Bônus I – I’ll Be There For You
POV Bella
Mudei a posição do meu travesseiro buscando uma posição mais confortável. A porta do banheiro se abriu e meu marido saiu de lá, trajando apenas uma de suas boxers.
Mordi os lábios admirando aquilo tudo.
Edward bocejou e veio se deitar ao meu lado.
Esfreguei uma perna na outra tentando, em vão, aplacar aquele formigamento que começava ali.
Meu marido abraçou-me pela cintura puxando-me contra seu corpo. Deixei escapar um gemido quando seus lábios deslizaram por meu pescoço, porém, logo deixei outro gemido escapar, mas um gemido de frustração. Olhei para meu celular que vibrava sobre a pequena mesa de cabeceira.
Eu o ignorei, abraçando meu marido e trazendo seus lábios para os meus. A mão de Edward subiu por minha coxa, levantando minha pequena camisola.
- Estou com tanta saudade... – Sua outra mão apertou meu seio.
- Oh Deus... Continua amor. – Implorei. Edward pressionou seu quadril contra o meu, dando-me o prazer de sentir toda sua excitação entre minhas pernas. Meu celular voltou a vibrar, fazendo-o se afastar frustrado. – Volta aqui.
- Atenda essa merda de celular. – Bufou ele, jogando-se para o lado e passando a mão pelos cabelos, daquele jeito que ele fazia quando estava nervoso.
Inclinei-me, pegando meu celular e atendendo-o.
- Alô?
- Bella, sou eu Aro.
Mordi os lábios olhando para Edward.
- Oi Aro. Porque está me ligando a essa hora da noite?
- Precisamos de sua ajuda aqui no hospital...
Meu marido fechou a cara e deitou-se virado para o outro lado.
Droga!
- Não há... hãm... Outro médico ai?
- Sim, mas estão todos ocupados, preciso que você ajude Carlisle em uma operação.
Esfreguei meu rosto frustrada.
- Tudo bem... – Olhei para Edward que ainda permanecia de costas para mim. – Estarei ai em poucos minutos.
- Obrigada Bella.
- De nada Aro. – Desliguei o aparelho e abracei meu marido. – Me desculpa amor... – Inclinei-me para colar nossos lábios, mas ele virou o rosto para o outro lado. Rolei os olhos e o segurei entre minhas mãos, beijando-o. Edward resistiu um pouco, mas logo começou a retribuir o beijo. Deixei a ponta da minha língua contornar seus lábios e ele a sugou – Eu realmente sinto muito. É o meu trabalho.
- Eu sei que é o seu trabalho amor. – Edward exclamou exasperado – Você salva a vida de outras pessoas, mas acaba se esquecendo da sua própria vida, dos seus filhos e do seu marido.
Afastei-me sentindo o peso das suas palavras. Eu sabia que não podia argumentar com ele... Querendo ou não Edward estava totalmente certo.
- Eu... – Fechei os olhos sentindo as lágrimas se acumularem ali.
- Me desculpa princesa. – Seus braços enlaçaram-me, puxando meu corpo para perto do seu. – Eu não devia ter dito isso.
- Mas você tem razão.
- Eu sei Bella. Mas eu aceitei todas as condições quando me aceitei a casar com você. – Ele deu um pequeno sorriso – E eu nunca vou me arrepender disso amor, só queria um tempo só nosso sabe? Há quase um mês não fazemos amor...
- Prometo voltar o mais rápido possível – Lhe dei um selinho – E quando voltar irei te acordar para terminarmos o que estávamos começando a fazer. Colocaremos em dia todos esses 31 dias sem fazer amor.
Seu sorriso aumentou.
POV Edward
Apalpei a cama procurando pelo corpo pequeno e quente de Bella, mas como sempre eu não o encontrei.
Abri os olhos devagar me acostumando com a claridade. Estiquei meus braços e meu corpo, me despreguiçando.
Sentei-me na cama esfregando meus olhos. Olhei para o relógio que marcava quase dez da manhã. Eu havia esperado Bella até as duas da madrugada, mas acabei pegando no sono.
Coloquei uma bermuda e desci para a sala de jantar.
- Bom dia. – Sorri, coçando minha nuca. Lizzie se ajoelhou na cadeira rindo.
- Dorminhoco! – Ela acusou.
- Acho que dormi demais mesmo princesinha. – Beijei sua testa. Renée veio da cozinha segurando a mamadeira com o achocolatado de Lizzie, entregando a minha pequena. – Onde está Bella?
- Não esta no quarto? – Minha sogra franziu a testa – Estou acordada desde as seis e não a vi aqui, pensei que estivesse dormindo.
Puxei uma cadeira e me sentei.
- Ontem quando estávamos prontos para dormir – Omiti claro, elas não precisavam ouvir que eu e Bella não íamos dormir. Não naquele momento – Aro ligou para ela.
Renée torceu os lábios e também se sentou.
- Mamãe ta no hospital?
Virei-me para Lizzie, forçando um sorriso.
- Sim querida.
Seus pequenos lábios transformaram-se em um lindo bico. Eu os toquei, sorrindo.
- Não faça esse bico, eu... – Antes que eu terminasse de falar ouvi meu celular apitando. Levantei-me e fui até a sala pegando-o. Voltei para a cozinha enquanto abria o torpedo que havia acabado de chegar.
De: Bella
É, eu sei, pisei na bola de novo. Mas estarei ai para almoçar com vocês. Eu prometo. Te amo.
Fiquei indeciso se dava ou não a noticia para Lizzie, mas se Bella não viesse nossa pequena ficaria desiludida e eu não queria aquilo. Mas por outro lado... Bella havia prometido, certo?
- Olha que legal! – Exclamei, passando o celular pra ela.
- Vo pode te um celuar que nem o Thony? – Elizabeth esticou os bracinhos para pegar o aparelho da minha mão.
- Ainda não pequena. – Ri – Controle-se, você só tem três anos.
- Três anos e sete meses... – Ela me corrigiu – Thony que me disse.
- Que seja. – Dei de ombros rindo – Ainda é muito nova para isso. Deixe-me te contar um segredo... – Aproximei meu rosto de seu ouvido – Sua mãe acabou de me mandar uma mensagem prometendo que vai vir almoçar conosco.
- Ah! – Ela deu um gritinho puxando o celular da minha mão e o beijando – Mamãe eu te amo.
Renée e eu rimos. Puxei Lizzie para meu colo, apertando-a em meus braços.
- E eu? – Fiz bico.
- Para paiê! – Apertei sua barriga fazendo cócegas – Tábom! Eu amo você também.
Beijei seus cabelos chocolate e a coloquei de volta em seu lugar. Peguei o celular de suas mãozinhas e respondi a mensagem de Bella.
De: Edward
Estaremos te esperando, por favor, venha, contei a Lizzie não a desaponte. Amo você.
(...)
- Anthony, pare com isso. – Fechei os olhos colocando minha mão sobre a dele, fazendo-o para de bater os dedos freneticamente na mesa – Por favor.
- Porque vamos esperar mais? – Ele indagou do seu novo jeito rebelde – Ela não vai vir mesmo.
- Vai sinhê! – Lizzie se colocou de joelho na cadeira – Ela premeteu.
- Você ouviu sua irmã. – Pisquei para ele – Sua mãe premeteu.
Rimos.
- Mas eu ainda continuo achando que ela não vai vir.
Peguei no ar a colher atirada em direção a Anthony.
- Elizabeth! – A repreendi. – Já conversamos sobre atirar coisas em seu irmão.
- Então pala Thony!
POV Bella
- Você não entenderia Alice... – Coloquei meu rosto em minha mão – Eu passo mais tempo aqui do que em minha casa.
- Bella você é medica, isso é normal. – Minha amiga sentou-se ao meu lado.
- Eu sei... – Fechei os olhos – Mas estou com medo.
- Do que querida?
- De perder o crescimento de Lizzie e de Thony, de perder Edward... De perder minha vida. – Coloquei meu cabelo atrás de minha orelha – Faz um pouco mais de um mês que não conseguimos fazer amor e não é por falta de coragem, sempre que estamos começando algo atrapalha se não é as crianças é Aro.
- Que velho empata-foda.
- Você sabe que eu poderia te demitir por isso certo?
Alice e eu demos um pulo quando a voz de Aro soou atrás de nós duas.
- OMG! – Minha amiga juntou as mãos – Eu disse velho espata-foda? Eu quis dizer chefe DáHora!
Rolei os olhos da desculpa horrível de minha amiga.
Aro riu, vindo até nós duas.
- Vou fingir que não ouvi isso nem aquilo. – Ele piscou para Alice e se virou para mim – Eu sei que é feio ouvir atrás da porta, mas não pude evitar.
- Ah... – Dei um sorriso amarelo – Me desculpe, eu... Eu sei que é meu trabalho e que não devo reclamar m...
- Shh querida. – Meu chefe me interrompeu – Você tem razão, precisa de um tempo para você e sua família, você está passando mais tempo aqui do que lá. – Sorriu – Porque não vai para casa, almoça com seu marido, seus filhos e aproveita para tirar o resto do dia livre?
- Oh meu Deus! O Almoço! – Olhei em meu relógio, pulando do banco onde estava sentada – Eu prometi que ia almoçar com eles, se não me apressar vou chegar atrasada. – Abracei Alice e depois Aro – Obrigada chefinho, você é o melhor.
- É, eu sei, mas não espalha ok?
Ri pegando minha bolsa sobre minha mesa e saindo da sala acenando para eles.
(...)
- FILHO DA PUTA! – Gritei pela janela para o rapaz que havia estacionado seu carro de forma que bloqueava minha passagem. – TIRE ESSA CARROÇA DAÍ!
Demorou um pouco, mas o infeliz retirou o carro da frente e eu pude seguir meu caminho para casa. Deixei meu carro na rua e sai dele, correndo para dentro.
Assim que abri a porta corri para meu quarto retirando minha roupa de serviço e a substituindo por um vestido, fui até o banheiro e passei uma água em meu rosto. Apressada, desci as escadas e fui para a cozinha sem passar pela sala de jantar. Minha mãe me repreendeu com os olhos quando me viu.
- Deixe isso comigo querida. - Peguei a bandeja com pratos da mão de nossa empregada, Anne. – Coloque o meu, por favor – Pedi e fui para a sala de jantar.
As três razões de minha existência estavam com a cabeça baixa.
- Eu disse que ela não vinha. – Anthony bufou.
Edward se mexeu desconfortavelmente e tocou o rosto de Lizzie. Comecei a colocar o prato na frente de cada um, mas eles nem me notaram.
- Ela deve ter tido uma emergência querida.
- Ta, sei...
- Não adianta ficar mentindo para ela pai a mamãe mais uma vez se esqueceu da gente.
- Ok, vocês poderia deixar para falar mal de mim quando eu estivesse longe. E eu nunca, nunca me esqueci de vocês, desde o momento em que pari os dois é a única coisa que ocupa minha mente. – Resmunguei, fingindo estar magoada.
- Mãe?
- Bella?
- Mamãe?
Ri colocando a mão na cintura.
- Por quê? Seu pai anda trazendo outra mulher aqui para dentro? – Cerrei os olhos encarando-o. Edward arregalou os olhos negando freneticamente com a cabeça. Mordi os lábios. – Me perdoem, eu realmente tentei chegar a tempo e olha que nem foi o hospital que me prendeu. Um filho de uma put... – Fechei os lábios quando vi a boquinha de Lizzie se abrir de surpresa.
- Você ia falar um palavão?
- Não querida.
- Ia sim. – Ela me acusou e virou-se para Edward – Puquê você não põem a mamãe de castigo?
- Porque ela é grande e é sua mãe.
- Vai se acostumando maninha. – Thony sorriu para ela. – Vivemos em um mundo repleto de injustiças.
- O que é ijustiça?
Rolei os olhos rindo. Inclinei-me tocando meus lábios no cabelo dela e dei a volta na mesa depositando um beijo na bochecha do meu garoto.
- Injustiça querida... – Edward suspirou – É sua mãe beijar vocês e não me beijar.
- Estou suando. – O alertei enquanto me sentava em seu colo e colava minha boca na dele.
- Eu gosto de você suando... – Meu marido sussurrou apenas para que eu ouvisse.
Ri abraçando-o pelo pescoço.
- Me desculpe mesmo pelo atraso, um filho da puta bloqueou a rua por mais de dez minutos e o transito está caótico... – Distribui beijos por todo seu pescoço até alcançar sua orelha – E só para constatar... – Mordisquei seu lóbulo – Mais tarde quero que você me ponha de castigo.
Suas mãos apertaram minha cintura e eu senti seu membro crescendo embaixo de mim. Deslize a ponta da minha língua para dentro da boca dele, suspiramos juntos. Rapidamente sai de seu colo e me sentei na primeira cadeira ao seu lado, Lizzie á minha direita. Edward estava na ponta já que insistia que aquele lugar era do homem da família e Thony do outro lado da mesa, de frente para mim.
Minha mãe logo se juntou a nós, sentando-se ao lado de Anthony. Anne trouxe o meu prato e o Renée.
- Papai, você ta bem? – Lizzie indagou preocupada.
Olhei para Edward que estava com a testa colada na mesa.
- Não querida. – Ele ergueu o rosto com uma expressão de dor. – Papai está com dor na cabeça. – Abri a boca surpresa com o duplo sentido. Chutei a canela do meu marido. – Ai Bella!
- Espero que vocês não estejam falando de sexo... – Anthony rolou os olhos – Seria traumatizante.
- Filho eu não sei o que é sexo a 1 mês.
- E eu não sei o que é sexo desde... ah, é 9 anos.
- Mãe o que é sexo?
- Lizzie, apenas coma.
- Puque?
- Porque está na hora do almoço.
- Mas puque você não qué falar pra eu o que é sexo?
- Porque essa não é a hora nem o momento mocinha. – Edward assumiu sua postura de pai super protetor – Você só vai saber disso quando tiver a idade a sua avó!
Lizzie olhou para Renée
- Quando eu for veia?
Minha mãe fez careta enquanto eu e Edward nos controlávamos para não rir, ao contrario de Anthony que quase caia da cadeira.
- É isso ai princesinha.
Por um segundo me permiti admira-los.
Há quanto tempo não almoçávamos juntos?
Eu não conseguia acreditar que perdia aquele momento com minha família! Mas de fato, isso ia mudar.
Voltei minha atenção ao meu prato, deliciando a maravilhosa comida que Anne e minha mãe haviam preparado. O resto do almoço correu tranquilamente, Anthony contava sobre Karine enquanto eu ajudava Lizzie a comer. Edward comentou algumas coisinhas do escritório, eu contei minha madrugada no hospital, já minha mãe nos contou que estava conhecendo um cara pela internet.
E assim que terminamos ajudei Renée e Anne a retirar a mesa. Quando voltei para a sala de jantar Lizzie já estava empoleirada no pescoço de Edward, passando sua mão na barba mal feita dele.
- O que vamos fazer agora? – Indaguei abraçando Thony por trás.
- Porque não aproveita para descansar um pouco? – Edward opinou – Daqui a pouco já está na hora de você voltar para o hospital e...
- Acho que me esqueci de contar – O interrompi – Tenho o resto do dia livre, só vou para o hospital amanhã.
- Sério?
- Aham. – Sorri – Porque não assistimos um filme?
- Por mim tudo bem. – Anthony deu de ombros – Podemos assistir Velozes e Furiosos.
- Não! – Lizzie negou – Vamo assistir Enrolados.
- Você assiste esse desenho bobo o dia inteiro! Vamos ver Velozes e Furiosos.
- Enrolados!
- Velozes e Furiosos!
- ENROLADOOOOOOOSS!
Tampei meus ouvidos.
- Vamos fazer assim. – Interrompi a discussão dos meus filhos – Primeiro assistimos o filme do seu irmão depois assistiremos o seu, pode ser princesa? – Me aproximei de Edward, abraçando os dois.
- Puque não pode se o meu primeilo depois o do Thony?
- Querida, não vamos brigar, de qualquer forma vamos assistir os dois certo? – A puxei para meu colo, caminhando em direção da sala.
POV Edward
Forrei o chão da sala com colchonetes. Bella se deitou no meio e rapidamente Lizzie se agarrou a ela e Anthony ao lado de Lizzie.
Coloquei o filme dos Enrolados e também me juntei a eles, só que atrás de Bella.
Lizzie ainda era pequena, mas já conseguia tudo o que queria.
Há tempos não tínhamos um programa em família.
- Mamãe, possu deixa meu bebelo cresce bem grandão como o da Rapunzel? – Lizzie sussurrou enquanto a garota Rapunzel aparecia no alto da torre com seu enorme cabelo.
- Acho que seria difícil para pentearmos ele minha flor.
- Hm... – Minha princesinha murmurou – Puque não moramos numa torre?
- Porque não temos uma bruxa tentando nos prender para sempre apenas para usar o poder do nosso cabelo.
- Hm... E puque eu não temos cabelos com poder?
Apoiei-me no cotovelo para observar as duas. Bella alisava o cabelo de Lizzie que estava com uma de suas perninhas sobre o quadril de sua mãe.
Era incrível como Bella não se irritava, pelo contrario, ela respondia todas as perguntas de Lizzie. Nossa filha lembrava muito Anthony quando era menor. Quando o garoto não estava perguntando o porquê das coisas ele estava me chamando ou chamando Bella.
Era até engraçado.
Flash Back On
- Pai? Mãe?
Desde que descobrimos que Anthony realmente era nosso filho ele fazia questão de nos lembrar disso a cada cinco minutos. Bella parou de me beijar e virou-se para olhá-lo.
- Sim querido?
- Nada não, só pra vocês não esquecer que são meus pais.
Flash Back Off
Colei mais meu corpo no de minha mulher afundando meu rosto em seus cabelos.
POV Bella
- Eba! Cabou! Vamo assisti Enrolados de novo?
Abri meus olhos ainda sonolenta. Lizzie virou-se para mim e eu sorri.
- Já acabou? – Indaguei esfregando meus olhos – Nossa, que filme pequeno.
Anthony riu ao lado dela.
- Assistimos dois filmes! – Ele exclamou ainda rindo – Você dormiu.
- Não dormi não.
- Dormiu sim mamãe.
- Dormi não querida.
- Dormiu sim amor... – A risada de Edward contra minha nuca me fez rir.
- Ok. – Me deitei de bruço e olhei para os três – Talvez eu tenha cochilado um pouco. Desculpem-me ta bom?
- Só se eu ganha presente!
Olhei para a pequena chantagista.
- O que você quer princesa? Pode pedir qualquer coisa...
- Hmm... – Lizzie coçou o queixo – Quero uma boneca da Rapunzel.
- Você terá. – Beijei sua bochecha enquanto a puxava para cima do meu peito. – E você meu homenzinho? – Toquei o rosto de Anthony.
- Que tal um celular novo? – Ele mexeu com as sobrancelhas.
- Providenciarei um novo celular para você.
- Thony você vai ficar com três – Minha pequena mostrou os cinco dedinhos querendo dizer que ele ficaria com dois celuar – Me da um?
- Só quando você crescer.
- Ahhh...
Virei-me para Edward.
- E você? – Mordi os lábios – O que quer?
- Mais tarde eu te conto...
[...]
POV Edward
- Lembre-se que ainda tenho o meu pedido amor? – Abracei minha mulher – Quero fazer amor... – Comentei manhoso enquanto saiamos do quarto de Lizzie.
Bella segurou minha mão e caminhamos para nosso quarto. Minha mulher se sentou na cama e arrastou-se para o meio dela.
Livrei-me de minha camisa e da minha calça. Engatinhei até ela, ajoelhando-me entre suas pernas.
Minhas mãos rodearam seus tornozelos e eu a puxei para baixo, deitando-a na cama. Apoiei um braço de cada lado de seu corpo e inclinei-me para tocar meus lábios nos seus.
– Seu marido está tão carente... – Desci meus lábios por seu ombro direito. Deslizei a alça de seu vestido por seu braço, meus lábios escorregaram por seu busto até chegar ao seu ombro esquerdo, onde repeti o mesmo ato com a outra alça.
- Eu também amor.
Afastei-me de Bella e desci até seu quadril.
- Erga o corpo. – Pedi.
Ela obedeceu. Pude então retirar o vestido de seu corpo.
Bella sentou-se, levou a mão até as costas e se livrou de seu sutiã. Inclinei-me sobre seu corpo fazendo-a se deitar novamente. Seus dedos enrolaram-se em meus cabelos puxando-me de encontro aos seus lábios macios.
Sua língua brincava com a minha, enquanto minha mão explorava seu corpo quente, que tremia a cada toque meu. Já as suas pequenas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo, arranhando-me aos poucos.
Seu pé esquerdo roçou por toda a extensão de minha perna. Segurei sua coxa, apertando-a.
- Deus... – Bella gemeu separando seus lábios dos meus e atirando sua cabeça para trás. Deslizei minha mão para a parte de dentro de sua coxa, sem tocar em seu centro. Escorreguei meu dedo por sua virilha, fazendo-a rir e gemer ao mesmo tempo. – Me toca amor... – Implorou, sugando meu queixo.
Minha mão estava próxima ao seu centro, foi só empurrar o pano que a separava de mim e tocá-la.
- Tão molhada... – Gemi, Trilhando beijos em sua pele, enquanto descia por seu corpo. Parei de circular meu dedo em seu clitóris e puxei sua calcinha, tirando-a.
Afastei sua perna e me deitei de frente para aquela preciosidade.
- Oi coisa linda do papai...
- Não me maltrate amor... – Bella resmungou.
- Só um pouquinho. – Assoprei minha menina, que já piscava para mim. – Quero sentir seu gosto em meus lábios... – Toquei sua intimidade com a ponta de minha língua, contornando-a toda.
- Oh Edward – Meu coro cabeludo quase foi arrancado por Bella.
Para maltratá-la, deslizei a ponta da minha língua para seu interior e pressionei meu polegar em seu clitóris.
Passei a mover minha língua para fora e para dentro de seu corpo, hora rápido, hora lento. Os gemidos de Bella tornaram-se gritos. Suas pernas tremeram em minha mão, anunciando seu orgasmo.
Suguei todo seu mel, e afastei-me para olhá-la.
Minha mulher estava esparramada no meio da cama, ofegante e com os olhos fechados.
A cena só serviu para deixar-me mais excitado ainda, passei minha mão por meus cabelos, louco de desejo. Sentei-me sobre minhas pernas e apertei meu membro.
Bella abriu os olhos e gemeu ao ver-me naquele estado.
- Se toque. – Ela pediu. – Se toque para mim meu amor. – Livrei-me de minha cueca deixando meu membro livre. Bella mordeu os lábios em expectativa.
Segurei meu pau e comecei a acariciá-lo enquanto a admirava nua ali, na minha frente. Fechei os olhos e passei a imaginar seus lábios no lugar de minha mão.
- Hmm... – Gemi. – Bells.
- Abra os olhos... amor. – Bella pediu, com a voz rouca.
Porque eu fui obedecê-la?!
- Porra amor! – Resmunguei.
Em minha frente, Bella se tocava, olhando fixamente onde minha mão trabalhava. Seus dedos pressionavam seu clitóris e o rodeava.
Seus olhos se reviraram e ela mordeu os lábios reprimindo um gemido. Continuei movendo minha mão, olhando-a ali, se tocando.
Tão cedo ela parou de se tocar.
- Continue... – Pedi.
- Tenho idéias melhores... – Minha mulher safada arrastou-se até mim e substituiu minha mão pelas suas. Inclinei meu quadril em sua direção. Uma de suas mãos agarrou meu membro, enquanto à outra desceu até minhas bolas, massageando-as.
- Faz tempo que eu não o tenho em minha boca... – Sua língua rodeou a minha cabeça para logo depois abocanhá-lo.
- Oh Deus! – Agarrei seus cabelos e estoquei em sua boca. – Eu vou gozar.
Bella tirou sua boca de mim e torceu os lábios.
- Mas já?! Eu nem me diverti ainda.
- Amor, fique quieta... – Resmunguei -... E continue.
Ela riu, voltou a colocar meu pau em sua boca olhando-me maliciosamente.
Céus! Aquilo era demais para mim.
Vendo meu estado, Bella passou a sugar-me com rapidez e precisão. Joguei a cabeça para trás ao sentir meu orgasmo chegando. Meu liquido despejou-se na boca de Bella, que engoliu tudo.
Cansado, joguei-me na cama.
- Uau... – Balbuciei em êxtase. Bella deitou-se ao meu lado e colou seus lábios em meu pescoço – Um dia você me mata mulher.
- Já acabou? – Ela fez bico.
Revirei os olhos.
Coloquei meu corpo sobre o seu e rocei meu membro em suas coxas, acordando-o. As mãos de Bella desceram até ele, acariciando-o.
Quando eu já estava ereto novamente, abri suas pernas e a penetrei. Seus olhos reviraram de prazer, enquanto suas unhas quase rasgavam meu ombro e gemidos escapavam de nossos lábios. Não me movi, só fiquei ali, sentindo o calor de seu interior.
- Mova-se... – Bella urrou. – Por favor, amor... vem...
Colei meus lábios nos seus. Passei a entrar e sair de seu corpo em movimentos lentos e intensos. Não demorou muito para que suas paredes me apertassem e todo meu liquido despejasse em seu interior.
Sai de dentro dela e rolei para o lado, puxando-a para meu peito.
- Não me diga que acabou... – Bella ronronou em meu ombro.
- Só estou juntando fôlego. – Sorri para ela.
- Quando eu disse que iríamos recuperar o mês perdido eu estava falando serio.
Sorri inclinando-me para colar meus lábios nos dela, mas seu celular tocou.
Maldita tecnologia!
Ela mordeu os lábios e o pegou atendendo.
- Alô? Aro?... Sei... Sim... Agora? – Ela me olhou intensamente – Me desculpe, mas nesse momento estou ocupada... – Arregalei os olhos vendo-a negar o pedido de Aro – Sinto muito. Chame Jacob ele já voltou da lua-de-mel com Tânya.
Ela se despediu dele e desligou o celular.
- Você não precisava fazer isso... – Toquei sua bochecha.
- A única coisa que ele pode fazer é me demitir. – Ela deu de ombros rindo – Você terá que sustentar nossa casa sozinho.
- Se isso significa ter você em casa o dia todo, disponível para mim. Eu aceito.
[...]
Desliguei meu computador e guardei alguns documentos que estava sobre minha mesa. Peguei minha pasta, meu palito e sai de minha sala.
- Ana, já estou indo. – Sorri para minha secretária.
- Tudo bem Sr. Cullen.
Sai do local que eu havia alugado há quase um ano já, o ponto era ótimo e isso só me ajudava a conseguir mais casos. Entrei em meu carro, joguei minhas coisas no banco do carona, liguei o radio e dirigi para casa.
Deixei meu carro na garagem. Assim que coloquei o pé dentro de casa, pude ouvir a gritaria no andar de cima.
- O que está acontecendo? – Perguntei a Renée, que estava sentada no sofá tentando assistir TV.
- Seus filhos e minha filha são muito escandalosos.
Franzi a testa.
- Bella?
- Só tenho uma. – Minha sogra riu.
Subi as escadas afrouxando minha gravata. Abri a porta do meu quarto, de onde vinham os gritos de Lizzie, de Thony e o pedido de socorro de Bella.
Bella estava deitada na cama sendo atacada pelos nossos filhos que a acertavam com um travesseiro e faziam cócegas.
- OMG, isso é injusto! – Ela resmungou rindo, pressionando o rosto contra o colchão.
- A vida não é justa mamãe!
- Isso é muito injusto. – Concordei jogando minhas coisas no sofá e retirando meus sapatos. – Como podem fazer maldades com sua mãe sem me chamar?
Os três me olharam.
- PAPAI! – Lizzie veio até mim e saiu me puxando em direção a cama – Vem!
Sentei-me na cama ao lado de Bella. Minha mulher estava vermelha e ofegante.
- Voltou mais cedo hoje? – Sorri.
- Pai, a mamãe entrou de férias! – Anthony contou, acertando o travesseiro em minha cabeça.
- Isso é verdade? – Mordi os lábios vendo Bella assentir.
Abracei sua cintura e joguei meu corpo sobre o dela, beijando-a.
- Ew! – Lizzie riu fazendo cara de nojo.
- Acho melhor nós irmos beber água maninha, eles vão começar a se agarrar.
- Vamu Thony.
Depois que os dois saíram do quarto eu rolei os olhos e voltei a beijar minha mulher.
- Como conseguiu? – Indaguei.
- Bom, é como uma licença Premium, eu trabalho no hospital a mais de cinco anos e nunca faltei. Sabe, é igual aquela que os professores ganham.
- Hmmm... – Mordi seu queixo. – E quantos meses duram essa licença Premium?
- Um mês.
- Uau, em um mês nós podemos fazer amor pra caralho.
- Pois é. – Ela sorriu, abraçando meu pescoço. – Mas eu estava pensando em uma viagem.
- Uma lua-de-mel? – Movi minhas sobrancelhas.
- Uma segunda lua-de-mel.
- Bella, aqueles três dias em Londres não foram exatamente uma lua-de-mel.
Ela rolou os olhos.
- Ok. Vamos fazer nossa viagem de lua-de-mel, mas...
- Mas?
- As crianças vão junto.
Torci os lábios.
- Vai ser a mesma coisa de “Férias em família”
- Amor! – Suas pernas enlaçaram minha cintura – Eu quero um tempo com meus filhos também e, além disso, podemos levar minha mãe, aposto que ela não se importaria de ficar com eles para nós dois sairmos de vez enquanto.
Sorri.
- Quando vamos?
- Anthony sai de férias semana que vem. – Minha mulher mordeu os lábios – Quantos dias você precisa para se liberar do trabalho?
- Em uma semana eu estarei livre. – Sorri, beijando-a de novo. Seus dedos soltaram meus cabelos e desceram para minha camisa, abrindo os botões. Tirei minha boca da dela. – Vamos começar agora?
Mexi minhas sobrancelhas, fazendo-a rir.
- Eu disse que eles estariam agarrados...
Olhei para a porta, onde Anthony e Lizzie riam. As pernas da minha mulher deixaram minha cintura.
- Acho que começaremos mais tarde. – Bella piscou para mim – Crianças, porque não vêem até aqui e me ajudem a fazer cócegas no pai de vocês?
Depois de eu quase fazer xixi nas calças as crianças cansaram e estávamos todos jogados na cama.
- Amor... – Minha mulher acariciou meu peito nu.
- Hm?
- Eu acho que já sei para onde iremos nessas férias.
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