaram tão encima assim? – Bella cerrou os olhos – Tem certeza que é mesmo isso Edward Cullen?

Rolei os olhos rindo.

- Eu sei, também achei estranho, vamos nos lavar, eu te mostro o e-mail.

POV Bella

Torci os lábios e Edward riu ainda enxugando seus cabelos com uma toalha.

- Vai ser as 11hrs.

- Sim princesa. Conversei com Aro e meu pai, mas eles não foram convocados. – Meu marido sentou-se na cama, ao meu lado – Talvez seja apenas para cirurgiões.

- Pode ser. – Suspirei – Como você vai fazer para ir? Seu carro está na oficina.

- Eu vou pega-lo amanhã pelas 10h30min.

- Ficou maluco? – Fechei o notebook dele e me deitei na cama, puxando o edredom para cima da minha cabeça – Eu não quero que você vá.

O edredom foi erguido e Edward também se deitou embaixo dele.

- Porque diz isso amor?

- Eu demoro 1h45min para chegar a Seattle e você quer fazer esse percurso em 30 minutos.

- Você sabe que eu dirijo rápido.

- Por isso mesmo, é perigoso demais.

- Ok. – Edward retirou a coberta da minha cabeça, para me olhar – Então eu saio daqui as 09h50min.

- E vai dirigir devagar?

- Vou, eu prometo. – Ele sorriu inclinando-se para beijar minha boca – Tem uma coisa que podemos fazer agora, bem devagar, ou bem rápido. – Apertei meu corpo nu contra o dele, também nu. – Quero mostrar para você o quanto eu te amo, que eu não vou te trair com ninguém... – Edward suspirou – Eu escolhi você pra ser minha mulher e é assim que vai ser até o fim dos meus nossos dias.

- Eu também te amo.

- Não se sinta insegura em relação ao meu amor por você. Bells, você foi meu primeiro amor, continuara a ser a única e a ultima.

Como não dar para ele depois dessa declaração?

POV Edward

Embaixo do edredom comecei a tocar o corpo da minha mulher. Bells estava com a boca colada na minha, mas grunhidos já brotavam de sua garganta. Ela era tão impossível quando enfiava algo na cabeça e isso chegava a ser até engraçado. Se Bella realmente soubesse o quão louco eu sou por ela, sem duvida, pararia com toda aquela paranóia.

- Vamos mesmo fazer amor? – Ela indagou com a respiração acelerada.

- Porque não? – Sorri apertando sua bunda – Estamos nu, amanhã eu não trabalho e você entra só depois do almoço. Acho que podemos ficar mais uma hora e meia acordados. – Pisquei, fazendo-a rir.

- Com o cobertor ok? Estou com frio.

- Hoje vamos fazer o tradicional papai e mamãe, pode ser? – Rolei na cama parando sobre ela, seus pequenos braços abraçaram meu pescoço e nossas pernas se embolaram.

- Hm...

- Já pensou que o que “pode ser” pode ser muito bom? – Mordi sua boca gostosa.

- Se pode ser muito bom eu aceito.

Rolei os olhos. Eu sabia que ela iria aceitar, afinal, tendo um marido gostoso como eu quem resistiria?

Apoiei um braço de cada lado de seu rosto e ergui o tronco para admirá-la.

- Linda.

- Diga uma coisa que eu não saiba.

Rolei os olhos.

- Gostosona.

- Outra.

- Eu te amo...

- Outra.

- Seu seio esquerdo é menor do que o direito.

- Edward! – Ela me socou rindo. – Eu também sei disso.

- Você tem uma pinta na virilha.

- Dessa eu não sabia.

Sorri vitorioso.

- Essa é a vantagem de ficar às vezes com o rosto entre suas pernas. – Pisquei para ela – Agora vamos fazer amor, depois te conto sobre algumas coisas bizarras que tem em seu corpo.

- Amor eu não tenho nada bizarro no corpo. – Minha coelhinha resmungou.

- Tem sim. – Beijei sua boca deliciosa.

Bella sorriu daquela maneira que me encantava. Suas pernas desempolaram das minhas e enlaçaram minha cintura.

- Você também tem bastante coisas bizarras. – Ela começou a me provocar – Preciso te lembrar daquele pêlo?

Torci os lábios quando seus dedos brincaram no meu peitinho que um dia chegou a ter um pêlo ali.

- Ok, aquilo sim era bizarro, mas eu já nem tenho mais. – Dei de ombros. Bella riu inclinando-se para sugar meu mamilo, ela sabia que aquilo me dava cócegas. – Amor... – Me contorci.

- Qual é Ed, é tão excitante chupar seu peito. – Ela mordeu os lábios – Estraga prazeres.

- Não sei qual é a graça nisso.

- A mesma graça que faz você gostar de chupar os meus. E eu sei que você gosta de quando eu faço isso... – A língua dela voltou a circular meu peitinho.

- Para amor. – Me joguei para o lado rindo – Faz cócegas.

- Faz é? – Bella rolou para cima de mim e voltou a colocar sua boca no meu peito, tentei empurrá-la, mas ela continuou a me lamber.

Inverti nossas posições e colei nossos lábios. O beijo começou brincalhão e delicioso, mas aos poucos tornou-se voraz. Logo conectei meu corpo ao seu e me permiti amá-la.

[...]

Coloquei a bandeja ao lado da cama e me sentei ao lado do corpo da minha mulher.

- Princesa... – Acariciei sua coxa, fazendo-a se remexer.

- Hmm?

- Abra os olhinhos... – Inclinei-me, colando minha boca no queixo dela.

Bella sorriu se espreguiçando toda, como uma gatinha.

- Que horas são?

- 8hs. – Passei a mão por seus cabelos embromados. – Que ninho.

- Desgraçado!

Eu a abracei gargalhando. Rolei na cama trazendo-a para cima do meu corpo.

- Não me bata amor. – Fiz aquele biquinho que amolecia seu coração – Trouxe café na cama para você.

- Mesmo?

- Aham. – A segurei pela nuca, puxando-a em direção aos meus lábios. Escorreguei minha língua por sua boca, beijando-a. Quando nos afãs tamos eu me sentei, fazendo-a ficar em meu colo, com as pernas ao redor do meu corpo. – Não é um café muito romântico, tive pouco tempo para prepará-lo. – Puxei a bandeja para a cama.

- Você levou Meg?

- Sim. – Beijei seu ombro nu pegando um morango e levando até sua boca. – Anthony está dormindo, Amanda só vem depois do almoço para ficar com ele. Ah, minha mãe ligou.

- Há essa hora? – Minha mulher riu abraçando-me pelo pescoço.

-Até parece que você não conhece Dona Esme. – Lhe dei um selinho – Ela pediu para você fazer companhia para ela no almoço.

- Ótimo, eu faço companhia para ela e ela para mim.

- Exatamente. – Segurei seu quadril, roçando-a contra o meu pau – À noite você faz companhia para mim.

Minha coelhinha safada torceu os lábios.

- Amor, eu sou humana, preciso de um tempo para me recuperar. – Foi minha vez de torcer os lábios. – Vamos tomar um banho?

- Desculpa princesa, mas já tomei o meu – Fiz bico, mas sorri – Se você me fizer suar terei que tomar outro.

Ela riu cobrindo minha boca com seus lábios. Fiz mágica, retirando a bandeja da cama sem deixar de beijá-la.

- Acho que posso fazer isso... – Bella fez nossos corpos tombarem na cama, ficando sobre mim.

- Queria tanto ficar em casa hoje... – Suspirei enlaçando sua cintura – Com você, Meg, Thony... e até mesmo com a nossa governanta insuportável.

Seus dentes prenderam meus lábios.

- Você foi convocado, precisa ir.

Dei de ombros suspirando. Bella segurou meu rosto e passou a me beijar na bochecha, queixo...

- Te amo.

Ela se afastou sorrindo. Ajoelhou-se sobre meu corpo e prendeu os cabelos.

Deslizei minha mão por seu quadril nu, chegando a sua coxa desnuda, apertando-a, enquanto a outra, subi por sua barriga até alcançar seu seio direito.

Bella mordeu os lábios enquanto eu continuava a acariciá-la.

- Edward...

- Princesa, é incrível como você fica molhada com apenas um toque... – Gemi sentindo sua umidade em minha barriga.

Ela moveu seu quadril, roçando sua entrada encharcada em mim.

- Isso tudo é por você amor...

- Eu sei coelhinha, eu sei.

Subi minha mão que estava em sua coxa para o outro seio dela, beliscando o biquinho e deixando-o mais durinho ainda.

- Isso é bom. - Ela sorriu, alisando meu peito.

- É sim amor, agora tire meu short, por favor...

Inclinou-se para frente beijando minha boca rapidamente e logo serpenteou por meu corpo até chegar a onde eu queria. Ergui meu quadril, facilitando a retirada do meu short.

- Posso chupar amor?

Levei minhas mãos aos seus cabelos.

- Pode minha linda.

Ela voltou a sorrir lambendo os lábios. Logo minha boxer foi parar no chão e sua boca encontrou-se com meu membro duro.

Fechei os olhos mordendo os lábios, tentando conter meus gemidos.

A língua de Bella contornou, lentamente, a cabeça do meu pau, em seguida mordeu. Quando eu já estava quase gozando com sua tortura ela me engoliu completamente.

- Ah princesa... – Gemi. Agarrei seus cabelos e a fiz parar de me sugar, forçando-a a me olhar. – Senta no meu pau, senta.

Bella mordeu os lábios e veio engatinhando. Ela se posicionou sobre mim, segurei seu quadril ajudando-a a descer em mim, o que foi fácil devido a sua lubrificação.

- Ed...

Fechei os olhos e me deixei levar pelas sensações deliciosas que minha mulher me proporcionava.

POV Bella

- Agora vem com a mamãe. – Abri os braços para Anthony, mas ele estava concentrado demais na orelha do avô. – Thony, vem meu anjo, o vovô vai dar uma carona para o papai.

Anthony fez bico abrindo os braços para o pai.

- Papai vai voltar logo meu amor. – Edward sussurrou, abraçando Thony e beijando-o. – Vai com a mamãe, vai.

- Hmmm... – Meu filho gemeu, agarrando o pescoço de Edward.

- Vem com a mamãe bebê.

Me aproximei dos dois, enlaçando a cintura de Edward e beijando as costas de Anthony.

- Alguém está começando a ficar doente. – Esme sorriu.

- Sim. Ele acordou tão chorão hoje. – Retirei os bracinhos do meu pequeno do pescoço de Edward, puxando-o para meu colo.

- Ei garotão. – Meu marido sorriu, alisando os cabelos bagunçados de Thony, que já começava a chorar. – Papai jura que volta bem rápido para nos divertirmos juntos.

- Pode ir amor, ou irá se atrasar.

- Ok. Amo vocês. – Sua boca ficou pressionada contra a minha por longos segundos.

Logo Edward e Carlisle se despediram de nós e saíram pela porta.

Me sentei no sofá, colocando Anthony em meu colo.

- Você anda dormindo querida?

Ergui os olhos para encarar Esme.

- Por quê?

- Está com algumas olheiras.

- Ah sim. – Suspirei mordendo os lábios – Ando tendo alguns sonhos que estão tirando meu sono.

- Quer contar para mim?

POV Edward

- Obrigada pai. – Toquei o ombro do meu pai assim que paramos enfrente a oficina.

- Por nada filho. – Carlisle sorriu para mim. – É bom passar algum tempo com você. Depois que cresceu, casou-se e teve filhos mal temos tempo para conversarmos.

Ri, inclinando-me para abraçá-lo.

- Meu velho está tão... Gayzão hoje.

Papai me socou sorrindo.

- Idiota.

- Fica tranqüilo pai, ainda temos a vida toda.

- Sim.

- Bom, vou indo. Amo você.

- Também te amo filho.

Soltei meu cinto e saltei para fora do carro despedindo-me do meu pai.

Entrei na oficina e encontrei um rapaz que parecia ser novo ali. Pedi meu carro, paguei o conserto e logo eu estava dirigindo para Port Angeles.

Como eu era super desobediente acabei dirigindo rápido. Trinta e cinco minutos depois eu já estava com meu volvo parado enfrente ao prédio onde ocorreria a Assembléia de médicos. Adentrei no local e caminhei até a recepcionista.

- Bom dia. – Sorri para a morena.

- Bom dia. Em que posso ajudá-lo?

- Sou Edward Cullen, fui convocado para comparecer a uma assembléia marcada para hoje.

- Só um minuto Sr. Cullen. – A mulher dedilhou seu dedo pelo teclado do computador e logo franziu a testa – Seu nome não consta na lista dos Cardiologistas.

- Espera, não sou cardiologista, sou Cirurgião.

- Me desculpe Sr. Mas não consta nada no sistema.

- Pode ter ocorrido algum erro? – Indaguei, passando a mão por meus cabelos – Mandaram o e-mail para mim por engano.

- Bom, isso pode ter acontecido.

- Tudo bem. – Dei de ombros. – Depois resolvo isso.

Sai dali bufando. Não acredito que eu havia perdido uma manhã inteira onde eu poderia ter aproveitado com Bella e Anthony, feito amor com Bella...

Droga.

Entrei em meu carro e dei partida. Resolvi parar enfrente a Joalharia da Tiffany, o aniversário de Bella estava próximo, não poderia arriscar e esquecer o dia, sem duvida ela me mataria.

Entrei na loja e caminhei até o balcão, olhando os conjuntos de colar e brincos.

- Posso ajudá-lo?

Ergui os olhos para encarar a mulher a minha frente.

- Quero deixar um presente já comprado para minha mulher, como fiz ano passado aqui mesmo.

- Com medo de esquecer? – Ela riu.

- Apenas precaução.

- Tem algo em mente?

- Bom... – Inclinei-me sobre o balcão, tentando achar o perfeito para minha coelhinha – Vocês tem alguma coisa relacionado a coelhinhas?

- Desculpa Sr. Aqui é a Tiffanny, não a Playboy.

Rolei os olhos. Lugar mais sem graça.

Bati nos olhos em um colar lindo.

- Nossa, deve custar meu fígado.

- Se seu fígado for de ouro e você nunca ter bebido álcool... Acho que dá para pagar uma parcela. – Ela brincou.

- Bella vai me matar... – Gemi. – Mas isso vai, quero ele e esses brincos aqui. Quanto fica?

Ela pegou um papel e rabiscou os seis dígitos. Bella teria que me agradar muito depois daquilo.

- Bom, pode separar esses mesmo.

- Como vai querer pagar?

- Dou a entrada com meu fígado e as demais são no cheque, pré-datado. – Brinquei. Logo retirei minha carteira do banco e dei meu cartão a ela. – Estou brincando, pode descontar tudo desse cartão aqui.

- Preencha essa ficha aqui. – Ela me entregou uma caneta e uma ficha.

- Pode deixar, sei como funciona. – Sorri – Fiz isso no aniversário dela do ano passado e do nosso casamento também.

- Ok.

Depois de preencher os papeis fui para meu carro, peguei meu celular e disquei o numero da minha coelhinha, não demorou muito para ela atender.

- Oi amor. – Sorri.

- Está falando no celular enquanto dirigi?

Rolei os olhos.

- Estou com o carro estacionado princesa. – Suspirei encostando minha cabeça no banco – Cheguei aqui e acredite só? Não tem reunião alguma, mandaram o email para mim por engano. Estou voltando para casa. Você está na casa da mamãe?

- Sim.

- Ótimo passo ai e almoçamos com ela.

- Estaremos te esperando.

- Amo você gostosa.

- Eu também te amo meu amor.

Desliguei o aparelho e liguei meu carro, eu já poderia imaginar Bella com aquele conjunto de lingerie azul marinho, usando os brincos e o colar que comprei. Oh Deus, eu precisava chegar o quanto mais antes em casa, meu pau já estava dando sinais de vida.

Em minutos eu já estava na estrada que ligava Forks a Port Angeles. Suspirei olhando pelo retrovisor do carro e vendo um carro preto com os vidros com insulfilm. Franzi a testa quando o vi aumentar a velocidade e quase encostar no meu pára-choque.

POV Bella

 Apertei uma mão na outra, enquanto andava para lá e para cá.

- Bella, acalme-se, dessa maneira você me deixa mais nervosa do que já estou. – Esme voltou a repetir.

 -Não consigo, não consigo. – Cruzei os braços sobre meu peito – Ele já devia estar aqui há mais de uma hora.

- Conhece esses homens querida, Edward deve ter parado em algum bar ou na casa de algum amigo.

- Esme, Edward não é assim, ele teria avisado.

Ela suspirou pegando o telefone e discando o numero do celular do filho novamente.

- Ele não atende.

- Droga! – Passei a mão pelos cabelos. – Vou subir e ver como Anthony está.

- Tudo bem querida.

Subi as escadas e fui para o antigo quarto de Edward. Anthony estava esparramado na cama. Sentei-me ao seu lado e toquei seus cabelos ralos.

- Estou tão preocupada com seu pai bebê. – Escorreguei meu dedo pela bochecha fofinha dele.

Fiquei mais alguns minutos ali até que a campainha soou.

Suspirei aliviada.

- A mamãe já volta meu anjo.

Dei um beijo em Anthony e desci as escadas correndo, quando pisei no ultimo degrau eu parei.

- Emm? – Franzi a testa. – O que está fazendo aqui? Não devia estar trabalhando?

- Oh Bella! – Esme se levantou do sofá e veio me abraçar. Seus olhos vermelhos e lágrimas escorregando por sua bochecha.

- O que houve? – Indaguei ao meu irmão, enquanto minha sogra me abraçava com força. – Rosalie está bem? Aconteceu algo?

- Rose está bem, mas Bells... Edward... – Emmett olhou para o chão.

- Edward? – Me desvencilhei de Esme, indo até meu irmão. – O que é que tem Edward?

 - Eu...

- Ande logo Emmett, DIGA! – Agarrei sua blusa, enrolando meus dedos ali.

Meu estomago se revirou e minhas pernas tremularam.

- Acabaram de me ligar Bella. – Sua mão segurou minha nuca – Eu avisei a Carlisle, ele já deve ter ido para lá.

- PARA ONDE INFERNO?

- Para o local onde o carro de Edward capotou. – Cuspiu ele, olhando-me com cuidado – Eu sinto muito Bells, Edward... Edward não sobreviveu.

Emmett não podia estar falando serio.

Não, não e não, aquilo jamais aconteceria, não conosco, não com Edward.

Não consegui esboçar nenhuma reação. Desenrolei meus dedos da camisa de Emm e dei um passo para trás sentando-me no degrau da escada. Minhas pernas estavam moles, todo meu corpo tremia, meu peito doía...

Como minha vida poderia desmoronar assim de uma hora para outra?! Há algumas horas estávamos falando pelo celular e agora eu sabia que nunca mais ouviria sua voz...

Eu não consegui chorar, as lágrimas não vinham, à ficha não tinha caído...

Abracei minhas pernas contra meu peito, tentando conter aquela dor que se alastrava em meu interior.

Meu irmão se ajoelhou em minha frente, suas mãos agarraram meus ombros. Seus lábios se moviam, ele falava algo, mas eu não conseguia ouvir nem mesmo.

Tudo começou a girar, e logo a escuridão me tomou.

Seria assim de agora em diante. Eu viveria na escuridão, já que minha luz se apagou.


Meus piores medos estavam me assombrando...


- Medos -

Medo de ficar só...
Medo de não tê-lo mais...
Medo de ficar sem seus beijos...
Medo de dormir e acordar, sem tê-lo ao meu lado...
Medo de perdê-lo...
Medo de nunca mais voltar a vê-lo.


5 comentários:

Gabrielly disse...

aiiiiiiiiiii...............
oq é isso....................
se ta querendo matar todo mundo..................
ai jesus ...........a coitada da bella.....
affz pq eu sinto q eu sei qem fez isso hein???
putz!!!! eu nem acredito....
acho q agora vc deve ta descobrindo seus talentos de serial killer né camila????

bjs!
Gabi

Evie disse...

NÃÃÃÃOOOOOOO!!!!!!! Traz o Edward do mundo dos mortos, please :'(. Não acredito nisso, tava td tão bom!

Camila Cocenza disse...

Elee não morreu gente (:

Vanessa Ruguê disse...

PUTA QUE PARIU, MENINA SE VC DEMORAR PARA POSTAR OUTRO CAPITULO EU OU TER UM INFARTO, ASSIM MEU CORAÇÃO NÃO AGUENTA
KKKKKKKKKKKKKKKKK
TA FODA FLOR, POSTA LOGO

Julia disse...

Krak,vc ñ é normal. Pq maltratar a Bella tanto assim? Tá, ela nunca foi minha personagem preferida mas coitada. Acho q ela ñ merecia.

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