O CAPITULO NÃO ESTÁ COMPLETO, MAS COMO ESTOU EM FALTA COM VOCÊS RESOLVI DAR UMA GRANDE PARTE DELE PARA VOCêS LEVEREM.
PARTE II
Alguns dias depois...
Encostei-me na lataria do meu carro olhando para o bando de crianças que brincavam.
- Eu preferia ter sido preso. – Resmunguei.
- Edward! – Minha mãe me beliscou – Não diga uma coisa dessas, e o que é ficar algumas horinhas com essas coisinhas fofas?
- Eu não gosto de crianças.
- Então este esse serviço comunitário veio em boa hora, está na hora de você aprender a gostar já que daqui a dois meses será pai. E credo, você anda muito estressado.
Olhei para Esme e ri.
- A culpa é dessas prostitutas que nem conseguem satisfazer alguém. – Ela me olhou desconfida e eu bufei. – Ok, isso é mentira. Na verdade o problema vem sendo meu. – Passei a mão pelos cabelos, nervoso – Nunca brochei, mas isso estava começando a acontecer constantemente, fui ao médico, mas esta tudo bem comigo.
- Talvez o problema não seja lá embaixo, mas sim aqui. – Esme tocou minha testa, deixando-me confuso. – Agora vá lá cuidar dessas coisas linda.
Olhei desanimado para o orfanato.
[...]
Passei água no meu rosto tentando retirar a porra daquela tinta guache. Foi tudo muito rápido, lembro-me apenas de um pirralho pulando encima de mim e dizendo alguma coisa, logo várias crianças estavam amontoadas sobre mim, socando tinta no meu nariz, boca e ouvido.
Tirei minha blusa manchada de rosa, fui para meu quarto onde arranquei minha calça e jogando-me na cama, mas assim que meus olhos fecharam meu celular tocou, fazendo-me despertar.
Peguei o aparelho levando-o ao ouvido.
-Alô?
- Edward?
Sentei-me na cama resmungando.
- Sério que você está me ligando a essa hora?
- Ainda são 20h00min.
- Mas eu estou cansado. – Me joguei na cama – Passei o dia inteiro na porra de um orfanato, com dezenas de crianças me enchendo o saco, me chamando de tio e manchando-me de tinta guache.
Ela riu do outro lado da linha.
- Esme me contou que hoje você começaria com o trabalho comunitário.
- Vamos lá. – Respirei fundo – Pra que esta ligando para mim Isabella?
- Eu quero pedir uma coisa pra você.
Apertei meus olhos com força.
- Diga...
- Marie ainda está ai?
- Sim.
- Ótimo, estou morrendo de vontade de comer o brigadeiro dela... – Isabella ficou em silêncio – Pedi para ela fazer, depois você traz para mim?!
Deixei meu corpo cair na cama. Ela só podia estar brincando.
- Você não pode estar falando serio. – Choraminguei – Esse é um daqueles desejos bobos de mulher grávida? – Ela não respondeu. Fechei meus olhos passando minha mão por meus cabelos – Eu não posso ir ai levar para você, seu irmão me castra.
- Você tem razão – Ela gemeu angustiada – Mas eu quero!
- Vem aqui em casa, você come e eu te levo embora.
- Ok, vou de taxi, mas você paga.
- Então não venha, estou pobre.
- Eu estava brincando.
- Eu não. – Rolei os olhos – Vou desligar e descer para pedir a Marie fazer o brigadeiro, se tiver os ingredientes.
- Aiim! – Ela deu um gritinho – Obrigada.
- Tchau Isabella.
- Tchau Edward.
Coloquei uma calça de moletom e desci para o andar debaixo. Marie estava na cozinha começando a preparar o jantar.
- Marie... – Cocei a cabeça – Você poderia fazer brigadeiro?
Ela me olhou confusa. Eu nunca comia brigadeiro.
- O senhor quer brigadeiro?
- Na verdade não é para mim. – Dei de ombros puxando uma cadeira e sentando-me ali – É para Isabella, ela está com desejo.
- Oh sim. – Marie riu – Vou preparar.
Fui para a sala, me sentei no sofá e liguei a TV.
Uns 20 minutos se passaram até que a campainha tocou, Marie logo apareceu para atender a porta.
- Oi Marie!
- Sra Cullen! Quanto tempo.
- Sim, muito tempo. E o brigadeiro?
- Eu estou ótima e você?
Elas riram
- Me desculpa, é que eu estou quase morrendo para comer seu brigadeiro.
- Tudo bem querida. – Marie riu – O brigadeiro ainda está quente.
- Bom, não me importo. É quase insuportável esse desejo, acho que posso comer a panela também.
As vozes das duas se aproximaram. Sentei-me no sofá e sorri para Isabella. Ela estava usando um vestido azul, seus cabelos presos em um rabo de cavalo e sua barriga mais pontuda do que antes.
- Oi. – Acenei para ela.
- Oi Edward. – Isabella mordeu os lábios e voltou a olhar Marie – Ok, não vou conseguir esperar o brigadeiro esfriar, eu quero ele agora.
- Tem que tomar cuidado para não se queimar.
- Pode deixar. – As duas foram para a cozinha e eu fui atrás. Isabella estava sentada na pequena mesa que havia ali e em sua frente estava uma panela cheia de brigadeiro – OMG, tudo isso para mim?
- Eu sou diabética querida. – Marie sorriu.
- Ótimo, sobra mais. – Isabella pegou a colher pronta para afundar na panela, mas eu a puxei para a ponta da mesa.
- Espere esfriar.
- Edward!
- Isabella!
Ela bufou cruzando os braços. Sentei-me do outro lado da mesa e também cruzei o braço.
- Vai ficar aqui? – Perguntou.
- Aham. – Mexi uma sobrancelha, provocando-a.
- Droga...
- Chatice também é algo que a gravidez faz aumentar?
- Eu não estou chata! – Ela resmungou baixinho – Nem gorda.
Eu podia jurar que ela estava começando a chorar.
- Ei, vai com calma. Eu falei que você está chata não que está gorda.
- Mas não precisa nem dizer ok? – Ela fungou – Eu sei.
Marie riu saindo da cozinha. Apoiei meu cotovelo na mesa e meu rosto nas mãos.
- Você não está gorda. – Tentei convencê-la. E de fato ela não estava, aquilo era apenas o reflexo da gravidez.
- Não?
- Não.
Ela sorriu para mim, mas depois franziu a testa.
- Edward o que você disse sobre não ter dinheiro...
- Eu estava mesmo querendo conversar com você sobre isso. – Torci os lábios – Vou ter que despedir Marie, eu realmente não tenho condições de pagar ela e quando você for pedir o divorcio seu irmão vai conseguir tirar de mim tudo o que eu não tenho, por causa do adultério. – Fechei os olhos – E eu percebi que eu realmente não tenho nada, você vai levar tudo o que foi comprado com o seu dinheiro, vai conseguir levar até minhas cuecas se quiser.
Isabella tamborilou o dedo na mesa.
- Eu não quero me chatear com esse assunto. – Observei seu sorriso murchar – E eu não vou te prejudicar.
- Você não tem culpa. – Passei a mão pelos cabelos – Fui eu quem estragou tudo, desde quando tive a idéia de me casar com você... Na verdade eu não estraguei nada na minha vida que já era um lixo, mas destrui a sua.
- Você pensa de uma maneira estranha. – Ela rolou os olhos – Eu não vejo assim. Sempre me esforcei para tudo dar certo, mas não deu. Isso não quer dizer que minha vida foi destruída, pelo contrario, você me deu um presente maior ainda.
Ela escorregou a mão pela barriga. Isabella sorriu um pouquinho e voltou a olhar para o doce.
- Por favor...
- Deixe-me ver se está frio. – Puxei a colher da mão dela e peguei um pouco do brigadeiro. Assoprei antes de colocá-lo na boca. – Hm... Isso aqui está uma delicia.
- Ótimo! Passa pra cá.
Neguei com a cabeça.
- Acho que vou comer tudo sozinho. – Voltei a comer mais brigadeiro.
- Edward... Eu vou chorar.
Ela não parecia estar brincando e a ultima coisa que eu queria no momento era uma mulher chorando no meu ouvido.
- Ok. – Empurrei a panela para ela.
- OMG! Brigadeiro!
Observei ela se lambuzar toda de chocolate. Isabella estava devorando o brigadeiro, literalmente.
- Se você não saciasse esse desejo a menina ia nascer com cara de chocolate? – Perguntei.
- Hm... – Ela engoliu antes de falar – Provavelmente.
Torci os lábios. Tudo bem que eu não me importava muito com a criança, mas se ela puxasse a mim seria linda, imagina se tivesse cara de chocolate então... Não ia ser nada legal ver os garotos se aproximarem dela.
- Puff! – Bufei.
- O que? – Isabella lambeu a colher, aquilo me fez estremecer.
- Já pensou na hipótese de colocá-la em um colégio de freiras? – Apontei para a barriga dela – Acho que é uma ótima idéia, a filha pode rezar pelos pecados do pai.
Isabella só podia estar querendo me provocar lambendo a colher daquele jeito e com aquela sobrancelha arqueada.
- Deixa de ser absurdo Edward. – Ela rolou os olhos rindo e voltou a mergulhar a colher na panela.
Gemi quando a colher voltou para dentro da boca dela.
Droga, o que estava acontecendo com o Edzinho? Quando era para funcionar ele não funcionava e agora ele estava crescendo, crescendo, crescendo e crescendo.
- Algum problema Edward?
Neguei com a cabeça.
- Não. – Dei de ombros levando minha mão ao meu pau. – Estou ótimo.
- Hm. – Ela sorriu – Quer brigadeiro?
- Não, continue a comer – A incentivei apertando meu membro por cima da minha calça.
Inocentemente ela deu de ombros e voltou a comer o doce. Mordi os lábios imaginando meu pau no lugar da colher. Oh droga, eu estava virando um pervertido, mas eu estava há semanas sem conseguir transar, eu precisava me aliviar ou iria ficar mais estressado que antes.
Deslizei minha mão para dentro da minha cueca alisando meu amigo.
- Chupa a colhe como se fosse um picolé.
- Ahm? – Ela franziu a testa confusa.
Travei meu maxilar, impaciente.
- Assim você vai conseguir tirar melhor o chocolate que fica preso ai.
- Ah sim... – Isabella fez o que eu pedi – Hmm... você tem razão.
Ela parecia alheia ao que se passava embaixo da mesa. Liberei meu pau da cueca e comecei a escorregar minha mão por ele, aproveitando os momentos em que ela fechava os olhos para aumentar a velocidade.
Eu estava prestes a gozar então parei de descabelar o palhaço e coloquei Edzinho de volta na gaiola.
- Sério... Hm...- Ela soltou um gemido. – Isso daqui é ótimo.
- Merda!
Aquele gemidinho foi o suficiente para eu gozar.
- Merda o que?
- Nada. – Suspirei. Puxei a lata de leite moça que estava sobre a mesa e fingi brincar com ela em minha frente. – Acho melhor você por esse brigadeiro em um vasilhame e ir embora.
- Está esperando alguém? – Ela abaixou os olhos.
- Não! – Apressei-me em responder. – Só acho que Emmett deve estar preocupado contigo e... – Fiz de conta que derrubei sem querer a lata de leite moça no meu colo – Oh droga!
Isabella debruçou-se na mesa rindo.
- Eu realmente não acredito que você fez isso.
- Droga, parece que eu gozei. – Tratei de espalhar o leite condensado na minha calça.
O rosto dela ficou rubro e seus olhos desviaram de mim.
- Ok, acho que está na hora de eu ir embora, você tem razão.
- Eu vou te levar, espere aqui para que eu vou apenas trocar de roupa.
Ela assentiu. Sai da cozinha esbarrando com Marie na sala.
- O que vocês estavam fazendo na minha cozinha? – Ela olhou para o meio das minhas pernas.
- Mente pervertida. – Rolei os olhos – Isso aqui é leite condensado ok?
- Se você diz...
Subi para meu quarto, arranquei minha roupa e entrei no banheiro tomando um banho rápido. Troquei-me e desci para a sala. Isabella estava sentada no sofá, com Marie acariciando sua barriga. Parei na escada, ouvindo as duas conversarem.
- Essa casa vai ficar mais alegre com essa criança.
- Não. – Isabella deu um sorriso fraco enquanto negava com a cabeça. – Edward não quer nem a mim nem a criança, assim que ela nascer eu vou alugar um apartamento e sair da casa de Emmett.
- Mas eu poderei ir conhecer essa coisa linda?
- Sem duvida. – A morena sorriu, alisando sua barriga – Mas me conte, como Edward está?
- Ele não saiu muito de casa, fica o dia todo enfrente a TV ou no quarto.
- Se ele precisar de alguma coisa, de qualquer coisa, você me liga, está bem?
- Pode deixar.
Subi as escadas devagar, voltando para meu quarto. Sentei-me na cama com as mãos no rosto. A bondade de Isabella só fazia com que meu remorso crescesse mais e mais. Ela chegava ser desprezível por ser tão boa comigo depois de tudo o que eu fiz a ela...
E isso eu realmente não conseguia entender. Talvez o problema fosse comigo. Eu era estúpido e arrogante o suficiente para não entender o que era aquilo.
- Edward? – Isabella bateu na porta – Podemos ir logo? Está ficando tarde. Rosalie e Emm logo chegarão.
Pressionei a palma da minha mão em meus olhos, tentando fazê-lo parar de arder.
- Só... só um minuto. – Respirei fundo antes de levantar e abrir a porta. – Vamos.
Ela sorriu.
- Vamos.
Eu a levei para a casa de Emmett.
- Obrigada. – Isabella sussurrou.
Dei de ombros destravando as portas para ela sair, mas não foi exatamente isso que aconteceu.
- De nada. – Batuquei os dedos tentando manter a paciência. – Acho melhor você entrar, alguém pode te ver comigo.
Ela mordeu os lábios brincando com a tampa da vasilha onde estava o resto do brigadeiro.
- Você quer entrar?
Passei a mão pelos cabelos.
- Convite tentador, mas se seu irmão me pega ai dentro sou um homem morto.
- Você tem razão... – Isabella torceu os lábios e olhou para as mãos – Você pode ficar no meu quarto, ele não entra muito lá.
- Diga-me que você não está me cantando. – Encostei a testa no volante. – Droga... Você é tão ingênua que chega a ser idiota. – Virei-me para olhá-la – Eu sou o homem que te traiu, que te disse coisas horríveis, que te fez coisas horríveis, e quase fez você e essa criança morrer naquela escada. Como pode ser tão estúpida em convidar para ir pra cama com você?
- Ela tinha razão. – Isabella tocou meu rosto. – Você esta mesmo diferente.
- Não, eu sou o mesmo.
Ela rolou os olhos.
- Se você fosse o mesmo teria aceitado minha proposta.
- E eu disse não a sua proposta? – Arqueei uma sobrancelha. – A verdade é que eu estou louco para fuder você e olha que essa vontade vem sendo muito rara, há semanas não consigo transar com ninguém. Pois é! Minha vida sexual vem sendo um fracasso. – Bufei. Isabella riu. – Não ria, isso não tem graça alguma.
- Edward Cullen está traumatizado?
- Saia do meu carro.
Ela suspirou dando de ombros.
- Eu sei que você vai dizer não, mas vamos lá... Amanhã eu tenho uma ultrassom, pode me dar uma carona até o hospital?
- Você não vai estar trabalhando lá?
- Na verdade já não estou indo mais trabalhar desde Aro e Carlisle me pegaram dormindo em minha sala.
- E seu irmão?
- Trabalhando.
- Rosalie?
- Também. Qual é Edward, você nem esta trabalhando mais.
- E o seu carro?
- Emmett o tirou de mim, acha perigoso eu ficar dirigindo.
- Ok. – Resmunguei – Mas você enche o tanque do carro.
- Fechado. – Isabella inclinou-se, beijando minha bochecha. – Te vejo amanhã, às 10h30min.
Não respondi. Esperei ela sair do carro e entrar na casa para eu sair de lá. Voltei para casa e Marie já havia terminado o jantar.
- Será que podemos conversar? – Me sentei-me à mesa, observando-a lavar louça.
- Sim Sr. Cullen.
Ela enxugou as mãos no pano de prato e se sentou a mesa, em minha frente.
- Eu sei que você está aqui há quase três anos Marie, juro que não queria que isso acontecesse, mas... – Mordi os lábios vendo-a encolher os ombros – Eu não tenho mais condições de bancar a casa, já liguei para as outras empregas e comuniquei a elas sobre isso. Desculpa-me.
- Eu não tenho para onde ir...
Fechei meus olhos passando a mão pelo meu cabelo.
- Você pode ficar aqui se quiser. – Dei de ombros – Só que como uma hospede, já que eu não poderei mais lhe pagar. – Tirei minha carteira do bolso e peguei os últimos dólares que eu tinha ali. – Fique com uma parte do que lhe devo, vou arrumar um emprego e te pagarei o resto.
Ela torceu os lábios.
- O senhor não precisa me pagar mais nada, tudo já está quitado.
- Como assim?
- Bella. – Ela deu de ombros.
Não pude evitar: sorri.
- Isabella sempre me surpreende. – Apoiei minha testa na palma de minhas mãos – Quando eu penso que já vi tudo, ela vem e faz isso.
- Bella é uma ótima pessoa. – Marie sorriu.
- Então fica assim. – Mudei de assunto – Você mora aqui comigo até quando quiser.
- Em troca eu limpo sua casa e lavo suas roupas.
Ri.
- Parece justo, mas você já não está com idade para se aposentar?
Ela rolou os olhos e inclinou-se sobre a mesa, dando-me um tapa na nuca. Eu olhei surpresa.
- Agora você não é mais meu patrão, posso fazer o que eu sempre quis.
Acariciei minha nuca sorrindo.
- Ok, vamos jantar. Você me acompanha? – Torci os lábios – É ruim comer sozinho.
- Você não estaria sozinho se quisesse. – A intrometida levantou-se para servir nosso jantar. – Bella sempre ficava te esperando para o jantar, mas você nunca chegava cedo.
- Eu fui um idiota não é? – Suspirei.
- Não, você é um idiota. – Marie colocou meu prato em minha frente – Você não estaria sozinho como está se fosse atrás de Isabella e dissesse a ela o que realmente está sentindo.
- Dizer o que? – Rolei os olhos – Eu não sinto nada por ela.
- Você está tratando-a de uma maneira diferente, está falando mais com ela e principalmente olhando-a com mais carinho.
- O nome disso é remorso.
- Mesmo com remorso você nunca ficaria com ela na cozinha comendo brigadeiro.
- Mas que droga. – Travei o maxilar – Qual é o seu problema?
- Não, a questão aqui é qual é o seu problema, não o meu.
- Eu não tenho problema algum.
- Solidão e infelicidade também podem ser consideradas como problemas.
- Eu não estou infeliz. – Dei um sorriso para ela, mas não convenci muito – Em breve estarei solteiro de novo, vou arrumar um trabalho e não terei mais que aturar a presença insuportável de Isabella. Vou poder sair com quantas mulheres eu quiser, onde eu quiser, quando eu quiser.
- E o papai Noel existe.
- Juro que se você fosse minha empregada estaria despedida.
- Senhor Cullen, é só questão de tempo para você realmente perceber a falta que Bella faz a você e quando a criança nascer...
- Já tomou seus remédios hoje? – Eu a interrompi – Não quero mais falar sobre isso, vamos jantar.
- Tudo bem.
Soltei o garfo e me levantei.
- Perdi a fome, vou dar uma volta de carro. – Passei a mão pelos cabelos.
Droga, eu precisava de sexo.
POV Bella
- Você tinha razão... – Enrolei meu dedo no fio do telefone.
- Você também notou querida?
- Sim Esme. – Sorri.
- Eu espero que dê tudo certo.
- Eu também.
- Bella preciso desligar, mas conversamos amanhã.
- Tudo bem, eu te ligo depois que voltar da minha consulta.
- Boa noite para você e ao meu neto.
- Nós retribuímos. Tchau.
Coloquei o telefone na base ainda sem acreditar no que havia acontecido.
Quando Esme disse para mim que Edward havia mudado eu não pensava que ele havia mudado tanto assim.
- Quem sabe um dia o papai volte para nós meu anjo... – Escorreguei meus dedos por minha barriga e sorri quando senti o chute do meu filho.
Levantei-me da cama e fui para o banheiro. Tomei um banho demorado e sai enrolada em uma toalha. Como sempre, antes de colocar minha camisola eu parei enfrente ao espelho e fiquei conversando com meu bebê, ele parecia gostar muito daquilo já que chutava a todo o momento.
Assim que me deitei na cama à porta do meu quarto abriu.
- Oi tia. – Julie colocou a cabeça para dentro.
- Oi querida. – Sorri para ela.
- Papai e mamãe não chegaram?
- Ainda não. – Ela torceu os lábios, fazendo-me rir. Julie havia passado o dia todo com a mãe de Rosalie. – Sua avó já foi embora?
- Aham. – Minha sobrinha assentiu – Posso ficar com você?
- Claro. – Sorri. – Quer ajuda para colocar seu pijama?
- Eu já me troquei. – Ela fechou a porta e correu para minha cama, deitando ao meu lado.
- Que sobrinha esperta eu tenho. – Abracei-a.
- Ta no sangue.
Puxei o cobertor para cima de nós duas.
- Boa noite querida.
- Boa noite tia, boa noite primo.
Sorri. Seu bracinho enlaçou minha cintura e sua perna esquerda veio para cima das minhas. Fechei os olhos esperando o sono chegar, mas pequenos flash’s dos poucos minutos que tive com Edward vieram em minha cabeça. E só de pensar que talvez eu nunca mais voltasse a tê-lo para mim... Meu coração se apertava.
***
- Obrigada. – Sorri para o Edward carrancudo ao meu lado, ele trajava uma camisa branca, calça jeans preta e em seu rosto um óculos escuro escondia seus olhos. – Bom, acho que vou entrar, meu médico já deve estar me esperando.
Edward tirou o raiban.
- Mas não é obstetra?
- Ele é ginecologista obstetra Edward
- Não estou falando disso. – Ele bufou – Não sabia que era ele, sempre pensei que era ela.
- Ah, sim... – Ri – Suzy está de licença, então me indicou o Dr. Thompson, eu ainda não o conheço. Ele entrou no hospital depois que me afastei.
- Você só pode estar ficando louca. – Edward passou a mão pelos cabelos – Não acha perigoso ir a uma consulta assim sozinha? Você nem conhece o tal médico.
- Não seja absurdo...
- É sério, Isabella, sempre vemos isso nos noticiários.
- Não estou entendendo sua atitude. – Abri a porta do carro nervosa – Além do mais, não vou demorar muito, é apenas um exame para ver se o parto pode ou não ser normal.
- Ele... Um estranho vai enfiar os dedos em você?
- Não é do jeito que você pensa. – bufei. – Obrigada por ter me trazido até aqui, eu volto de taxi.
Sai do carro, fechei a porta e entrei no hospital, a primeira pessoa que vi foi meu sogro.
- Bella, querida, pensei que Aro estivesse deixado bem claro quando disse que você já não precisava vir trabalhar... – Carlisle tocou minha barriga – Lembra o que Suzy disse sobre sua gravidez ser de risco?
- Eu sei. – Suspirei – Estou tomando cuidado, só estou aqui para fazer um exame.
- Suzy ligou, avisando que Thompson cuidaria disso. – O loiro torceu os lábios – Você ainda não o conheceu certo?
- Não.
- É um ótimo rapaz.
- Legal. – Dei de ombros – Bom, vou lá.
- Até logo querida. – Ele beijou meu rosto e alisou minha barriga – Até breve menininho.
Peguei o elevador e subi para o segundo andar.
POV Edward
- Oi. – A recepcionista sorriu para mim.
- Minha mulher tem uma consulta marcada com o obstetra Dr. Thompson, e eu vim acompanhá-la, pode me dizer o andar?
- A Dra. Cullen acabou de subir para o segundo andar.
- Obrigada.
Peguei o elevador e subi para o segundo andar. Quando as portas abriram, eu vi Isabella entrando na penúltima porta do corredor, apressei-me em chegar até lá.
Respirei fundo antes de bater.
Um homem alto abriu a porta sorrindo.
- Em que posso ajudá-lo? – Indagou. Rolei os olhos empurrando-o para o lado e entrando na sala. – O senhor não pode entrar assim...
Varri o local com meus olhos. Isabella saiu por uma porta trajando aquela típica camisola azul.
- Edward?
- Você o conhece Bella?
- Que intimidade é essa? – Bufei – É Sra. Cullen para você.
- Edward eu pedi para ele me chamar assim. – Isabella cruzou os braços – Pensei que tivesse ido embora.
Aproximei-me dela, inclinando-me para sussurrar em seu ouvido.
- Não vou deixar você sozinha com esse estuprador.
- Edward!
Ignorei Isabella. Voltei a olhar para o médico e estiquei minha mão para ele.
- Nem me apresentei. Sou Edward Cullen, o marido de Isabella.
- Ah sim, o filho de Carlisle.
- Exatamente.
- Será que podemos ir direto ao exame?
Olhei incrédulo para Isabella. Ela parecia estar ansiosa por aquilo...
- Como à senhora quiser. – Thompson caminhou até uma pia onde lavou as mãos. Enquanto isso Isabella se deitou na mesa. Cruzei os braços impaciente. Eu mal sabia o motivo de estar ali, mas não queria sair. – Bom, Suzy pediu para que fizéssemos um ultrassom para saber se está tudo bem com a criança, depois faremos o exame para conferir se tem espaço para parto normal. Você tem alguma preferência?
- Que você não a toque.
- Edward, ele está perguntando a mim. – Isabella rolou os olhos e voltou a encarar o rapaz – Quero muito que seja normal.
Observei o obstetra abrir alguns botões da camisola azul que Isabella usava, deixando sua barriga amostra. A mão dele passava ali, espalhando o gel.
Olhei para a morena, tentando notar se ela estava gostando do toque de Thompson, mas suas bochechas estavam rubras e seus olhos fitavam-me.
Continuei com os braços cruzados.
O obstetra ajustou o ultrassom e começou a deslizar o aparelho pela barriga de Isabella. Olhei para o monitor, tentando visualizar algo no meio daquele borrão. Foi um pouco difícil, mas a menina já estava bem desenvolvida. Consegui distinguir seus bracinhos, suas perninhas e mais algumas partes de seu minúsculo corpo. Era quase inacreditável saber que dentro de Isabella havia outra vida.
Aquilo me arrepiou.
- Está tudo bem com o bebê. - Thompson sorriu para ela. – Olhe só o coraçãozinho...
Ele voltou a mexer no ultrassom e um ruído baixo e rápido encheu o ambiente.
- É tão rápido... – Comentei.
- Sim. – O obstetra riu limpando a barriga dela. – Agora vamos para o outro exame.
Olhei para Isabella e ela fitou o outro canto da sala. Thompson voltou até a pequena pia, lavou as mãos e vestiu luvas.
16 comentários:
hahaha ,ficou com ciúme foi?
aí que peninha ,bem feito ,ela devia era te mandar pastar seu cavalo!
adorei
ansiosa pelo próximo,posta logo flor
bjs e as melhoras
Menina que saudades!!!!!!!!!!!!!!!!
Vinha aki todo dia torcendo para ter news kkkkk
Amei o capitulo Ed esta mudando so que é cabeça dura n quer aceitar isso por nada heim...
Mega ansiosa pelo proximo.
Melhoras para ti se cuida.
bjs
Até que enfim o Edward esta se dando conta que ama a Bella , apesar de todo mal que ele ja fez para ela, ela parece não superar o fim da relação .Otimo capitulo ansiosa pelo próximo .Parabéns por essa fic linda bjs!
Ainda acho ele um babaca prepotente...
E ela é bobinha né coitada...
amei o cap
bjinhus
PS: tive um surto quanto vi att, meu irmão disse que qualquer hora ia falar pros meus pais me internarem num hospital psiquiatrico
esperando ansiosamente por mais caps
[aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa]
Demorou mas chegou.
Amém,
Maas esse cap foi mto mais mto maraaa.
Caraka o edward com ciume é FODA,
Ai ai , caah nãão demora pra postar nãão.
como sempre perfeitooo
está maravilhoso caah
espero que tenha melhorado
esperando ansiosamente o proximo cap
edward com ciume é foda
já esta ate sentindo falta dela, arruma mulher mais brocha
é isso que dá se safado.kkkk
to louca pelo proximo capitulo!amei esse...
Adooorei haha Ele ta com começando a ter ciumes ADORO!
Quero mais flor.
Absolutamente PERFEITO, e MAGNÍFICO,e voce como sempre nos surpreendendo com sua criatividade
Caah voce é DIVA;;;;;;;;SEMPRE DIVA
beijusss flor
e ate o próximo
que coisinha mais fofa...
o Ed cheio de ciúme rsrsrs
Quero mais... :(
kiss XD
Oi Caaah cunhada!
rsrsrs passei aqui pra ler um pouquinho em um momento, eu e seu irmão estamos com saudades e gostariamos de saber como vc está.
Me aceita no face.
Beijooos
adoro ler aqui
sempre que o gordinho dexa rsrsrs
OMG' Se demorar ate post vou enfarta kkkkkkkkkkk'
- Ameeeei ! MUITO BOA A FIC , TÔ AMANDO , ED COM CIÚMES !
Bem vinda de volta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Estava com saudades!!!!!!!!!!! O site ficou 10. e a fic melhor ainda. Não vejo a hora de saber o final. Bjs
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