xN/A: Eu sei, me desculpem mas não tenho muito tempo para me explicar. To sem net :P mas só para deixar vocês felizes eu finalizei o epilogo e o epilogo alternativo hoje, só falta o proximo capitulo que é o desfecho da fic e está um pouco dificil para mim escrever já que sou adapta a comedia, não drama (:
PARTE II
POV Edward
Esperei Isabella e Jacob descerem as escadas e voltei para meu quarto. Deixei meu corpo desmoronar em minha cama enquanto remoia o que ela havia dito a Jacob.
Bufei. Obvio que era tudo cena. Mas por outro lado parecia ter sido tão... real.
Felizmente eu já não acreditava mais naquilo. Se minha mãe enganou meu pai, Isabella poderia estar fazendo o mesmo comigo.
Convive durante sete anos da minha vida nesse mundo. Elizabeth dizia que amava meu pai quando estava com ele, mas logo depois que ele saia ela trazia outro homem para dentro de casa.
Não demorou muito para que a porta do meu quarto fosse aberta e Isabella passasse por ela.
- Como está se sentindo? – Indagou, aproximando-se da cama.
- Ótimo. – Desviei os olhos, fitando outro canto do meu quarto. Isabella se sentou na ponta da minha cama. Voltei a olhá-la. Ela mordia os lábios. – O que quer?
- Edward, porque tratou sua mãe daquela maneira?
- Ela não é minha mãe ok? – Respondi ríspido – Esme é minha mãe.
- Quer me contar o que te faz odiar tanto sua mãe? Por que nunca me falaram dela?
Sentei-me na cama e suspirei. Não sei como nem o porquê, mas comecei a ditar toda minha história para Isabella. Talvez fosse o efeito do álcool, ou eu apenas precisava dividir aquilo com alguém. Desde o ocorrido nunca conversei com mais ninguém sobre aquilo, nem mesmo com meu pai muito menos com a psiquiatra que ele contratou.
Isabella arregalava os olhos na medica em que eu detalhava o que Jennifer fazia comigo, e o que minha mãe fazia com os homens em casa.
- Eu... eu não sei o que dizer.
Dei um meio sorriso para ela.
- Eu também nunca soube. – Me encostei na cabeceira da cama – Só não fique com pena, odeio isso.
- Tudo bem. – Ela assentiu – Edward, como... Como Carlisle ficou sabendo disso tudo?
POV Bella
Eu simplesmente não conseguia acreditar no que Edward me dizia. Na medida em que ele proferia aquelas coisas horrorosas que sua mãe fazia com Carlisle e a baba fazia com ele, eu conseguia entender um pouco mais sobre toda essa frieza dele.
Ele passou a mão pelos cabelos enquanto fechava os olhos de vagar.
- Foi Alice quem contou... – Sussurrou com a voz arrastada pela bebida – Ela viu Jennifer no meu quarto uma noite. Lice me forçou contar tudo e depois ela contou tudo para papai, mas eu tinha medo...
Aproximei-me dele, segurando seu rosto.
- Medo do que Edward?
Ele pressionou os lábios. Sua expressão era de dor, de medo...
- Do escuro. Era para lá que eu ia sempre que fazia ou não fazia algo.
Notei que ele fazia força para não chorar.
- Oh...
Edward deixou sua cabeça tombar em meu ombro e seus braços me enlaçaram. Fiquei sem reação. Ele nunca havia feito aquilo.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que Edward resolveu falar.
- Será que eu nunca vou conseguir amar uma mulher? – Sussurrou contra meu pescoço – Será que nunca vou esquecer o que minha mãe fez ao meu pai? Você é tão boa... Eu ouvi o que disse a Jacob.
- Jacob?
- O cara que me ajudou.
Sorri abraçando-o. Beijei sua cabeça enquanto meus dedos enrolavam em seu cabelo.
- Eu só disse a verdade. Mesmo você não acreditando, eu te amo muito Edward. – Ele realmente estava muito bêbado, caso contrario eu já teria sido enxotada de seu quarto. – Acha que se eu não te amasse continuaria ao seu lado?
Eu sabia que era errado me aproveitar dele naquele estava. Mas Edward estava tão vulnerável...
Quando ele ergueu a cabeça para me olhar colei meus lábios nos dele.
Edward não ofereceu nenhuma resistência quando escorreguei minha língua por seus lábios, pelo contrario, ele abriu a boca e a sugou.
Todo meu corpo estremeceu em seus braços. Ele riu.
- Aposto que você está toda molhada... – Mordiscou minha orelha – Faz muito tempo que não te toco.
Fechei meus olhos tentando me controlar. Edward se deitou na cama e me puxou junto, fazendo-me ficar sobre seu peito. Suas mãos escorregaram por minhas costas fazendo-me arrepiar.
Droga, aquilo era tão bom, mas ao mesmo tempo tão errado. Ele estava bêbado... Eu não podia fazer aquilo.
Então eu o empurrei.
- Acho melhor eu ir para meu quarto. – Me livrei de seus braços e sai da cama. Ele me olhava confuso. – Boa noite Edward.
Antes que ele me questionasse, sai de seu quarto e fui para o meu.
Retirei meu vestido e coloquei uma de minhas camisolas. Meu corpo ainda estava ardendo de desejo, mas eu sabia que aquele não era o momento certo para ele, muito menos para mim.
Eu não ia conseguir dormir. Levantei-me e fui para o banheiro, onde tomei um banho morno. Enxuguei-me fui para meu quarto enrolada em uma toalha. Estaquei quando vi Edward sentado em minha cama, trajando apenas uma de suas cuecas boxer.
- O que está fazendo aqui? – Apertei meus braços contra minha toalha.
Ele ergueu a cabeça e me deu um sorriso tristonho.
- Será que posso ficar aqui? Não quero dormir lá sozinho.
Suspirei resignada. Caminhei para o closet e me troquei rapidamente.
- Isa, não precisa ficar com medo, eu não mordo... – Edward gritou do quarto – Só se você quiser.
Rolei os olhos.
Isa? De onde ele havia tirado aquilo?
- Você fica sempre assim quando bebe? – Sai do closet bufando. Ele riu. Aproximei-me da cama, deitando-me de lado, de frente para ele. Edward deu um sorriso torto – Eu não conhecia esse seu lado... – Confessei, fazendo-o rir mais ainda.
- Eu conheço todos os seus lados. – Ele lambeu os lábios me fazendo corar.
- Idiota! – O empurrei.
Ele estava rindo a toa, eu acabei rindo também.
- Qual é Isa, não gostou da minha piada? – Edward se fez de magoado. Eu neguei. – Ok, deixa eu te contar uma piada então...
- Edward, eu quero dormir... – Resmunguei.
- É rapidinho. – Ele insistiu apoiando o cotovelo na cama e a cabeça na mão. – Ok, é assim... – Ele gargalhou – Eu tinha um pintinho...
- Edward parou! – Eu o interrompi tapando sua boca – Só pensa em besteiras?!
Meu marido bêbado tirou minha mão de sua boca e fez uma careta.
- Deixa de ser injusta Isa, você é quem tem a mente poluída sua safadinha. – Senti minhas bochechas corarem. Ele riu inclinando-se para me morder ali – Agora fique quieta e deixe-me terminar. – Edward pigarreou – Eu tinha um pintinho que chamava... – Ele franziu a testa.
- O que? Você já disse isso, conte o resto.
- Eu esqueci.
- Esqueceu o que Edward?
- O resto da piada... Espera... Ela está voltando... Ah sim. Eu tinha um pintinho que se chamava relam, quando chovia, relam-piava.
Eu não sabia se ria ou se chorava.
- Há 30 minutos atrás você mal conseguia andar Edward, durma! – O empurrei, fazendo-o rir mais ainda – E só para constar, você é péssimo em contar piadas.
- Posso até ser ruim com piadas... – Ele mordeu os lábios enquanto deslizava seus dedos por meu braço e se aproximava de mim – Mas sou ótimo em outras coisas.
- Edw... – Não consegui falar mais nada. Seus lábios já estavam sobre os meus e sua língua pedia espaço em minha boca. Automaticamente, minhas mãos foram parar em seus cabelos.
Oh meu Deus, tecnicamente eu estava me aproveitando do meu marido bêbado – que nesse exato momento levantava minha camisola apalpando minha bunda.
Deixei um gemido escapar. Ele se afastou de mim, olhando-me com um sorriso maroto.
- Eu já disse que você é deliciosa?
- Edward. – Apoiei minha mão em seu peito – Não devíamos fazer isso.
- Porque não? Você não quer? – Ele mexeu as sobrancelhas.
- Não é isso... Quero dizer, você... Você está bêbado.
- Não estou bêbado – Edward rolou os olhos – Ok, talvez eu esteja um pouco, mas isso não importa. Eu quero você agora... – Suas mãos apertaram meus seios – Por favor...
Ok. Ele estava muitooo bêbado. Desde quando Edward Cullen pede?
-Ér... – Mordi os lábios, ainda surpresa – Eu acho que sim...
- Acha? – Riu apertando mais meus seios – Eu tenho certeza. Agora se sente.
Eu o obedeci. Suas mãos me despiram rapidamente. Ele se livrou de sua boxe e forçou meu corpo a se deitar na cama.
- Será que podemos fazer isso? – Edward encaixou-se entre minhas pernas e apontou para minha barriga – Sabe, eu sou grande... vai que estou estocando em você e meu pau bata na cabeça da garota. Ela pode nascer ninfomaníaca...
- Ok, cale a boca.
Ele voltou a colar sua boca na minha, rindo.
Era estranho, mas a hipótese de embebedá-lo todos os dias estava me parecendo muito tentadora. Edward não me tocava com força, pelo contrario, seus toques estavam carinhos e dolorosamente deliciosos. Seus lábios deslizaram por todo meu corpo, tirando suspiros e gemidos de mim. Fechei os olhos e agarrei seus cabelos quando seus lábios tocaram-me intimamente.
- Oh...
Seus dentes mordiam meus lábios, maltratando-me. Ele fazia questão de erguer a cabeça e me lançar aquele olhar “Du mal”
- Está gostando Isa? – Sua língua tocou meu clitóris – Quer mais? – Não respondi, apenas apoiei uma de minhas pernas em seu ombro. – Ok, vou aceitar isso como um sim...
E lá estava ele de novo revisando entre mordidas, sucções e lambidas. Não demorou muito para que eu gozasse em sua boca.
Ok... Aquilo havia sido muito bom. Há quanto tempo eu não fazia amor com ele? Cada terminação nervosa do meu corpo implorava pelo corpo dele.
Agora estava claro para mim que Edward não era aquele homem frio que parenta ser. Ele apenas constrói uma barreira, tentando afastar qualquer tipo de sentimento.
- Agora que eu senti seu gosto abra as pernas para o Edzão aqui, ele quer visitar essa coisinha apertada e melada.
Apertei os lençóis em meus dedos quando seu membro grosso e dura me penetrou. Edward colocou minhas pernas em sua cintura para conseguir me tocar mais fundo. Suas mãos seguraram minhas coxas, puxando-me de encontro ao seu corpo.
Rolei os olhos gemendo de prazer.
Seu quadril voltou a se deslocar, entrando e saindo de mim. Notei que ele evitava encostar seu corpo em minha barriga. Suspirei. Voltei a abrir meus olhos, admirando Edward. Seus cabelos bagunçados... Seus dentes prendendo seus lábios... Seus olhos...
Eu o puxei pela nuca, colando nossos lábios. E foi assim que eu atingi o orgasmo, beijando-o. Edward veio logo em seguida.
Meu corpo se amoleceu e o dele também. Edward tombou para o lado sorrindo. Seus braços me enlaçaram e eu permiti relaxar ali, pois sabia que quando ele acordasse, tudo voltaria a ser como antes.
- Eu te amo Edward... – Sussurrei. Ele me olhou.
- Você está mentindo?
- Não. Já são dois anos com você... pensei que você já estivesse notado.
- Isa, eu queria amar também. – Ele apertou os olhos com força. – Mas tenho medo. Medo da pessoa que amo me machucar também.
Não demorou muito para que ele dormisse.
- Agora sou eu quem pergunto Edward... – Deslizei mus dedos por rosto sereno – Será que um dia meu amor vai ser correspondido?
POV Edward
Minha cabeça latejava, abri meus olhos e me assustei com o rosto de Isabella tão próximo ao meu.
Olhei ao redor notando que aquele não era meu quarto. Fechei meus olhos sentindo minha cabeça voltar a doer.
Os braços de Isabella se apertaram ao redor de mim. Ergui um pouco o lençol vendo que estávamos nus.
Sentei-me na cama, lembrando-me do que aconteceu. Tudo estava confuso... lembro-me de ter bebido e contado tudo para ela.
Voltei minha atenção para seu corpo. Sem perceber, meus olhos pararam em sua barriga. A frase que tal Jacob me disse rodeou minha cabeça.
Cara você não sabe o que está perdendo. Tenho uma garotinha de 9 meses e posso te dizer que é a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo e com Renesmee.
Eu senti inveja dele. Porque ele conseguia gostar da idéia de ser pai e eu não?
Eu sabia que no fundo meu maior medo era ser um péssimo pai, assim como minha mãe foi horrível.
Quando menos percebi já estava com a mão sobre sua barriga, mas logo a tirei, quando senti um leve cutucão.
Levantei-me da cama pegando minhas roupas pelo chão. Abri a porta de seu quarto e antes de sair a olhei mais uma vez.
(...)
Quando acordei já se passava das 15h00min. Troquei de roupa e desci para a cozinha buscando algo para comer. Isabella não estava em casa, era melhor assim.
Não fui trabalhar. Minha cabeça estava doendo muito e eu não estava com saco para aquilo.
- Sr. Cullen? – Marie se aproximou. – Telefone para o senhor.
Sentei-me no sofá e peguei o aparelho da mão dela.
- Quem é? – Indaguei.
- Seu pai.
- Ok, obrigada. – Esperei ela se retirar da sala para atender. – Alô? Pai? Há que devo a honra?
- Filho... – A voz do meu pai não estava nada boa – Precisamos conversar.
- Sobre?
- Prefiro falar pessoalmente. – Ele suspirou – Estarei em sua casa em alguns minutos.
Era raro meu pai vir em minha casa e isso só me deixou mais desconfiado. O que ele queria falar comigo?
Foi o tempo de eu subi para meu quarto, tomar um banho e me trocar para que meu pai chegasse.
- Sente-se pai. – Apontei para o sofá, mas ele negou.
- Eu não posso demorar muito preciso voltar para o hospital. – Ele passou a mão pelos cabelos – E você precisa vir comigo.
- Eu? – Franzi a testa – Aconteceu algo com Isabella?
- Não, Bella está ótima.
- Então? – Gesticulei com as mãos, pedindo para que ele prosseguisse.
- Meu filho, sua mãe acabou de chegar ao hospital, ela esta muito doente.
Levantei-me, assustado.
- O que Esme tem?
- Não estou falando de Esme querido, estou me referindo a sua mãe, Elizabeth.
Minha cara de preocupado transformou-se em uma mascara fria e dura.
- Minha mãe é a Esme, não conheço nenhuma Elizabeth.
Dei as costas para ele, mas meu pai segurou meu ombro.
- Edward não seja infantil. – Ele me forçou a girar e voltar a olhá-lo – Ela está morrendo e quer te ver.
- Mas eu não quero vê-la!
Meu pai soltou meu ombro e me encarou com desdém.
- Será que você nunca vai voltar a ser aquele meu pequeno Edward? Filho, você não pode levar esse ódio para sempre.
Passei as mãos pelos cabelos, tentando me controlar, eu nunca havia aumentado a voz para meu pai.
- E você acha que aquelas malditas terapias me fazeria voltar a ser o mesmo? Que eu poderia seguir em frente como se nada estivesse acontecido? Aquelas vadias estragaram minha vida ok? – Murmurei com a voz embargada, mas não derramei nenhuma lágrima, ela não merecia – Você acha que eu voltaria a ter esperanças? Ajudaria-me a voltar a acreditar no amor ou a voltar a ser inocente e bom novamente? Você está errado, eu não sou mais aquele Edward, eu nunca vou ser! Eu não me importo com as pessoas, eu apenas quero que elas sofram tanto quanto eu sofri. E a Elizabeth eu desejo apenas a morte. Uma morte demorada e dolorosa.
Meu pai apertou os lábios e negou com a cabeça.
- Se é assim que você quer. – Ele deu de ombros. – Eu tentei.
Assim que meu pai saiu pela porta eu deixei meu corpo cair no sofá. Eles não entendiam... Quando o medo e a dor se juntam elas viram ódio, um ódio que é alimentado a cada dia, a cada minuto e a cada segundo.
Um ódio que foi capaz de destruir todas as minhas esperanças e todos os meus sonhos.
Droga, aquela mulher já não havia estragado minha vida o suficiente? Porque ela não me deixava em paz?
Levantei-me e caminhei até o Deck, e peguei uma garrafa de uísque. Enchi o copo e o entornei. Minha garganta queimou, mas não me importei. Aquela dorzinha não se comparava a um terço da que eu estava sentindo.
A mulher que eu tanto odiava estava morrendo... Mas porque isso parecia me incomodar?
[...]
Eu ainda estava largado no sofá quando Isabella chegou do hospital. Eu já havia sozinho, secado quatro garrafas de uísque.
- Edward? – Isabella se aproximou, arrancando o copo da minha mão – Qual o seu problema? Olhe quantas garrafas você bebeu!
- Foda-se! – Peguei o copo da mão dela e o bebi – Sou eu quem pago essa porra, bebo o quanto quiser.
- Porque não está no hospital? – Ela voltou a arrancar o copo da minha mão. – Seu pai disse que vinha conversar com você. – A segui com os olhos. Isabella jogou sua bolsa e seu jaleco no sofá, caminhou até o deck, colocando lá meu copo.
- Que merda você acha que é? Eu bebo o quanto quiser ok? E eu estou lá no hospital, não está vendo? Estou ao lado daquela vadia.
- Não quero discutir com você. – Isabella caminhou em direção a escada – Não com você nesse estado.
- Mas agora eu quero... – Fui atrás dela, puxando-a pelo braço – Você não é nada em minha vida, então não se meta. Eu faço o que quero fazer quando e onde eu quiser.
- Edward, me solte. – Ela tentou puxar seu braço, mas eu não soltei. Isabella suspirou, ficando de frente para mim – Você devia parar de ser tão frio e cruel. Cadê aquele Edward de ontem à noite? Aquele que estava contando piadas e me fazendo rir?
- Eu estava bêbado!
Ela se soltou de mim e voltou a subir as escadas.
- Ainda da tempo de você ir ao hospital, sua mãe realmente está muito mal.
- NÃO ME DIGA O QUE FAZER! – Gritei – EU QUERO MESMO QUE ELA MORRA!
- SERÁ QUE VOCÊ NÃO VÊ? - Isabella abriu os braços, com o rosto banhado por lágrimas - VOCÊ FAZ COMIGO O MESMO QUE SUA MÃE FEZ AO SEU PAI! VOCÊ É IGUAL A ELA!
- NUNCA MAIS ME COMPARE COM ELA.
Desequilibrado, eu a puxei novamente pelo braço, mas por conta da bebida não consegui segura-la quando seu salto virou e ela caiu.
Assustado eu a observei cair pela escada.
Um pequeno grito escapou de seus lábios.
- Não! Meu bebê!
Pulei os degraus indo até ela.
- Eu... Eu... – Me abaixei ao lado dela – Me desculpa.
- Seu desgraçado. – Ela apertou os lábios levando a mão à barriga – Ah... – Gemeu de dor – Edward... Se eu perder meu bebê eu mato você. – Afastei-me assustado. Ela nunca havia usado aquele tom raivoso comigo. Eu tentei ajudá-la, mas ela empurrou minha mão. – Pegue o telefone para mim e suma daqui.
Fiz o que ela pediu. Entreguei-lhe o aparelho telefônico e dei alguns passos para trás, pegando minhas chaves sobre a mesa.
Aos prantos Isabella ligou para alguém. Suspirei dando as costas e saindo dali.
Eu sabia que minha vida havia acabado ali. Ela iria contar para Emmett, conseqüentemente meu pai e logo todo mundo saberia, a imprensa saberia.
Sai de casa o mais rápido que pude. Já em meu carro corri para o mais longe possível. Estacionei no centro, próximo ao Central Park.
Agora eu estava ciente do que fiz, acabei fazendo Isabella cair da escada e talvez perder a criança.
Bati minha testa no volante. Eu havia assinado meu atestado de óbito no momento em que comecei a discutir com ela, agora já não havia nada a fazer.
Não sei ao certo quanto tempo fiquei ali, mas apenas me movi quando meu celular começou a tocar. Eu o peguei e suspirei vendo o nome de Alice piscar na tela.
Respirei fundo e o atendi.
- Alô? Alice?
- Onde você está seu vagabundo? – Minha irmã praticamente gritou. – Sua mulher acabou de cair da escada e está no hospital.
- Ela caiu da escada? – Indaguei – Sozinha?
- Claro Edward, ou você acha que eu a empurrei? Mexa essa sua bunda para cá.
- Estou indo. – Respirei aliviado. Ela não havia dito nada – Como ela está? E a criança?
- Bella perdeu muito sangue. – Alice fungou – Mas ela e o bebê estão bem.
- Ok Alice, logo estarei ai.
(...)
- Eu estava... na empresa Alice. – Sussurrei, enquanto minha irmã me abraçava.
- Oh Ed, ela quase perdeu o bebê.
- Eu vou vê-la ok? – Afastei Alice e sorri para ela.
- Se eu fosse você não ia lá agora. – Minha irmã olhou para o fim do corredor e voltou a me encarar – Emmett está lá, ele está querendo seu fígado.
- Estou pouco me lixando para ele.
- Espera. – Alice me segurou – Porque você não aproveita e visita a mamãe?
- Eu não tenho mãe.
Afastei-me dali e fui até a recepção, perguntar o numero do quarto de Isabella. Segui pelo corredor que a recepcionista me indicou e logo vi Emmett, Rosalie e Esme ali.
- Como ela está? – Indaguei a minha mãe.
- Isso não interessa a você. – Emmett se levantou.
- Emm, por favor, aqui não. – Rose, sua mulher, o abraçou.
Mas sem usar muita força meu cunhado se afastou dela e veio em minha direção.
- Ela não quer mais voltar para sua casa. - Emmett me pegou pelo colarinho, prendendo-me na parede.
- Que mentira ela contou? - Indaguei amedrontado, tentando me soltar de Emmett.
- Esse é o problema, ela não quer dizer nada. Vá embora daqui, antes que eu quebre minha promessa e quebre a sua cara.
Suas mãos soltaram minha camisa e ele deu dois passos para trás. Emmett e eu sempre fomos amigos na faculdade, até eu começar a me interessar por Isabella. Ele me conhecia muito bem para saber que eu não a amava e nunca a amaria.
- Ela é minha mulher, eu tenho o direito de vê-la!
- Sua mulher? – Ele riu olhando-me com ódio – Sim, mas por pouco tempo. Vou convencê-la a pedir o divorcio e você perdera tudo Cullen. Principalmente a empresa do meu pai.
Travei meu maxilar e ergui meu queixo, encarando-o.
- Veremos Swan.
13 comentários:
Cara será que ele não vai aprender nunca?
Será que ele num encherga que é igual a mae dele...
Tadinha da Bella...
Sinceramente eu espero que ele caia em si! E tomara que sofra bastante pelo que fez pra Bella...
Morro de dó dela... mesmo...
eu amoooooo a fic
fiquei tão feliz quando vi que tinha post...
Bjinhus
EU sinto muuiiiito pela Bella coitada ela é uma pessoa boa bonita inteligente tem estabilade financeira e tem tudo pra ser felis e coloca a felicidade dela na mãe de outra pessoa é relamemte o q falta na Belinha e amor proprio mais agora o Ed vai sofre ele mereçe a Bella sobre tanto e esse canalha vai sofre em dobro por ter maltratado a UNICA pessoa q amo ele,e ele ñ deu o devido valor
eu espero sinseramente q ele sofra MUUUUIIIITO pra aprender
Bjsss
[aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa]
Tensoo'
Esse cap foi FODA.
não demoraaaaa pra postar não viuu?
OMG q cap show eu simplismente AMEI
nem preciso fala q estou super imper curiosa p/
saber o resto
por favor tenha piedade de mim ñ demora muito ñ p/ posta
beiijoss
oi linda.
querida voce esta de parabens.
o capitulo estava incrivel.
eu sei q voce falou que a Bella nao vai morrer
mais da um medinhu de voce matar ela...rs
beijusss flor
Esse capitulo té ki foi bem engraçado e fofo ao mesmo tempo.
Edward quando está bêbado é completamente diferente, mais quando ta são - volta a ser o home frio e cauulista de sempre!*Revoltada! >.<*
Omg!
Coitada da Bella gente! Como Edward pode faze issu?! Ela quase ki perde o bêbê! '.'
Pelomenos nessa hora ela deu uma resposta bem dada pa ele : "- Seu desgraçado. – Ela apertou os lábios levando a mão à barriga – Ah... – Gemeu de dor – Edward... Se eu perder meu bebê eu mato você. – Afastei-me assustado. Ela nunca havia usado aquele tom raivoso comigo. Eu tentei ajudá-la, mas ela empurrou minha mão. – Pegue o telefone para mim e suma daqui."
Parece ki ser mãe tá fazendo a Bella enfrentar mais o Edward!
Fikei Super-alviada quando ela e o bêbê ficaram bem! *-*
A Bella tá fazend Rebelião meu povo ! Revltou de vez!Nem voltar pra casa com Edward ela naum ker mais! É issu aê Bellinha,larga o Edward pra vê se ela dar valor!
Sinceramente,eu tenho ódio e pena de Edward!ódio por tudo ki ele faz a Bella e por ser essse homem tão frio - tanto ki nem kis ver a mão ki tá morrendo no hospital,- e naum ligar pra ninguém,só pra sim mesmo! E pena por que tudo ki ele passou realmente naum foi fácil e ela faz todas essas coisa por causa desse trauma - acaba criando uma barreira em volta de sis co medo de sofrer e magoa as pessoas ki o ama!
AINDA BEM ki vc naum vai matar a Bella ! kkkk
P.S.Tô amando a fic e tô louka pra mais capitulos ! Bjnhos :*
Caraca o clima esta sinistro heim, ta cada vez mais complicado, n sei o que sinto mais se é pena ou raiva... axei que no final desse as coisas estariam melhor, mas caraca...
Volta logo Caah...
bjsss
Ain.... Chorei! Agora sofra Edward! Idiota! Amei o cap.! Tô ansiosa pelo próximo!
Vamos ver se o Ed acorda pra vida. Não demore para postar, estou amando a fic. Bjs
Por favor não demore a postar!Ficamos tristes quando não posta. Estou amando a fic mesmo. Espero que o Edward se toque da burrado e o Emmet dê um belo soco nele.
Eu nunca choreii tantooo,, oh meu deus .. pq ele fez isso .. Emmett mate ele AGORA AGORA EU QUERO A MORTE DO EDWARD DE VERDADE VA PRA QUINTO DOS INFERNOSSSSSSSSSSSSSSSSSS VC É IQUAL SUAAA MAE EU PUTOOOOOOOOOOOOOO .. QUE ODEIO AQUI ..
nao demora pra posta
PAROU DE POSTAR PORQUE????
VC ESTA INDO TÃO BEM
ESTA DE PARABÉNS!!!
BJ
AGUARDANDO SEUS PROXIMOS CAPITULOSO
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