LEIAM COM ATENÇÃO O AVISO
N/A: Bom meninas, eu realmente queria estar aqui com uma att de Deixe-me te Amar, mas eu precisei seguir o cronograma e finalizar o capitulo 14 de I Never Told You - que está imperdivel - Prometo que em breve trago o capitulo da Short-Fic ok?
Estou atolada de provas e trabalhos, espero a compreensão de vocês.
Agora falando sobre o capitulo 14, como eu avisei a fic está na reta final, mas vai ter vários bônus diferentes.
AVISO² - CAPITULO NÃO É RECOMENDADO PARA QUEM NÃO TEM PROBLEMA NO CORAÇÃO
Capitulo 14 - Decepção.
Sentei-me ao lado de meu pai e esperei ele alimentar o peixinho.
- Ele está grandão né... – Comecei a puxar assunto enquanto observava o peixe da espécie beta mover-se pelo enorme aquário que meu pai havia comprado. Sério, o animal era mais mimado que eu. Medindo o tamanho dele pelo espaço onde ele vivia podia se concluir que o quarto dele era maior que o meu. – Pena que um dia eles morrem.
Meu pai deixou o potinho com ração cair no chão.
- Edward, qual seu problema? Peixinho nunca, nunca vai morrer, ouviu bem?
Ergui as mãos pedindo desculpa. Se ele estava falando quem era eu para retrucá-lo?
- Se você diz véio.
- Sim, eu digo!
Sai dali, pelo jeito meu pai ia me olhar com aquele olhar, como se eu fosse um assassino. Fui para a cozinha, atrás de minha mãe. Essa, estava dançando no ritmo de alguma musica que tocava em seu novo Ipod, uns daqueles que vem de uma bagulho muito loco chamado “Activia”.
Me aproximei dela e a abracei por trás.
- Ai Carl, agora não amor, guarde essa empolgação para mais tarde.
Automaticamente me distanciei dela.
- Mãe! – Resmunguei balançando a cabeça tentando, inutilmente, tirar aquelas palavras da minha mente.
- Oh querido, é você... – Ela sorriu tirando os fones do ouvido – Pensei que fosse seu pai.
- É, eu percebi. – Cocei meu queixo.
- Pensei que fosse namorar hoje, sabe, você comentou que ela vai viajar amanhã... – Ela arqueou as sobrancelhas de uma forma bem estranha – E sua professora ligou, disse que não vai poder vir por alguns dias pois vai visitar os pais.
- Sim eu vou ir namorar, e sim eu sei que Bella vai viajar.
- Como?
Dei um sorriso amarelo.
- Ér... bem... mãe, você conhece o Trenador Swan, ele fala mais que mulher e Bella é irmã dele.
- Ah sim, claro. – Ela riu do seu jeito doidão – E eu aqui já estava concluindo que ela é a sua namorada...
Arregalei os olhos assustado e sem alternativa: comecei a rir.
- Minha o que? Ta doidona mãe? Falei para você parar de tomar aquele tal de activia...
- É, deve ser. – Ela riu comigo. – Mas vamos ao ponto, o que veio fazer aqui na cozinha?
Dei de ombros e a abracei pela cintura.
- Só estava um pouco carente, sabe... preciso de amor de mãe.
- Hmm, sei... Pode dizer, quer dinheiro?
- Mãe! – Rolei os olhos – Eu trabalho agora, não vou mais pedir dinheiro para vocês. Eu só... eu só queria conversar sobre umas coisas estranhas que estão acontecendo comigo.
- Puberdade?
- Mãe! – Encostei-me à mesa, desanimado – Eu tenho quase 20 anos...
- Às vezes eu esqueço que meu bebê está crescendo. – Ela apertou minha bochecha, como minha avó fazia – Mas me conta, o que te aflige?
- Não é exatamente isso... – Passei a mãos por meus cabelos – Mãe, não ria ok?
- Prometo – Ela cruzou os dedos sobre os lábios.
- Certo. – Ponderei antes de perguntar aquilo. Mas eu tinha que perguntar – Como... comovocêdescobriuqueestavaapaixonadapelopapai?
- Bom, eu saberia te responder se eu estivesse entendido o que você perguntou.
Ri um tanto nervoso.
- Como você descobriu que realmente queria ficar com o papai?
- Na primeira vez que eu o vi na faculdade, ele estava amarrando o cadarço, Oh deus, como a bunda dele era durinha... Foi tesão a primeira vista.
Sai da cozinha deixando minha mãe falando sozinha sobre a bunda do meu pai. Não dava para trocar idéias com meus pais, eles eram... Estranhos.
Subi para meu quarto e me sentei em minha cama. Tirei meu celular do bolso e comecei a digitar uma mensagem para Bella.
Para: Bella (Minha primeira namo hehé)
Bella, daqui a pouco estarei ai, afinal, temos que aproveitar. Levarei algo pra gente se divertir. Estou saindo agora de casa. Beijos.
Peguei minha mochila para colocar ali dentro o que eu queria.
POV Bella
- Sério! – Dei um gritinho – Eu nunca tinha jogado isso.
- Faz tempo que eu também não jogo Playstation.
Estávamos sentados no chão da minha sala, jogando o game que Edward havia trazido para nós nos divertir.
- Tenho que confessar. – Aproveitei para falar enquanto o jogo carregava – Quando eu li aquela mensagem, pensei que a gente ia se divertir de outro jeito.
Ele riu mexendo nos cabelos.
Sempre me importei só comigo e comigo mesma
Eu pensava que relacionamento fosse perda de tempo
Eu nunca quis ser a cara metade de ninguém
Eu estava feliz dizendo que o nosso amor não duraria
Era só isso que eu sabia antes de conhecer você
Eu pensava que relacionamento fosse perda de tempo
Eu nunca quis ser a cara metade de ninguém
Eu estava feliz dizendo que o nosso amor não duraria
Era só isso que eu sabia antes de conhecer você
- Fala serio! Existe outro jeito de se divertir melhor do que esse?
- Ah sim... tem. – Mordi os lábios. Ele riu mais ainda. Soltei o controle e pulei para o colo dele beijando seu peito nu – Quer que eu te mostre gatinho?
- Fique a vontade para fazer o que quiser professora.
Tirei o controle de sua mão e beijei seus lábios, sugando-os. Ele me abraçou subindo seus dedos por minhas costas. Deixei um gemido escapar de meus lábios.
Enlacei seu pescoço me apertando mais em seu colo.
Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
É, sim sim, sim, sim, siiiimmm
Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Eu consigo viver sem isso, posso deixar para lá
Oh, no que foi que eu me meti
É, sim sim, sim, sim, siiiimmm
Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Eu consigo viver sem isso, posso deixar para lá
Oh, no que foi que eu me meti
Edward rapidamente puxou minha blusa para cima, retirando-a. Ele mordeu os lábios olhando para meus seios.
- Sem sutiã? – Riu.
- Torna as coisas mais rápidas.
Edward empurrou os controles que estavam no tapete para longe e me deitou no chão, vindo logo em seguida para cima de mim.
- Vamos nos divertir então...
Sua boca quente correu por meu pescoço, fazendo com que gemidos brotassem de minha garganta.
Enlacei sua cintura com minha perna e o puxei para mais perto de mim.
- Que boca deliciosa... – Ele suspirou passando a ponta da língua por meus lábios.
Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
Me diga, sou só eu
Ou você também sente o mesmo?
Você me conhece bem o bastante para saber que não é brincadeira
Juro que não vou mudar de ideia e não vou te decepcionar
Pode acreditar que nunca me senti assim antes
Baby, não há nada, não há nada que a gente não possa encarar
Me diga, sou só eu
Ou você também sente o mesmo?
Você me conhece bem o bastante para saber que não é brincadeira
Juro que não vou mudar de ideia e não vou te decepcionar
Pode acreditar que nunca me senti assim antes
Baby, não há nada, não há nada que a gente não possa encarar
Fechei os olhos segurando-o pelos cabelos. Sua boca gostosa deslizou dos meus lábios para meu queixo, contornando-o com a ponta da língua, em seguida foram para meu pescoço e desceram um pouco mais, até meus seios.
- Mmmm... – Remexi meu quadril contra o dele, sentindo sua potente ereção entre minhas pernas. – Tudo isso para mim?
- Sim, sim. – Sorriu para mim antes de abocanhar meu seio direito. Sua língua contornou o biquinho rígido do meus seios e depois ele me mordeu ali. – Sabia que eu adoro isso aqui... – Ri quando Edward começou a passar seu dedo indicador no bico do meu seio.
Empurrei Edward para o lado e me coloquei sobre ele. Desci até suas pernas grossas e malhadas e puxei sua bermuda retirando-a junto com sua boxer.
Então podemos dizer
Sim, sim, sim, sim, siiimmm
Oh, baby, sim, sim, sim, sim, siiimmm
Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Sim, sim, sim, sim, siiimmm
Oh, baby, sim, sim, sim, sim, siiimmm
Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Eu não consigo viver sem, não posso deixar para lá
Oh, posso entrar?
Oh, posso entrar?
Voltei a colar minha boca na dele, deixando nossas línguas se entrelaçarem uma com a outra. As mãos dele percorriam a lateral do meu corpo e começaram a baixar meu short. Ajudei ele a nos livramos das ultimas peças que cobriam meu corpo.
- Vem aqui amor... – Edward se sentou e me puxou para seu colo. Suas mãos apertaram minha cintura e me ergueram, encaixando-me em seu membro.
- Edward... – Gemi contra seu ombro, mordendo-o.
- Tão quentinha, delicia... – Ele também gemeu, voltando a erguer-me pelo quadril e depois soltar, fazendo-me deslizar por seu pau duro.
Apoiei-me em seu ombro e passei a ajudá-lo nos movimentos. Tirei meu rosto de seu pescoço e me afastei para olhá-lo. Edward estava lindo gemendo meu nome baixinho, com a boca entreaberta e os olhos semicerrados. Colei minha testa na dele aumentando o ritmo em seu colo. O som de nossos sexos se chocando espalhavam-se por minha sala enchendo o ambiente e misturando-se com nossos gemidos que a cada minuto ficavam mais altos.
Você me faz querer dizer
Eu, uma família, uma casa e uma família
Oooh, podemos criar uma família?
E quando eu estiver velhinha e sentada ao seu lado
E vamos nos lembrar de quando dissemos
Sim, sim, sim, sim, siiimmm
Oh, baby, sim, sim, sim, sim, siiimmm
Eu, uma família, uma casa e uma família
Oooh, podemos criar uma família?
E quando eu estiver velhinha e sentada ao seu lado
E vamos nos lembrar de quando dissemos
Sim, sim, sim, sim, siiimmm
Oh, baby, sim, sim, sim, sim, siiimmm
- Assim Edward... Oh...
- Você gosta Bella?
- Sim, sim... mais forte Edward... Não pare.
- Espere. - Ele me apertou contra seu colo e depois me retirou dali. Ficou de pé e estendeu a mão para mim, eu a aceitei. – Quero te pegar assim... – Edward me virou de costas e me empurrou em direção ao sofá posicionando-me na posição que ele queria.
Eu estava praticamente de quatro, mas com os pés no chão e as mãos apoiadas no sofá com Edward segurando meus cabelos enquanto beijava minhas costas e se posicionava atrás de mim. Seus dedos massagearam meu sexo e logo depois seu membro voltou a escorregar para dentro de minha entrada encharcada, mas agora ele estocava de uma forma alucinadora. Precisei enfiar minhas unhas no sofá para que meu corpo não tombasse. Uma das mãos dele segurava meus quadris e a outra ainda estava em meus cabelos.
- Olhe ali... – Ele virou minha cabeça para o lado. Pude então ter a visão privilegiada do garoto debruçado sobre mim, seu pau entrando e saindo de minha boceta. Tudo graças ao enorme espelho que havia na para da minha sala. Os olhos dele não deixavam o espelho, assim como os meus.
Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Eu não consigo viver sem, não posso deixar para lá
Olha só no que foi que a gente se meteu
Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
Eu amo você
Talvez sim, talvez não
Eu não consigo viver sem, não posso deixar para lá
Olha só no que foi que a gente se meteu
Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
Eu amo você
Encostei minha cabeça no sofá buscando apoio.
A cena do espelho era tão excitante que só contribuiu para que nosso orgasmo viesse mais intenso. Meu corpo amoleceu fazendo-me cair no sofá ofegante, sendo acompanhada por Edward que acabara de se liberar dentro de mim.
Enquanto tentávamos, sem sucesso, controlar nossa respiração, me arrumei no sofá dando espaço para Edward se deitar ao meu lado.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, apena apreciando a adrenalina que ainda corria em nossas veias.
Fechei os olhos e deitei minha cabeça em seu peito e comecei a desenhar círculos imaginários em seu abdômen. Edward suspirou e acariciou minhas costas com a ponta dos dedos.
- Você vai que horas? – Ele indagou, quebrando o silêncio.
- De madrugada... – Sussurrei erguendo minha cabeça para olhá-lo. – Vou ficar fora por 3 ou 4 dias e quando voltar você terá uma prova.
Ele torceu os lábios fazendo-me rir.
- Será que você, Bella, poderia me passar às repostas? Juro que minha professora gostosa não ficará sabendo...
Neguei com a cabeça.
- Nada disso Cullen.
- Nem em troca de favores sexuais?
Belisquei o braço dele.
- Não!
- Ok, então vou entrar em greve.
Arqueei as sobrancelhas e desci minha mão por seu peito, arranhando-o.
- É mesmo? Poxa eu estava começando a me animar de novo... – Deslizei minha mão para seu pau que já começava a ficar duro novamente.
- Sim. – Ele fechou os olhos sussurrando com dificuldade – Mas a greve só começa amanhã.
Edward girou para cima de mim, prendendo minhas mãos sobre minha cabeça.
Seu sorriso torto fez minha barriga se mexer com se houvesse borboletas ali dentro. Há tempos eu não me sentia assim... apaixonada.
POV Edward
- Não me traia muito. – Bella colou sua boca na minha. Apertei meu braço ao redor de seu corpo.
- Eu não vou te trair. – Sussurrei sorrindo. – Lembra da minha promessa?
Ela assentiu.
- E pode deixar Bella... – Emmett me empurrou, separando-me de Bella – Vou ficar de olho nele maninha – Meu cunhado a abraçou girando-a no ar – Boa viagem, mande um beijo para mamãe e um tapa na bunda do papai.
Rosalie e eu rimos.
- Pode deixar.
O vôo de Bella foi anunciado. Ela se despediu de nós e segui para o portão de embarque, mas antes de entrar gerou nos calcanhares e acenando para nós.
Sabe quando a gente perde alguém que realmente gosta? Foi aquilo que eu senti, mas eu sabia que seria apenas por alguns dias. Em breve ela estaria de volta para mim.
POV Bella
Dormi o vôo todo e acordei apenas quando a aeromoça pediu para que prendêssemos o cinto, pois iríamos aterrissar.
Olhei pela janela observando a mudança de espaço. Forks é pequena e possui poucos prédios e casas, mas já Nova York era o oposto. Prédios grandes escondendo toda a beleza da cidade, carros engarrafados e muita poluição.
Sim, eu estava saudades de Forks, mais especificamente de Edward.
Oh droga, eu parecia uma adolescente apaixonada.
[...]
- Oh Deus! – Minha mãe me abraçou pela vigésima vez. – Eu estava com tantas saudades
- Gostosa, solta ela... – Meu pai me puxou dos braços da minha mãe. Eu ainda revirava os olhos cada vez que ele pronunciava aquele apelido carinhoso que usava com minha mãe – Como está minha princesa?
- Ótima pai... – Retribuiu ao abraço.
Minha mãe me puxou para o sofá.
- Vamos conversar? – Ela sorriu – Precisamos botar as novidades em dia.
- Claro.
- Charlie...
- Sim amor?
- De o fora ou vai ficar sem sexo.
Meu pai rapidamente saiu da sala e subiu as escadas sussurrando o quão injusta minha mãe era.
Quando morávamos juntas, sempre tivemos esse momento “nosso”.
- Como está sua vida em Forks?
Mordi os lábios.
- Está melhor do que eu previa. – Meu sorriso aumentou lembrando que 75% dessa minha felicidade era por causa de Edward – E você e o papai?
- Como sempre... sabe... – Ela deu um sorriso malicioso me fazendo corar. – Sempre estamos num rala e rola, tenho que aproveitar enquanto ele ainda sobe.
- Mãe!
- Você não sabe da maior. – Minha mãe jogou os braços para cima, empolgada, ignorando meus protestos. – Quase fomos presos por atentado ao pudor. Sorte que o único policial presente ali era o seu pai.
Tapei meu rosto enquanto balançava a cabeça. Meu pai era um péssimo delegado.
- O que vocês fizeram dessa vez?
- Amor. Dentro da fonte do Central Park, mas era de noite, não tinha ninguém lá. Foi emocionante.
- Sério, acho que fui adotada. – Puxei minhas pernas para cima do sofá, sentando-me como Buda. – Eu não fiz nada comparado a você e o papai, mas eu conheci uma pessoa...
Ela arqueou as sobrancelhas.
- Então sua vida sexual está ativa?
- Mãe...
- Ora Bella, sou sua mãe, qual o mal em falar isso para mim? Ele é ruim de cama?
- Ele é ótimo na cama, mas... somos muito diferentes.
- Obvio! – Mamãe rolou os olhos – Se você dissesse que eram muito iguais eu ia te chamar de lésbica. Não que eu tenha preconceito querida, antes deu me cansar com seu pai eu já f...
Tapei a boca dela rindo.
- Mãe, sério, pare de falar essas coisas, me deixam constrangida! Não sou o Emmett.
- Ok querida, mas me conte mais sobre esse homem.
- Bom, ele não é exatamente um homem, ainda.
- Está na fila de transplante de órgãos genitais?
Gargalhei. Se Edward ouvisse aquilo, ele ficaria furioso.
- Não mãe, ele é apenas muito... imaturo.
- Mas é bom de cama não é?
- Sim.
- Isso é o que importa.
Rolei os olhos.
- Mãe... – Ela me olhou. Suspirei. – Ele só tem 19 anos.
- Hmm... Carne fresca.
- E eu tenho quase 26 anos mamãe! Será que só eu vejo o grande erro que é tudo isso?
- Bella, não é errado, vocês dois gostam, ele é bom de cama. Isso é normal, acontece com muitas pessoas lá fora.
- Mãe. – Resolvi simplificar – Ele é o meu aluno.
- Ai fudeu.
Fiquei conversando com minha mãe por mais algum tempo, mas logo subi para meu antigo quarto. Tudo estava como antes, até alguns pôsters ainda estavam colados na parede.
Deitei-me em minha cama, exausta.
POV Edward
- Sério, eu não te via com essa cara há tempos. – Minha mãe resmungou enquanto eu me sentava à mesa.
Cocei meu queixo, enfezado.
- Aposto que é saudades da namorada.
Os dois começaram a especular qual era o meu problema, mas afinal, nem eu sabia.
Tomei meu café e fui para a escola, algo que eu realmente não queria fazer hoje. Felizmente não teria aulas com Jacob, o que melhorou um pouco as coisas.
Meu dia se arrastou. Da escola fui para o meu serviço. Do meu serviço para casa.
Era estranho essa rotina sem ver Bella , sem ir a casa dela, sem aulas particulares, sem fazer sexo com ela... E mais estranho ainda era aquela sensação de fome... um vazio na barriga.
Ok, fome não era, eu havia acabado de tomar café.
Só havia se passado 1 dia desde que Bella havia ido, mas parecia um século.
Meu celular tocou e eu o peguei, era ela.
- Alô? – Atendi sorrindo.
- Oi gatinho. – Fechei os olhos gemendo baixinho lembrando da nossa ultima transa, quando Bella ficava gemendo “gatinho”. Ela riu. – Você está gemendo? Você está...
- Ora professora, garotos fazem isso pelo menos 5 vezes ao dia. – Brinquei. – Mas não, não estou me masturbando. Estou apenas... cansado.
- Só liguei para saber como você está, preciso desligar.
- Tudo bem. Eu... er... estou com saudades.
Ela riu de novo, mas de um jeito mais tímido.
- Eu também Edward. Mas pense pelo lado bom, depois de amanhã eu estarei ai.
Sorri. Ela tinha razão.
Nos despedimos e Bella encerrou a ligação. Assim que coloquei o celular sob o criado mudo ele piscou.
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De Emmett:
Rosalie, Alice, Jasper e eu vamos sair hoje à noite, ta afim?
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Rolei os olhos.
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De Edward:
E eu lá tenho cara de vela?Rsrsrs Vou ficar em ksa mesmo.
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Não demorou muito para a resposta vir.
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De Emmett:
Qual é Ed, Bella não vai ficar nervosa. Foi ela mesma quem sugeriu para que eu te convidasse. Contei para ela que você mal está se divertindo, fica dia todo enfornado dentro de ksa.
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Eu sabia que Emmett tinha razão. Eu não tinha nada para fazer e ficar em casa só tornaria as coisas mais tediosas.
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De Edward:
Ok, eu topo.
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Joguei meu celular no criado mudo e peguei minha mochila, espalhando meu material pela cama.
Sim, eu estava fazendo tarefa. Chupa!
POV Bella
- Você está apaixonada. – Minha mãe acusou.
Arregalei os olhos negando freneticamente com a cabeça.
- Não, não, não...
- Seus olhos estão brilhando querida. – Renée enfiou a colher no pote de sorvete que eu estava comendo. – Vamos, conte para a mamãe. – Fiquei calada por alguns segundos esperando para ver se ela não iria esquecer-se do assunto. Às vezes dava certo. – Bella...
- Ok mãe. – Resmunguei – Mas eu não quero isso ok? Eu não posso ficar com Edward.
- Porque não? Você gosta dele...
- Sim, mãe mas eu sou a professora dela e ah... sou 6 anos mais velha que ele.
- Bella às vezes você nem parece minha filha, sabe... – Mamãe resmungou – Eu no seu lugar não ligaria para o que os outros irão dizer. O rapaz é novo, imagine só, você pode ensiná-lo a fazer tudo o que você gosta e...
- Ok mãe. – Me levantei da bancada para jogar o pote no lixo e colocar a colher na pia – Chega.
- Eu só acho que você devia pensar na sua felicidade. Esse rapaz, o tal Edward, pelo pouco que você contou dele pude perceber que ele não parece nem um pouco com Jacob.
- Não mesmo. – Concordei – Mas ele é novo, vai entrar na faculdade e você sabe muito bem o que acontece na faculdade.
- Hmm... Ô se sei.
- Viu, é isso! Eu não quero me decepcionar de novo e também não quero prender Edward, privar ele.
Sai da cozinha e fui para a sala me sentando no sofá. Minha mãe não demorou muito para vir atrás e voltar a me pipocar com sua psicologia barata.
- Querida, você nunca vai saber como vai ser o fim disso se não arriscar. Pode até ser que você quebre a cara e sofra como uma corna condenada, igual quando você pegou Jacob com sua prima.
- Otimo mãe, você está me ajudando muito.
- Se não der certo, lá na frente você vai poder dizer “Pelo menos eu tentei” e não irá ficar com aquele sentimento de que “E se eu tivesse tentado”.
Odiava quando minha mãe dava seus surtos e sempre acabava tendo razão. Mas minha relação com Edward era tão complicada... Ela não entendia.
Como eu poderia apostar minhas fichas nele se eu mal sabia os reais sentimentos dele por mim. Poderia apenas ser tesão, afinal, eu sou gostosa, coisa que os garotos da idade dele procuram em uma mulher.
- Eu não sei...
- Olha, você o ama certo? – Minha mãe segurou minha mão.
- Sim.
- Já disse isso para ele? – Neguei com a cabeça, e ela continuou - Você me disse algumas coisas sobre Edward. Me contou que ele mudou muito, que agora está trabalhando, se dedicando aos estudo e querida, a única coisa que pode fazer um homem mudar assim é uma vagina.
Deitei minha cabeça em seu ombro.
- Esse é meu medo, que ele queria apenas... ela.
- Ela quem?
- Mãe!
- Sua vagina? – Ela riu apertando minhas bochechas – Você ainda parece aquela menininha tímida que havia dado o primeiro beijo. Mas fique tranqüila, se ele quisesse apenas sua vagina teria te deixado assim que te comeu.
- Mãe, porque você não pode ser mais delicada com as palavras?
- Te ignoro. Agora, continuando... Vá embora da minha casa agora.
Arregalei os olhos me levantando do sofá.
- Mãe... o que... eu fiz?
- Nada, mas vai fazer. – Ela sorriu – Você já acertou as coisas do apartamento, agora vai voltar para sua casa e fisgar aquele garoto. Tem que honrar sua família, imagina se sua avó fica sabendo disso?
Ri ao me lembrar da minha avó. Ela sim era louca. Teve 6 filhos, um de cada pai e ano passado, quando o 5º padrasto de minha mãe morreu, no velório ela conheceu seu atual marido.
- Mas eu tinha planos de ficar aqui por mais dois dias, sabe matar a saudade.
- Seu pai é que mataria. Ele disse que é muito ruim me comer e eu não poder gritar alto.
Ok. Era melhor mesmo eu ir embora.
- Tudo bem, eu vou...
- Otimo, seu vôo sai daqui 3 horas.
Olhei chocada para minha mãe.
- Você ia mesmo me mandar embora?
- Eu e o seu pai.
- Certo. Eu também amo vocês.
POV Edward
Estávamos na boate desde as 23h30min e agora já se passavam das 01h40min, porem aquilo tudo já parecia ter perdido a graça para mim. Eram as mesmas pessoas, as mesmas musicas, as mesmas bebidas, as mesmas mulheres...
- Está tão desanimado Ed...
Olhei com desanimo para Tânya. O que ela fazia ali mesmo?
- Estou um pouco cansado.
- Hm... – Ela mordeu os lábios olhando para os lados e depois fitou minha mão direita onde minha aliança estava. – E sua namorada?
- Viajando.
Ela sorriu para mim e se levantou.
- Vou buscar algo para beber, posso trazer algo para você?
- Um refrigerante, por favor.
POV Marcelo
(É o amigo invisível da Lady Kate, pra quem assiste Zorra total)
A garota passou por entre as pessoas e se dirigiu ao banheiro entrando em um dos cubículos desocupado. A loira retirou o celular da bolsa prateada e discou o numero já conhecido.
- Alô? – A voz sonolenta e grossa atendeu. – Porra, eu espero que você não esteja me ligando essa hora para dizer merda.
- Não. – A garota riu – Lembra quando você disse que para executar o plano B faltava apenas oportunidade?
- Sim inferno , e o que essa porra tem haver?
- Edward está na boate sozinho e a professora dele está viajando.
O homem do outro lado da linha quase caiu da cama.
- Você está com a câmera?
- Você mandou eu andar com ela não é?
- Certo gatinha, faça o que eu mandei. Leve Edward para a cama, mas tire fotos ou filme tudo.
- Pode deixar comigo.
POV Edward
- Edward, não vai dançar? – Emmett voltou à mesa em que eu estava sentado sozinho. Tânya havia ido buscar nossas bebidas alguns minutos e até agora não havia voltado.
Eu realmente nem sabia quando ela se juntou a mesa. Eu estava sem cabeça para ela. Era como se meu corpo estivesse ali, mas minha mente vagasse em outro lugar... Nas curvas volumosas de Bella... naquela boca gostosa...
Suspirei frustrado.
Alice e Jasper já haviam ido embora e Rosalie estava no meio da pista de dança.
- Acho que vou embora. – Me levantei – Estou cansado sabe.
- Poxa, amanhã é sábado, você dorme até tarde e... – Meu celular vibrou encima da mesa, Emmett foi mais rápido pegando-o antes de mim. – Hmm... parece que alguém está voltando mais cedo da viajem... – Emm abriu um sorrisão desviando os olhos do celular – Eu sabia que a mamãe e o papai não iriam agüentar muito tempo sem sexo selvagem.
Puxei meu celular da mão dele.
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De Bella:
Oi gatinho, sei que está se divertindo nesse momento, mas só estou avisando que amanhã cedo já estarei ai.
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- Pare de sorrir como um bobão. – Emmett me socou.
- Agora eu tenho um motivo para voltar cedo para casa. Amanhã terei prova logo de manhã.
- Hm, prova, sei...
Rolei os olhos dando um toque de mãos com ele.
- Tchau.
Ele voltou para junto de Rosalie.
Eu me aprecei em passar a mão pela mesa e pegar minhas chaves e minha carteira. Quando virei-me para sair, fui segurado.
- Ei Ed, onde está indo?
Encarei Tânya.
- Estou indo embora Tânya.
- Mas e as bebidas? – Ela ergueu meu copo de refrigerante – Vai fazer desfeita?
Rolei os olhos e puxei o copo da mão dela, entornando-o e entregando ele vazio para ela logo em seguida.
- Obrigada, mas eu realmente preciso ir.
Aprecei-me em sair dali. Já no estacionamento cacei meu carro entre tantos outros. Quando o achei destravei as portas.
Senti uma pontada na cabeça e voltei a fechar a porta, me apoiando no carro para não cair.
Parecia que eu havia tomado um porre, mesmo eu não tendo ingerido uma gota de álcool.
- Ed você está bem? – Tânya apareceu atrás de mim.
Coloquei a mão na cabeça sentindo-a latejar.
- Eu... Droga que dor – Massageei minhas têmporas. – Tânya será que poderia ligar para um taxi? Não sei se estou em condições de dirigir.
- Que isso Edward, eu te levo. – Ela se aproximou tirando a chave da minha mão.
- Mas e a balada?
- Eu já estava indo embora mesmo.
POV Narrador
Tânya não demorou muito para estacionar o carro em frente à casa de Edward já que a boate em que estavam era ali mesmo em Forks, a única da cidade por sinal.
- Ed, seus pais estão em casa? –A loira mordeu os lábios.
O rapaz meio desorientado ao seu lado negou com a cabeça.
- Não, estão no hospital.
- Tudo bem, eu te ajudo a entrar.
A loira saiu do carro e guiou Edward para dentro de sua casa ajudando-o a subir as escada levando-o até seu quarto, onde caridosamente também o deitou na cama.
- Obrigada. – Ele sussurrou. A menina se apressou em retirar os sapatos do rapaz e abrir alguns botões de sua camisa. – Tânya... o que...
- Shhh Ed.
- Não... – Ele tentou empurrá-la. – Não posso... Bella.
- Ela não vai ficar sabendo. – A garota colocou seu corpo sobre o dele começando a distribuir beijos por todo tórax desnudo de Edward.
- Não Tânya... – Ele tombou a cabeça para o lado. Era como se o seu corpo pesasse toneladas – Eu não posso... eu... prometi... eu não... quero... eu...
A garota ficou revoltada quando o viu caindo no sono. Droga, tudo bem que aquilo era o plano, mas ela pensou que talvez pudesse tirar uma casquinha daquilo tudo...
Ela desceu da cama e posicionou a câmera na cômoda de Edward, onde pegaria os dois na cama. Configurou a maquina para tirar fotos por segundo.
Voltou até a cama se despindo, deitou-se novamente encima do corpo desmaiado do rapaz e começou a insinuar uma cena de sexo.
A câmera registrava tudo.
Antes dela ir embora, o celular de Edward tocou. Tânya pegou o aparelho no bolso da calça do rapaz que estava no chão.
Era mais uma mensagem de Isabella, lembrando-o que pela manhã, viria a casa de Edward para passar uma prova para ele.
Aquilo fez a garota sorrir.
Voltou a tirar sua roupa e se deitou ao lado do rapaz, aconchegando-se ali.
POV Bella
O taxi parou enfrente a minha casa já se passava das quatro da madrugada. Coloquei minhas malas para dentro com a ajuda dele e subi para meu quarto. Sem tomar banho, me joguei na cama deixando meu corpo relaxar.
Eu não havia conseguido dormir no vôo. Minha conversa com minha mãe martelava em minha cabeça, mas pude refletir melhor e sabia que ela estava certa.
Talvez, se eu deixasse claro para ele o que eu estava sentindo, tudo se tornaria mais fácil. De duas, uma ele diria que não pode retribuir o mesmo sentimento e terminaríamos tudo, a outra seria a hipótese dele também sentir o mesmo, ou algo parecido, mesmo que fosse um pouquinho.
Se eu não arriscasse, nunca saberia.
[...]
Lu Alone - Not The Right Day (Lu Alone – Não é o dia certo)
Parei meu carro enfrente a casa de Edward. Olhei-me no retrovisor e ajeitei meu cabelo.
Peguei minha bolsa e sai do carro, caminhando em direção a porta. Dei duas batidas e não demorou muito para que ela fosse aberta por Esme.
- Bella, que surpresa adorável! – Ela me abraçou. – Entre querida.
Ela deu espaço para que eu passasse.
- Obrigada Esme.
- Você não estava viajando querida?
Você não é o cara certo
Esse não é o lugar certo
Não é a hora certa
Esse não é o dia certo
Eu sou apenas uma estranha que entrou no seu mundo
Uma garota de outra cidade que ninguém conhece
Sou apenas uma garota nova na sua escola
Que não conhece ninguém mas te conhece
Eu sei que você me ama e meu coração chama teu nome
Mas não é a hora certa
Esse não é o dia certo
Esse não é o lugar certo
Não é a hora certa
Esse não é o dia certo
Eu sou apenas uma estranha que entrou no seu mundo
Uma garota de outra cidade que ninguém conhece
Sou apenas uma garota nova na sua escola
Que não conhece ninguém mas te conhece
Eu sei que você me ama e meu coração chama teu nome
Mas não é a hora certa
Esse não é o dia certo
Sorri um tanto constrangida.
- Sim, eu estava, mas consegui resolver meus assuntos e voltar mais cedo – Dei de ombros. Eu não ia contar para ela que minha mãe me expulsou porque queria... bem... queria fazer amor com meu pai. – Eu avisei Edward que estava voltando e que, portanto, hoje seria a prova dele, que a propósito é a ultima. Ele não comentou nada?
Esme sorriu se levantando.
- Não vi Edward desde que fui para o hospital, ele saiu ontem com seu irmão. Falando nele onde ele está? – Ela se indagou e olhou no relógio – Droga... - Resmungou – Bella, será que pode chamá-lo enquanto eu termino de me arrumar para ir trabalhar?
- Eu...
- Subindo as escadas, o ultimo quarto do corredor. Se ele não acordar por bem, acorde-o por mal.
Eu vou fingir que nunca te conheci
Que não era de você que eu gostava
Por que você era tão diferente
Você mudou muito
Não posso ficar gamada em você
Como se você fosse o único cara nesse mundo
O problema é que eu ainda te amo
Que não era de você que eu gostava
Por que você era tão diferente
Você mudou muito
Não posso ficar gamada em você
Como se você fosse o único cara nesse mundo
O problema é que eu ainda te amo
Sem esperar por resposta minha, Esme desapareceu em direção a uma sala parecida com um escritório. Dei de ombros e fiz o caminho até seu quarto, já conhecido por mim.
Ponderei.
Eu devia bater?
Bom, isso era o de menos. Passei a madrugada toda buscando palavras para explicar a ele o que estava acontecendo comigo e minhas reais intenções com ele, eu sabia que independente da reação dele o meu sentimento não iria mudar.
Bati na porta e a abri logo em seguida.
Sorri ao ver Edward todo esparramado em sua cama. Aproximei-me dele e me deixei meus dedos escorregarem por seu peito desnudo.
- Hmm... – Ele resmungou abrindo os olhos com dificuldade – Bella?
- Oi gatinho. – Edward sorriu sentando-se na cama. O lençol descobriu um pouco seu corpo. Arqueei as sobrancelhas. – Dormindo pelado?
- Eu... – Ele franziu a testa confuso, quando estava prestes a falar foi interrompido pela porta do banheiro sendo aberta. Uma garota loira saiu de lá, prendendo o cabelo no alto da cabeça, era a menina da escola. Corri meus olhos pelo corpo da garota que trajava apenas uma blusa de Edward. – O que...
Mas essa não é a hora certa
Esse não é o dia certo
Você não é o cara certo
Esse não é o lugar certo
Eu sou apenas uma estranha que entrou no seu mundo
Uma garota de outra cidade que ninguém conhece
Esse não é o dia certo
Você não é o cara certo
Esse não é o lugar certo
Eu sou apenas uma estranha que entrou no seu mundo
Uma garota de outra cidade que ninguém conhece
Um vento gelado percorreu meu estomago. Eu sabia o que ela estava fazendo ali e o que ela havia feito. Fechei os olhos e abri novamente, mas a garota continuava ali, parada. Não era um pesadelo.
Por reflexo, me afastei da cama. Olhei pelo chão do quarto, avistando peças de roupa feminina jogadas pelos cantos.
Eu já havia passado por isso uma vez com Jacob, mas não se comparava a isso... Talvez eu nunca tenha amado Jacob de verdade e o sentimento que eu nutria por Edward era mais forte do que pelo meu ex-noivo. Um nó se formava em minha garganta e aquela queimação em meu nariz indicava que as lágrimas queriam sair, mas eu as segurei.
- Me desculpe, eu... – Apertei meus lábios com força e encarei Edward – Eu não devia ter entrado em seu quarto dessa forma. Estou te esperando lá embaixo.
- Bella, espera, eu não sei...
Antes que ele me alcançasse eu saí do quarto, fechando a porta. Aprecei-me em descer as escadas. Esme não estava ali, aproveitei para me recompor.
Algo me dizia que aquilo iria acontecer. Desde o inicio minha consciência sempre me alertou que isso poderia acontecer, afinal, Edward é lindo e vive rodeado de garotas bonitas. Porque se envolver em um relacionamento sério se ele poderia ter uma garota por dia?
Sou apenas uma garota nova na sua escola
Que não conhece ninguém, mas te conhece
Eu sei que você me ama e meu coração chama teu nome
Mas não é a hora certa
Esse não é o dia certo
Que não conhece ninguém, mas te conhece
Eu sei que você me ama e meu coração chama teu nome
Mas não é a hora certa
Esse não é o dia certo
- Bella, Edward acordou?
Estava tão imersa que não percebi Esme.
- Sim, ele acordou. – Dei o meu melhor sorriso, controlando minha voz tremula.
Não demorou muito para que a loira que estava no quarto de Edward descesse usando um vestido preto curto.
- Tânya? – Esme olhou assustada para a garota depois para mim – O que faz aqui querida?
- Oi Sra. Cullen. Bom, Edward e eu nos encontramos na balada ontem e...
- E nada. – Foi à vez de Edward descer as escadas colocando uma camiseta – Eu não sei como essa doida veio para aqui.
A loira me olhou sorrindo.
- Assim você machuca meus sentimentos Ed. Qual o problema afinal? – Tânya sorriu – Sua mãe deve imaginar que você já não é mais virgem e bem, você não deve explicações a sua professora.
Eu vou fingir que nunca te conheci
Que não era de você que eu gostava
Por que você era tão diferente
Você mudou muito
Não posso ficar gamada em você
Como se você fosse o único cara nesse mundo
O problema é que eu ainda te amo
Que não era de você que eu gostava
Por que você era tão diferente
Você mudou muito
Não posso ficar gamada em você
Como se você fosse o único cara nesse mundo
O problema é que eu ainda te amo
POV Edward
Aquilo não estava acontecendo.
Aquilo não podia acontecer!
Como Tânya apareceu no meu quarto? Ainda mais nua?
Olhei para Bella, que desviou os olhos, fitando outro ponto da sala.
- Venha Tanya. – Agarrei o braço dela, puxando-a para longe do olhar reprovador de minha mãe.
Já na rua eu a trouxe para perto de mim.
- Ei, não me trate assim... – Tânya se fez de magoada – Não depois do que fizemos ontem à noite.
- Esse é o problema. – Puxei meus próprios cabelos – Nós não fizemos nada ontem a noite, eu... Eu não me lembro de nada.
- Qual o mal? Eu não tenho cacife para estar na sua cama?
- Tânya não é isso... eu... eu tenho namorada!
Ela se inclinou colando os lábios em minha bochecha.
- Me desculpe, mas eu acho que você tinha namorada. – Passei a mão pelo rosto nervoso. Virei-me para entrar em casa, mas fui segurado por Tânya. – Será que pode me dar uma carona?
- Não. – Grunhi – De seus pulos.
Entrei em casa, mas nem Bella e nem minha mãe estava na sala, então segui para a sala de jantar.
Assim que entrei minha mãe pegou a bolsa levantando-se.
- Vou para o hospital. – Ela suspirou. – Seu pai e eu voltaremos para almoçar, e nós três conversaremos.
Apenas assenti. Ela me deu um beijo na bochecha e saiu dali resmungando algo. Não demorou muito para que a porta da frente fosse aberta e logo depois fechada.
- Bella eu...
Ela ergueu a mão, me impedindo de falar.
- Agora somos apenas Professora e Alu no. – Ela não me olhou nos olhos – Lembra-se?
- Ok.
Sentei-me na mesa e ela me passou um lápis e uma folha. Tamborilei o lápis na borda da mesa tentando me concentrar, mas era impossível. Voltei olhar para Bella, e dessa vez ela também me olhava, porem não gostei do que eu via nos olhos dela: Decepção.
Fechei os olhos me lembrando do que eu havia prometido a ela, que apenas me deitaria com outra mulher quando nada mais existisse entre nós.
Tudo estava tão confuso, minha cabeça latejava.
Eu mal conseguia me lembrar de como Tânya foi parar em minha cama. Sem duvida Bella nunca acreditaria nessa desculpa, mesmo sendo a mais pura verdade. O desespero me corroia, eu sabia como nossa conversa acabaria. Como nosso namoro acabaria.
Afastei esses pensamentos e tratei de resolver as questões da folha.
E assim se passou quase trinta minutos.
- Pronto. – Empurrei a folha em direção e ela. Quando Bella foi pegar eu segurei suas mãos – Podemos conversar?
- Não precisamos conversar. – Ela sussurrou soltando nossas mãos, pegando a folha e a guardando. Em seguida se levantou – Estou indo embora.
- Não espera. – Me levantei e fui até ela, parando em sua frente – Bella, acredite em mim, eu não fiz nada com Tânya, eu nem sei como aquela louca foi parar em minha cama.
Ela riu de um jeito frio, depois me encarou.
- Que engraçado. Foi a mesma coisa que Jacob me disse.
- Inferno, eu não sou como Jacob Black!
Ela assentiu.
- Sim, você é pior que ele. Jacob esperou quase um ano para me trair, mas você... uau, dois dias longe era muito? Você... Você não poderia pelo menos me mandar um SMS: “Oi Bella, foi bom te levar para a cama, mas cansei, Tchau”. Seria mai gentil da sua parte.
- Eu não fui para a cama com Tânya por minha escolha.
- Ok. Ela te levou a força? É eu percebi como ela era forte...
Ela sabia muito bem ser irônica.
- Mas quer saber? Eu não me importo! – Bella abriu os braços – Eu pensei que você podia mudar, mas eu estava errada, você nunca vai mudar, você sempre vai ser esse garoto irresponsável que pensa em si mesmo sem se importar se vai ou não ferir os sentimentos das pessoas que realmente gostam de você. – Ela pegou a bolsa e um soluço espaço de seus lábios.
Abaixei a cabeça sentindo a força de suas palavras.
- Não fale isso... – Pousei uma mão em sua cintura, puxando-a para mais perto de mim. Rocei meu dedo por sua bochecha capturando algumas lágrimas que escapavam de seus olhos – Se realmente não se importa, porque está chorando?
- Decepção. – Bella me empurrou, fazendo-me dar um passo para trás. Chocado, observei ela puxando sua aliança do dedo e a apertando na mão antes de me entregar – Com sorte você conseguira seu dinheiro de volta, não se passou nem duas semanas que a comprou.
- Por favor, não faça assim... Acredite em mim. Eu nunca faria algo para te magoar, te ferir. Eu tive tantas oportunidade de ir para a cama com Tanya, mas nunca o fiz, por que eu nunca quis. Porque eu estragaria tudo que estou vivendo com você por uma simples transa com ela?
- Você fala da garota como se ela não estivesse acabado de estar em sua cama. – Bella negou com a cabeça – Você realmente não sabe respeitar uma mulher.
E eu fiquei ali, parado, olhando a única mulher que conseguiu tocar meu coração sair de minha casa.
Um comentário:
MeeuDeus!
Choro :'(
PuTâniaa Mizeraveel'
AAAAAAAAAA
Caah Mata elaaa!
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