2º Fase – Capitulo 21 –
Edward abriu a porta do taxi para mim. Abraçados entramos em casa. A primeira pessoa que vi foi Anthony. O garoto estava deitado no sofá com o dedão na boca e a cara fechada.
- Oi meu amor. – Me soltei de Edward e caminhei até ele, ajoelhando-me ao seu lado. – Algum problema?!
- TIA! – Seus pequenos braços me alcançaram, e ele me puxou – Nunca mais suma.
Ri.
- Eu não sumi. – Beijei sua testa e toquei seu bico – Porque essa cara?
- Ninguém quer me deixar sair daqui. – Ele tremeu o beiço.
- Por quê? – Edward se aproximou, sentando-se na beira do sofá que Anthony estava deitado.
- Não sei. – Thony deu de ombros.
- Ah, sabe sim! – Esme entrou na sala com um copo nas mãos. Ela parou ao meu lado entregando o copo a Thony e sorriu. – Anthony estava com dor de cabeça.
- E está melhor? – Passei minha mão nos cabelos curto dele.
- Aham... – Ele entornou o copo de água e franziu a testa. – Tio Jake e Tia Alice vieram aqui.
- Jake e Alice? – Virei-me para Esme.
- Sim querida, seus amigos vieram te ver, já que você não estava eles avisaram que voltam amanhã.
- Tudo bem. – Sorri para ela. Esme apertou uma mão na outra, visivelmente nervosa.
- Bella... será que nós duas... podemos... conversar?
- Sim, claro. – Suspirei e virei-me para Anthony. – Assim que eu voltar te levo para o quarto.
- Tio Edward pode fazer isso, não pode tio?
Edward assentiu, levantou-se, pegou Anthony no colo. Enquanto eles subiam as escadas pude ouvir a voz de Anthony.
- Pode me contar uma história?
Assim que eles desapareceram Esme sentou-se no sofá, puxando-me junto.
- Querida, ontem eu não tive a oportunidade de falar com você, foi tudo tão rápido... – Sua mão capturou a minha, seus olhos cor de mel transmitiam prenderam-se nos meus. – Eu...
Não deixei que ela terminasse de falar, soltei nossas mãos e a abracei.
Era isso o que eu sempre precisei. Um abraço. Um abraço fraternal, algo que já não obtenho há anos. Os braços de Esme me enlaçaram, puxando-me para mais perto de seu corpo. Deitei minha cabeça em seu ombro, ficamos em silêncio, o único som que se podia ouvir eram nossas respirações e o ruído de suas pequenas mãos alisava minhas costas.
Tirei minha cabeça de seu ombro e a encarei.
- Me perdoa... – Sussurrei.
- Pelo que querida? Eu não tenho que te perdoar por nada.
- Mas eu... eu escondi de vocês e...
- Shh... – Esme sorriu afagando meus cabelos. – Acredito eu, que você teve motivos para isso.
Assenti.
- Edward ia largar tudo... – Suspirei – Era o sonho dele fazer faculdade e não seria eu quem tiraria isso dele.
- Bella, o sonho de Edward sempre foi se formar sim, mas tudo isso por você, ele só queria ser bom o suficiente para você.
Voltei a deitar minha cabeça em seu ombro.
- Obrigada Esme... – Suspirei – Senti tanta a sua falta. É bom desabafar com alguém.
Ela riu beijando minha testa.
- Estou aqui sempre que precisar, eu te considero uma filha querida, sabe disso.
Mordi os lábios sorrindo.
- Sempre te vi como uma mãe. – Beijei sua testa. – A mãe que nunca tive.
Ficamos assim por alguns segundos, até que a voz de Edward nos tirou daquela bolha.
- Aconteceu algo aqui?!
Virei-me para encará-lo.
- Só estávamos conversando, por quê?!
- Esbarrei com Renée no topo da escada. – Ele deu de ombros – Ela estava estranha.
- Droga. – Apertei os olhos e me levantei. – Vou... Vou ver como ela está e já volto.
- Ok.
Colei meus lábios nos dele e me afastei.
Eu sabia que o que havia dito a Esme era a mais pura verdade, mas também sabia que qualquer mãe que ouvisse sua filha dizendo isso à outra pessoa ficaria magoada. Apesar de todas nossas desavenças Renée é minha mãe, mesmo não agindo como tal.
Abri a porta do seu quarto. Renée estava deitada em sua cama e me olhou assim que entrei.
- Você... está bem? – Indaguei.
- Sim.
Foi apenas o que ela respondeu.
- Tomou seus remédios?!
Continuei tentando manter uma conversa, mas ela não queria colaborar.
- Sim.
Caminhei até o armário que tinha no canto do quarto, abri a gaveta e retirei de lá Medidor de Pressão Arterial Aneróide e o Estetoscópio.
[N/A: Viva o Google!]
- Não precisa tirar minha pressão. – Renée sussurrou – Eu estou bem.
- Não vai doer em mim, muito menos em você, então porque não tirar? – Me sentei na cama, a ajudei se sentar também e puxei seu braço. Busquei seus olhos, tentando ver se havia vestígios de algum sentimento, mas ela não me olhava.
Sua pressão estava normal. Guardei os aparelhos e voltei a olhá-la.
- Sobre o que você ouviu lá na sala, eu si...
- Não. – Renée segurou minha mão – Obrigada por ter vindo me ver, mas como você mesma viu eu estou bem. Preciso descansar.
-Certo. – Mordi os lábios.
Levantei da cama e guardei os aparelhos. Caminhei até a porta, antes de sair acenei para ela.
- Boa noite.
- Boa noite Bella.
Sai do quarto.
Sim ela ouviu minha conversa com Esme e estava magoada.
- Algum problema amor?
Me arrepiei com a voz de Edward em meu ouvido, ele mo abraçou por trás. Joguei a cabeça para trás e beijei seu queixo.
- Está cansado?
- Não, dormi o vôo todo.
- Vamos sentar um pouco na praia?
- Claro amor.
POV Edward
Bella estava estranho, algo a perturbava. Saímos de casa, atravessamos a rua e já do outro lado descemos uma pequena escadaria que dava na areia.
- Quer me contar o que aconteceu? – Enlacei sua cintura enquanto caminhávamos.
- Renée... – Ela suspirou.
- O que ela fez dessa vez?! – Segurei seu quadril, impedindo-a de andar. Me sentei na areia e a puxei para se sentar comigo.
- Não foi ela, fui eu.
Bella se encaixou entre minhas pernas e encostou-se em meu peito.
- Conte-me. – Enlacei seu corpo. Toquei meus lábios em seu pescoço e pousei o queixo em seu ombro.
- Eu estava conversando com sua mãe... – Ela respirou fundo – Disse a ela que a considerava a mãe que eu nunca tive, só que bem... eu não esperava que Renée ouvisse. Estou me sentindo mal por isso.
Acariciei sua coxa.
O que eu ia dizer? Que Renée não merecia tê-la como filha? Que Renée não merecia sua preocupação?
Não, eu não podia dizer nada, por isso fiquei em silêncio.
A noite estava calma, o mar um pouco agitado. O sol já havia sumido e agora, a lua dominava o céu. A praia não estava escura, a luz da rua e da lua iluminava um pouco o lugar.
Bella se remexeu em meu braço e voltou a falar.
- Eu realmente falei a verdade. Renée foi minha mãe até meus 7 anos, depois disso ela nunca mais me tratou com carinho. Nunca me deu um beijo na testa, nunca me deu um abraço... – Sua voz estava começando a ficar embargada, eu sabia que ela estava começando a chorar – Ela nunca mais disse que me amava. Quando fui embora de Forks, meu único amigo era meu pai, mas depois que ele morreu eu fiquei sozinha. Nem quando perdi meu filho Renée me consolou, ela apenas disse um sinto muito e saiu do quarto. Apesar de todas nossas desavenças eu a amo, afinal, ela é minha mãe. Mas eu nunca tive espaço para dizer isso a ela, e depois do que ela nos fez, isso se tornou quase impossível.
Retirei suas mãos de meus joelhos e entrelacei nas minhas.
- Sabe que agora não está sozinha, não é?
Ela virou-se sorrindo. Soltei sua mão para limpar seu rosto, retirando algumas lagrimas de sua bochecha.
- Eu sei.
Forcei seu corpo para o lado, deitando-a em meu colo como um bebê.
Olhei ao redor e sorri.
- Lembra-se da ultima vez que estivemos na praia? Juntos.
Ela cora e mordeu os lábios.
- Aham... – Assentiu – La Push.
- Exato. – A deitei na areia e coloquei meu corpo sobre o seu – Vamos relembrar?
- Edward!
- Qual problema? – Beijei seu pescoço, fazendo-a gemer – Já se passa das 23h, a praia está vazia e escura. Perfeita para algumas horas de amor.
Sua cabeça tombou para o lado, dando espaço para minha boca brincar em sua clavícula. Sua mão veio para minha nuca, agarrando meus cabelos desgrudando meus lábios de seu pescoço e grudando na sua.
- Ed... – Bella me empurrou ofegante – Aqui não.
- Aqui sim amor. – Voltei a beijá-la.
- Edward Cullen! – Ela voltou a me empurrar, rindo – Vamos para casa.
- Porque não aqui?
- Porque não! – Bella saiu debaixo de mim e se levantou ajeitando a roupa – Vamos para seu quarto.
Sorri.
- Vamos.
[...]
Fechei a porta do quarto.
- Agora você não pode mais fugir, nem criar desculpas para não fazer amor comigo.
Ela riu.
Caminhei até ela e a beijei. Forcei seu corpo a andar, logo, estávamos em minha cama.
Suas pequenas mãos arrancaram minha camisa e a jogaram no chão do quarto, fiz a mesma com a dela. Descolei minha boca da sua e escorreguei para seu pescoço,enquanto meus dedos trabalhavam no feixe lateral de seu sutiã, arrancando-o.
Bella apoiou a mão em meu ombro e me empurrou para o lado. Colocou seu corpo sobre o meu, buscando meus lábios.
- Gostosa... – Gemi, apertando sua cintura.
- Amor... – Bella se afastou – Não podemos!
Arregalei os olhos.
- Claro que podemos Bells.
- Ed, eu não estou tomando anticoncepcionais e não temos camisinhas.
Suspirei frustrado.
- Eu do um jeito nisso. – A coloquei ao meu lado e me levantei da cama.
- A onde vai?
- No quarto de Emmett.
POV Bella
Não demorou muito para Edward voltar.
- O que é isso? – Ri.
- Camisinhas. – Edward as depositou sobre o criado-mudo – Isso é suficiente para essa noite?
Olhei para o monte de preservativos.
- Acho que sim amor. – Brinquei.
- Você pode escolher a marca e o sabor. – Edward subiu na cama, colocando uma perna de cada lado do meu corpo – Emmett tem uma diversidade incrível de camisinhas.
- Eu percebi... – Agarrei seus cabelos, puxando-o para mais perto de mim. Quando seu rosto estava próximo, eu o beijei – Podemos voltar a fazer o que estávamos fazendo?
- Sem dúvida.
Edward saiu dos meus braço, livrou-se de sua calça. E aproveitou para me ajudou a livra-me da minha.
Enlacei sua cintura com minhas pernas e o puxei de volta para cima de mim. Enquanto nossas mãos percorriam o corpo um do outro, nossos gemidos eram abafados por nossas bocas, que devoravam uma a outra, sedentas.
Escorreguei minha mão por suas costas, pressionado mais seu corpo contra mim.
Eu queria mais contato físico, ele também.
Foi à deixa para livrarmos das peças que ainda impediam nossos corpos de se unirem.
- Tem preferência? – Indaguei rindo, enquanto me inclinava para pegar uma camisinha.
- Nenhuma, contando que no final ela esteja dentro de você. – Preciso contar que eu não prestei atenção em qual peguei? Pois é, ele me desconcentrou. Apenas catei uma e a levei a boca, abrindo-a. – Você como medica devia saber que isso é errado, pode rasgar a camisinha.
Rolei os olhos.
- Estou excitada o suficiente para não responder.
Escorreguei minha mão por seu peito, até tocar seu membro quente e rígido.
Edward sentou-se na cama e me ajudou a sentar também.
Mordi os lábios e inclinei-me um pouco, passando a ponta da língua em seu membro, sugando seu pré-gozo. Me afastei e deslizei o preservativo por toda extensão do meu amiguinho.
Edward fechou os olhos, gemendo.
Apoiei um joelho de cada lado de suas pernas e o enlacei pelo pescoço.
- Amor, não gemi alto. – Mordi seu queixo.
- Isso... é difícil. – Ele mordeu os lábios.
Colei minha boca na sua, enquanto permitia que meu quadril abaixasse e seu membro me preenchesse. Seus braços envolveram minha cintura e ele passou a me ajudar a mover-se em seu colo. Seu membro me tocava fundo, eu rebolava sobre ele e gemia.
Mordi meus lábios tentando não gritar de tanto prazer.
- Ah… Deus… Edward…
- Bella…
Pequenos espasmos percorriam meu corpo, eu rebolei mais nele, ansiando pelo orgasmo maior.
Edward sussurrava palavras carinhosas em meu ouvido. Colei minha boca na dele, sentindo minha intimidade apertando-o e seu corpo tremendo contra o meu. Ficamos sentados e abraçados por alguns minutos nos recuperando, depois ele me deitou e foi ao banheiro, voltando sem camisinha.
Edward se deitou ao meu lado, me puxando sobre ele. Beijou meus cabelos.
- Eu te amo princesa...
Beijei seu peito nu.
- Eu também amor, eu também.
Ficamos em silêncio, apenas sentindo o calor um do outro até Edward quebrar o silêncio.
- Bella... você... você foi no enterro do nosso filho?
Encostei minha testa na dele.
- Não. – Suspirei – Eu não estava boa fisicamente, nem psicologicamente. Porque a pergunta?
Ele deu de ombros.
- Só queria saber se você o viu. Sabe, com 7 meses ele já estava formado.
- Renée achou melhor que o caixão estivesse fechado. – Senti meu corpo tremer com a imagem se formando em minha mente. Balancei a cabeça, expulsando aquele pensamente – Podemos mudar de assunto?
- Como você quiser amor.
[...]
- TIA, ESTOU APAIXONADO! – Anthony gritou, enquanto corria pela areia. – Por ela... – Apontou para uma morena que passava ao seu lado, mas logo depois balançou a cabeça e apontou para uma ruiva – Não, Por ela... ou talvez seja por aquela ali, ou por aquela outra...
- Garoto esperto. – Emmett riu.
- Esperto demais para o meu gosto. – Fechei a cara.
Emm riu. Thony correu até nós e parou na frente de Emmett.
- Qual é aquela coisa mesmo que você me falou pra falar?
Franzi a testa. Emmett inclinou-se e sussurrou algo no ouvido de Anthony.
- Desde quando são amigos? – Indaguei a Emmett assim que Anthony saiu.
- Desde quando estou tentando não perder minha noiva para um pirralho.
Ri.
[N/A: Só pra quem ficou curiosa para saber qual era a cantada que Emm ensinou a Thony...]
POV Anthony
Por Barney, nunca havia visto tanta mulher de biquíni em um só lugar. Serio, eu tava no paraíso manolo.
Aproximei-me de uma gata, a praia não tava tão cheia de pessoas, mas as que estavam ali eram catinhas.
Olhei de relance para minha tia que conversava com tio Emm, perto deles estava tio Edward, tio Josh e Tio Carl jogando vôlei.
Eu esta muito feliz, ganhei monte de tio.
Me sentei ao lado da moça que tomava sol.
- Sabe... – Comecei a puxar papo, ela virou o pescoço para me olhar – Não sabia que as serias ficavam fora da água.
Suas bochechas ficaram rosadas, igual a da tia Bella.
- Oi. – Ela sorriu.
Mó gata. Comecei a fazer o que tio Emm mandou: Passei a mão pelo cabelo e lambi os lábios.
- Teus cornos é show!
- Hein?!
- Vamos brincar de Nuvem? – Propus.
Ela franziu a testa confusa.
- Como se brinca disso?
- Eu “nu”, você “vem”.
Seu queixo caiu.
Ótimo, a deixei sem palavras. Tava no papo.
POV Bella
- Eu.te.odeio! – Anthony estava ofegante, jogou a perna para trás e chutou areia em Emmett.
- Thony, não faça assim! – O repreendi.
- Eu quase tomei uns cascudos por sua culpa. – O garoto me ignorou e continuou a brigar com Emmett – Você não me ensinou o que fazer quando a catinha tem um namorado do tamanho da porta!
- Não ensinei porque não se pega catinhas comprometidas! Você primeiro precisa observar se ela está sozinha, depois cair matando.
Levei minhas mãos ao rosto desanimada. Meu sobrinho estava se tornando um maníaco.
- Thony acho melhor entrarmos. – Me levantei da areia pegando a toalha na qual estava sentada.
- Mas tia...
- Querido, você estava com dor de cabeça ontem, já brincou bastante.
Ele fez aquele bico persuasivo, que quase sempre conseguia a ceder.
- Ok, ok.
Anthony e eu voltamos. Antes de entrar em casa paramos no chuveiro próximo a piscina e lavamos nosso corpo, tirando à areia e a água salgada. Enrolamos-nos em uma toalha e sentamos na cadeira de tomar sol, enquanto retirávamos o excesso do corpo.
- Estou com sono... – Anthony bocejou. – Posso dormir um pouco?
- Mas são 18h00minh, está muito cedo meu anjo.
- Mas eu quero! – Ele bufou irritado, saiu andando e resmungando algo.
- Nervosinho!
[...]
- Deus, como eu estava com saudades! – Apertei meus braços ao redor de Alice e Jacob. – Por que não vieram mais cedo?!
- Hello, estamos em Miami! – Alice quicou – Jake e eu passamos o dia todo no Shopping.
- E eu pensando que você vieram para Miami por mim...
- Mona, acha que íamos te abandonar?! – Jake riu – Viemos ontem, mas a bruxa falou que você e Edward estavam em LA.
- Bruxa? A Esme? – Indaguei surpresa.
- Não querida, sua mãe.
Ignorei o comentário, eu ainda estava chateada pelo o que ocorreu ontem.
- Obrigada por virem. – Beijei a bochecha dos dois.
- Sabíamos que ontem seria um dia difícil para você, por isso viemos, mas você já tinha uma companhia melhor. – Alice falou maliciosamente – Então todos já sabem?
- Sim. – Dei de ombros – Uma hora isso ia acontecer.
- Já deu para o gostosão?!
- Jake! – Correi.
Puxei os dois para o sofá e ficamos conversando. Ter Edward ao meu lado era a melhor coisa do mundo, mas ter meus amigos comigo não tinha preço, já que foi Alice e Jacob que sempre estiveram ao meu lado todo esse tempo.
Gemi frustrada ao ver Tânya descendo as escadas e sentando-se no sofá à frente.
- Querem beber alguma coisa? – Perguntei para meus amigos.
- Água.
- O mesmo que Alice.
- Ok, eu já volto.
Me levantei e fui para a cozinha. Peguei o que tinha que pegar, mas quando estava saindo de lá, Tânya me barrou.
- Bella, preciso falar com você.
Travei meu maxilar e fechei os olhos, tentando manter a calma.
- Olha Tânya, eu não estou com cabeça para discutir agora, meus amigos estão me esperando e...
- Espera! – Ela me interrompeu – É sobre isso que eu quero falar com você. Quem são eles?
- Meus amigos, Alice e Jacob.
- Eles são... hãm... um casal?
Com essa eu tive que rir. Tânya não estava pensando em... ou estava?!
- Não, Jake e Alice são apenas amigos.
- Ótimo!
- Deixa eu esclarecer uma coisa... – Mordi os lábios – Jacob é gay.
Os olhos dela se arregalaram.
- C-como assim? Você só pode estar brincando comigo! – Riu – Só pra deixar claro... não foi engraçado.
- Não estou brincando. – Dei de ombros – Sei que é estranho, mas logo você se acostuma.
- Isso é um desperdício! – Ela gemeu frustrada – Um homem tão viril, bonito e gostoso... – Tânya gesticulou – Serio, se ele era homem e virou gay, ele pode voltar a ser homem, certo?!
Revirei os olhos.
- Não sei, Jake é bem seguro da sua posição sexual, você não conseguiria mudá-lo.
- Consigo sim! – Ela cruzou os braços como a mimada que era – Consigo e vou mudá-lo. Jacob vai virar homem, ou não me chamo Tânya. – A loura me deu as costas e saiu andando.
Eu não sabia se estava feliz ou triste com essa idéia de Tânya.
Feliz porque ela pararia de dar encima do meu Edward.
Triste por que... bem... por que Jacob ia sofrer na mão dela. Tânya sempre conseguia tudo o que queria e dessa vez não seria diferente.
POV Edward
Encontrei Bella no corredor, ela estava saindo do seu quarto, devia estar colocando Anthony para dormir.
- Alice e Jacob já foram embora? – Enlacei sua cintura, puxando-a para mim.
- Foram, mas eles vão ficar mais uns dias na cidade. – Ela abraçou meu pescoço e mordeu os lábios.
- Sabe... – Encostei seu corpo contra a parede – Nós dois fizemos amor duas vezes, mas eu mal prestei atenção naquela tatuagem.
- Podemos dar um jeito nisso. Ainda tem camisinha em seu quarto? – Ela ironizou.
Ri.
- Prontas para ser usada contigo. – Mordi seu pescoço.
- Espero que seja só comigo mesmo... – Ela me empurrou, entrelaçou nossos dedos e me puxou em direção ao meu quarto.
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