Bônus II – I’ll Be There For You
Alguns Dias Depois...
POV Bella
- Isso é mesmo considerado uma cidade? – Anthony grunhiu levantando seu celular para cima – Aqui só tem mato, meu celular não está com sinal. Lembra muito Silent Hill.
- Não fale assim de Forks. – Edward riu enquanto dirigia. – Aqui é muito legal.
- Cadê Shop mamãe?
Virei-me para o banco de trás, encarando minha filha.
- Lamento bebê, mas aqui não tem shopping, apenas em Seattle.
- Que chato manhê.
- Assim vocês dois deixam seus pais chateados. – Renée os repreendeu – Eles apenas querem mostrar a vocês aonde se conheceram.
Anthony a ignorou ajoelhando-se e colocando a cabeça para fora da janela
- Eu aposto que ali tem índios.
Rolei meus olhos e coloquei minha mão na coxa do meu marido.
Não demorou muito para que Edward estacionasse na frente à antiga casa onde vivi. Ajudei ele com as malas enquanto as crianças e Renée entraram na frente.
- Continua tudo a mesma coisa. – Sorri olhando para meu marido.
- Sim.
Entramos e deixamos as malas na sala. Anthony e Lizzie estavam próximos a TV, tocando nela com cuidado e curiosidade.
- O que é isso atrás da TV? – Meu filho perguntou, apontando para a antiga televisão, diferente da nossa que era LCD
- Faz parte da TV. – Edward respondeu para ele e depois me abraçou – Nossos filhos são estragados, nunca viram uma TV assim.
- Sim. – Concordei.
- Ah, pelo menos ela é grande. – Meu menino deu de ombros e esfregou uma mão na outra – Agora é só dizer onde encontramos o Playstation.
- Playtation! – Lizzie jogou os braços para o ar.
- Bom, aqui não tem Playstation.
As bocas dos dois se abriram de incredulidade.
- Como assim não tem Playstation? Mãe, eu pensei que você fosse rica!
- E eu era querido, mas nunca me importei muito com jogos.
- Ótimo, estamos no fim do mundo, cercados por mato, sem shopping, numa casa com uma TV estranha e SEM Playstation... – Anthony, dramático como o tio e o pai, caiu de joelho no chão e jogou as mãos para o ar – Papai do céu, eu sempre fui um garoto muito bom, o que fiz para merecer isso?
Soltei-me dos braços de Edward e subi as escadas em direção ao meu antigo quarto lilás.
- Não devíamos ter vindo para cá. – Confessei me jogando em minha cama.
- Amor, não fique assim... – Meu marido deitou-se ao meu lado, puxando-me contra seu peito – Eles vão se adaptar e pode deixar que eu vou arrumar um vídeo-game para eles.
Eu o abracei sorrindo.
- Já disse que você é o homem mais maravilhoso que conheci? – Ele negou com a cabeça – Eu te amo amor.
- Eu também.
Colei minha boca na dele, deixando nossas línguas se encontrarem e enroscarem-se uma na outra.
- MÃAAAE!
Pulamos da cama juntos e descemos para a sala.
- Que grito foi esse? – Perguntei assustada, abaixando-me próxima a Lizzie e a puxando para meus braços. As lágrimas escorriam de seus olhinhos, deixando-me com vontade de chorar também – Você se machucou amor? Diga para a mamãe onde dói.
Lizzie colocou a mão sobre o lado esquerdo do peito.
- Meu colação mãe... – Minha filha voltou a chorar – A TV num pegaaaaa.
Olhei para a televisão que estava toda azul. Edward retirou o controle da mão de Anthony e passou os canais.
- Eu acho que é a antena, o papai resolve isso ok?
- Ta.
- Só que... bom, aqui não pega a bomerang, nem a Discovery, muito menos o Animal Planet.
- Mas o Canal Hot passa, certo? – Anthony indagou, eu regalei os olhos – HEHE. To brincando mãe.
- Desse jeito você me mata menino. – Suspirei – E em casa não temos o Canal Hot.
- Temos sim. – Anthony fez bico – Mas ta com senha.
- Então quem... – Olhei para Renée que se apressou em negar.
- Eu estou precisa, mas não chegaria a esse ponto.
- Bom. – Meu marido pigarreou – Acho que vou arrumar a antena.
- Edward Cullen!!!
POV Edward
Bella me olhava como se quisesse que eu caísse de cima da casa.
- Amor pare de me olhar assim! – Pedi enrolando a fita isolante no cabo da antena.
- Só estou olhando! – Ela colocou a mão na cintura e suas bochechas estavam vermelhinhas – Igual a você quando está na frente da TV assistindo Canal Hot, só que minhas mãos não estão tocando minha genitália.
- Bella, amor, não vou discutir isso com você daqui de cima.
- Filmes pornográficos Edward? Francamente! – Observei minha mulher andar de um lado para o outro – Eu pensei que você não precisava disso, quero dizer... Você pelo menos poderia ter me falado que eu não estava te saciando, eu me dedicaria mais a esse assunto, compraria fantasias ou coisas do tipo.
Rolei meus olhos.
- Bells deixa disso.
-... Ótimo, agora sou uma má esposa...
- Amor...
-... Não consigo nem se quer deixar meu marido satisfeito – A voz dela estava embargada.
- Princesa...
-... Quem garante que você não tem uma amante? – As lágrimas escorriam compulsivamente por seu rosto – Talvez ela dê mais para você do que eu.
E assim ela entrou em casa, deixando-me surpreso com aquele surto.
Olhei para o céu esperando um raio atingir minha cabeça, isso era a única coisa que faltava.
Desci de cima da casa e as crianças estavam na sala empoleiradas no sofá assistindo a TV.
- Viram a mamãe?
- Ela subiu lá para cima.
- Thony fica de olho em Lizzie, nós já vamos descer.
- Pode deixar pai.
Subi as escadas parando enfrente ao antigo quarto dela, abri a porta e a vi deitada na cama, com o rosto enterrado no travesseiro, chorando compulsivamente.
- Ele tem uma amante... OMG.
Fechei a porta e tirei minha camiseta suja. Caminhei até a cama e coloquei meu corpo sobre o dela.
- Princesa eu não tenho uma amante.
- Não?
- Não. – Beijei sua nuca e depois seu ombro – E sobre o canal Hot, bom, na verdade eu realmente o assisto, mas é só quando você precisa ir para o hospital e me deixa todo duro em casa.
- Melhor um canal pornô do que uma amante...
- Sim querida. – Ri deitando-me ao seu lado e a puxando para meu peito – Não fique brava nem considere uma traição, porque não é.
- Mas você sente desejo por outra mulher.
- Não. – Neguei apertando sua bunda – O que eu sinto não é desejo, é só tesão, enquanto estou descabelando o palhaço é em você que estou pensando.
- Duvido que você gostaria de descobrir pelo seu filho que eu vejo revistas de homem pelado.
- E você vê? – Cerrei os olhos.
- Não.
- Bom – Dei de ombros mais aliviado – Eu rasgaria ela toda e depois faria você comer papelzinho por papelzinho.
Ela riu beijando meu peito.
- Desculpa pelo surto.
- Tudo bem princesa. – Sorri levantando sua camiseta – Vamos fazer amor? Sabe, relembrar aquele tempo de quando isso era proibido e tudo se tornava mais divertido.
Bella rolou para o lado, saindo da cama.
- Comporte-se Cullen, nossos filhos estão lá embaixo esperando nós dois.
- Eles não vão morrer em esperar mais 30 minutinhos.
- E você não vai morrer em esperar algumas horas.
- Morro sim!
- Edward, vem amor.
Nós saímos do quarto e descemos para a sala. Bella sentou-se junto com as crianças no chão e logo eles estavam sobre ela, cada um tentando mais atenção dela do que o outro.
Fui para a cozinha onde minha sogra preparava alguns lanches. Sentei-me ao lado dela.
- Obrigada garoto. – Ela me cutucou com o cotovelo – Seria constrangedor Bella saber que rachamos a conta daquele canal.
- Ah, nem esquenta, genros são para essas coisas. – Pisquei para ela – E como anda o namoro virtual?
- Bem. – Ela deu de ombros – Vamos nos encontrar em breve.
- Se você fosse um pouquinho mais nova eu lhe aconselharia a tomar cuidado com a pedofilia.
Renée riu.
- Já foi ver o andar de cima? – Minha sogra sorriu para mim. – Quando ver o quarto em que ira ficar vai cair para trás, é lilás.
- Bem... Digamos que eu já conhecia lá encima. – Encolhi os ombros. – E até mesmo o quarto lilás, a cama, o banheiro, a piscina, seu sofá...
- Eu podia morrer sem saber disso.
- Olha pelo lado bom, foi aqui que seu neto queridinho foi feito. Não, ele foi feito lá na minha casa, sabe quando Bella e eu tivemos nossa ultima vez antes de vocês viajarem.
- Realmente eu preferia morrer sem levar isso comigo.
Cai fora da cozinha, eu realmente havia entregado os encontros obscenos que Bella e eu tivemos ali quando minha sogra e meu falecido sogro estavam viajando ou trabalhando.
Abri uma das nossas malas que ainda estavam ali na sala e peguei uma luva e uma bola de Baseball.
- Ei Thony.
- Sim pai?
- Vamos jogar?
- Arrumou um Playstation?
Rolei os olhos.
- Estou falando de baseball filho.
- No Playstation?
- Não garoto.
- Hm... – Ele franziu a testa. – Não.
- Porque não?
- Porque me deixa suado, meu cabelo fica oleoso e além do mais minhas mãos ficam sujas por causa da bola.
- Você gosta de Baseball, se lembra de quando fomos assistir a aquele jogo em Miami?
- Sim pai, eu gosto de assistir, não de jogar.
Rolei os olhos e me sentei no sofá. Bella estava deitada no chão da sala e eu a imaginei nua ali, com nossos filhos dormindo feitos anjinhos no andar de cima enquanto o papai aqui brincava de baseball com a mamãe.
Sem duvida eu seria o rebatedor.
Strike 1
Strike 2
Strike 3
E Bella estaria alcançando o orgasmo. Hehe.
Voltei à realidade suspirando.
- Vou ver se consigo arrumar um vídeo-game para vocês.
- Querido onde vai conseguir isso agora?
Dei de ombros. Renée entrou na sala com os sanduíches e as crianças avançaram sobre ela. Lindinhos!
- Porque não vem comigo?
Ela olhou para Anthony e Lizzie que já estavam com a boca cheia.
- Pode ir mãe. – Thony engoliu o lanche – Duas pessoas têm duas chances de encontrar um Playstation.
- Você se importa mãe?
- Não Bella.
- Ok. – Ela se levantou – Já voltamos.
Peguei a minha carteira e as chaves do carro, antes de sair coloquei meu tênis enquanto Bella procurava duas blusas de frio para nós.
- Aonde vamos? – Ela perguntou, enquanto entravamos no carro.
- Primeiro quero ir até minha casa, sabe ela ainda está do jeito que deixamos e caso não encontremos uma loja por ai podemos usar meu antigo Nintendo. – Dei de ombros pegando de sua mão a blusa de frio.
Antes que eu a colocasse Bella deslizou os dedos pelo meu peito e apertou meu mamilo, deixando-o rígido.
- Estou com vontade de chupá-los.
Tirei a mão dela dali e coloquei minha blusa de moletom.
- Amor, não me provoque.
Ela riu baixinho.
- Se não estivesse muito frio eu te levaria para aquele riozinho. – Bella apertou minha coxa. – Relembrar o tempo em que era proibido e mais divertido.
- Mulher, vai me fazer bater o carro. – Liguei o automóvel e acelerei.
Felizmente conseguimos chegar a minha antiga casa vivos e com o carro inteiro.
- Você tem as chaves? – Bella indagou.
- Emmett sempre colocava a dele debaixo dessa madeira. – Bati o pé no assoalho e uma madeira se levantou, me abaixei pegando a chave. A porta rangeu quando eu a abri e quase saiu na minha mão. – Meus pais não quiseram vender ela – Dei de ombros – Foi um grande sacrifício para os dois construir isso aqui.
- Nada que uma pequena reforma não ajude. – Minha mulher me abraçou por trás.
- Sim, e vou providenciar isso enquanto estamos na cidade. – Sorri – Foi aqui onde fui criado, tenho ótimas lembranças daqui.
- Eu também, mas devo admitir que as melhores são das coisas que aconteciam em seu quarto.
Gargalhei.
- Bom, essas estão no topo da lista. – Beijou minha boca – Foi aqui que fizemos amor pela primeira vez.
Subimos as escadas e fomos para meu antigo quarto. Ele continuava arrumado, mas muito empoeirado. Encima do velho armário tinha algumas cópias de várias fotos que Bella e eu tirávamos.
Abri a ultima gaveta e ali estava meu vídeo-game.
- Eles vão odiar. – Ri – Imagino a cara de Anthony ao ver o gráfico do super Mario.
Peguei a caixa do Nintendo e suas fitas.
- Bom, eu amava jogar isso ai com você, vamos levar, podemos jogar juntos a noite.
- Bella, você acha que vou querer passar a noite jogando Super Mario? – Rolei os olhos – Nós vamos jogar Baseball. – Uma ruga cresceu entre suas sobrancelhas, ela estava confusa – Eu sou o rebatedor... – Movi meu quadril para o lado fazendo-a rir. – Ok, talvez golfe seja melhor. Sabe como é né... Enfiar no buraco.
- Edward, como você consegue ser tão pervertido?
- Ata, então era eu quem estava a dez minutos querendo chupar o peito do próprio marido.
Ela ruborizou.
- Vem, vamos logo... – Bella me puxou para fora do quarto.
Saímos da velha casa, tranquei a porta e levei a chave comigo. Procuramos por alguma loja que vendia eletrônicos, mas tudo estava fechado. Esse era o mal de cidade pequena.
Antes de voltarmos para casa passamos em um supermercado já que não tinha nada para comermos em casa.
- Amor, faz a compra para o mês todo. – Sugeri.
- Ok. Vai por ali que eu vou por aqui.
- O que eu pego?
- Deixa que eu pego o essencial, pegue coisas que as crianças possam estar comendo durante o dia.
- Tudo bem.
Beijei a boca dela e me afastei com o carrinho. Para minha sorte o primeiro corredor era o de bebidas. Peguei algumas cervejas e vinhos, Bella ficava bem soltinha quando estava bêbada talvez eu conseguisse fazer como um vampiro fodão que embebedou a mulher em plena lua-de-mel e conseguiu fazer um 69; detalhe: de pé. [N/A: Quem já leu TCS da Kel Costa sabe como é... OMG, aquele Edward me deixa louquinha.] Para as crianças peguei refrigerantes e sucos.
Eu sou o melhor pai do mundo!
Como um bom médico, fui enchendo meu carrinho com coisas úteis, gostosas, nutritivas e ricas em vitaminas: Danones, bolachas, chiclete, balas, salgadinhos, pipoca e mais algumas coisinhas.
POV Bella
Depois de pegar algumas frutas fui procurar por meu marido e o encontrei no corredor de doces.
- Quando eu disse para comprar coisas para as crianças comerem durante o dia não me referi a chicletes... – Peguei o saquinho de dentro do carrinho dele.
- É para mim. – Ele piscou sorrindo – To afim de me diabetizar.
- Edward!
- Bella estamos de férias, e olha só o que eu achei – Ele levantou um chocolate que estava em suas mãos aos seus lábios.
- Eu conheço isso ai.
- Conhece mesmo, vem aqui provar para se lembrar. – Ele riu inclinando para frente. Apoiei minha mão em seu peito e fiquei na ponta do pé para alcançar seus lábios. Tentei retirar o chocolate da boca dele, mas Edward o sugou deixando apenas a pontinha para fora. – Seu safado! – O puxei pela nuca e beijei sua boca, pegando o chocolate, claro. Afastei-me quicando no mesmo lugar – Eu. Não. Acredito!
- Sim amor, é o que comiamos. Esse chocolate marcou nosso namoro. – Os braços dele rodearam minha cintura - E logo depois que as crianças estiverem dormindo, ele estará todo derretidinho nessa sua barriguinha lisa e gostosa.
- Amor nós estamos no meio do super mercado – Gemi no ouvido dele.
- E logo estaremos em nossa cama.
- Cullen. – Eu o empurrei. Ele se afastou rindo. Sorri passando a mão na prateleira com chocolate, derrubando-os no carrinho – Adorei a idéia do chocolate.
- Eu sempre tenho ótimas idéias. – Meu marido lambeu os lábios fazendo-me ruborizar. – Deixe-me ver o que você comprou aqui... hm... – Ele se afastou com cara de nojo – Chuchu?
- Lizzie come quando minto que é batata cozida.
- Que feio ficar mentindo Dra. Cullen.
- É para o bem dela. – Ri – Vem amor, vamos pagar isso logo.
Fomos em direção ao caixa e na medida em que nós nos aproximávamos meu sangue começava a ferver.
- Eu não acredito que aquela é... – Edward abriu a boca, incrédulo.
- Sim, é ela amor. – Fechei a cara.
- Ur! – Meu marido fez cara de nojo – Ela está feia.
- Porque Edward? Ela era bonita?
- Bella... sem drama.
Ergui o queixo encarando a vadictória. Legal né? Inventei agora.
- Isabella? – Ela indagou pasma – Isabella Swan?
Ri negando com a cabeça.
- Antigamente sim, Atualmente Isabella Cullen. – A vádia não olhava para mim, mas sim para o meu marido. Edward deu de ombros sorrindo. - Queridinha pode fazer o seu trabalho e parar de babar no meu marido?
Ela piscou algumas vezes e me olhou com nojo. Victoria começou a passar nossa compra e depois que acabou riu.
- Quanto chocolate, é por isso que está gorda.
Edward me abraçou por trás prevendo o futuro.
O que aconteceria se Edward não tivesse abraçado Isabella
A morena arregaça as mangas da blusa de frio que usa e sobe encima do balcão pegando a ruiva pelo colarinho.
- Você é quem vai ficar gorda. – Ameaça a ruiva – Mas gorda de inchaço, vou socar tanto sua cara que você vai ficar parecida com o Barney.
Fim do que aconteceria se Edward não tivesse abraçado Isabella
- Ah não Vick! – Quase mordi a jugular de Edward quando ele proferiu aquele apelido ridículo carinhosamente – O chocolate sou eu quem vai comer, no corpo de Bella, claro.
Hehe.
Toma vadia.
- Bom, mas o que você disse serve para você. – Pisquei para ela.
- Queridinha, ta vendo aqueles dois cabeções lá fora? – Ela apontou para dois menininhos – A culpa é deles, senão eu continuaria gostosa.
- Bella também ficou grávida duas vezes...
Já disse que amo meu marido?!
A ruiva bufou.
- Vão querer a nota fiscal paulista¹?
- Querida, olhe para meus cartões e diga se preciso do reembolso do governo.
Nota fiscal paulista¹- É uma coisa muito imprestável louca que o governo do estado de São Paulo criou para dizer que fez algo por nós para nos ressarcir do imposto absurdo que pagamos pelo o que compramos. Sabe, até encheu o saco, você vai comprar uma bala e elas perguntam “Você quer a nota fiscal paulista?” Bom, e eu como sou pobre sempre peço a minha \o/ O governo que se foda dane, eles mais roubam do que dão \o/. Detalhe: Você gasta 600 reais em compras e o governo te da menos de 100. (Retirado da cabeça da Caah então não leve tudo ao pé da letra)
Edward riu contra minha nuca.
- Quanto ficou? – Meu marido perguntou.
A vadia ruiva falou o valor e Edward apressou-se em pagar. Depois de colocarmos tudo no porta-malas do carro voltamos para casa.
- Juro que se você não estivesse me segurado eu iria socar tanto aquele rosto feio que... – Fechei os olhos respirando fundo.
- Princesa, você anda tão bruta.
- Acho bom você ficar quieto e dirigir para casa, ou ira comer chocolate sozinho.
POV Edward
- Hm... – Anthony tentou dar um sorriso empolgante – Que... maneiro.
- Não precisa fingir que gostou filho. – Ri.
- Ah da para jogar hoje, amanhã nós vemos o que fazemos. – Bella sorriu tocando o cabelo do nosso garoto.
- Certo. – Anthony começou a retirar os fios da caixa e eu o ajudei a montar o game. – É tridimensional?
- Não chega nem perto do 3D filho, eu diria que ele é hm... 0,0000000001D.
- Obrigada pai. – Meu garoto me abraçou – Você pelo menos se esforçou.
- Por nada.
- Agora me diz cadê os CD’s, onde está o controle com analógic, ah, claro a gente não pode se esquecer da Memory Card.
Rolei os olhos enquanto pegava uma das fitas empoeirada e assoprava ela. Liguei o jogo, coloquei a fita e peguei o controle.
- Na minha época não existia nem o Playstation, ou melhor, até existia, mas eu era pobre, portanto só pude comprar um Nintendo e todos os jogos são com fitas, e controles analógic muito menos, a única memória é a sua.
- Mas como vou salvar?
- Simplesmente não salva. – Expliquei – Os jogos de Nintendo são curtos e fáceis da para zerar em um dia.
- Hm, ok.
Até que ele e Lizzie se divertiram bastante jogando meu velho Game, passamos a tarde toda assim, esparramados na sala.
O tempo passou rápido, depois de jantarmos, Bella e eu fomos colocar as crianças na cama.
- Mas eu quelia joga mais... – Lizzie resmungou encolhendo-se na cama.
- Amanhã vocês terão tempo para isso, querida. – Minha mulher a cobriu.
- Amo você mamãe.
- Também te amo princesa.
Cobri Anthony e beijei sua testa.
- Durma bem filho.
- Obrigada pai. Amo você.
- Eu também amo você meu garoto.
Depois fui até a cama da minha princesa e beijei sua bochecha.
- Sonhe com os anjos princesinha.
- Ta papai. – Ela sorriu – Te amo.
- Eu também.
Esperei Bella dar boa noite para Anthony e juntos saímos do quarto que nossas crianças estavam dividindo.
- Agora vamos fazer amor... – Eu a abracei por trás.
- Me espere lá no quarto. – Ela girou em meus braços e beijou minha boca – Vou pegar algo para nós dois brincarmos.
- É você quem manda Sra. Cullen.
Fui para o quarto lilás e me sentei na cama sorrindo. Sem duvida nós dois íamos ter uma noite deliciosa. Olhei para o relógio digital sobre o criado, ainda eram 23h12min nós teríamos muito tempo para...
Meu raciocínio foi interrompido quando olhei para a data no relógio. Era dia 17 e bem, eu, como um marido insaciável eu sabia muito bem os dias em que a menstruação de Bella descia e isso era para ter acontecido há uma semana.
- Amor, olha o que eu achei... – Minha mulher entrou no quarto segurando algo nas mãos, mas eu realmente não estava conseguindo pensar em sexo agora. – Cobertura de chocolate. – Bella tirou sua blusa de frio, camiseta e calça. – Algum problema? – Ela perguntou vindo se sentar em meu colo para beijar meu pescoço.
- Eu... – Gemi quando ela rebolou seu quadril contra o meu – Espera, precisamos conversar.
- Amor primeiro, conversa depois.
- Não. – Neguei com a cabeça e ainda com ela em meu colo eu coloquei todo meu corpo na cama e me virei deixando-a sob meu corpo – É serio.
- Ok. O que você quer conversar enquanto poderíamos estar fazendo um amor gostoso?
Rolei os olhos.
- Você já menstruou?
- Edward você mais do que ninguém deve saber que eu menstruo, já que temos dois filhos.
- Não to falando disso. – Colei minha testa na dela – Estou querendo saber se esse mês você já menstruou.
- Eu... – Ela franziu a testa e depois arregalou os olhos – OMG!
-Pois é, hoje é dia 17.
- Tem certeza que não é dia 7?
- Não princesa, olha aqui. – Peguei o relógio mostrei para ela.
- Essa porra deve estar estragada, ela tem que estar estragada.
Bella me empurrou para o lado e se levantou da cama.
- Bells...
- Oh meu Deus...
-... Amor.
-... Oh meus DEUS!
Sentei-me e a puxei de volta para a cama.
- Acalme-se princesa. – Beijei sua testa – Não é nada muito grave. – Ela assentiu, deitando sua cabeça em meu ombro – Deve ter acontecido mês passado quando você se esqueceu de tomar o anticoncepcional e nós fizemos amor.
- Mas nós usamos camisinha.
- Nós usamos sim, mas foi só uma vez, depois fizemos amor mais uma vez no banheiro antes de você ir para o hospital. – Sorri pousando minha mão em sua barriga – Será que vem mais uma menina ou menino?
- Não sabemos nem se estou mesmo grávida. – Bella riu, mudando totalmente seu estado emocional. – Mas temos que aproveitar, lembra como era difícil fazer amor quando eu estava grávida de Lizzie?
- Sim, a melhor posição era de ladinho.
Minha mulher colocou sua mão sobre a minha.
- Será mesmo? – Seus dedos deslizaram pelo canto de sua barriga. – Outra explicação pode ser a que estou entrando na menopausa.
Rolei os olhos rindo.
- Bella pare para pensar no show que você deu hoje quando descobriu sobre o canal hot. E todo esse apetite sexual...
- Oh meu Deus amor! – Ela riu – Mais um bebê.
- Pelo que parece sim... – A deitei na cama e tirei o vidro de calda de chocolate que ainda estava em suas mãos – Adorei sua idéia da cauda.
- É, eu tenho muitas idéias ótimas.
Bella sentou-se na cama e abriu o feixe de seu sutiã, retirando-o. Forcei seu corpo a voltar a deitar na cama e abri o vidro, virando um pouco da cauda naquelas duas coisinhas deliciosas.
Um gemido rompeu de seus lábios quando minha língua começou a limpar a meleca que eu havia feito ali. Os dedos da minha mulher enrolaram-se em meus cabelos, puxando-os.
- Oh meu Deus...
- Que delicia. – Me afastei, lambendo os lábios.
Bella me olhou com sua cara de mal e puxou o vidro da minha mão.
- Tire a roupa. – Ela ordenou. Eu ri – Agora. – Contrariado, me levantei da cama e me despi. – Agora vem aqui amor.
Voltei até a cama me deitando ao seu lado. Bella deixou a cauda de chocolate sobre o criado mudo e voltou para me beijar. Apertei seu pequeno corpo contra o meu, sua mão escorregou por minha barriga e seus dedos puxaram minha boxer.
Fechei os olhos e a deixei fazer o que quisesse. Logo, minha morena voltou a se sentar sobre mim, mas algo gelado caiu em meu peito. Abri os olhos vendo-a já toda nua me melar com o chocolate.
Ela sorriu e prendeu o cabelo no alto da cabeça.
- Vou te lamber todinho.
- Não vejo a hora de isso acontecer.
Bella inclinou-se passando a ponta da língua em meu mamilo, rodeando-o. Apertei meus lábios reprimindo meus gemidos.
Quando ela se afastou eu me sentei na cama, apoiando minhas costas na cabeceira e retirando minha boxer.
Minha mulher sentou em meu colo e lambeu o pouco do doce que estava em meu peito.
- Porra Bella.
- Edward! – Bella apertou meu ombro com força – Deixe-me te maltratar um pouquinho.
- Ok.
- Ótimo! – Sua boca colou na minha, o gosto doce só deixava nosso beijo mais quente e excitante. Gemi quando seus lábios desgrudaram dos meus. – Ed, eu queria te torturar muito... – Bella deslizou pelo meu corpo, parando entre minhas pernas – Mas vendo você tão acordado e delicioso... – Ela gemeu – Não sei se vou conseguir brincar por muito tempo. – Bells se ajoelhou entre minhas pernas e encarou meu membro ereto.
Fechei os olhos. Mordi os lábios com força evitando gemer alto e acordar minha sogra e nossos filhos. Bella sugou meu pau, mordeu a cabecinha e depois escorregou a língua por toda minha extensão.
Ela só podia estar querendo me matar!
- Está gostando amor?!
- Porra Bella! Não para. – Rosnei. A ponta de sua língua rodeou em minha cabeça sugando meu pré-gozo. A boca de Bella voltou acolher todo meu cumprimento em sua boca, mas sempre com seus olhos fixos nos meus. Aquilo só me excitava mais e eu sabia que não agüentaria muito tempo. – Amor... eu acho que vou...
Antes que eu terminasse a frase ela se afastou.
- Nada disso.
- Filha da puta! – Joguei a cabeça para trás nervoso – Eu estava quase lá!
- Ei, olha como fala comigo hein... – Minha gostosa serpenteou meu corpo e contornou meus lábios com sua língua – Esqueceu de quem está no controle?!
Fechei os olhos com força.
- Me desculpa... – Apoiei a cabeça na cabeceira da cama. – Eu estou tão dolorido.
- Vou te ajudar com isso... – A cama afundou, quando abri os olhos Bella já estava em meu colo, deslizando em meu membro. – Tão grosso amor... – Ela gemeu alto, descendo o quadril até o talo do meu pau.
Revirei os olhos de prazer.
Fiquei esperando que ela começasse a cavalgar em mim, mas não, a bandida contraiu sua boceta e ergueu o quadril lentamente, matando-me aos poucos. Também ergui meu quadril, tentando me enterrar em seu interior, mas Bella apoiou uma perna de cada lado do meu corpo e deixou apenas a minha cabeça em sua gruta.
- Não... não faz assim amor...
- Shhh... – Ela mordeu os lábios e colou nossas bocas.
Bella tateou o criado mudo e pegou novamente a cobertura de chocolate, mas dessa vez ela deitou sua cabeça para poder derrubar o doce em nossas bocas, enquanto nossas línguas buscavam uma a outra minha mulher voltou a mover-se sobre mim, mas lentamente.
- É difícil te torturar. – Ela confessou, contraindo novamente aquela porra gostosa e molhada ao redor do meu pau. – Não consigo mais controlar. – Ela gemeu frustrada e levou aos meus cabelos – Se eu te deixar no controle promete se afundar em mim com força?
- Sim gostosa. – A incentivei – Vou te pegar do jeito que você quiser.
- Ok amor.
Sem rodeios, girei nossos corpos na cama e me enterrei nela, como prometi.
Suas unhas entraram em meu ombro e de seus lábios um grunhido escapou.
- Vem amor... – Ela pediu – Com força.
Eu estava fora de mim, comecei a bombar com força. O único som que se ouvia no quarto era os dos nossos quadris se chocando e os nossos gemidos, que estavam mais para gritos. Senti Bella me apertar, sinal que seu orgasmo estava chegando então pra retribuir todo aquele sofrimento que ela me fez passar diminui a intensidade das estocas e logo em seguida ouvi seu gemido frustrado, colei minha boca em seu ouvido.
- Viu como é bom ser maltratada?!
- Filho de uma puta. – Ela grunhiu, jogando seu quadril. – Me fode logo.
Ela estava desesperada, suas mãos apertavam meu ombro com força, chegando a machucar.
Eu faria de tudo por ela e se é aquilo que ela teria, era aquilo que ela teria.
Novamente, aumentei o ritmo de minhas estocadas, fazendo Bella arfar. Nossos suores se misturavam, junto com nossos líquidos, quando atingimos o epice, cai exausto sobre ela.
Enquanto tentávamos normalizar nossa respiração, Bella e eu nos mantemos abraçados. Quando me recuperei, rolei para o lado e a trouxe para meu peito. Ela foi a primeira a falar.
- Isso... foi...
- É, foi. – Concordei, sabendo o que ela queria dizer.
- Uau, preciso te maltratar mais vezes. – Ela brincou erguendo a cabeça para me beijar.
- Me melar de chocolate também.
- Ok.
Rimos de nossa loucura. Sentei-me na cama com ela em meus braços.
- Agora é minha vez de comer Isabella Marie Swan Cullen com Chocolate. – A deitei na cama e coloquei meu corpo sobre o seu, enquanto derrubava chocolate por seu corpo gostoso resolvi cantarolar uma musiquinha que combinava muito conosco – Eu não tenho classe, eu não sou ninguém, eu não tenho herança que te convém, mas eu sou quem te faz tão bem...
Bella riu enquanto se contorcia na cama.
- O que foi isso?
- Uma musica que fala do começo da nossa relação.
- Hm... Continua amor.
-... Ela sonha que você é uma ingênua criança, mas eu te deixei esperta, atirada, mente aberta, junte tua mesada e vem pagar minha fiança. Porque eu não sou o modelinho que você sonhou, nem sei dirigir eu nunca fui doutor, diploma nem vi, status nem tenho...
- Eu nunca precisei te tirar da cadeia.
Eu a ignorei.
-... E o que ela quer, é que eu deixe sua filha em paz, e o que ela quer, é que você não me procure mais. Eu não tenho classe, eu não sou ninguém, eu não tenho herança que te convém, mas eu sou quem te faz tão bem. E o teu erro foi ter proibido de mero plebeu pra ela eu me tornei um vicio escondido é bem melhor, perigoso é divertido... – Desci minha boca até a barriga dela, lambendo o doce. – Eu não vou, desistir de ter você, não vou, faço o que eu puder fazer... – Me afastei sorrindo – E eu não desisti.
[...]
- Será que eles morreram? – Abri os olhos devagar enquanto ouvia as vozes infantis no corredor.
Cobri o corpo de Bella com um lençol, me levantei colocando minha boxer e caminhei até a porta, abrindo-a.
- Bom dia crianças. – Sorri para Lizzie e Thony.
- Você quis dizer boa tarde né? – Anthony riu – Já é quase 13h00min.
Arregalei os olhos.
- Sério?
- Aham.
- Nossa, acho que dormimos demais. – Passei a mão pelos cabelos da minha filha que abraçou minha perna. Eu a peguei no colo e beijei sua bochecha. – Já almoçaram?
- Não papai.
- Vovó nos mandou ver se vocês estavam acordados. – Meu filho deu de ombros.
- Podem descer, vou acordar a mãe de vocês e já estaremos lá. – Coloquei Lizzie no chão.
- Ok, vem Liz.
Fechei a porta e voltei para a cama, deitando-me atrás de Bella. Abracei sua cintura mordendo seu ombro.
- Querida... – Escorreguei minha mão por dentro do lençol, tocando sua barriga.
- Hmm? – Ela rodou na cama, ficando de frente para mim, mas não abriu os olhos.
- Vamos levantar? – Colei minha boca na dela. – Já está tarde, dormimos demais. As crianças vieram nos chamar para almoçar.
- Só mais um pouquinho...
Sorri apertando-a contra meu peito.
- O dia está tão lindo princesa. – Olhei para a janela, e por milagre estava fazendo sol lá fora. – Vamos, deixa de ser preguiçosa.
Minha mulher abriu os olhos e sorriu para mim.
- Acho que estou mesmo grávida... – Os olhos dela voltaram a se fechar – Sinto-me tão... cansada.
Escorreguei pela cama, parando ao lado de sua barriga.
- Você quer que seja menino, ou menina?
- Nem sabemos se estou mesma grávida e você já está fazendo planos amor...
- Na verdade não importa muito o sexo. – Bella abriu os olhos e me olhou sorrindo. – Se puxar a mãe... vai ser o bebê mais lindo do mundo.
- Estou cansada, nem vem que não vamos fazer amor.
- Nossa Bella, acabo de proferir lindas palavras e você acha que quero sexo?
- Eu te conheço Edward.
Torci os lábios jogando-me para o lado e encarando o teto.
- Eu nem estava muito a fim de fazer amor mesmo...
- Mesmo que estivesse não iríamos. – Minha mulher se sentou e mordeu meu nariz – Vamos levantar, se você não se lembra temos mais dois filhos.
- PAI, MÃAAE!!!!
- Impossível esquecer. – Rolei os olhos rindo quando Lizzie gritou do andar de baixo. Sentei-me na cama ao lado de Bella. Olhei para ela e suspirei. Minha mulher estava tão gostosa...
- Edward! – Ela tentou me empurrando enquanto eu a deitava na cama e a beijava.
- Shh... – Mordi o lóbulo de sua orelha – Faz amor comigo?
Bells torceu os lábios.
- Não sei se vou aguentar, estou cansada...
- Aguenta sim. – Com um puxão arranquei o lençol que cobria seu corpo – Se não agüenta... eu acho bom começar a agüentar.
E como sempre... Ela aguentou. Mas eu sabia que não importava quanto o tempo passasse, ela continuaria aguentando, afinal, eu sou tão gostoso que seria impossível ela resistir.
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